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DOS FATOS JURÍDICOS fatos jurídicos - 3º elemento da relação jurídica, dão origem ao direito - um fato que está previsto em norma EFEITOS DO FATO JURÍDICO - aquisitivo origina/constitui direito novo (nascimento de alguém) deriva/ translada direito (quando uma obra entra em domínio público e deixa de ser privada) atuais ou futuros a título universal ou singular - modificativo quanto ao objeto: sua quantidade, qualidade ou finalidade quanto ao sujeito - conservativo defesa prolongamento de uma relação jurídica - extintivo FATO JURÍDICO NATURAL - fato que ocorre sem a interferência humana e está previsto em norma, pode ser ordinário ou extraordinário FATO JURÍDICO HUMANO - negócio jurídico: vontade entre partes qualificada (consciente) para a produção de efeitos jurídicos - ato lícito: comportamento humano consciente e de natureza não negocial, os efeitos são previstos por norma - ato ilícito: é um fato jurídico que gera apenas dever, não direito subjetivo TEORIA DO NEGÓCIO JURÍDICO - as partes declaram as suas vontades e, respeitados os pressupostos legais, o ordenamento jurídico lhes atribui os efeitos desejados - na maioria dos casos, a vontade prevalece sobre a declaração, é uma evolução do direito ESCADA PONTEANA - é um sistema lógico que vê uma estrutura basilar dos negócios jurídicos, analisa a existência, a validade e a eficácia do negócio - para ser válido, antes ele precisa existir; para ser eficaz, ele precisa valer (EXCEÇÕES EXISTEM) ART 104 - para o negócio jurídico ser válido o agente precisa ser capaz, ter um objeto lícito (se possível, determinado ou determinável pela lei), ter forma prescrita ou não defesa em lei - requisito doutrinário: manifestação de vontade intencional, livre e de boa-fé ART 105 - a incapacidade relativa acarreta o benefício legal apenas para o próprio incapaz, salvo nos casos em que o objeto de direito/obrigação for indivisível ART 106 - a impossibilidade inicial relativa, ou se cessar antes das condições, não anula o negócio - impossibilidade jurídica (ilicitude ou vedação), impossibilidade física (absoluta ou relativa) - princípio de conservação dos negócios jurídicos ART 107 - a forma que expressa a validade da declaração de vontade é livre, exceto quando a lei dita como a vontade deve ser exteriorizada - princípio da liberdade das formas ART 108 - exceção a regra do artigo passado: a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor 30x o maior salário mínimo vigente no país - forma específica: a escritura pública ART 109 - forma especial imposta pelas partes - originalmente, o negócio não precisa de uma forma especial, mas as partes impõe uma cláusula que ele sem escritura pública será nulo ART 110 - manifestação de vontade: é a vontade exteriorizada/declarada - manifestação de vontade declarada = vontade real - reserva mental: caso em que a vontade é declarada voluntariamente mas ela não corresponde com a vontade real - nesse caso, a manifestação é superior a reserva mental - exceção: a reserva mental é superior quando o destinatário souber dela ART 111 - o silêncio não declara vontade - mas quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária uma declaração de vontade expressa, o silência implica na concordância ART 112 - para interpretar negócios jurídicos, prevalecerá a intenção da vontade declarada do que a literalidade das palavras aplicadas na expressão do negócio - vontade> literalidade ART 113 - interpretação dos negócios jurídicos com base na boa-fé objetiva: padrão de comportamento de lealdade nos negócios - o modo das partes se comportam e os usos, costumes e práticas também são considerados na hora de uma interpretação - além disso, a interpretação também deve ser mais benéfica à parte que não redigiu o contrato e também deve-se juntar às negociações prévias e as disposições do próprio contrato - o parágrafo segundo inovou ao dizer que as partes podem escolher regras de interpretação e preenchimento de lacunas no contrato, desde que respeite o ordenamento jurídico e a boa-fé ART 114 - negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente para evitar desequilíbrios maiores Representação nos negócios jurídicos ART 115 - os poderes de representação determinam-se por lei ou por interessados - representação legal: art 1634 VII - representação voluntária: art 653 ART 116 - a manifestação de vontade do representante, nos limites de seus poderes, produzirá efeitos ao seu representado - representante: atos, representado: efeitos ART 117 - salvo a lei ou o representado permitir, é anulável o negócio jurídico feito por representante, agindo por seu interesse ou outrem, celebrado consigo mesmo - proibição de auto-negócio - substabelecido: ART 118 - o representante tem que provar que ele o é e quais poderes e a extensão que possui, sob pena de responder pelos atos que excedeu - representação legal: certidão de nascimento, etc - representação convencional: procuração ART 119 - é anulável o negócio concluído pelo representante, em conflito de interesses com o representado e a outra parte deveria saber disso - parágrafo único detalha a decadência ART 120 - requisitos e regulamentação das representações - legal: estão na lei - convencional: na parte especial do cc
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