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AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS QUE MOLDAM A ESTRATÉGIA Prof. Ricardo Marafon • O trabalho do estrategista é compreender a concorrência e enfrentá-la. • A concorrência não ocorre somente entre os concorrentes diretos de hoje. • a concorrência por lucros vai além dos rivais estabelecidos no setor para incluir também outras 4 forças competitivas: clientes, fornecedores, novos concorrentes em potencial e produtos substitutos. • A rivalidade mais abrangente que resulta de todas as 5 forças, molda estrutura de um setor e a natureza da interação competitiva dentro dele. Setor: Parte da economia intermediária, entre a micro– economia das empresas e a macro–economia das contas agregadas nacionais. Cada setor congrega empresas, devidamente classificadas como afins, pela sua tecnologia e pelo mercado que abastecem com a sua produção. Exemplos: PETRÓLEO E GÁS ENERGIA AUTOMOTIVO Michael Porter Forças que moldam a concorrência • Por mais que os setores pareçam diferentes entre si na superfície os motivadores por trás da lucratividade são os mesmos . • A indústria automobilística global por exemplo parece não ter nada em comum com o mercado mundial de grandes obras de arte más para compreender a concorrência e a lucratividade setorial deve-se analisar a estrutura subjacente do setor em termos das 5 forças. • Exemplo: um cliente pode deixar de comprar uma obra de arte para comprar um carro ou vice-versa. ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE DE UM SETOR qu As barreiras de entrada são vantagens que as empresas estabelecidas possuem em relação aos novos concorrentes • • • • • Quanto maiores as barreiras de entrada, melhor para o setor • Fornecedores poderosos conseguem abocanhar uma fatia maior dos lucros para si mesmos • Estes fornecedores, incluindo os de mão de obra, podem comprometer a lucratividade de um setor que é incapaz de repassar os aumentos de custos para os próprios preços. • A Microsoft, por exemplo, contribuiu para a erosão da lucratividade entre fabricantes de computadores pessoais, elevando os preços dos sistemas operacionais. Os fabricantes de PCs competindo ferozmente por consumidores, que podem trocar de um para outro com facilidade, têm liberdade limitada para ajustar seus preços de acordo com a necessidade. • Quase sempre as empresas dependem de uma vasta gama de grupos de grupos de fornecedores diferentes de insumos. O PODER DOS FORNECEDORES O PODER DOS FORNECEDORES Exemplos de Poder dos Fornecedores: • Quando o setor do fornecedor é mais concentrado do que o setor do cliente. O quase monopólio da Microsoft sobre os sistemas operacionais associado a fragmentação de montadoras de computadores pessoais é um exemplo dessa situação. • O fornecedor não depende fortemente do setor para as suas receitas. Fornecedores que atendem há muitos setores não hesitaram em extrair o máximo de lucros de cada um. • Altos custos de troca de fornecedor. (exemplo: custos de troca de um ERP como SAP). • Quando não há substituto para o produto que o fornecedor oferece. O PODER DOS FORNECEDORES O PODER DOS FORNECEDORES • Clientes poderosos podem abocanhar uma fatia maior do valor forçando a redução de preços exigindo melhor qualidade ou mais serviços. • Os compradores têm força se possuírem alavancagem de negociação em relação aos participantes do setor especialmente se estes forem sensíveis a preços usando sua influência sobre tudo para pressionar reduções nos valores cobrados. O PODER DOS CLIENTES O PODER DOS CLIENTES Exemplos do Poder do Cliente: • Quando existem poucos compradores ou cada um compra em volumes grandes em relação ao tamanho de um único vendedor. Compradores de grandes volumes são particularmente poderosos. • Quando os produtos do setor são padronizados ou pouco diferenciados. se acreditam que podem sempre encontrar um produto equivalente os compradores tendem a barganhar e jogar os vendedores uns com os outros. • · Quando os compradores enfrentam custos da troca baixos ao mudarem de vendedores. O PODER DOS CLIENTES O PODER DOS CLIENTES A AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS • O substituto desempenha uma função igual ou similar a de um produto de um setor por outros meios. • Vídeoconferências são um substituto para viagens. Plástico é um substituto para o alumínio. E-mail é um substituto para correio expresso. • Os substitutos estão sempre presentes mas é fácil negligenciá-los o que podem aparentar ser muito diferentes do produto do setor. por exemplo para alguém em busca de um presente de Dia dos Pais gravata se ferramentas elétricas podem ser substituídos. • Quando ameaça de substitutos é alta a lucratividade setorial cai. A AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS TRECHO DO FILME "COM O DINHEIRO DOS OUTROS" TRECHO DO FILME "COM O DINHEIRO DOS OUTROS" Uma fábrica de fios e cabos passa por dificuldades financeiras quando chega à cidade "Larry Garfield (Liquidator)", conhecido por comprar empresas à beira da falência. Discurso do Presidente do Conselho para os acionistas TRECHO DO FILME "COM O DINHEIRO DOS OUTROS" TRECHO DO FILME "COM O DINHEIRO DOS OUTROS" Uma fábrica de fios e cabos passa por dificuldades financeiras quando chega à cidade "Larry Garfield (Liquidator)", conhecido por comprar empresas à beira da falência. Discurso do Larry Garfield A RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES • A rivalidade entre concorrentes existentes assume muitas formas já conhecidas incluindo descontos de preços, apresentações de novos produtos, campanhas publicitárias e melhorias de serviços. • Uma rivalidade alta limita a lucratividade de um setor. • O grau em que a rivalidade reduz o potencial de lucro setorial depende da intensidade com quem as empresas competem. A RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES A RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES A intensidade da rivalidade é mais alta quando: • Quando os concorrentes são numerosos ou são mais ou menos equivalentes em tamanho e poder. • O crescimento do setor é lento. Esse fator gera brigas por fatias de mercado. • Barreiras de saída surgem por causa de fatores como ativos altamente especializados ou a dedicação da gestão há um negócio específico. Essas barreiras mantém empresas no mercado ainda que elas possam estar obtendo resultados baixos ou negativos. • ·Os rivais são altamente comprometidos com o negócio e aspiram a liderança especialmente se possuem objetivos que vão além do desempenho econômico no setor específico. A RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES Exemplo das 5 forças Compreender as forças competitivas e suas causas subjacentes leva o estrategista a conhecer as raízes da lucratividade atual de um setor ao mesmo tempo que ele propicia um esquema para prever e influenciar a concorrência e a lucratividade ao longo do tempo. Uma estrutura setorial saudável deveria ser uma preocupação competitiva tão central para os estrategistas quanto a posição de sua empresa perante os concorrentes. Entender a estrutura de um setor também é essencial para um posicionamento estratégico eficaz. Benefícios da análise das 5 forças Id Posicione a sua empresa onde as forças são mais fracas Explore mudanças nas forças Remodelando as forças Para neutralizar o poder do fornecedor, padronize especificações dos componentes a fim de que sua empresa possa trocar de fornecedor com mais facilidade. Atuando no poder do fornecedor Para se contrapor ao poder do cliente, expanda seus serviços de modo que seja mais difícil para seus clientes trocarem você por um concorrente. Para enfraquecer guerras de preços iniciadas por rivais estabelecidos, invista mais pesadamente em produtos que se diferenciem de forma significativa dos que são ofertados pelos seus concorrentes. Atuando no poder do cliente Atuando na rivalidade Remodelando as forças Para espantar novos concorrentes, eleve os custosfixos da concorrência, por exemplo, aumentando suas despesas em pesquisa e desenvolvimento. Para limitar a ameaça de substitutos, ofereça um valor melhor por meio de um acesso mais fácil aos produtos. Os fabricantes de refrigerantes fizeram isso introduzindo máquinas de venda e canais de distribuição em lojas de conveniência, o que aumentou drasticamente a disponibilidade de refrigerantes em relação a outras bebidas. Atuando nas barreiras de entrada Atuando nos substitutos OBRIGADO !
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