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Princípios de ouro do APH no trauma

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Princípios de ouro do APH no trauma
São doze os princípios de ouro do APH (atendimento pré-hospitalar): 
Garantir a segurança dos socorristas e da vítima. “Não se pode ser a próxima vítima”
Assertivas importantes: o ambiente do APH não está sob nosso controle; a equipe nunca deverá entrar em um local que não seja seguro; caso o local em que você estiver não parecer seguro, saia imediatamente; deslocando-se para o atendimento, deve-se obter o máximo de informações possíveis referentes ao local
Qual é a situação? (estado atual) Para onde pode progredir? (Estado potencial) Como pode ser controlada? (necessidade de recursos)
A cena está segura? Evitar ou eliminar os prováveis agentes causadores de lesões ou agravos à saúde, como fogo, explosão, eletricidade, fumaça, água, gás tóxico, tráfego, desmoronamentos, ferragens cortantes, materiais perigosos, etc 
Avaliar a situação da cena para determinar e tomar decisões sobre a necessidade de recursos adicionais 
Quantas pessoas estão envolvidas e qual a idade aparente de cada uma delas? Determinar o número de vítimas é muito importante, pois dessa informação dependerá o tipo de socorro e recursos a serem disponibilizados 
Bombeiros serão necessários? É necessário um maior número de profissionais do APH? É necessário proteção extra (bioterrorismo)? É necessário aeronave de resgate?
Reconhecer a cinemática envolvida nas lesões
Reconhecer as lesões que ameaçam a vida da vítima no exame primário 
Avaliar o paciente mais grave – atendimento imediato:
-Risco de morte (sangramento externo grave) – X A B C D 
-Perda de membro
-Pacientes sem risco de morte 
Hemorragia não controlada: lesões vasculares maiores; fraturas de ossos longos e bacia; lesões de vísceras abdominais, como o fígado 
Hipoxia: obstrução das vias aéreas; pneumotórax hipertensivo; hemotórax; pneumotórax aberto e tórax flutuante
Lesão cerebral
Avaliação e atendimento adequado das vias aéreas com estabilização da coluna cervical 
Suporte ventilatório e oferecer oxigeno para manter a saturação de O2 acima de 95%
Oferta de oxigênio 15L/min
Realizar o controle de hemorragias externas e internas; acesso venoso periférico se possível 
Manter a estabilização da coluna cervical manualmente até instalação do colar cervical, prancha rígida e imobilizador lateral de cabeça
Manter a temperatura do paciente, ou seja, aquecer a vítima 
Uso de ringer lactato – solução de cloreto de cálcio + cloreto de potássio + cloreto de sódio + lactato de sódio 
Vítimas graves, iniciar o transporte o mais rápido possível, para um hospital apropriado, se possível dentro de 10 minutos após a chegada ao local do acidente
-“Scoop and Run”
Tratada adequadamente ou descartadas as lesões que tenham risco de agravar a situação da vítima, iniciar o exame secundário, e obter a história clínica desse paciente (SAMPLE – Sintomas presentes; Alergia; Medicações em uso; Passado médico; Líquidos e alimentos; Evento)
Quem pode ajudar no SAMPLE – feito dentro da ambulância: vítimas conscientes; conhecidos e parentes da vítima; testemunhas do evento 
Não causar mais dano; saiba o que está fazendo

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