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Sistema cardiovascular e respiratório

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Sistema Cardiovascular 
Fisiologia Veterinária 
FUNÇÃO: transporte (oxigênio e gás carbônico, água, 
nutrientes-glicose, metabólitos e hormônios). 
Regulação da temperatura, fluído tecidual 
(hemoconcentração-quantidade do sangue e 
hemodiluição-excesso de liquído) e pH sanguíneo. 
Defesa-leucócitos (glóbulos brancos) e coagulação. 
 
LOCALIZAÇÃO: em pequenos animais: 3º e 7º espaço 
intercostal, deslocado mais para a esquerda, protegido 
pelas costelas, fica no mediastino. 
Em grandes animais: 2º e 6º espaço intercostal. 
 
ANATOMIA: 
 
O sangue que chega no ventrículo direito (lado mais 
côncavo), vem do coração, do resto do organismo e chega 
com pouca pressão, indo para o pulmão. No ventrículo 
esquerdo (lado mais reto), ele tem mais músculos pois 
bombeia o sangue para todo organismo. 
Sai do coração: artérias – rica em oxigênio; pouca 
elasticidade. 
Chega no coração: veias – baixa em oxigênio, rica em 
dióxido de carbono; mais elástica. 
 
 
 
Miocárdio contrai e relaxa., pericárdio proteção, endocárdio 
entra em contato com o sangue. 
 
 
 
Válvula tricúspide: tem três porções, quando abre o sangue 
que está no átrio direito passa para o ventrículo direito. 
Do ventrículo direito, ocorre uma contração, que joga o 
sangue em direção ao pulmão. Só sai do ventrículo quando 
ocorre a contração, pois existe a válvula pulmonar (semi-
lunar), após contrair, passa pela artéria/tronco pulmonar 
Chegando nos pulmões, ocorre troca respiratória, libera 
dióxido de carbono e retorna o oxigênio. 
O sangue oxigenado chega nas veias pulmonares, 
entrando no átrio esquerdo. 
Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, têm a 
presença da válvula mitral (bicúspide). 
O ventrículo esquerdo se preenche de sangue, e contrai, 
passando para a artéria aorta, que tem a válvula aorta 
(semi-lunar). Da aorta, bifurca para outras artérias 
(cabeça-corpo-órgãos). 
Após a troca respiratória, o oxigênio entra e produz 
dióxido de carbono, retorna para o lado direito do coração. 
 
SISTEMA DE TRANSPORTE: 
Fluxo de massa: o sangue move-se por diferença de 
pressão entre 2 vasos sanguíneos. Em única direção. 
Perfusão capilar – tempo de preenchimento capilar. 
Difusão passiva: Movimentação de substâncias dissolvidas, 
onde tem maior concentração vai para onde tem menos 
concentração. Parede do vaso para o líquido intersticial. 
 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA: 
Vasos em paralelo, circuito fechado (artérias e veias - 
arteríolas e vênulas - chega no interior do tecido em 
capilares). Não tem perda de volume de sangue. 
 
CIRCULAÇÃO PULMONAR: 
Pequena circulação. Envolve o lado direito do coração – 
pulmão – lado esquerdo do coração. 
O sangue que veio pobre em oxigênio, passa pelo o átrio 
direito, abrindo a válvula tricúspide passa o sangue para o 
ventrículo direito, bombeia o sangue, através da artéria 
pulmonar, chega nos vasos – troca respiratória. De 
artérias, drena para tamanhos menores até os capilares. 
As veias pulmonares chegam no átrio esquerdo, tem a 
válvula mitral que está fechada, quando abre passa o 
sangue para o ventrículo esquerdo. 
SANGUE POBRE EM OXIGÊNIO, VAI PARA O PULMÃO. 
OXIGENA E RETORNA PELO LADO ESQUERDO DO 
CORAÇÃO. 
 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: 
Grande circulação. Envolve mais órgãos. 
O ventrículo esquerdo que bombeia o sangue saindo pela 
aorta, bifurcando em artérias (cabeça-corpo-órgãos), 
drena o tamanho em arteríolas e depois capilares, vai para 
os órgãos realizando a troca respiratória, retornando o 
dióxido de carbono. 
Veia cava cranial e veia cava caudal chega ao átrio direito. 
 
DÉBITO CARDÍACO: 
Caracterizado pelo volume de sangue bombeado pelo VE 
ou VD. Chega em mesma quantidade pois a circulação 
pulmonar e sistêmica está em série. 
Determinado pelo sangue bombeado a cada minuto por 
um ventrículo. 
Maior resistência e pressão na circulação sistêmica por 
conta das artérias (que são menos elásticas). 
Essa pressão determina se o volume de sangue está com 
obstrução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANGUE: 
Células circulantes que desempenham muitas funções, além 
de substâncias orgânicas (hormônios) e inorgânicas 
(minerais). 
Hemácias. 
 
 
Coloração do sangue depende da quantidade de 
hemoglobina no animal, já que é uma proteína que tem 
afinidade ao oxigênio – quanto mais oxigênio mais 
vermelho o sangue. A hemoglobina dá a coloração para as 
mucosas. 
Densidade- elementos celulares possuem maior densidade 
por isso sedimentam (coleta de sangue, quando o tubo 
anticoagulante fica parado, as células vermelhas que são 
pesadas vão para o fundo). A parte que fica em cima, é 
o PLASMA (coloração: incolor e amarelado-bilirrubina ou 
caroteno). 
Animais herbívoros tem esse pigmento amarelado- 
caroteno. NORMAL. 
Em animais carnívoros, o plasma amarelado já é sinal de 
ALTERAÇÃO- bilirrubina. 
Animais onívoros, suínos: plasma incolor. 
 
PLASMA: 
Parte líquida do sangue, composto de 91 a 92% de água, 
balanço hídrico. 
8 a 9% de sólidos: albumina, globulinas, e fibrinogênio- 
proteínas. 
Albumina: pressão coloidosmótica – mantém a água no 
interior do vaso. Se não tem essa proteína, o líquido que 
está dentro vai querer sair do vaso. Transporte de 
substâncias (UBER). Tampão- mantém o pH entre 7,4. 
Globulinas: reposta imune. 
Fibrinogênio: importante para a formação do coágulo, 
percursor da fibrina. 
 
 
 
Proteínas plasmáticas: coagulação do sangue, defesa 
(globulinas), transporte (albumina), regulação do 
metabolismo, balanço nutricional, pressão osmótica. 
 
A lesão hepática reduz acentuadamente a produção de 
proteínas, deficiência nutricional. 
HIPOPROTEINEMIA: ascite e edema. 
 
PARTE CELULAR: 
Eritrócitos ou hemácias: não tem 
núcleo nos mamíferos, redonda e 
achatada nos polos, tem esse 
formato para ajudar a diminuir a 
distância de difusão- para os gases 
chegarem no citoplasma e saírem na 
membrana plasmática. Auxilia a 
passagem entre os capilares. 
Dentro da hemácia, tem uma enzima 
chamada de Anidrase carbônica 
importante para produzir o dióxido 
de carbono- íons bicarbonato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de células é relativo ao tamanho. Maior tamanho 
menor quantidade. Menor tamanho maior quantidade. 
 
HEMATOPOIESE: 
HEMATO-SANGUE 
POIESE- FORMAÇÃO 
 
 
Célula tronco – depende do estímulo ela se diferença. 
Célula tronco na medula óssea: 
• Célula progenitora mieloide: várias linhagens 
(eritrócitos, monócito, eosinófilo, basófilo, 
megacariócito-fragmentos desse plasma dão 
origem as plaquetas, neutrófilo) 
• Célula progenitora linfoide: origem aos linfócitos (T, 
B, MAPC, adipócito, osteoblasto, célula NK) 
 
 
Formação das células sanguíneas: 
Eritrócito origina da célula tronco – não pode ter núcleo 
pois precisa armazenar a hemoglobina, quando a célula é 
jovem ela é grande e pode ter núcleo – quando a célula 
já está madura, não tem núcleo. 
 
 
ERITROPOIESE: 
 
No animal adulto, reposição continua de células, perda do 
núcleo por extrusão, reticulócitos (1 a 3%) presentes no 
sangue. 
Composição: Água 62 a 72% 
Sólidos 35% (95% hemoglobina), o restante lipídeos, 
fosfolipídios, colesterol livre, vitaminas e glicose. Enzimas e 
minerais. 
A anidrase carbônica dentro da hemácia auxilia no 
transporte de dióxido de carbono. 
 
 
 
O animal jovem tem mais eritrócitos, porque precisa de 
mais oxigênio, quando o animal está na fase adulta, o 
animal já cresceu. 
A fêmea tem mais eritrócitos, pois tem a capacidade de 
desenvolver um novo ser. 
O tempo de vida varia de acordo com a espécie, são 
destruídos diariamente em grande número. A transfusão 
sanguínea as células vivem menos tempo. 
 
HEMOGLOBINA (Hg) 
Globina ligada a um grupo heme – liga ao O2. 4 grupos 
heme (Fe) + globina= hemoglobina. 
Composta por 96% de proteínas, 4% por grupamento 
prostético chamado heme, e representa 95% do eritrócito 
 
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO: 
A hemoglobina fetal tem maior afinidade para ligação com 
o oxigênio que o adulto. EXCETO OS FELINOS. 
Excitação pode aumentar os valores: policitemia. 
. 
 
Carboxihemoglobina: ligação CO. A hemoglobinapossui 
afinidade 200x maior para o CO do que para O2. 
Oxi-hemoglobina: ligação Hg + O2. 
 
Mioglobina: estoque de oxigênio muscular. 
Metemoglobina: oxidação do ferro ferroso ao estado 
férrico. Não combina com O2, alguns medicamentos 
podem levar ao aumento de sua fabricação. 
 
 
Destino dos eritrócitos: notável capacidade de mudar de 
forma, no fim da vida tornam-se menos deformáveis. 
HEMÓLISE INTRAVASCULAR (remoção das hemácias 
dentro do vaso). 
HEMÓLISE EXTRAVASCULAR- 90% (remoção das 
hemácias através do baço) 
 
Hemoglobina é quebrada em globina, quebrado em 
aminoácidos. 
Albumina transporta na bilirrubina não conjugada, para ser 
metabolizada no fígado. 
 
Depositada na vesícula biliar. Outra parte cai na circulação 
e chega ao rim, transformasse UROBILINA (coloração das 
fezes e da urina). 
 
Excesso da HEMÓLISE EXTRAVASCULAR: 
Icterícia(plasma amarelado), mucosas e esclera (parte 
branca do olho), excessiva degradação eritrócitos, doença 
hepática(o fígado não consegue conjugar a bilirrubina não 
conjugada em bilirrubina conjugada) e ductos biliares 
obstruídos. 
 
Destino dos eritrócitos: 
10% dos eritrócitos, Hg liberada diretamente, não 
conjugada; Haptoglobina+Hg=fígado macrófagos que 
fazem a metabolização da hemoglobina. 
Excesso da HEMÓLISE INTRAVASCULAR: 
Plasma avermelhado. 
Hemoglobinemia (aumento da globulina no sangue) e 
hemoglobinúria (excesso de hemoglobina liberado através 
da urina). 
 
Como as hemácias são retiradas do sangue, vai ter que 
ocorrer uma nova reposição, por células jovens. 
Eritropoiese: ocorre em animais jovens na medula óssea 
de todos os ossos, conforme o animal cresce ele vai 
perdendo o poder da eritropoiese e fica só na medula do 
esterno, do ílio, fêmur e úmero. 
O rim identifica se existe uma pequena quantidade dos 
eritrócitos, através da quantidade do oxigênio que chega 
até lá: HIPÓXIA. Ou seja, quando tem uma diminuição de 
oxigênio circulante no animal, o rim identifica. 
Todo sangue é filtrado pelo rim, o que precisa ser 
reabsorvido volta para a circulação e quando não é 
necessário para o animal, ele é eliminado. Então ocorre a 
produção de um hormônio ERITROPOIETINA que é 
secretada na circulação e vai até a medula óssea vermelha 
e faz com que ocorra a eritropoiese. 
Quando o animal está em desenvolvimento, quem faz essa 
função é o fígado e o baço. 
Se ocorrer algum problema que a medula óssea não for 
suficiente para a produção, o fígado acaba entrando em 
ação e realizando a produção também. 
 
HEMATÓCRITO(Ht) 
Corresponde a porção ou proporção do sangue ocupado 
pelas hemácias. Chamado também de VOLUME 
GLOBULAR (VG). 
Medido em porcentagem, é importante para a avaliação 
(principalmente se o animal tem alguma anemia-diminuição 
da produção de hemácias ou policitemia- aumento das 
células circulantes-aumento do número dos eritrócitos; 
A policitemia pode ser: 
• Relativa: aconteceu algo no organismo do animal 
que ainda não é patogênico e o organismo está 
tentando se adaptar. Quando o animal perde água 
(ex: desidratação), ocorre um aumento das 
proteínas plasmáticas – Hemoconcentração. 
Se o animal tiver uma hipóxia tecidual, uma 
diminuição de oxigênio (ex: alta atitude), o rim 
identifica que existe uma hipóxia e ele produz a 
eritropoietina, e aumenta a quantidade dos 
eritrócitos -Compensatória. 
• Absoluta: Desordem na medula óssea. Começa a 
produzir eritrócitos a mais o que o necessário. 
 
 
 
Os eritrócitos precisam levar o oxigênio para todo o animal! 
As células das hemácias são mais pesadas e vão para o 
fundo do tubo, onde ocorre a separação da parte líquida 
com a parte sólida do sangue. 
Hematócrito é a quantidade de sódio em relação da parte 
líquida. 
 
 
 
 
A: normal 
B: anemia 
C: policitemia 
 
Valores fisiológicos que são normais para cada espécie. Se 
tiver abaixo ou acima. Anemia ou policitemia. 
 
Cães tem hemácias de tamanho maior e caprinos 
hemácias de tamanho menor. 
 
• Doação de sangue: 
Através de bolsa de sangue, é coletado da veia jugular. 
Quantidade de sangue 7% do peso animal, e se o animal 
perder 25% desses 7% tem risco de morte. 
O sangue circula no circuito fechado, e se ocorre o 
rompimento de um vaso, o sangue não retorna para o 
coração para que seja bombeado. 
É indicado em casos de anemia aguda, trombocitopatias 
(problema na formação da coagulação de sangue), e falta 
de anticorpos. 
 
LEUCÓCITOS 
São células de defesa, glóbulos brancos. 
Função: impedir que o organismo do animal entre em 
contato com qualquer patógeno e para montar resposta 
e proteger. 
São produzidos na medula óssea. Presentes no sangue, 
linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos. 
Tem separados os linfócitos e os monócitos, que são 
chamados também de agranulocitas, células 
mononucleares. 
E os basófilos, neutrófilos e eosinófilos. Chamados 
granulocitas, células polimorfonucleares. 
Os grânulos são neutros. 
Os basófilos vão corar e ficar azuis. Os eosinófilos coram 
de vermelho, os neutrófilos são neutros, os grânulos não 
coram. Todos têm núcleo segmentado. Diferentes 
morfologias. 
 
Os leucócitos estão em menor quantidade no sangue 
comparado com os eritrócitos. Tem funções principalmente 
nos tecidos, em cada linhagem. 
Quando ocorre infecções bacterianas, os leucócitos podem 
aumentar – Leucocitose. 
Infecções virais, pode ocorrer a redução -Leucopenia. 
 
 
O monócito não tem grânulos e tem poder de fazer 
fagocitose. 
Linfócitos são células menores e o núcleo ocupa quase 
todo o citoplasma, não tem diferença entre o linfócito T e 
B no exame de sangue. 
O eosinófilo tem grânulos no citoplasma e o núcleo é 
segmentado. 
O basófilo tem grânulos no citoplasma, o núcleo é 
segmentado. 
O neutrófilo tem grânulos mas não cora, o núcleo é todo 
segmentado. 
NEUTRÓFILOS 
Em relação as aves, o nome é outro: heterofilo. 
O tamanho varia de cada espécie, de 9 a 12 micrometros. 
No cão e gato varia de 2 a 3 lóbulos, na vaca e no cavalo 
varia de 3 a 4 lóbulos. 
Hipersegmentação (lóbulos em maior quantidade): existe 
uma patologia, ou demora na amostra. No tecido é normal 
a hipersegmentação. (maduro) 
Hiposegmentação (bastonetes): células jovens, já 
segmentados. 
O neutrófilo quando é jogado na circulação ele é 
segmentado, conforme fica mais tempo na circulação, ele 
vai formando mais lóbulos e chama-se de 
hipersegmentado. Neutrófilo mais velho. 
FUNÇÃO: 
• Atividade fagocítica: a fagocitose é um processo 
de transmembrana, de transporte de solutos. 
Quando a membrana plasmática consegue 
englobar uma partícula sólida e a partícula ia para 
o interior do citoplasma. Ela encontra alguma 
coisa estranha na circulação e emite os 
pseudópodes e engloba a bactéria e forma um 
fago. Os lisossomas, são enzimas que digerem 
essa bactéria e ocorre a ligação com o fago= 
fagolisossoma, começa a degradar a bactéria a 
matando. Depois o resto é liberado por exocitose. 
• Diapedese o neutrófilo que está circulando no 
sangue, identifica que tem um antígeno no tecido 
e faz o processo de passagem de sangue para o 
tecido, e faz a atividade de fagocitose. 
 
 
 
 
Resposta ao estresse: os neutrófilos que estão marginais 
eles saem e vão para a circulação e quando ocorre a 
coleta de sangue, é coletado uma quantidade de 
neutrófilos maior do que está na circulação. – Leucograma 
de estresse. 
 
EOSINÓFILOS 
Estão em menor quantidade no sangue, também tem 
atividade fagocítica e são móveis. Aumentam (Eosinofilia) 
em processos alérgicos (histamina mediador químico, são 
importantes pois quando tem parasitoses, a histamina 
promove uma lesão na membrana plasmática dos 
parasitas), choque anafilático. 
 
BASÓFILOS 
São raros no sangue, eles são comparados com os 
mastócitos (macrófagos que vão para o tecido). 
Tem função de auxiliar na hemostasia, com rejeição de 
parasitas e são liberados por hipersensibilidade. São 
produzidos na medula óssea similar aos neutrófilos, auxiliam 
na ativação e degranulação da histamina, bardicinia, 
serotonina e enzimas lisossômicas). 
 
MONÓCITOSSão mononucleares, célula grande, vacúolos no interior. São 
chamados de “caminhão de lixo” porque eles auxiliam na 
limpeza nos tecidos após uma resposta inflamatória – 
restos celulares. No tecido são chamados de macrófagos. 
Produzem peróxido de hidrogênio em maior quantidade do 
que os neutrófilos. 
 
LINFÓCITOS 
São mononucleares, o núcleo é grande, pouca quantidade 
de citoplasma. São responsáveis pelo sistema de defesa 
do organismo do animal. Em maior quantidade em bovinos 
e ovinos, depois de serem produzidos na medula óssea, são 
amadurecidos em outros locais (linfonodos, baço, placas de 
Peyer e timo). 
Não tem atividade fagocítica, mas tem enzimas no interior 
do citoplasma, as enzimas são jogadas para fora, e 
eliminam as células estranhas ou parasitadas. 
Linfócitos B (menor quantidade – anticorpos, imunidade 
humoral); Linfócitos T (maior quantidade – resposta celular, 
auxiliam na resposta imune). 
Células T citotóxicas que eliminam as enzimas, T auxiliar 
responsável por apresentar esse antígeno a célula B ou T 
– identificando o que está estranho “fofoca”. 
Células Natural Killer: são programadas para matar, 
responsáveis por identificar a célula anormal circulando. 
Células de memória: são importantes para que quando o 
animal entre em contato com o antígeno, ele se lembre e 
faça mais rápido a resposta, produzem “linfocinas”- 
interleucinas e interferons. 
 
Sistema imune: 
• Célula B: Imunidade humoral - produzem 
imunoglobulinas, ou anticorpos. Identificam as 
células estranhas e se transformam em 
plasmócitos. Anticorpo espécie especifico só se 
liga naquele antígeno que está ligado a ele. 
• Imunidade celular é importante porque auxilia na 
defesa do organismo além dos anticorpos. 
Linfócitos T auxiliar vai ir até o linfonodo e mostra 
pro linfócito B ou T para ter uma resposta 
humoral ou celular, protegendo o animal conta a 
infecção dos patógenos. Células T supressores 
controlam a proliferação das células T e B. 
• Imunidade passiva: não é o animal que produz o 
anticorpo, por exemplo: colostro, placenta e soro. 
• Imunidade ativa: é a capacidade do animal de 
produzir os anticorpos, exposição ao antígeno, 
exemplos: vacina, doenças. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=lBn3SNO04UU&t
=1s 
 
PLAQUETAS 
Não são células, são restos de citoplasma de uma célula 
maior – megacariócitos. Tem função de fazer coagulação, 
manter a hemostasia - manter a integridade do vaso, 
fazer um tampão plaquetário. 
 
 
Corrente sanguínea com hemácias, linfócitos- 
invasão do vírus- os vírus atacam os 
linfócitos T auxiliares- são fagocitados e 
entram na célula T auxiliar- essa célula não 
consegue fazer sua função, quando ele se 
multiplica e sai da célula, ela morre- os 
macrófagos (monócitos com capacidade de 
fazer fagocitose) vão atrás do vírus para 
impedir que continue a lesão- os macrófagos 
fagocitam o vírus e tentam eliminar- o 
macrófago acaba mostrando para os 
linfócitos T auxiliar que tem o vírus, vai 
apresentar o vírus- esse linfócito T auxiliar 
vai até o linfonodo e diz tanto para o 
linfócito T quanto para o B que tem algo de 
estranho- o linfócito B se transforma num 
plasmócito, o linfócito T auxiliar também 
conta pro outro linfócito. O linfócito citotóxico 
sai da circulação junto com o linfócito B e vai 
para o linfonodo e vai onde tem o vírus e 
mata as células parasitadas- o linfócito B 
carrega os anticorpos para proteger o 
animal. O macrófago elimina o resto celular. 
https://www.youtube.com/watch?v=lBn3SNO04UU&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=lBn3SNO04UU&t=1s
 
 
Sobrevivem no sangue de 8 a 11 dias, tem função de 
prevenir a hemorragia. Adesão-vaso danificado. 
Agregação- pseudópodes unidos e liberam fatores 
plaquetários. 
Fatores de coagulação: 
• Sistema intrínseco: dentro do vaso, relacionado ao 
colágeno que desencadeia a ativação dos fatores 
de coagulação. 
• Sistema extrínseco: substância chamada 
tromboplastina tecidual que desencadeia os 
fatores de coagulação. 
 
(Fator XII não está ativado e através da exposição do 
colágeno é ativado em XIIa, esse fator de coagulação XIIa 
vai catalisar a reação e ativar o fator XI passando para 
XIa, o XIa transofmra o IX em ativado, e o IXa transforma 
o VIII em VIIIa, e o VIIIa acaba promovendo a ativação da 
protrombinase (enzima) junto com a presença do cálcio, a 
quebra da protrombina em trombina, e essa trombina vai 
catalisar a quebra do fibrinogênio em fibrina, então forma 
o coágulo. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA&
ab_channel=academiadeciencia 
 
 
Se for um vaso de grande calibre, as plaquetas não 
conseguem parar para obstruir a saída. 
 
SORO X PLASMA 
Plasma: sangue com anticoagulante, para ver o que tem 
no sangue do animal, imitando como é a circulação. 
Soro: sangue sem anticoagulante, não contem fibrinogênio 
porque foi quebrado em fibrina para formar o coaágulo, 
ocorre a formação do coagulo- tem os eletrólitos, 
metabólitos, anticorpos, os hormônios e não vai ter mais 
COAGULAÇÃO: 
Eritrócitos, leucócitos, plaquetas, macrófagos, 
eosinófilo, plasmina, fibrinogênio, fatores 
intrínsecos e extrínseco. 
Tem proteínas, sais, ions, hormônios. 
Lesão do endotélio vascular- lesão vascular, 
extravasamento do sangue- plaquetas 
identificam que tem uma lesão e se aderem 
a parede do vaso no local lesionado- junto 
com as plaquetas, os fatores de coagulação 
vão para ajudar, a quebra do fibrinogênio em 
fibrina, para formar o coagulo- essa fibrina 
que impede que continue saindo sangue- 
depois que ocorreu a coagulação, ocorre a 
quebra, a fibrinólise-os macrófagos fazem a 
limpeza dos restos celulares, eosinófilos 
também- e tudo volta ao normal. 
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA&ab_channel=academiadeciencia
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA&ab_channel=academiadeciencia
as células do sangue (pois elas estão unidas para formar 
o coágulo). 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Sincício funcional: são células do miocárdio (miocitos- fibras 
musculares) tem ligação entre os citoplasmas para auxiliar 
a transmissão do potencial de ação. Pra que todo o 
coração contraia junto, o citoplasma tem a comunicação, 
para que o potencial de ação passe de uma fibra para a 
outra – potencial de ação mais longo. 
Adição do canal de Ca++, antes de ocorrer a abertura do 
canal de Na+, tem os canais de cálcio, serve para dar 
tempo que todo o coração contraia e despolarize junto. 
Porque se contrair uma porção do átrio e a outra porção 
do outro átrio não ter tempo de contrair, começa a ter 
as arritmias cardíacas. (Uma parte do coração contrai 
quando a outra já está relaxando). 
 
 
Abre os canais de sódio, o sódio entra, despolariza e abre 
os canais de cálcio que são lentos e começam a entrar 
na fibra muscular, depois que fecha os canais de cálcio, 
ocorre a repolarização da membrana, quando os canais 
de potássio são abertos e sai da célula. 
 
CICLO CARDÍACO 
Contração e relaxamento completo. 
Sístole: contração 
Diástole: relaxamento 
• Quando ocorre a sístole, o sangue que está no 
ÁTRIO vai para o ventrículo, quando ocorre a 
contração ventricular, o ventrículo contraí e joga 
o sangue para as artérias (aorta ou tronco 
pulmonar). 
 
 
VÁLVULAS CARDÍACAS 
Atrioventriculares - entre átrios e ventrículos: MITRAL (av 
esquerda) e TRICÚSPIDE (av direita). Abrem quando o 
sangue estiver passando do átrio para o ventrículo e o 
ventrículo está em diástole, fechando durante a sístole 
tanto do átrio quanto do ventrículo (se não fechar durante 
a sístole ocorre o sopro). 
Semilunares: AORTICA e PULMONAR, abrem quando 
ocorre a passagem do sangue dos ventrículos para as 
artérias, quando ocorre a sístole do ventrículo, fechando 
durante a diástole (pois senão não dá tempo de encher o 
ventrículo). 
 
RITMO CARDÍACO 
Impulso para o batimento cardíaco. Células musculares 
especializadas- células marcapasso (se auto despolarizam 
e se estimulam, ficam localizadas no átrio direito, no nó 
sinoatrial). 
Promovem a descarga elétrica, propagando a 
despolarizaçãopor todo o átrio, propagada pelo septo 
intraventricular, antes tem o nó atrioventricular, ocorre 
diminuição da corrente elétrica para dar tempo de todo o 
átrio direito e esquerdo ter tempo de contrair e vão até 
o ápice do coração pelo Feixe de His. Irrigando os 
ventrículos direito e esquerdo tem a Fibra de Purkinje, 
também se auto despolarizam. 
 
CONDUÇÃO ELÉTRICA 
Corrente elétrica passa por toda fibra muscular, todos 
despolarizam juntos. 
Nó atrioventricular demora mais para dar tempo de todo 
o átrio contrair, ocorre a sístole atrial, a condução elétrica 
Quando corre a sístole ventricular, a 
tricúspide e a mitral estão fechadas, e a 
aórtica e a pulmonar estão abertas. O átrio 
esquerdo está recebendo o sangue e está 
em diástole atrial. 
Quando ocorre a diástole ventricular, a 
tricúspide e a mitral estão abertas, e a 
aórtica e a pulmonar estão fechadas. Ocorre 
a sístole atrial. 
passa pelo feixe de His (região septo atrial), chegando no 
ápice do coração, a diferença de carga elétrica passa 
pelas células de Purkinje (região ventricular). 
 
 
O nó sinusal (onde tem as células marcapasso) começam 
a transmitir o impulso elétrico por todo átrio direito e 
esquerdo, quando o impulso sai do nó sinusal vai para o 
nó atrioventricular, passa pelo feixe de His que fica entre 
os ventrículos, indo até o ápice e drena pelas células de 
Purkinje. 
 
CONTRAÇÃO CARDÍACA 
Íons K+, Na+ e Ca++. 
Quando ocorre a despolarização (sístole), têm a abertura 
dos canais de sódio e começa a entrar na célula, 
começando a ter a mudança da carga elétrica (ficando 
mais positiva). 
Quando todos se despolarizam, abriram todos canais de 
sódio e se fecham, e agora ocorre a abertura dos canais 
de cálcio que demora para fechar. (se tivesse a abertura 
dos canais de potássio já, ocorreria a repolarização, 
precisa de tempo, senão ocorre a ARITMIA CARDÍACA. 
Quando todos se despolarizam, fecha os canais de cálcio 
e abre os canais de potássio e ocorre a repolarização. 
Os canais de cálcio auxiliam na completa contração das 
fibras, para que tanto o átrio contraia e relaxe todos 
juntos. 
 
CICLO CARDÍACO 
Composto de 3 fases: 
• Sístole atrial ou pré-sístole: quando ocorre a 
contração do átrio e a ejeção do sangue para o 
ventrículo. 
Completo enchimento dos ventrículos, válvulas AV 
(mitral e tricúspide) estão relaxadas. As válvulas 
semilunares (aórticas e pulmonares) estão 
fechadas. 
• Sístole ventricular: Contração isométrica (4 
válvulas fechadas, evita o refluxo, o ventrículo 
contrai sem variar o volume). Ejeção: pressão 
ventricular supera a pressão arterial, e as válvulas 
semilunares abrem. 
• Diástole ventricular: Pressão ventricular quase 
zero, pressão arterial supera a pressão 
ventricular. Relaxamento isométrico ventricular (4 
válvulas fechadas). Enchimento: abre as válvulas 
AV (75% enchimento do ventrículo é passivo e 
apenas 25% sístole atrial). 
 
SONS CARDÍACOS 
A auscultação: em cães e gatos entre a 3 e 7 costela, 
em bovinos e equinos entre a 2 e a 6 costela. 
1º som: fechamento da mitral e da tricúspide (válvulas 
atrioventriculares) – sístole ventricular. 
2º som: fechamento das válvulas semilunares (aórtica e 
pulmonar) – diástole ventricular. 
 
CIRCULAÇÃO CARDÍACA 
Circulação pulmonar: a veia cava cranial e veia cava caudal 
chegam no átrio direito, o átrio direito contrai e joga o 
sangue para o ventrículo. Essa força de contração 
promove a abertura da válvula tricúspide, passando o 
sangue para o ventrículo, a válvula pulmonar está fechada, 
o ventrículo contraí e joga o sangue para a aorta, abrindo 
a válvula pulmonar. O sangue vai para o pulmão, onde 
acontece a troca respiratória e volta para o lado esquerdo 
do coração pelas veias pulmonares. O átrio está em 
diástole para receber o sangue e depois começa a 
contrair, abrindo a válvula mitral permitindo que o sangue 
do átrio passe para o ventrículo, o ventrículo começa a 
contrair, e a válvula aórtica está fechada, logo após 
ocorrer toda a contração, acontece a abertura da válvula 
aórtica, passando o sangue do ventrículo para a aorta. 
 
Circulação sistêmica: ocorre junto com a pulmonar. 
 
DÉBITO CARDÍACO (DC) 
Quantidade de sangue ejetado (VE-volume ejetado) pelo 
ventrículo esquerdo ou direito. Quantidade de sangue para 
suprir as necessidades do animal. Depende da frequência 
cardíaca e do volume. 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) 
Relação da contração cardíaca, número de 
batimentos/minuto (ciclo). 
Variações fisiológicas: 
• Tamanho do animal: animal pequenos maior FC do 
que animais grandes por causa do volume de 
sangue ejetado que é menor. 
• Idade: animais jovens FC maior que idosos. 
• Exercício: animais que fazem exercícios FC maior, 
pois precisa que chegue O nos músculos, cálcio, 
ATP. 
• Temperatura corporal e ambiental: temperatura 
maior FC maior. 
• Sistema nervoso autônomo: se o animal estiver 
em estresse e precisa saber se luta ou foge, o 
animal precisa estar em contração muscular, o FC 
maior. 
 
TAQUICARDIA: aumento da FC 
BRADICARDIA: diminuição da FC 
BPM: batimentos por minuto 
 
 
 
Anestesia geral: O sistema nervoso autônomo, diminui o VE 
(volume de sangue ejetado), FC e DC. 
 
 
 
Sístole atrial: ONDA P 
Sístole ventricular: COMPLETO QRS 
Diástole ventricular: ONDA T 
 
Desfibrilação: alta voltagem-coração volta a contrair todos 
juntos-repolarizar todas as células ao mesmo tempo. 
Marcapasso ectópicos (fora do nó sinoatrial), perda da 
sincronização, arritmia cardíaca. 
 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) 
Ocorre em cães idosos. 
Causas: miocárdio perde a função, defeito das válvulas 
mitral e tricúspide, perdendo a força de fechar e 
acontecendo os sopros. 
Resultado: aumento ventricular- coração globoso (formato 
arredondado). 
Lado direito-circulação sistêmica-edema ou ascite, 
emagrecimento. 
Lado esquerdo-circulação pulmonar- diminuição O2-
órgãos rins- tosse seca- mucosa cianótica. 
 
 
 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
Meio interno: sangue+linfa+líquido extra celular (LEC-banha 
as células-ultrafiltrado do plasma sanguíneo). 
Sague+líquido dentro dos vasos sanguíneos. 
Circulam nos dois sentidos: do coração ara a periferia 
(arterial) e da periferia para o coração (venoso). No interior 
dos vasos linfáticos somente circula no sentido periferia 
para o coração. 
Função: 
Remoção de fluido tecidual em excesso- falha de 
drenagem causa edema. 
Transporte de material de degradação-resíduos das 
células. 
Filtração da linfa – linfonodos (proteção): imunoglobulinas 
e linfócitos e monócitos. 
Transporte de proteínas: moléculas grandes que não 
passariam diretamente as veias. 
Composição: 
Porção celular: leucócitos (linfócitos e monócitos). 
Porção micelar: proteínas e lipídios. 
Porção molecular: moléculas orgânicas (glicídios, ureia, 
hormônios). 
Porção iônica: cloretos, fosfatos e bicarbonatos-eletrólitos. 
 
LINFA 
Auxilia no retorno do sangue para o coração e têm a 
presença de anticorpos, células de defesa. 
Surge da filtração capilar, com nutrientes necessários para 
a sobrevivência-nutrição das células. 
Filtração contínua da parte fluida do sangue para o espaço 
intersticial. 
Está localizado dentro de um sistema de capilares-vasos-
ductos linfáticos. 
O ducto torácico próximo a veia cava coleta a linfa. 
Próximo de órgãos importantes. 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA 
Material que entra pelos poros linfáticos e dentro dos 
vasos em direção ao coração. Atravessam pelo menos um 
gânglio linfático no trajeto, filtração material, retendo 
partículas como bactérias e destruindo, reação ganglionar 
linfática=aumento do volume. 
 
 
Equilíbrio da pressão hidrostática e coloidosmótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema respiratório 
FUNÇÃO: 
• Respiração, processo de trocas gasosas em que 
o organismo obtém O2 do meio ambiente e 
devolve dióxido de carbono CO2. 
• Produção da voz. 
• Regulação da temperatura corporal 
• Regulação do Ph. 
• Olfato. 
 
Se tiver alterações no trajeto, acaba sobrecarregando o 
sistema cardiovascular,pois quando falta oxigênio o 
coração bate mais rápido para tentar suprir a quantidade 
de O2. 
 
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO 
Mucosa rósea é decorrente do pigmento da hemoglobina 
que está dentro da hemácia. 
Se tiver alterações no transporte de oxigênio, ocorre a 
alteração na coloração das mucosas (mucosas cianóticas- 
azuladas ou roxas), pois a hemoglobina não consegue 
chegar na célula. 
 
 
Divisão anatômica importante para caracterizar 
alterações. 
Abertura da faringe é a mesma abertura do esôfago. 
Os pulmões são separados em lóbos. 
 
CAVIDADE NASAL 
Localizada entre as narinas e faringe, separada pelos 
septos nasais, isolada da cavidade oral pelos palatos duro 
e mole (céu da boca). 
Conchas nasais: são ossos finos em forma de papiros, 
revestidos por epitélio nasal que ocupa a maior parte do 
lúmen da cavidade nasal. 
Quando o ar é inalado, ele precisa chegar nas estruturas 
menores com a temperatura mais próxima a temperatura 
do animal, pois se ele for com uma temperatura muito alta 
ou muito baixa, o ar acaba lesionando a mucosa, e 
lesionando essa mucosa fica fácil de ocorrer contaminação 
de bactérias, vírus, favorecendo a doença. 
O epitélio pseudoestratificado colunar (tem células que 
produzem muco), que reveste as conchas nasais, é 
responsável por “lavar” a cavidade nasal – as células 
caliciformes começam a produzir muco, e esse muco se 
mistura com as partículas estranhas para serem 
eliminados. Projetam cílios, que são importantes para fazer 
a varredura, impedem a passagem das partículas 
estranhas que penetram junto com o ar. 
Aquecimento do ar, umidificação a cavidade nasal 
impedindo o ressecamento e a filtração. 
A CAVIDADE NASAL É A PRIMEIRA A TER CONTATO 
COM OS PATÓGENOS. – IMPEDINDO A PROGREÇÃO, 
RICAMENTE VASCULARIZADA. 
Os cães e gatos braquicefálicos tem dificuldade, obstrução 
das narinas – excesso de cartilagem, dificultando a 
passagem do ar. São acometidos por doenças 
respiratórias. 
 
ESPIRRO 
Similar a tosse, irritação origina-se nas cavidades nasais. 
Objetivo de eliminar o irritante. 
 
ESPIRRO REVERSO – Respiração paroxística inspiratória. 
Espasmo na faringe e palato mole. Irritação local, 
excitação, puxões na coleira, mudança de temperatura. 
 
FARINGE 
 
 
É uma abertura comum entre a laringe e o esôfago, via 
comum do trato respiratório quanto para o trato digestivo. 
Separa a nasofaringe e orofaringe pelo palato mole. 
Controla a abertura e o fechamento das vias respiratórias 
para permitir a deglutição – epiglote (separa o esôfago 
da traqueia). 
Quando o animal está comendo, o bolo alimentar passa 
pela cavidade oral, passa pela faringe e a epiglote fecha, 
bloqueando a passagem para o sistema respiratório. 
Quando o animal está respirando, o ar passa pela cavidade 
nasal, pelas conchas, vai na região da faringe e a epiglote 
abre, facilita a passagem do ar para a traqueia. 
 
LARINGE 
Tubo curto e irregular que conecta a faringe com a 
traqueia. 
Progressão do sistema respiratório após a faringe. 
Formada por vários segmentos de cartilagem interligados 
e conectados com os tecidos adjacentes através dos 
músculos. 
Epiglote – formato de folha, posiciona-se de forma a abrir 
ou fechar a laringe. 
Cartilagens aritenoides são duas, ocorre a inserção das 
pregas vocais, estiramento das cordas vocais, controle 
pelos músculos presos a essas cartilagens. Cartilagem 
cricoide e epiglote são únicas e formam a estrutura da 
laringe. Servem para prevenir a inalação de materiais 
estranhos, controle de entrada e saída do ar dos pulmões. 
Local de entubação endotraqueal, durante a anestesia por 
exemplo. Inserção pela glote até a traqueia. Animais 
grandes: palato mole longo e cabeça longa. Pequenos 
animais: laringoscópio e em gatos laringoespasmo. 
 
 
 
 
 
TRAQUEIA 
Tubo largo e curto, da laringe até a região do pescoço e 
tórax. Bifurcação da traqueia: gera os brônquios principais 
direito e esquerdo. 
É constituída por: músculo liso, cartilagem hialina, tecido 
fibroso. O músculo liso serve para facilitar a alteração do 
padrão respiratório, para não romper a cartilagem. Está 
sempre aberto. 
Vai diminuindo de calibre. Anéis em “C” evitam o colapso, 
presença de cílios e muco, o acúmulo de muco causa tosse 
produtiva. 
 
Perda da integridade da cartilagem hialina, começa a 
deformar e não fica em formato de C, conforme diminui a 
sustentação da cartilagem, o músculo traqueal fica 
próximo da cartilagem, dificultando a passagem de ar. 
 
TOSSE 
Reflexo protetor estimulado pela irritação ou presença de 
corpo estranho na traqueia ou brônquios. 
Produz uma pressão, para eliminar para fora do animal. 
Como tem a estrutura de cartilagem, ela não expande. 
Pode ser produtiva (que tem muco) ou improdutiva. 
 
 
BRÔNQUIOS 
Cada brônquio, dentro dos pulmões, emite mais de 20 
ramificações (árvore brônquica). 
 
 
É um músculo liso e cartilagem, os bronquíolos apenas por 
músculos lisos. Controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo, 
fazendo com que o brônquio aumente de tamanho 
(relaxamento do músculo liso – bronquiodilatação - 
exercícios) ou diminuição de tamanho (contração – 
broncoconstrição – repouso ou partículas irritantes). 
 
SACOS ALVEOLARES 
 
São sacos minúsculos e de parede fina, que são envolvidos 
por uma rede de capilares (importante para passar o CO2 
e retornar o O2). Dentro dos sacos, tem ar, onde ocorre 
a troca respiratória. 
Surfactante: produzida por células dentro do alvéolo, 
impede que colapse. Promove uma pressão. 
Sangue oxigenado na vênula e sangue com dióxido de 
carbono na arteríola (ao contrário do coração). 
 
ALVÉOLOS 
• Pnemumócitos ou céululas alveolares tipo I: Tem 
função de revestir a porção alveolar que está em 
contato com o ar, e controlam o movimento de 
fluidos entre o interstício e a região aerada dos 
alvéolos. 
• Pnemumócitos ou células alveolares tipo II: 
responsáveis pela produção do surfactante. 
• Macrófagos alveolares: principal linha de defesa 
contra partículas inaladas e microrganismos que 
adentram os alvéolos. 
 
 
PULMÕES 
São dois com formato de cone. Diafragma: músculo liso 
que separa a cavidade torácica da abdominal, que auxilia 
na entrada e na expulsão do ar. 
Mediastino: área entre os pulmões (fica também o coração, 
traqueia, esôfago, grandes vasos e linfonodos). 
A divisão em lobos varia de acordo com a espécie 
Pulmão esquerdo: lobo cranial e caudal. 
Pulmão direito: cranial, medial, caudal e acessório. 
Equinos não tem lobos, apenas acessório do lado direito. 
Hilo: nervos, linfa, sangue e ar. 
Nos fetos os alvéolos não se expandem em formato de 
saco, apenas consistência sólida, após o nascimento 
expansão dos pulmões e surfactante. 
• Como saber se o animal nasceu vivo e morreu 
após o parto ou nasceu morto: Pulmão emergido 
na água, se flutuar o animal nasceu vivo, pois o 
tinha ar dentro dos alvéolos. Se afundar, estiver 
denso, compacto, o animal nasceu morto. 
 
 
 
ZONA DE CONDUÇÃO 
Só passa o ar, não tem troca respiratória. 
Consideradas: narina, nasofaringe, laringe, traqueia, 
brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. 
São estruturas que tem como função fazer com que o ar 
chegue até o alvéolo. Aquecer, umidificar, filtragem antes 
que chegue na zona de troca. 
Mudança de diâmetro (resistência). 
 
ZONA RESPIRATÓRIA 
Ocorre a troca respiratória. 
Consideradas: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, 
sacos alveolares, alvéolos. 
 
CAVIDADE TORÁCICA 
Limites: vértebras torácicas (dorsal), costelas e músculos 
intercostais (laterais), esterno (distal). 
• A pleura é uma membrana que reveste o interior, 
visceral (em contato com o pulmão) e parietal (em 
contato com as costelas), com fluido lubrificante e 
superfície lisa – expiração. Importante para 
auxiliar a expansão e o retorno do pulmão sem 
ocorrer o contato. 
• O diafragma é um músculo esquelético, quando 
relaxado tem formato de cúpula – expiração, 
quando contrai aumenta o volume torácico – 
inspiração. 
 
CICLO RESPIRATÓRIO 
Durante a inspiração: aumento do volume dotórax, e 
pulmões com influxo de ar. Contração do diafragma e 
movimento das costelas no sentido cranial e para fora 
(músculos intercostais externos). 
Expiração: diminuição do tamanho do tórax e dos pulmões 
com saída de ar. Relaxamento do diafragma e intercostais 
internos. Contração dos músculos intercostais interno 
diminuindo o tamanho da caixa torácica e auxiliando a 
saída do ar. 
Retorno a posição prévia e repouso. 
 
 
 
PRESSÃO INTRATORÁCICA 
Pressão negativa que faz um vácuo, o pulmão precisa para 
facilitar a entrada do ar. 
O coração contrai no ventrículo direito, impulsionando o 
sangue até os pulmões onde ocorre a troca respiratória, 
retornando no átrio esquerdo. (a pressão auxilia) 
 
VOLUMES RESPIRATÓRIOS 
➢ Volume corrente: ar que entra e sai, inspirado e 
expirado e varia conforme a necessidade do 
organismo do animal. 
Menor quando o animal está em repouso, maior 
quando está agitado 
➢ Volume minuto: volume de ar inspirado ou expirado 
durante 1 minuto, calculado pela multiplicação do 
volume corrente e do numero de respirações por 
minuto. 
Auxilia para diagnosticar se é uma dificuldade pela 
entrada ou pela saída do ar. 
➢ Volume residual: ar que restou nos pulmões após 
uma expiração máxima, independe da quantidade 
de ar expirado. O pulmão não pode ser 
completamente esvaziado. 
 
PRESSÕES RESPIRATÓRIAS 
O ar flui para dentro ou para fora devido as diferenças de 
pressões criadas por aumento ou diminuição no volume 
torácico. (negativa no interior dos pulmões, positiva na 
saída do ar dos pulmões) 
➢ Pressão intrapulmonar: durante inspiração 
semelhante a atmosférica. Durante a expiração 
maior do que a pressão atmosférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TROCA DE GASES 
 
O capilar está com uma alta concentração de CO2, que 
precisa ser eliminado, no alvéolo tem uma alta quantidade 
de O2. O capilar chegando no alvéolo por diferença de 
gradiente de concentração, o O2 que está em grande 
concentração quer ir na circulação, e o CO2 vai para o 
alvéolo. 
 
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO 
Ligado na hemoglobina, 98%, sendo apenas 2% dissolvido 
no plasma. Hemoglobina – proteína carreadora. 
Responsável pelo pigmento das mucosas. 
 
TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE CARBONO 
Transportado diferente de O2. 
Difunde-se dos tecidos ao sangue através do seu 
gradiente de concentração. 
 
Bicarbonato viaja normalmente pela célula. 
Sistema de tamponeamento: 
A célula utiliza O2 e produz atp e CO2, CO2 entra na 
hemácia, reage com a água na presença da anidrase 
carbônica (enzima), produzindo ácido carbônico, 
degradado em hidrogênio e bicarbonato, bicarbonato 
Difusão respiratório: o processo de trocas 
gasosas ocorre por meio da difusão, onde 
tem maior concentração vai para onde tem 
menor concentração. 
O dióxido de carbono produzido na célula, o 
transporte é diferente. 
liberado pela hemácia, pelo transporte com o cloreto que 
entra na hemácia e o hidrogênio que ficou livre se liga com 
a hemoglobina= DESOXIHEMOGLOBINA. 
Volta na hemácia e se liga com o hidrogênio formando o 
ácido carbônico. 
➢ HCO3 (bicarbonato) sai das hemácias através de 
contra transporte com o cloro. 
➢ Processo inverso: PCO2 maior no sangue do que 
nos alvéolos. 
➢ Bicarbonato volta no interior das hemácias e se 
liga com H, formando o ácido carbônico (H2CO3) 
e se dissocia em CO2 e H2O. 
➢ CO2 difunde-se do sangue para os alvéolos e é 
eliminado para o meio externo. 
➢ A desoxihemoglobina tem alta afinidade com os 
íons de hidrogênio. Ligação de H+ na 
desoxihemoglobina promove o tamponamento 
sanguíneo. 
 
Diferente do O2 que vai ligado na hemoglobina, o CO2 
precisa ser desassociado. 
 
COMPLACÊNCIA PULMONAR 
Medida de distensibilidade dos pulmões – elasticidade. 
(Capacidade de estender e voltar ao tamanho normal, 
quanto mais complacente mais fácil a expansão). 
Determinada pela medida das alterações no volume 
pulmonar. 
Se tiver falta do surfactante, ele não consegue distender, 
dificultando a troca respiratória. 
Pnemumotórax: perfuração – atropelado, por exemplo. 
Rompe a complacência pulmonar, perdendo a pressão 
interna, tendo essa perda, o pulmão não consegue se 
distender, pois invés de ter ar dentro do pulmão, tem ar 
fora. 
Alvéolo grande: baixa pressão colapsante. 
Alvéolo pequeno: alta pressão colapsante. 
Alvéolo pequeno com surfactante: baixa pressão 
colapsante. 
 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
Normal: abdominal – movimentos visíveis no abdômen 
causados pelas vísceras. 
Costal: condição dolorosa. 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Número de ciclos ou número de respirações a cada minuto 
(mpm – movimentos por minuto). Interligado com a FC. 
Depende: 
• Idade: maior quando o animal é mais novo. 
• Exercício: maior, FC também é aumentada 
• Excitação: 
• Temperatura do ambiente: temperatura maior, 
maior frequência. 
• Prenhez e grau de enchimento do trato digestivo: 
aumenta a frequência, pois tem um ser sendo 
formado, precisa de grande vascularização. 
Diminuição da cavidade abdominal, comprimindo o 
diafragma. 
 
CIRCULAÇÃO PULMONAR 
Fluxo sanguíneo do lado direito do coração, ejetado pelo 
ventrículo D, e levado para os pulmões pela artéria 
pulmonar. Importante para a troca respiratória, sangue 
pobre em O2, voltando CO2. 
Artéria pulmonar se ramifica em artérias menores e 
cursam com os brônquios na direção as zonas 
respiratórias. 
Desassocia o CO2, forma bicarbonato que volta para o 
coração. 
 
 
Hematose: transformação do sangue venoso em sangue 
arterial que ocorre nos pulmões. 
Artérias pulmonares que diminuem de tamanho conforme 
o local – capilares pulmonares formam uma rede 
ramificada de vasos dentro do septo alveolar. 
Veias pulmonares – conduzem o sangue dos capilares 
para o átrio esquerdo.

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