Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
THOMAS HOBBES • Nasceu em Westport, Inglaterra, no dia 5 de abril de 1588; • Infância marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhóis, na época da rainha Elizabeth I; • Hobbes esteve toda a sua vida ligado à monarquia inglesa; • Em 1640, por ser um monarquista convicto, foi obrigado a deixar a Inglaterra e instalar-se em Paris; • Em 1642, publicou Do cidadão; • Ainda em Paris, em 1651, publicou Leviatã, obra em que defende a monarquia absolutista; • Em 1655, lançou Do corpo, no qual reduzia a filosofia ao estudo dos corpos em movimento; • Em 1658, publicou a terceira parte de sua trilogia, intitulada Do homem; • Faleceu na Inglaterra no dia 4 de dezembro de 1679, com 91 anos; • Hobbes tem um modelo claramente naturalista, onde o conhecimento começa fora do sujeito, de modo que somos condicionados por fatores externos. Essa concepção priva o homem de liberdade e esvazia os valores idealistas de qualquer conteúdo transcendente; • Processos cognitivos são explicados de forma mecanicista; • A origem dos pensamentos são os sentidos; • LEVIATÃ: Base de sua filosofia civil; ponto de encontro entre o homem natural e o homem social; ◦ Seu empirismo impossibilita a explicação da sociedade a partir de convenções estabelecidas pela própria sociedade, tampouco por valores idealistas como a justiça, o amor etc. ◦ A premissa de sua filosofia política é a natureza humana: se a sociedade é uma convenção, deve haver necessariamente um momento anterior a ela. O homem, sem a sociedade vive no Estado da Natureza; ◦ Sociedade como invenção humana; ◦ O Estado de Natureza cumpre em sua obra o papel de uma hipótese, isto é, uma abstração, suspensão do elemento social presente no homem moderno; ◦ No Estado de Natureza todos são iguais. Em decorrência dessa igualdade o desejo que cada um tem de realizar sua própria vontade comumente entra em conflito com a vontade de outro, gerando um estado de guerra. Para escapar desse estado de permanente conflito, os homens se submetem ao governo de um; ◦ Assim, no Estado de Natureza não há bem e mal, moralidade, justiça ou injustiça, apenas o desejo de se conservar; a moralidade é, portanto, uma invenção humana; ◦ A moral é que se encontra subordina à política e não o contrário, como sustentaram outros filósofos. O espírito moderno e empirista se afasta do ideal grego; • Segundo Hobbes, todos os estudiosos anteriores a ele que tentaram tratar da filosofia civil falharam porque não adotaram um princípio adequado ao iniciar suas teorias. Nas suas palavras, o inicio de uma ciência, como o de um círculo, não pode originar-se ao seu bel- prazer. Hobbes acreditava ter estabelecido dois fundamentos sólidos para a sua ciência política. O primeiro postulado versa sobre a origem da propriedade, a qual seria fruto da convenção humana, inventada com a finalidade de evitar o conflito, uma vez que da posse comum das coisas se seguiria, como consequência necessária, a guerra. O outro postulado seria o acordo que os homens fariam entre si de se submeter a um domínio único, a fim de garantir a sobrevivência e evitar a morte violenta. Como consequência desses dois postulados, Hobbes pretendia ter demonstrado. Como consequência evidente, a necessidade de guardar os pactos e a subordinação da moral à política.
Compartilhar