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Aula 3 – Parasitologia – 3º Período – Med Arkham – Gabriela Klein GIARDIA TAXONOMIA • FILO: Sarcomastigophora • SUBFILO: Mastigophora • CLASSE: Zoomastigophorea • ORDEM: Diplomonadida • FAMÍLIA: Hexamitidae (protozoários com 6 a 8 flagelos) • GÊNERO: Giardia • ESPÉCIE: G. intestinais = G. lamblia = G. duodenalis MORFOLOGIA • TROFOZOÍTA OU FORMA VEGETATIVA: → Simetria bilateral (raro entre os protozoários); → Possuem: 2 núcleos, 2 axonemas, 1 disco de fixação ou disco suctorial e 8 flagelos. • CISTO: → Forma de resistência, ficam isolados do meio; → Possuem: forma ovalada, 2 a 4 núcleos, 2 membranas que brilham no microscópio, e restos de axonemas e flagelos no interior. → Apresenta dois riscos no meio que são chamados de corpos parabasais ou corpos enigmáticos. CICLO BIOLÓGICO • Vivem no INTESTINO DELGADO; • Se reproduzem por DIVISÃO BINÁRIA SIMPLES; 1. Cistos se desenvolvem a partir dos trofozoítos; 2. Os cistos são eliminados nas fezes, e contaminam a água e os alimentos; 3. Ingestão dos cistos, que chegam até o I. Delgado; 4. Ocorre o desencistamento, os trofozoítos deixam os cistos e passam a se reproduzir por divisão binária; • O ciclo é SIMPLES, NÃO HÁ MIGRAÇÃO para outras áreas; • Como os cistos chegam até o alimento? São levados por vetores mecânicos (moscas, formigas...). Além disso, antigamente utilizavam muito fezes humanas como adubo; • A FORMA INFECTANTE é o CISTO. GIARDÍASE • Etiologia: Giardia intestinalis; • Hábitat: Intestino Delgado; • COSMOPOLITA; • MAIS FREQUENTE EM CRIANÇAS; • Transmissão: ingestão de água e alimentos contaminados por cistos ou contato sexual anal e oral; • Patogenia: se fixam as células da mucosa e interferem na absorção de gorduras; • Quadro clínico: → Diarreia, flatulência, perda de peso, cólicas abdominais, esteatorréia (fezes gordurosas e explosivas), anorexia. → Em crianças causa retardo no desenvolvimento. → Má absorção de vitaminas lipossolúveis, podendo afetar a visão (Vit A), desenvolvimento de órgãos reprodutores e constituição das membranas citoplasmáticas – colesterol (Vit E), mineralização óssea (Vit D) e colagulação sanguínea (Vit K); • Diagnóstico Laboratorial: pesquisa de cistos nas fezes pela técnica de faust ou Telemann-Ritchie. Endoscopia e coleta de fluídos e biópsia intestinal; • Profilaxia: não adianta colocar cloro na água, pois o cloro não penetra no cisto. Trofozoíto – corpo com flagelos Cisto – membranas refringentes
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