Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exames de Sensibilidade “Regras” para a realização do exame clínico Sempre explicar e demonstrar para o paciente o que será feito. O paciente deve estar de olhos fechados. Comparar as áreas simétricas. O exame prosseguir de áreas de menor sensibilidade para as de maior. Variar o ritmo dos testes. Descartar os materiais utilizados nos testes (algodões e alfinetes) e desinfectar os outros (diapasão, tubos de ensaio) com álcool 70°. Sensibilidade 1. Superficial ou exteroceptiva As sensações originadas em receptores periféricos em resposta a estímulos externos e variações no ambiente. a) Tátil - Receptores: terminações de células de Merkel, corpúsculos de Meissner e de Pacine e terminações de Ruffini. - Utilize um fiapo de algodão, lenço de papel, ponta dos dedos, filamentos de Semmes Weinstein e outros. - Aplique estímulos de intensidades graduadas e variáveis. - Verifique se o paciente reconhece e localiza apontando onde foram os estímulos e suas intensidades. Obs.: Levar em consideração a espessura da pele, quanto mais grossa, menor a sensibilidade. b) Térmica - Se a sensibilidade a estímulos álgicos estiver normal, a avaliação térmica não precisa ser realizada. - Utilize 2 tubos de ensaio: com água fria (5 a 10°C) e outro com água quente (40 a 45°C). - Encoste na pele do paciente e ele deve falar se está frio ou quente. Obs.: Os tubos não devem estar molhados, pois podem dar uma falsa sensação de frio. c) Dolorosa - Utilize um alfinete com pontas romba e aguda. - Pergunte para o paciente qual é a ponta que ele está sentindo do objeto. - Faça comparações “É igual ao último toque?” “Esta ponta é a romba?” - Faça pressão leve, para não ferir o paciente. Analgesia = ausência de sensibilidade estímulos álgicos. Hiperalgesia = maior sensibilidade a estímulos álgicos. 2. Profunda ou proprioceptiva a) Cinético – postural Segure o hálux do paciente pelos lados com o polegar e o dedo indicador e depois o puxe, afastando-o dos outros dedos. Demonstre “para cima” e “para baixo” enquanto move o hálux do paciente. Depois, com os olhos ainda fechados, pergunte para o paciente se o dedo está para cima ou para baixo. b) Vibratória Utilize um diapasão. Bata-o e coloque-o sobre uma articulação interfalângica distal do dedo da mão do paciente e depois sobre a do hálux. Pergunte o que o paciente sente vibrar. Obs.: Em neuropatia periférica, a percepção vibratória é a primeira a ser perdida. (Diabetes e alcoolismo). 3. Sensibilidade de integração cortical a) Estereognosia: é a capacidade de identificar objetos por meio da palpação. b) Grafestesia: identificação de número. Traçe um número na palma da mão do paciente. c) Discriminação entre 2 pontos: utilizar um clipes de papel aberto e tocar 2 pontos ao mesmo tempo e determinar a distância mínima entre os pontos que o paciente consegue discriminar. Sinais meníngeos -Rigidez nucal Esse sinal é a limitação da movimentação cervical, principalmente extensora, que em casos mais graves pode variar e afetar também a rotação e a lateralização. É importante entender que se trata de uma resistência notada à flexão cervical passiva, desconsiderando a ação do próprio indivíduo de executar o movimento. O sinal de Brudzinski, É pesquisado com o paciente em decúbito dorsal: o examinador segura com uma mão, por trás, a cabeça do paciente enquanto a outra se apoia sobre o peito do paciente. Com isso, é impelida uma força para a flexão passiva do pescoço, sendo o sinal positivo caso haja flexão espontânea dos quadris e joelhos do paciente. Sinal de Kernig Na atualidade, o sinal é pesquisado na posição de decúbito dorsal, com o joelho a 90° do corpo e a perna paralela ao corpo. O examinador, então, realiza a extensão da perna lentamente, sendo o sinal positivo quando há dor e resistência que impeça o movimento a aproximadamente 135° da perna com a coxa. Nesse sentido, é correto dizer duas coisas: pela baixa sensibilidade, nenhum dos sinais é capaz de determinar o diagnóstico de meningite por si só, ainda que, pela alta especificidade em associação ao primeiro parâmetro, seja bastante provável que um resultado positivo do sinal signifique, também, a presença de irritação meníngea. Sinal de Lasègue é um sinal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia. Este sinal é característico da ciática, mas pode ser observado em mais condições e ajuda a determinar se um paciente com lombalgia tem uma hérnia discal.
Compartilhar