Buscar

O mundo de sofia Capítulo 16 Acacia souza

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES 
UNIDADE ACADÊMICA DE BIOLOGIA E QUÍMICA 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
DISCIPLINA: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA 
PROFESSOR: RAMILTON MARINHO 
ALUNA: ACACIA DE SOUZA QUEIROS 
 
 
 
Fichamento do livro: GAARDER, Jostein. O mundo de sofia. Capítulo 16, P. 308-356, 
Noruega, 1991. 
 
 
...ó estirpe divina em vestes humanas.... 
 
[...] “a filosofia é importante. Trata de quem somos e de onde viemos.” (P.312)[...] “. 
 [...] “.Uma geração envelhece, enquanto outra geração cresce. Entretanto, a história segue 
o seu curso. Já alguma vez pensaste que a história da Europa pode ser comparada à vida 
de uma pessoa? 
“A Antiguidade é a infância da Europa. Vem depois a longa Idade Média — é a idade 
escolar da Europa. E depois chega o Renascimento.” (P.319)[...] 
[...] “Nós não vivemos apenas na nossa própria época. Também transportamos a nossa 
história conosco. Não te esqueças de que tudo o que vês aqui foi outrora novo em 
folha.”(P.324) 
“[...] Hoje, vou falar-te acerca do Renascimento.” (pag.326) 
“Pelo termo Renascimento, entendemos um período histórico de grande prosperidade 
cultural que teve início por volta do final do século XIV. Começou em Itália, mas 
difundiu-se rapidamente para norte. Aquilo que devia renascer eram a arte e a cultura da 
Antiguidade. Também se fala frequentemente de “humanismo” renascentista, porque o 
homem voltou a ser o centro de tudo, após a longa Idade Média, em que todos os aspectos 
da vida tinham sido interpretados à luz de Deus. “ p.327 
 
“[...] bússola, pólvora e tipografia —, são importantes condições para a nova época a que 
chamamos Renascimento.” (pag.329) 
[...] “No final da Idade Média, desenvolveu-se nas cidades uma sólida manufatura e um 
comércio ativo de novas mercadorias que levaram a uma notável circulação de dinheiro 
e à criação de um sistema bancário. Deste modo, surgiu uma burguesia que alcançara pelo 
trabalho uma certa independência das condições impostas pela natureza.” (P.330) 
“Antes de mais, o Renascimento trouxe consigo uma nova “concepção do homem”. Os 
humanistas renascentistas tinham uma confiança totalmente nova no homem e no seu 
valor, o que estava em nítido contraste com a Idade Média, na qual se realçara apenas a 
natureza pecaminosa do homem. O homem foi então visto como um ser infinitamente 
grande e precioso. Uma das figuras principais do Renascimento foi “Marsílio Ficino”. Ele 
exclamou: “Conhece-te a ti mesma, ó estirpe divina em vestes humanas!”. Outro, 
“Giovanni Pico della Mirandola”, escreveu uma oração sobre a “dignidade do homem”. 
“ p.331 
 
[...] “A nova imagem do homem levou a uma “concepção de vida” totalmente nova. O 
Homem não existia apenas para Deus. Deus também criara o homem em função do 
homem. Por isso, o homem podia alegrar-se com a vida presente. E uma vez que o homem 
se podia desenvolver livremente, tinha possibilidades ilimitadas.” (P. 332) 
“[...] Mas durante o Renascimento também se desenvolveu uma coisa a que podemos 
chamar “anti-humanismo”, isto é, um poder autoritário da Igreja e do Estado. Durante o 
Renascimento, também houve processos contra bruxas e autos de fé, magia e superstição, 
guerras de religião sangrentas —e ainda a conquista brutal da América. O humanismo 
sempre teve um lado brutal. Nenhuma época é apenas boa ou apenas má. O bem e o mal 
são como dois fios que atravessam toda a história da humanidade. Frequentemente, 
entrelaçam-se [...].” (pag.334) 
[...] “Na Antiguidade, também se fez ciência empírica, e Aristóteles fez muitas 
experiências importantes para o conhecimento da natureza. Mas “experimentações” 
sistemáticas eram algo completamente novo.” (P. 335) 
“Saber é poder”, afirmou o filósofo inglês “Francis Bacon”. Com isso, chamava a atenção 
para a utilidade prática do saber — e isso era algo novo. Os homens começavam a intervir 
na natureza e a dominá-la “. p.336 
 
[...] “no início do século XVII, o astrônomo alemão “Johannes Kepler” conseguiu 
apresentar os resultados de observações pormenorizadas que provavam que os planetas 
se moviam em trajetórias elípticas —ou ovais —à volta do Sol como um dos focos. Ele 
provou também que os planetas se movem tanto mais rapidamente quanto mais próximos 
estão do Sol. Finalmente, provou ainda que um planeta se move tanto mais lentamente 
quanto mais afastado está do Sol. Só através de Kepler se tornou claro que a Terra é um 
planeta como todos os outros.” (pag. 338). 
[...] “Newton sublinhou que esta força de atração — ou gravitação — é universal. Quer 
dizer que é válida em toda a parte, inclusivamente no espaço entre os corpos celestes. 
Diz-se que ele chegou a esta conclusão certo dia, quando estava sentado debaixo de uma 
macieira. Ao ver uma maçã cair da árvore, deve ter perguntado a si mesmo se a Lua é 
atraída para a terra pela mesma força e se, consequentemente, a Lua gira à volta da Terra 
para toda a eternidade.” (P. 346) 
“ Se a Lua fosse atraída para a Terra pela mesma força que faz cair a maçã, a Lua acabaria 
por cair na Terra, em vez de andar à volta. “ p.347 
[...] “Newton provou que as mesmas leis para os movimentos dos corpos são válidas em 
todo o universo. Com isto, ele destruiu também antigas concepções medievais, segundo 
as quais “no céu” são válidas leis diferentes das nossas na terra. A teoria heliocêntrica 
teve a sua confirmação e a sua explicação definitiva.” (P. 349) 
 
 
“Desde o Renascimento, o homem tivera que se habituar à ideia de viver num planeta ao 
acaso no Universo. Mas eu não sei se nos habituamos completamente a isso. Já no 
Renascimento havia quem afirmasse que o homem passara a ocupar uma posição mais 
central do que anteriormente.” (pag. 350) 
[...] “durante o Renascimento a Bíblia foi traduzida do hebraico e do grego para as línguas 
populares. Isso foi importante para a “Reforma...” (P. 351) 
“ Lutero distanciou-se de um modo geral de muitos costumes religiosos e dogmas que a 
Igreja desenvolvera na Idade Média. Ele queria voltar ao cristianismo original tal como o 
encontramos no Novo Testamento. “Apenas as Escrituras” — afirmava ele. Com este 
mote, Lutero queria regressar “às fontes” do cristianismo, tal como os humanistas do 
Renascimento queriam voltar às fontes antigas da arte e da cultura. Ele traduziu a Bíblia 
para o alemão e criou assim a base para a língua escrita do alemão padrão. Cada qual 
poderia ler a Bíblia e, de certo modo, ser o seu próprio pastor. “ p.352

Continue navegando