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HEPATOLOGIA SEMIOLOGIA DO ABDOME MANOBRAS E SINAIS ESPECIAIS ⮚ Murphy dor no ponto cístico na inspeção (colecistite) ⮚ Blumberg (descompressão dolorosa (Blumberg) – irritação peritoneal ⮚ Rovsing descompressão dolorosa referida. Comprime QIE e sente dor em QID (apendicite) ⮚ Psoas levantar perna direita ou em DLE esticar perna direita (apendicite) ⮚ Obturador flexão e rotação interna coxa D (apendicite) ⮚ Jobert Timpanismo na percussão da loja hepática (ruptura de víscera oca) ⮚ Giordano punho percussão lombar positiva (Pielonefrite) ⮚ Sinal de Torris Homini Dor a percussão de loja hepática (abscesso hepático) DIARREIAS DIARREIA AGUDA ⚫ É a passagem de uma maior quantidade de fezes amolecidas que o normal, aumento no número de evacuações, durando menos que 14 dias. ⚫ Curso autolimitado ⚫ Suporte hidroeletrolítico- se necessário ⚫ Atenção: desidratação, febre acima de 38º, dor abdominal, presença de muco e sangue nas fezes ou quadro prolongado ⚫ Eletrólitos, creatinina, hb e hemoculturas devem ser individualizados. ⚫ TERAPEUTICA: Reidratação; Dieta; Antidiarreicos inespecíficos ⚫ Indicação de antimicrobianos: Idosos; Imunocomprometidos e portadores de SIDA Pacientes com resistência diminuída ou portadores de sepse Pacientes com próteses artificiais DIARREIA CRONICA ⚫ Duração maior do que 21 dias ⚫ Algoritmo diagnóstico: Anamnese, exame físico, exame proctológico/Exames gerais; Exames de imagem; Exames endoscópicos; Exames histológicos; Exploração cirúrgica HEPATITES VIRAIS INDICAÇÕES DE TRATAMENTO ✔ Paciente com HBeAg reagente e ALT > 2x limite superior da normalidade(LSN); ✔ Adulto maior de 30 anos (3, 32) com HBeAg reagente; Paciente com HBeAg não reagente, HBV-DNA >2.000 UI/ml e ALT > 2xLSN ✔ Coinfecção HIV/HBV ou HCV/ HBV; ✔ Hepatite aguda grave (coagulopatias ou icterícia por mais de 14 dias); ✔ Reativação de hepatite B crônica; ✔ Cirrose/insuficiência hepática; ✔ Biopsia hepática METAVIR ≥ A2F2 ou elastografia hepática > 7,0 kPa; ✔ Prevenção de reativação viral em pacientes que irão receber terapia imunossupressora (IMSS) ou quimioterapia (QT). ✔ História familiar de CHC; ✔ Manifestações extra-hepáticas com acometimento motor incapacitante, artrite, vasculites, glomerulonefrite e periarterite nodosa TRATAMENTO: ✔ Entecavir 0,5 mg – 0,5-1,0 mg/dia via oral (VO) ✔ Tenofovir (fumarato de tenofovir desoproxila) 300 mg 300 mg/dia VO HEPATITE C Conforme a Portaria GAB/SVS nº 25/2015 o diagnóstico da hepatite C é realizado por meio do exame anti-HCV e confirmado por biologia molecular (HCV-RNA quantitativo) (TESTE RAPIDO+ ANTI HCV+CARGA VIRAL PRESENTE) DOENÇAS HEPATICAS AUTOIMUNES Mais comum em mulheres. Podendo se manifestar em qualquer grupo étnico e faixa etária. Sintomas inespecíficos: fadiga, icterícia, náusea, dor abdominal e dores articulares, mas os quadro clínico inicial pode variar desde o paciente completamente assintomático até a falência hepática com encefalopatia. Soropositividade para os anticorpos ANA, AML ou anti LKM1 em títulos acima de 1:80. Títulos menores (especialmente para o LKM1) podem ser significativos em crianças. Sorologia para antimitocôndria negativa - AMA Tratamento: corticoide x azatioprina CBP – COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA / CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA (PÁG 257) Doença hepática colestática crônica lentamente progressiva Etiologia: autoimune Caracterizada pela destruição dos ductos biliares interlobulares intra-hepáticos e que leva à ductopenia progressiva Quadro clinico Fadiga – sintoma mais frequente Prurido – sintoma mais especifico e piora a noite Icterícia Hipertensão portal Osteoporose Xantomas cutâneos Deficiência de vitaminas lipossolúveis Síndrome de sicca olhos e boca seca são comuns DIAGNÓSTICO Evidência bioquímica de colestase principalmente por: Elevação de fosfatase alcalina (FA) e/ou colesterol total, sendo então a pessoa submetida a investigação da causa dessas alterações Presença de anticorpo-antimitocôndria – AMA > 1:40 no soro Evidencia histológica de colangite destrutiva não supurativa e destruição de ductos biliares interloculares A presença do AMA é o principal elemento para o diagnóstico da doença; Histologia: a lesão característica de CBP é a destruição assimétrica dos ductos biliares intralobulares dentro da tríade portal. TRATAMENTO Ácido ursodeoxicólico - AUDC (ursacol ®); única droga aprovada para tratamento de CBP Budesonida – em combinação com o AUDC, mostrou resultados favoráveis nos parâmetros bioquímicos e histológicos em estágios iniciais da doença, mas não em doença avançada TRANSPLANTE HEPÁTICO É o único tratamento efetivo para pacientes com cirrose descompensada ou falência hepática. Podem ser encaminhados para avaliação em serviços de transplante os indivíduos portadores de CBP com níveis de: ◦ Bilirrubina total acima de 4 mg/dl ◦ Falência da função hepática ◦ Prurido ou fadiga graves ◦ Ascite refratária ao tratamento ◦ Encefalopatia hepática ◦ Sangramento por varizes não controlado por medicação e endoscopia CEP – COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA (PÁG 249) Rara, acometendo cerca de 10 a 40 pessoas em um milhão. Aparece preferencialmente em homens (2:1) com idade média de 43 anos, mas podendo surgir em qualquer idade, incluindo em crianças. Imagem com: Estreitamento e irregularidade em vários pontos da via biliar (dentro e fora do fígado), com aspecto de "colar de contas" Ácido ursodeoxicólico - UDCA (ursacol ®) Tratamento endoscópico com balão ou prótese (stent) TRANSPLANTE HEPÁTICO A) Complicações da cirrose: ascite refratária; hemorragia varicosa não controlada por métodos endoscópicos; perda muscular; peritonite bacteriana espontânea recorrente; encefalopatia hepática B) Fadiga ou prurido intratáveis C) Colangite recorrente D) Icterícia sem resposta ao tratamento endoscópico ou medicamentoso E) Carcinoma hepatocelular F) Displasia biliar ou colangiocarcinoma in situ METABÓLICA Wilson Gene ATP7 Masculino – 8 e 20 anos Quadro: hepático/neurológico/psiquiátrico Ceruloplasmina: < 20 Penicilina/zinco Dimecarptopropanol Transplante HEMOCROMATOSE Relacionada ao gene HFE (HH tipo1) representa 80 a 90% das síndromes de sobrecarga de carga de ferro de origem genética; Homens > 40 anos Manifestações clinicas Assintomáticos com perfil de ferro alterado ou anormalidade de função hepática sem etiologia definida Sintomas sistêmicos: astenia, artralgia, fadiga, letargia, hiperpigmentação da pele → coloração acinzentada ou metálica Comprometimento de órgãos-alvos: Fígado Coração Disfunção endócrina Artropia destrutiva CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ◦ Ferritina elevada: Homem > 300 ng/L Mulher > 200 ng/L ◦ Saturação de transferrina acima de 45% TRATAMENTO: Sangria/deferroxammina/defrasinox EVITAR INGESTA DE ALCOOL EVITAR SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA C
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