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Fisiologia do Sistema Urinário

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Fisiologia do Sistema Urinário
Rim
Excreção de produção metabólicos 
residuais e substâncias químicas estranhas 
Funções do rim
Regula o equilíbrio de
água e de eletrólitos
Regula a osmolaridade e das
concentrações dos eletrólitos dos
líquidos corporais
Regula a PA através da
excreção de Na+ , H2O e 
substâncias como renina que leva 
à formação da angiotensina II
Regula o equilíbrio ácido base, 
através da excreção de ácidos e da 
regulação de reserva de tampões dos 
líquidos corporais 
Regula a produção de eritrócito através 
da produção de eritropoetina que estimula 
a produção de células vermelhas do sangue
Regula a produção de
1,25-di-hidróxi-vitamina D3.
Síntese da glicose durante o
jejum prolongado através da
gliconeogênese
Secreção, metabolismo e
excreção de hormônios
Os dois rins se encontram fora
da cavidade peritoneal
Organização dos Rins
e Trato Urinário
Pesa aproximadamente 150
Coberto por uma
cápsula dura e fibrosa
Regiões principais do rim: 
córtex externo e medula interna
Medula: dividida em 8 a 10
massas de tecido em forma de cone
 chamada de pirâmides renais 
A base de cada pirâmide origina-se
na borda entre o córtex e a medula
e termina na papila, projetada dentro 
do espaço da pelve renal 
Pelve renal é uma continuação
em forma de funil da extremidade
superior do ureter
Borda externa da pelve Bolsas abertas =grandes cálices
Se estendem para baixo e se dividem
formando os cálices menores
Os cálices menores
coletam a urina dos túbulos
 de cada papila 
As paredes dos cálices da pelve e do ureter contem
elementos contrateis eis que impulsionou a urina até
a bexiga, onde a urina é armazenada até que seja
eliminada pela micção
O fluxo sanguíneo renal constitui
aproximadamente 22% do débito
cardíaco ou 1100ml/min
O fluxo sanguíneo renal
O sangue flui para cada rim
através da artéria renal
Se ramifica e forma as:
Artérias interlobares
Artérias arqueadas
Artérias interlobulares
Arteríolas aferentes
A parte mais externa do rim córtex renal
recebe maior fluxo sanguíneo
Apenas 1 a 2% do fluxo renal
passa pela vasa recta
O fluxo sanguíneo renal é determinado de
acordo com o gradiente de pressão
existente entre os vasos renais e a res-
istência vascular renal total
Alta taxa de fluxo
de sangue
Presença de dois
leitos capilares
Capilares 
glomerulares 
Filtram
líquidos e
solutos
Capilares
Peritubulares
Reabsorve o filtrado dos
capilares glomerulares
Cada tem cerca de 800000
a 1000000 néfrons capazes 
de formar a urina
Néfron é a unidade estrutural
e funcional dos rins
1- Composto de uma rede de
capilares glomerulares que
forma o glomérulo
2- uma cápsula que circunda
o glomérulo é chamada de
cápsula de bowman
3- um longo túbulo onde o líquido
filtrado é convertido em urina no seu
caminho até a pelve renal
1- o túbulo proximal, situado na porção
mais externa do rim (córtex)
2- a alça de Henle, for- mada pelos ramos 
descendente e ascendente, que penetram 
na parte interna do rim (medula)
3- o túbulo distal, que está
localizado no córtex renal
4- o túbulo conector, o túbulo coletor
 cortical e o ducto coletor cortical, que 
se inicia no córtex, projetam-se para
 baixo e penetram na medula, e o 
ductor coletor cortical forma 
o ductor coletor medula
A urina após passar na pelve 
renal para a bexiga, onde é
armazenada até que seja 
expelida docorpo pelo 
processo de micção.
Micção
1- a bexiga enche-se progressivamente 
até que a tensão em suas paredes 
se eleve acima de um limiar
2- em seguida acontece a ativação de um 
reflexo nervoso, denominado reflexo da micção, 
que esvazia a bexiga ou, quando isso não acontece, 
causa pelo menos um desejo con- sciente de urinar.
A bexiga urinária é uma câmara
formada por músculo liso
1- o corpo, que corresponde à
porção principal da bexiga e
onde a urina se acumula
2- o colo, que consiste em 
uma extensão do corpo 
em forma de funil que se 
conecta com a uretra
músculo liso da bexiga =
músculo detrusor
Quando suas fibras se contraem, elas 
são capazes de aumentar a pressão 
da bexiga para 40 a 60 mmHg
As fibras tem um papel importante
no esvaziamento da bexiga
Nervos Pélvicos
Suprimento
Nervoso da
Bexiga
se conectam com a medula espinal
por meio do plexo sacral
fibras
 nervosas
sensoriais
Detectam o estira- mento da parede da
bexiga e dão início aos reflexos que pro-
vocam o esvaziamento vesical 
Fibras
nervosas
motoras
São fibras parassimpáticas
Reflexo Miccional
Os sinais sensoriais provenientes dos receptores de
estiramento da parede da bexiga são conduzidos até os
segmentos sacrais da medula espinal pelos nervos
pélvicos e, por um ato reflexo, são enviados de volta para
a bexiga por nervos parassimpáticos conduzidos pelos
nervos pélvicos.
Quando o reflexo da micção se torna suficientemente
forte, desencadeia outro reflexo que passa pelos nervos
pudendos e se dirige ao esfincter externo para inibilo. Se
essa inibição for mais potente do que os sinais
constritores voluntários enviados ao esfincter externo, a
micção ocorrerá.
O reflexo da micção é um reflexo medular autônomo,
porém pode ser inibido ou facilitado por centros do
tronco encefálico, principalmente da ponte, e por
vários centros do córtex cerebral que são
predominantemente excitatórios
Filtração Glomerular 
O filtrado glomerular é 
quase idêntico aoplasma, 
exceto pelas proteínas
A taxa de filtração glomerular (TFG) 
é de aproximadamente 125mL/min, 
ou cerca de 20% do fluxo 
plasmático renal; portanto, a fração 
do fluxo plasmático renal filtrada 
(fração de filtração) é em média de 0,2.
A pressão líquida de filtração consiste na soma 
das forças hidrostáticas e coloidosmóticas 
que agem através dos capilares glomerulares 
Levam aos capilares
glomerulares
Começa a filtração de
líquidos e de solutos
Se juntam é forma uma
arteríola eferente
Leva a uma segunda rede capilar =
capilares peritubulares 
—> circundam os túbulos
Se esvaziam nos vasos do
sistema venoso paralelos aos
vasos arteriolares e formam:
Veia interglobular
Véia arqueada
Véia interlobar
Véia renal
Deixa o rim ao longo da
artéria renal e do ureter
Vasa recta são capilares peritubulares
especializados que se estendem para o
interior da medula renal e cursam
paralelamente às alças de Henle
Referências: GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado
de Fisiologia Médica.13a Edição. Elsevier, São Paulo,
2011.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. 5a Edição.
Artmed, 2010
Sistemas de Controle Homeostático e Alóstático
Discente: Maísa Miranda Coutinho

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