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SÍNTESE DO CAPÍTULO I MIGUEL REALE OBJETO E FINALIDADE DA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

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SÍNTESE DO CAPÍTULO I MIGUEL REALE OBJETO E FINALIDADE DA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem, um conjunto de regras obrigatórias que garantem a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. A principal característica do Direito é a sua qualidade de ser social.
“realização de convivência ordenada”. Onde há sociedade está o Direito, não se pode conceber qualquer atividade social desprovida de forma e garantia jurídicas.
CONCEITUAR DIREITO PRIVADO E PÚBLICO:
O DIREITO PÚBLICO relações que se referem ao Estado e traduzem o predomínio do interesse coletivo
O DIREITO PÚBLICO relações que se referem ao Estado e traduzem o predomínio do interesse coletivo
OBJETIVOS DA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO SÃO:
1º.VISÃO PANORÂMICA E UNITÁRIA DAS DISCIPLINAS JURÍDICAS. 
2º. DETERMINAR A COMPLEMENTARIDADE DAS DISCIPLINAS JURÍDICAS. CADA QUAL COM SUA FUNÇÃO PRÓPRIA TEM SIGNIFICADO EM RAZÃO DO TODO EM QUE SE ESTRUTURA E A QUE SERVE.
 3º. NOS CONDUZIRÁ AO APRENDIZADO DA TERMINOLOGIA JURÍDICA, SEM O QUAL NÃO PODEREMOS PENETRAR NO MUNDO DO DIREITO. 
4º. LOCALIZAR O DIREITO NO MUNDO DA CULTURA NO UNIVERSO DO SABER HUMANO. 
A disciplina IED é como um guia, um manual que indica os elementos preliminares indispensáveis para situarmo-nos no complexo domínio do Direito.
SUA FONTE as pesquisas realizadas em outros campos do saber. Suas fontes principais são a Filosofia do Direito, a Sociologia Jurídica, a história do Direito e a Teoria Geral do Direito. 
AS DICIPLINAS JURIDICAS CAP 2
Direito objetivo: norma em vigor 
Direito subjetivo: a opção de usar a norma (direito a alguma coisa) 
Direito como ciência: define e sistematiza o conjunto de normas que o estado impõe na sociedade, quem marcou essa matéria foi Hans Kelsen que usava a norma jurídica como objeto de estudo.
Filosofia do direito: e a filosofia aplicada sobre o objeto direito, preocupada como deve ser as coisas, buscando um ideal.
Sociologia do direito: busca um ponto comum entre direito e sociedade 
Direito natural: o que e inerente ao ser humano (direito a vida, por exemplo).
Direito positivo: imposto por outra pessoa (estado)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO – PAULO NADER CAPÍTULO 3
A ADAPTAÇÃO INTERNA é involuntária e comum a todos os seres vivos. Os órgãos do corpo superam situações físicas adversas se regenerando ou se adaptando.
 A ADAPTAÇÃO EXTERNA acomoda os objetos, as ideias e a vida social às inúmeras necessidades modelando o mundo exterior. Tudo o que o homem constrói visando sua adaptação externa: cadeira, metrô, uma canção, crenças, códigos é chamado mundo da cultura. A adaptação externa ou extra-orgânica é realizada diante de uma necessidade, um obstáculo da natureza ou uma carência. O homem na vida em sociedade produz, e em seu trabalho criativo se realiza.
DISCORRA SOBRE DIREITO E ADAPTAÇÃO SOCIAL.
(O Direito, ou as leis devem adaptar-se às necessidades ou condições da sociedade. De outra parte, a sociedade deve adaptar o seu comportamento às novas leis de convivência.)
O Direito deve estar sempre se refazendo (se adaptando) em fase da mobilidade social.
CAPÍTULO 4 SOCIEDADE E DIREITO
A INTERAÇÃO SOCIAL – As condições físicas do ser humano revela que ele foi feito para viver com outro ser de sua espécie, resultado inevitável da união e a prole tornando um grupo familiar. Os pequenos grupos levados pelo interesse material e também afetivo se relacionam com outros grupos, tornando assim um grande grupo social. E é na sociedade que o homem consegue se desenvolver
os grupos sociais se relacionam estreitamente em busca de seus objetivos. A interação social se apresenta sob as formas de cooperação, competição e conflito e encontra no Direito a sua garantia, o instrumentos apoio que protege a dinâmica das ações. Na
 COOPERAÇÃO as pessoas são movidas por um mesmo objetivo é a interação é direta e positiva.
NA COMPETIÇÃO – as pessoas procuram obter o que almejam, uma visando a exclusão da outra. A interação se faz indireta, e sob muitos aspectos positiva. 
O CONFLITO - se faz presente a partir do impasse, quando não se logra uma solução pelo diálogo. Oposição de interesses, entre pessoas ou grupos, não conciliados pelas normas sociais.
Em relação ao conflito, a ação do Direito se opera em duplo sentido: preventivamente ou apresentando solução de acordo com a natureza do caso, seja restaurando a situação anterior ou aplicando penalidades.
SOLIDARIEDADE POR SEMELHANÇA OU MECÂNICA –
O grupo conjuga esforços em um mesmo trabalho. (Levantar um bloco de madeira) SOLIDARIEDADE POR DIVISÃO DE TRABALHO OU
 ORGÂNICA –
os homens realizam trabalhos diferentes e beneficiam-se mutuamente da produção alheia, mediante um sistema de troca de riquezas. Para Leon Duguit o Direito garantiria a solidariedade social, seu fundamento, e a lei seria legítima enquanto promovesse tal tipo de interação social.
A AÇÃO DO DIREITO- 
O Direito está em função da vida social. Sua finalidade é favorecer o amplo relacionamento entre as pessoas e os grupos sociais.
FATOS SOCIAIS: São criações históricas do povo, que refletem os seus costumes, tradições, sentimentos e cultura
FATO SOCIAL E DIREITO 
O Direito não tem existência em si próprio. Ele existe na sociedade. Sua causa material está nas relações de vida, nos acontecimentos da vida social. A sociedade, ao mesmo tempo, é área de ação do Direito.( o direito e baseado nos fatos sociais para organizar a sociedade)
QUAL É O PAPEL DO LEGISLADOR NA SOCIEDADE? PAPEL DO LEGISLADOR – O PODER LEGISLATIVO Tem a competência e a função de estabelecer o Direito. O legislador deve estar sensível às mudanças sociais, registrando, nas leis e nos códigos, o novo direito, apitar as vontades coletivas e transportá-las para os códigos. (o legislador deve observar a sociedade e perceber as mudanças para adequar o direito com a sociedade contemporânea). 
A MISSÃO, A META DO DIREITO é mais ampla, é a de promover o bem comum, que implica justiça, segurança, bemestar e progresso, sendo um fator decisivo para o avanço social.
CAPÍTULO 5
INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL DIFERENCIE
O INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL.
A Moral, Religião e Regras de Trato Social condicionam a vivência do homem na sociedade, dentre elas o Direito possui maior pretensão de efetividade.
Normas éticas determinam o agir social e sua vivência já constitui um fim, as 
 NORMAS TÉCNICAS indicam fórmulas do fazer e são apenas meios para o homem atingir resultados.
(ambas são fundamentais para a criação do texto legislativo).
DIREITO E RELIGIÃO
Por muito tempo a falta de conhecimento cientifica era substituído pela fé, as cresças religiosas formulavam o conhecimento necessário. Depois da Revolução Francesa Vários Institutos jurídicos se desvincularam da Religião, como a assistência pública, o ensino, o estado civil. 
CONVERGÊNCIA E PECULIARIDADE 
O maior ponto de convergência entre o Direito e a Religião diz respeito à vivência do bem. O Direito se interessa pela realização da justiça apenas dentro de uma equação social, na qual participa a ideia do bem comum. A sansão jurídica atinge a liberdade ou o patrimônio, enquanto a religiosa limita-se ao plano espiritual.
O maior ponto de convergência entre o Direito e a Religião diz respeito à vivência do bem.
Diferenças: 
A alteridade, essencial ao direito, não e necessária a religião 
SEGUNDA: o Direito tem por meta a segurança, enquanto que a Religião parte da premissa (ponto de partida) de que esta é inatingível, ela revela a fraqueza e a insegurança humana. A segurança jurídica se alcança a partir da certeza ordenadora, enquanto a religiosa se refere a questões transcendentais. (é tudo aquilo que está além dos limites conhecidos do universo)
Unilateral: só tem deveres e não direitos
Prevalecimento autônomo: as regras partem de si mesmo 
Interiores: e preticada no interior da pessoa
Incoercível: não tem punição 
Sanção geralmente prefixada
DIREITO E MORAL
Direito e Moral são instrumentos que se completam e mutuamente se influenciam.
A NOÇÃO DEMORAL – A Moral se identifica com a noção de bem, que constitui o seu valor.
SETORES DA MORAL –
1. Moral natural: na varia no tempo no lugar, vai ser sempre a mesma 
2. Moral positiva: dividisse em moral autônima, ética superior do sistema religioso, moral social. 
· Moral autônoma: o homem atua com sua própria consciência, o que ele acha certo e errado .
· Ética superior do sistema religioso: consiste na ética formulada pelas seitas religiosas 
· A moral social: o bem que consiste em determinada sociedade e época 
	Moral
	Direito
	Origem no Estado
	origem nos costumes e valores
	Atua no âmbito exterior
	Atua no interior do indivíduo
	Regras específicas
	Regras costumeiras
	Agir específico
	Diretrizes gerais
	Corresponde a um dever (todos)
	Impõe um dever a si mesmo
	É um dever
	É um querer espontâneo
	Coercibilidade , sanção prevista, enérgica, punições legais
	Incoercibilidade, sanção social, ais branda, reprovação social
Regras de estrato social
 As regras são impostas pela sociedade com a intenção de uma boa convivência e um bem esta social sociedade. 
	Direito
	Moral
	Regras de trato social
	Preceitos religiosos
	Bilateral
	Unilateral
	Unilateral
	Unilateral
	Heterônomo
	Autônoma com resolva a ética superior e a moral social
	Heterônomas 
	Prevalentemente autônoma
	Exterior
	Interior 
	Exterior
	Interior 
	Coercível
	Incoercível 
	Incoercível
	Incoercível
	Sanção prefixada
	Sanção difusa 
	Sanção difusa
	Sanção geralmente prefixada 
CAPÍTULO 6 FATORES DO DIREITO
A formação e a evolução do Direito estão subordinadas à presença de determinados fatores que influenciam a sociedade definindo suas estruturas
 Fatores jurídicos são elementos que condicionam os fenômenos sociais e induzem transformações no Direito. 
Quais são os fatores que influenciam a vida social e determinam alterações no Direito Positivo? 
HÁ DOIS GRUPOS DE FATORES:
 A) FATORES NATURAIS: (A natureza condiciona o homem no tocante à sobrevivência, espaço e criação de cultura).
 1) FATOR GEOGRÁFICO: clima, recursos naturais (sua exploração é regulamentada) e território (proteção ambiental.) 
2) FATOR DEMOGRÁFICO: lei de imigração, controle da natalidade.
 3) FATOR ANTROPOLÓGICO: (proteção às várias etnias) 
B) FATORES CULTURAIS OU HISTÓRICOS 
1) FATOR ECONÔMICO: (leis trabalhistas) 
2) INVENÇÕES : (computador, watsapp) 
3) FATOR MORAL: 
4) FATOR RELIGIOSO: (efeitos jurídicos ao casamento religioso) 
5) FATOR IDEOLÓGICO: (cada ideologia reúne valores específicos) 
6) FATOR EDUCACIONAL:
Os fatores jurídicos podem levar o legislador a elaborar leis impostos pelas forças atuantes na sociedade. Quais são as forças atuantes na legislação?
 1) POLÍTICA: interesses políticos ditam projetos e deformam a lei.
 2) OPINIÃO PÚBLICA: exerce pressão sobre o poder social para modificar a ordem jurídica. – projeto de iniciativa popular. 
3) GRUPOS ORGANIZADOS: sindicatos, associação de bairro.
4) MEDIDAS DE HOSTILIDADE: greves
DIREITO E REVOLUÇÃO
A revolução se caracteriza por ação intelectual e de força. novas concepções e uma ideologia a se implantar.( e implantada uma nova constituição)
O grupo que destitui o governante e assume o poder e inicia a reformulação social de acordo com sua filosofia.
A legitimação do poder criado baseia-se no apoio popular, pois revolução implica adesão social.
Se a revolução fracassa a relevância será jurídico-penal, se triunfa será jurídico-política.

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