Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTITUTO DA AUSÊNCIA fase 1: curadoria do ausente ART 22 - a pessoa desaparece sem dar notícia e não deixa representantes legais ou procurador/mandatário - o juiz age se for requerido pelo MP ou interessado e convencido do desaparecimento para nomear um curador ao ausente ART 23 - também será declarada a ausência e determinará curador se o mandatário não puder/querer continuar a exercer seu mandato (ex: morte ou incapacidade) ART 24 - o juiz definirá poderes e obrigações do curador, podendo ser semelhantes a de um tutor ART 25 - será escolhido como curador o cônjuge, se não for separado judicialmente ou de fato por mais de 2 anos - na falta dele, a curadoria segue para os pais e depois os descendentes (caso não haja impedimento para isso) - entre os descendentes, os mais próximos são preferíveis - na falta dessas pessoas, o juiz decide hipóteses do fim da fase 1 - o ausente retorna, ele assume os bens e o procedimento acaba - certeza da morte: processo converte-se em inventário - se não retorna após um ano após a publicação do 1º edital ou três se tiver representante legal, dá-se início a segunda fase fase 2: sucessão provisória ART 26 - admite as hipóteses do fim da fase 1 para iniciar a sucessão provisória - Bárbara Araújo diz que a probabilidade de vida diminui, assim como as concessões aos interessados aumentam ART 27 - os interessados são cônjuge não separado judicialmente, herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários, aqueles que tiverem direito sobre o bem do ausente caso morto e credores de obrigações vencidas e não pagas ART 28 - a sentença judicial que determina a abertura da sucessão provisória só tem efeito após 180 dias de publicação pela imprensa - após passar em julgado, ocorrerá a abertura do testamento, inventário e partilha de bens como se o ausente fosse morto - incisos detalham sobre exceções de ausentes que não deixaram herdeiros ou interessados ART 29 - o juiz pode converter os bens móveis em títulos ou imóveis da união quando estes estão sujeitos a deterioração ou extravio - tentativa de proteger os bens do ausente caso ele retorne ART 30 - os herdeiros devem dar garantia de restituição dos bens recebidos por penhor ou hipoteca equivalente ao quinhão - se não tiver como dar essa garantia, o herdeiro será excluído do processo - cônjuge, ascendentes, descendentes não precisam dar garantia ART 31 - imóveis do ausente só poderão ser alienados ou hipotecados, salvo medida de desapropriação, quando o juiz ordena para evitar a deterioração do bem ART 32 - os sucessores provisórios são os representantes ativos e passivos dos bens que empossaram ART 33 - os herdeiros dispensados da garantia terão acesso a 100% do quinhão e de seus rendimentos - os herdeiros que garantiram a restituição terão acesso a 100% do quinhão e 50% de seus rendimentos ART 34 - os herdeiros que não puderam garantir restituição terão acesso a 25% dos rendimentos do quinhão ART 35 - se no meio da sucessão provisória se ter a data do falecimento do ausente, a sucessão deve ocorrer em relação aos herdeiros daquela época hipóteses do fim da fase 2 ART 36 - se o ausente retorna, ou tem comprovação de sua existência, no meio da posse provisória, os sucessores terão suas vantagens extintas e se garantiram os meios para que os bens retornem ao dono - comprovação da morte transforma a sucessão provisória em definitiva e há o levantamento das cauções - se a ausência persiste, inicia-se a fase 3 fase 3 - sucessão definitiva ART 37 - se passarem 10 anos após a publicação da sentença da sucessão provisória, os interessados podem requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções - inserção dos herdeiros que não prestaram garantia de restituição - aquisição da propriedade resolúvel ART 38 - os interessados também poderão requerer a sucessão definitiva se o ausente tiver 80 anos e já tiver 5 que não há notícias dele ART 39 - se o ausente (ou seus ascendentes/descendentes) retorna em até 10 anos depois da sucessão definitiva, ele só terá acesso ao bem no estado atual dele ou sub-rogado - se nesses 10 anos ninguém aparece, inclusive interessados, os bens podem ir para município, DF, ou União
Compartilhar