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1 Júlia Cristine CÓRTEX CEREBRAL • Sulco central delimita lobo frontal do parietal. Também tem o occipatal e temporal • Giro pré central → Área motora primaria • Giro pós central → Área sensitiva primaria • Função dos giros é representada pelo Homúnculo de Penfield que define a somatotopia → Correspondência entre áreas cerebrais e funções do corpo ÁREAS DA LINGUAGEM • Área de Broca • Área de Wernicke • Hemisfério dominante por conter essas áreas. Normalmente é o esquerdo • Broca fica no giro frontal inferior é responsável pela expressão da linguagem. Lesões causam afasia motora ou de expressão (fala não fluente, entrecortada, monossílabas) • Wernicke fica na região temporal superior. Responsável pela percepção da linguagem. Lesões causam afasia sensitiva ou de recepção (paciente não entende o código usado na linguagem, mesmo conseguindo falar normalmente) LOBO FRONTAL • Giro pré central • Áreas de broca • Córtex/area pré frontal que modula o comportamento (lesão causa desinibição ou abulia). LOBO TEMPORAL VISÃO LATERAL • Área de Wernicke • Giro temporal superior (Heschl) que é o centro cortical da audição VISTA MEDIAL • Uncus (olfato) • Associações com sistema límbico (amigdala e hipocampo) LOBO PARIETAL • Giro pós central e o resto é de associação. • Quando a lesão é causada pelo lado não dominante (lado direito), é causada a síndrome de heminegligência. Paciente tem as vias preservadas, mas não integra os estímulos que chegam do lado esquerdo do campo visual e sensitivo dele. Exemplo do paciente que desenha apenas metade da casa. Ele não percebe o déficit. Paciente pode ter anosognosia LOBO OCCIPITAL • Córtex visual. • Lesões no lobo occiptal esquerdo causam hemianopsia omonima do lado esquerdo e direito causam hemianopsia omonima do lado direito. • Lesões no quiasma optico causam hemianopsia bitemporal eperonima. CEREBELO • Coordena movimentos (equilíbrio, dosar, controlar, sequenciar). • Lesões causam ataxia, instabilidade postural, dismetria, disdiadococinesia ipsilateral já que as vias do cerebelo não decursam SISTEMA NERVOSO CENTRAL 2 Júlia Cristine • Encéfalo (cérebro, cerebelo, tronco encefálico) • Medula PERIFÉRICO • Nervos cranianos • Nervos espinhais • Plexos • Nervos periféricos • Terminações nervosas VIAS MOTORAS • Visceral – SNA • Musculatura Esquelética MUSCULATURA ESQUELÉTICA • Voluntária – Trato córtico-espinhal (sistema piramidal) • Automática – Sistema extra piramidal • Reflexa – Sistema nervoso segmentar TRATO CÓRTICO-ESPINHAL (SISTEMA PIRAMIDAL) • Trato eferente. Começa no córtex e termina na medula, ou seja, leva informações do SNC para a periferia (de dentro pra fora) • Controla toda a musculatura esquelética axial e apendicular, responsável pela motricidade voluntaria. • Algumas vias de motricidade da cabeça e pescoço seguem por outras vias como por exemplo a corticonuclear • Tem dois componentes principais → Neurônio motor superior e inferior VIA • Começa no córtex, substancia cinzenta no giro pré central, onde vai estar o corpo do neurônio • Corpos neuronais lançam seus axônios que vão passar pela substancia branca de uma forma que parece irradiar, levando o nome de coroa radiada • Os axônios quando chegam na parte central do cérebro, logo abaixo dos ventrículos, eles irão se unir numa estrutura chamada de capsula interna • Se houver lesão como por exemplo um AVCi na parte subcortical responsável pela movimentação da mao, levará a uma perda de força apenas na mao no lado contralateral • Já se ocorre uma lesão na na cápsula interna, terá uma perda de força em todo o hemicorpo contralateral • Os axônios que se uniram irão passar pelo tronco encefálico, sendo que quando chegam no bulbo, 90% das fibras irão decursar para o hemisfério contralateral através de estruturas chamadas de pirâmides, por isso toda lesão de Neurônio superior dará sintomas contralaterais • Após decursar, entra na medula. • Em cada segmento da medula, cada axônio irá fazer sinapse com o corpo de um neurônio motor inferior, que fica no corno anterior da medula. Quando é feita essa conexão, “acabou” o neurônio motor superior e se inicia o inferior. • O axônio sai da medula formando a raiz ventral, junta-se com a raiz dorsal (sensitiva) formando o nervo espinhal (nervo misto) • A junção de vários nervos espinhais forma os plexos nervosos • Os mais importantes plexos são → Cervical, braquial, lombar e sacral • Lesões das vidas cortiço-espinhais causam perdas ou alterações da 3 Júlia Cristine motricidade primária → trofismo, força, tônus e reflexos SNMS SNMI Força Redução (paresia ou plegia) Redução (paresia ou plegia) Tônus Hipertonia Hipotonia Trofismo Eutrofia Hipotrofia Reflexo Hiperreflexia Hiporreflexia ou arreflexia Outros Babinski Clônus • Sinal de Babinski é norma até 18 meses de vida • Clônus são contrações musculares involuntárias rítmicas induzidas por um estiramento passivo súbito de musculo ou tendão Local da lesão Manifestação clínica Giro pré central Coroa radiada SNMS contralateral de acordo com a somatotopia Cápsula interna Tronco encefálico antes da decussação das pirâmides SNMS contralateral em todo hemicorpo Bulbo abaixo da decussação Medula SNMS ipsilateral do nível acometido para baixo Coluna anterior da medula Raiz ventral SNMI ipsilateral na distribuição do miótomo Nervo espinhal e nervo periférico SNMI ipsilateral nos músculos inervados • Miótomo → Grupo de fibras musculares inervadas por apenas uma raiz ventral • A via cortiço espinhal é controlada e coordenada por outras estruturas como o cerebelo e sistema extrapiramidal SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL • Participa do controle dos movimentos (controlam a via piramidal) • Composto por núcleos da base e suas vias • Lesões nessa via causam doenças neurológicas de “transtornos dos movimentos” TRANSTORNOS DE MOVIMENTOS • Excesso de movimentos → Coreias, tremores, distonia, etc • Escassez → Bradicinesia, rigidez • Não há alteração da força muscular (se tem alteração da força = neurônio motor)
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