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FRATURAS DENTÁRIAS EM DENTES DECÍDUOS

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Odontopediatria 
 
 FRATURAS DENTÁRIAS EM DENTES DECÍDUOS 
 
 
 
Em muitos casos, a realização de uma avaliação e 
do tratamento em crianças é dificultada devido à 
falta de cooperação e em decorrência do medo. 
A situação é estressante para a criança e para os 
pais ou cuidadores. 
É importante considerar que existe uma relação 
muito próxima entre o ápice do dente decíduo e o 
germe do dente permanente subjacente e que 
estas lesões poderão trazer consequências à 
dentição permanente como: 
- Má-formação dentária, dentes retidos e 
distúrbios de erupção. 
- Hipoplasia e descolorações esbranquiçadas ou 
amarelo-amarronzadas da coroa. 
Devido ao potencial de sequelas, os planos de 
tratamento devem ser estabelecidos visando 
minimizar os danos aos dentes permanentes. A 
maturidade da criança e a capacidade de 
cooperar com a situação de emergência, o tempo 
para a esfoliação do dente decíduo e a oclusão 
são fatores importantes que influenciam o plano de 
tratamento. 
ACHADOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS 
 
OBS.: Os testes de sensibilidade e percussão não 
são confiáveis em dentes decíduos, devido aos 
resultados inconsistentes (pela capacidade de 
vascularização pulpar e pelo discernimento do 
próprio paciente pediátrico). 
 
 
→ FRATURA DE ESMALTE 
1) Se o fragmento dentário estiver presente, este 
poderá ser restaurado junto ao dente. 
2) Entretanto, se o fragmento não for encontrado, 
devemos lançar mão de restauração com resina 
composta, de acordo com a extensão e 
localização da fratura. 
3) Pode-se também realizar polimento das bordas 
afiadas. 
 
→ FRATURA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR 
1) Se possível, selar completamente a dentina 
envolvida com ionômero de vidro para prevenir 
microinfiltração. 
2) Em casos de grande perda de estrutura 
dentária, o dente pode ser restaurado com 
resinas compostas. 
 
 
 
 
→ FRATURA COM EXPOSIÇÃO PULPAR 
1) Se possível, preservar a vitalidade pulpar 
realizando pulpotomia parcial com uso de 
hidróxido de cálcio. Uma camada de pasta de 
hidróxido de cálcio pura bem condensada pode 
ser aplicada sobre a polpa, recoberta por um 
material de revestimento (como ionômero de vidro). 
2) O dente pode ser restaurado com resinas 
compostas. 
3) O tratamento depende da idade da criança. 
4) Pode-se optar pela extração. 
 
→ FRATURA CORONORADICULAR SEM EXPOSIÇÃO 
PULPAR 
Dependendo dos achados clínicos, dois tipos de 
tratamento podem ser considerados: 
1) Remoção do fragmento somente se a fratura 
envolve apenas uma pequena porção da raiz e 
se o fragmento remanescente tem extensão 
suficiente para permitir restauração coronária. 
2) Em todos os outros casos, está indicada a 
extração. 
 
 
 
 
→ FRATURA CORONORADICULAR COM EXPOSIÇÃO 
PULPAR 
1) Se possível, deve-se preservar a vitalidade 
pulpar por pulpotomia parcial com hidróxido de 
cálcio e recobrir o material com ionômero de vidro. 
2) O tratamento depende da idade da criança. 
3) A extração é geralmente a opção alternativa. 
 
→ FRATURA RADICULAR 
1) Se o fragmento coronário não está 
deslocado, nenhum tratamento é necessário. 
2) Se há deslocamento do fragmento coronário, 
pode ser considerado o reposicionamento com 
posterior contenção por 4 semanas. 
3) Caso contrário, extrair somente o fragmento 
coronário. O fragmento apical deve ser deixado 
para ser reabsorvido. 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO 
Acompanhamento no período pós-trauma de 
fraturas dentárias em dentição decídua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os exames clínicos devem incluir: avaliação de 
fraturas das restaurações, observação de 
escurecimentos dentários e avaliação de 
mobilidade dentária.

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