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Assistência pré-natal Princípios da rede cegonha ❖ Humanização do parto e do nascimento ❖ Organização dos serviços de saúde enquanto uma rede de atenção à saúde (RAS) ❖ Acolhimento da gestante e do bebê, com classificação de risco em tosos os pontos de atenção ❖ Vinculação da gestante à maternidade ❖ Gestante não peregrina ❖ Realização de exames de rotina com resultados em tempo oportuno Objetivos ❖ Acolhimento ❖ Orientar os hábitos de vida, preparar para maternidade, evitar uso de medicações que levam a malformações, tratar pequenos distúrbios da gestação, profilaxia de diagnóstico e tratamento de doenças da gravidez, encaminhamento caso necessário para pré-natal de alto risco. Primeira consulta ❖ Anamnese e exame físico ❖ Antecedentes obstétricos (número de gestações, número de partos, número de abortamentos, número de filhos vivos, idade na primeira gestação, número de RN termo, pré-termo, baixo peso e com mais de 4kg, mortes neonatais precoces e tardias, natimortos, intercorrências ou complicações em gestações anteriores, complicações no puerpério, amamentação. ❖ Data da última menstruação (DUM)- cálculo da idade gestacional e data prevista do parto ❖ Peso e pressão arterial ❖ A partir de 20 semanas, existe coincidência da altura uterina e idade gestacional ❖ USG transvaginal é outra forma de saber idade gestacional- quanto mais cedo, maior sensibilidade para saber idade gestacional ❖ Avaliação do estado nutricional ❖ IMC comparado com a idade gestacional ❖ IMC= peso (kg)/altura (m)² ❖ GRAMAS: Cursor estiver entre dois valores intermediários- deve-se usar o de menor peso ❖ Altura: Gestante em pé e descalça e é medida apenas uma vez na consulta ❖ Abaixo da primeira linha- baixo peso ❖ Entre a primeira e a segunda- adequado Entre a segunda e a terceira - sobrepeso Acima da última linha- obesidade MEDIDA DA PA ✓ Deve ser feita em todas as condutas de pré- natal Medida da altura uterina ❖ Na borda superior da sínfise púbica e levada ao fundo uterino-não se deve comprimir, é somente encostar sem pressionar ❖ Esse dado deve ser anotado ❖ Importante para evolução da gravidez, diagnóstico e suspeita de intercorrências da gestação Larissa Cedraz ➢ Acima do esperado para idade gestacional- pensar em DM, macrossomia, fetal, polidrâmnio, gestação gemelar ➢ Altura uterina menor que a esperada: oligoâmnio, retardo de crescimento uterino ❖ A partir de 20 semanas, a altura coincide com idade gestacional Palpação abdominal Manobra de leopoldi 1 tempo: vai ver a altura uterina, fundo uterino 2 tempo: posição fetal- relação do dorso fetal com direita ou esquerda materna 3 tempo: manobra de coqueirinho, para ver se houve encaixamento (passagem pela bacia da mãe) 4 tempo: de costas para gestante, coloca mãos embaixo do abdome para saber o tipo de apresentação- cefálica, pélvica, córmica ❖ Cabeça possui osso, assim é mais endurecida ❖ Pélvica: o bumbum mais amolecido ❖ Córmica: “buraco”, corresponde a apresentação transversa- PARTO CESÁREO ❖ Atitude fetal- relação das partes fetais entre si, posição que o feto assume para caber dentro do útero (ovóide-cefálico) SITUAÇÃO DO FETO ✓ Situação Longitudinal: mais comum, apresentação cefálica ou pélvica (bumbum para baixo) ✓ Transversa: cabeça para um lado e pernas para o outro-INDICAÇÃO DE PARTO CESÁREO ✓ Inclinadas: tendem para longitudinal ou transversa Ausculta fetal ❖ É feita com o pinar- a partir de 20 a 22 semanas ❖ Quadrantes- traça uma cruz imaginária que divide ❖ Em superiores e inferiores esquerdos e direitos APRESENTAÇÃO CEFÁLICA: batimentos nos inferiores. Se o dorso estiver para direita escuta na direita APRESENTAÇÃO PÉLVICA: quadrantes superiores. Direito ou esquerdo depende do dorso ❖ Variação de 120 a 160 por minuto ❖ Abaixo de 120-bradicardia e acima de 160 taquicardia Solicitação de exames de rotina ❖ Hemoglobina ❖ Tipagem sanguínea e fator rh ❖ VDRL ❖ Glicemia de jejum ❖ Papanicolau ❖ S urina e urocultura ❖ HIV e HTLV I e II HEMOGLOBINA ✓ Na gravidez, a partir de 10 no valor da hemoglobina é considerada normal, devido hemodiluição ✓ Valores de 8-10: fazer uso de sulfato ferroso ✓ Valores abaixo de 8: ANEMIA GRAVE- encaminhar para um pré-natal de alto risco TIPAGEM SANGUÍNEA ✓ Tipagem sanguínea, caso seja Rh-, deve ser solicitado Rh do parceiro para prevenção da isoimunização de Rh (feto produz anticorpos contra a mãe) ✓ Cumbis indireto-deve ser feito a cada 4 semanas (a partir de 28 semanas). E se for positivo, deve ser feito o tratamento e encaminhamento para pré-natal de alto risco ✓ Cumbis direto: quando bebê nasce VDRL ✓ Teste para sífilis, dando positivo, deve ser feito uso de benzetacil até completar 7200 GLICEMIA DE JEJUM ✓ Rastreio de DM, porém o mais sensível é a sobrecarga de glicose PAPANICOLAU ✓ Papanicolau: rastreio oportunista S URINA E UROCULTURA ✓ S urina e urocultura: observar infecção urinária ✓ Bacteriúria assintomática -deve-se tratar para não evoluir ✓ Proteinúria de +++: pensar em doença hipertensiva da gestação HIV e HTLV I e II ✓ Se der positivo, com 14 semanas deve ser tratada e encaminhada para pré-natal de alto risco Ultrassonografia obstétrica ❖ Primeiros semestres (10-13 semanas): objetivo é medir transluscência nucal que é preditivo de alterações cromossômicas (como S. de Down) ❖ 20-24 semanas: MORFOLÓGICA DO SEGUNDO SEMESTRE: Feto já formado, consegue ver toda formação fetal, é a mais importante de todas!!! ❖ Terceiro semestre: quantidade de líquido amniótico, grau de maturação placentária Vacinação ❖ Objetiva não somente a proteção da gestante, mas do feto ❖ São usados vírus atenuados, bactérias mortas, agentes infecciosos Recomendações: ➢ Quando nunca foi, ou não sabe: deve-se iniciar o mais precoce possível ➢ A segunda dose pode ser feita de 30 a 60 dias e depois a terceira de 30 a 60 dias VACINA ANTI-TETÁNICA ✓ Gestantes que já forma vacinadas, mas incompletamente, deve-se continuar a vacinação ✓ Sendo que a última deve-se ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto CONTRAINDICAÇÕES ✓ Ocorrência de hipersensibilidade anterior ou aos componentes ✓ História de choque anafilático ou síndrome de Guillain-Barré nas seis semanas após a vacinação anterior contra difteria e/ou tétano EFEITOS ADVERSOS Locais: dor, vermelhidão e edema Sistêmicas: febre, cefaleia, irritabilidade Hepatite B e influenza ✓ Saber se está imunizada ou não- pode solicitar anti-HBS Condutas gerais ❖ Prescrição do sulfato ferroso (40mg de ferro elementar/dia) -depois de 20 dias, para não aumentar infecções devido proliferação bacteriana ❖ Prescrição de ácido fólico (5mg/DIA) - 3 meses antes da paciente engravidar, caso seja planejada e deve ser mantido por 12 semanas gestacionais ❖ Orientação sobre alimentação ❖ Aleitamento materno ❖ Tomar sol no mamilo, principalmente as primigestas pelo risco de mastite ❖ Referenciamento ao serviço odontológico- gestantes possuem maior tendencia a desenvolver gengivite (receptores para estrógeno e progesterona) ❖ Agendar consultas subsequentes Consultas subsequentes ❖ 6 consultas no mínimo (1 no primeiro trimestre, 2 no segundo, 3 no terceiro) ❖ Inicialmente mensais até 28 semanas. Quinzenais de 28/36 semanas e a partir de 28/36 semanais ❖ Não existe alta do pré-natal
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