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Trichomonas vaginalis - Parasitologia

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Aula 4 – Trichomonas – Parasitologia – 3º Período – Med Arkham – Gabriela Klein 
 
TAXONOMIA 
• FILO: Sarcomastigophora 
• CLASSE: Mastigophora 
• SUBCLASSE: Zoomastigophorea 
• ORDEM: Trichomonadida 
• FAMÍLIA: Trichomonadidae 
• GÊNERO: Trichomonas 
• ESPÉCIE: T. vaginalis – mais importante; 
• T. tenax - presente nas gengivas, pode dar cárie, 
não é nocivo, é comensal. 
MORFOLOGIA 
• NÃO EXISTE FORMA CÍSTICA; 
• A forma vegetativa apresenta: 
→ 4 flagelos anteriores; 
→ 1 flagelo posterior, que levanta uma prega da 
membrana formando uma membrana 
ondulante, esse flagelo não se exterioriza; 
→ Corpo parabasal; 
→ AXÓSTILO: é uma estrutura típica da família 
Trichomonadidae. É rígida e ultrapassa a 
estrutura citoplasmática, possui função 
esquelética. 
• A forma INFECTANTE é a VEGETATIVA. 
 
 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
• É uma IST, mas também pode ser transmitida por 
outros meios, porém com RELAÇÃO SEXUAL É MAIS 
COMUM; 
• COSMOPOLITA; 
• Habitat: 
→ Na habita na vulva, vagina, fundo de saco de 
Douglas, colo uterino e eventualmente na 
uretra; 
→ No homem habita na uretra e próstata; 
• Quadro clínico: 
→ HOMENS SÃO ASSINTOMÁTICOS – grande 
disseminador; 
→ 50% DAS MULHERES SÃO ASSINTOMÁTICAS; 
→ Sintomas associados a tricomoníase na mulher 
são corrimento vaginal branco ou amarelado 
(leucorreia) com odor característico, prurido 
vulvar e colpite difusa (inflamação da vagina e 
do colo); 
Observação: a candidíase, causada por um fungo, pode 
causar sintomas idênticos a tricomoníase, e geralmente 
os dois agentes podem estar associados, sendo assim o 
tratamento é feito para as duas situações; 
• Transmissão: 
→ Relação sexual e fômites (objetos capazes de 
veicular ou transmitir o agente patogênico), 
como calcinha compartilhada, toalhas, 
aparelhos do consultório ginecológico, secreção 
na tampa de um vaso sanitário... 
→ O protozoário pode viver até 6 horas em água 
de torneira, sendo considerado resistente, 
podendo tornar várias fontes contaminadas. 
• Relação do protozoário com o glicogênio: 
→ O estrogênio modifica o epitélio vaginal, 
durante a puberdade, passando de cúbico 
simples para estratificado; 
→ O epitélio estratificado é rico em glicogênio; 
→ Em caso de meninas que ainda não chegaram 
no período de puberdade, mas foram 
infectadas por fômites, o parasita pode ficar 
inativo dentro da vagina, e ao chegar na 
puberdade, com o aumento de glicogênio, ele 
começa a se nutrir e se reproduzir, causando 
sintomas, como vaginite com corrimento 
branco ou amarelado. 
• Reprodução: fissão binária ou bipartição; 
• Diagnóstico: papanicolau ou exame de sangue.

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