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MONITORA: LUCIVANDA BARBOSA APOSTILA MODELOS EXPLICATIVOS DO PROCESSO DE SAÚDE 1.MODELO MAGICO/RELIGIOSO ou XAMANISTICO: A doença era vista como um castigo dos deuses e a cura era feita pelos sacerdotes ou feiticeiros. 3.MODELO EMPIRICO-RACIONAL (HIPOCRATICO): Hipócrates corta um corpo humano e passa a estudar o que há dentro dele. Assim começa a fazer relações do homem com o meio, ou seja, relacionando os elementos água, ar, terra e fogo com a saúde e doença (teoria dos humores). Saúde na visão de Hipócrates é o fruto do equilíbrio dos humores e a doença é o desequilíbrio deles. 4.MODELO DE MEDICINA CIENTIFICA OCIDENTAL (BIOMÉDICO): Trata o corpo em partes cada vez menores reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico, ou seja, é como se o médico especialista fosse um mecânico e aquela parte do corpo uma máquina defeituosa. · Conceito de Miasma: acreditava-se que havia uma nuvem que encobriam as pessoas e elas adoeciam. 5.MODELO DA HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS (MODELO PROCESSUAL) MODELO DE LEAVELL E CLARK (1976): Atenção integral a saúde, ou seja, olha o indivíduo como um todo. Olha as interelações do agente causador da doença, do agente causador da doença, do hospedeiro da doença e do meio ambiente e o processo de desenvolvimento de uma doença. - SAÚDE(OMS): Completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência da doença. DETERMINANTES NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA:SERVIÇO DE SAÚDE LAZER ALIMENTAÇAO SAÚDE RENDA TRABALHO MEIO AMBIENTE MORADIA CULTURA - EVOLUÇÃO DAS POLITICAS DE SAUDE NO BRASIL: · BRASIL COLONIA (1500-1889) · REPÚBLICA VELHA (1889-1930): Predomínio das doenças transmissíveis como: febre amarela; varíola, tuberculose; sífilis e endemias. · ERA VARGAS(1930-1964): Redução da mortalidade e envelhecimento da população. Industrialização, urbanização e mudanças nas condições de vida e saúde. · 1930: ministério do trabalho. · Medicina previdenciária e saúde ocupacional. · 1941: serviços de combate as endemias. · 1943:criação da CLT. · 1953: ministério da saúde. · 1956: Criação do serviço especial de saúde pública (SESP) e instalação do depto. · AUTORITARISMO (1964-1984): · Capacitação da medicina: privilegiou o setor privado. · 1966: unificação dos IAP. · 1973: FUNRURAL. · 1975: V CONFERENCIA NACIONAL DE SAUDE (CNS). · 1977: Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). · NOVA REPÚBLICA (1985-1988): Queda da mortalidade infantil e doenças imunopreviniveis. Manutenção das doenças da modernidade. · Difusão da proposta da reforma sanitária. · 1987: Sistema unificado e descentralizado de saúde (SUDS). · PÓS – CONSTITUINTE (1989-1992). Constituição Federal de 1988 (Leis orgânicas de saúde 8080/90 e lei 8142/90). · SAÚDE PUBLICA: · Conjunto de ações e serviços de caráter sanitário que tenham como objetivo prevenir ou combater patologias ou quaisquer outros cenários que coloquem em risco a saúde da população. · Centrado no modelo assistencial biomédico disponibilizando á população uma assistência médica simplificada. · O planejamento é mais amplo e precisa de mais recursos do estado. · SAÚDE COLETIVA: · Consiste em um movimento sanitário de caráter social que surgiu no SUS, esse movimento é composto da integração das ciências sociais com as políticas de saúde pública. · Identifica variáveis de cunho social, econômico e ambiental que possam acarretar no desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região, por meio de projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos. · Também possui aplicações dentro da iniciativa privada. · É planejada de acordo com as particularidades da região. TODA SAÚDE PÚBLICA É COLETIVA, MAS NEM TODA SAÚDE COLETIVA É PÚBLICA. · A saúde coletiva contempla: · Ação do estado · Compromisso da sociedade · Produção de ambientes e populações saudáveis, através de suas atividades. · Áreas da saúde coletiva: · Ciências sociais e humanas. · Epidemiologia · Política e planejamento. PRICIPIOS BASICOS DA SAÚDE: ATIVIDADE CLINICA ATIVIDADE COMUNITARIACURAR O PACIENTE. HISTORIA CLINICA,EXAME FISICO E XAMES. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL. TRATAMENTO E REABILITAÇÃO. ACOMPANHAMENTO CLINICO. OBJETIVO:MELHORAR O NÍVEL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO. DADOS SOBRE A POPULAÇÃO. DIAGNOSTICO DA COMUNIDADE E SELEÇÃO DE PRIORIDADES. PLANEJAMENTO EM SAÚDE. MONITORIMENTO DE INDICADORES. INFORMAÇÃO NECESSARIA: DIAGNOSTICO: PLANO DE AÇÃO: AVALIAÇÃO: · Promoção · Proteçao · Reabilitação. CONSTITUIÇAO FEDERAL DE 1988 LEIS ORGANICAS DE SAÚDE (Lei 8080/90 e Lei 8142/90) LEI N8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 #PARTICIPAÇÃO POPULAR Garantia constitucional que a população, através de suas entidades representativas participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução. · CONFERENCIA DE SAÚDE: Reúne-se a cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde em níveis correspondentes, convocada pelo poder executivo ou extraordinariamente pelo conselho de saúde. · CONSELHO DE SAÚDE: Composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. Atua na formulação de estratégias. · CONASS: É uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os secretários da saúde, dos estados e do distrito federal. Sua missão é promover o pleno exercício das responsabilidades das secretarias de saúde dos estados na política de saúde. · CONASEMS: Representa as secretarias municipais de saúde. PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS – SUS · UNIVERSALIDADE DOS SERVIÇOS: É a garantia de atenção á saúde por parte do sistema a todo e qualquer cidadão, ou seja todos tem direito á saúde independente de cor, raça ou religião, e é dever do estado garantir isso. · INTEGRALIDADE DA ASSISTENCIA: É o reconhecimento na pratica dos serviços de que cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade. As ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas. As unidades prestadoras de serviços com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral. * todo cidadão tem direito a saúde de modo integral. · EQUIDADE DA ASSISTENCIA: É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos, ou seja “dá mais a quem tem menos” (atender primeiro aquele que está mais grave). PRINCIPIOS ORGANIZACIONAIS – SUS · RESOLUTIVIDADE: (O problema da pessoa tem que ser resolvido). Quando um indivíduo busca um atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrenta-lo e resolve-lo até o nível de sua competência. · DESCENTRALIZAÇÃO: (Cada governo tem a sua responsabilidade). É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto as ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo. · REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: (Primaria > postos; secundaria > CEO; terciaria > hospitais.). Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida, possibilitando um ótimo grau de resolutividade. *Regionar é organizar por regiões. Ex: povo que mora em Pentas são atendidos em Caucaia. HIERAQUIZAÇÃO HIERARQUIZAÇÃO NA ODONTOLOGIA POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO (PNH): · Lançado em 2003, busca pôr em prática os princípios do sus no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. · A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir. · Modifica o quadro de desvalorizaçãodos trabalhadores da saúde. · Ela é transversal a todas as secretarias, ou seja não é só da secretaria de saúde. FUNDAMENTA-SE EM: HUMANIZASUS: · É a proposta de uma nova relação entre os usuários, profissionais que o atendem e a comunidade. · É a proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil, com locais mais confortáveis. · É a defesa de um SUS que reconhece e respeita a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece o mesmo tratamento, sem distinção da raça, cor, origem ou orientação sexual. DIRTETRIZES DA PNH: *Acolhimento com classificação de risco: É um processo de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento prioritário e mais rápido, em virtude de maior e vulnerabilidade. *AMBIENCIA: criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre pessoas. *Valorização do trabalhador: É importante dar visibilidade á experiência dos trabalhadores e inclui-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho. *Defesa dos direitos dos usuários: Direitos garantidos por lei. Os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. MARCAS QUE A PNH DEVERÃO ALCANSAR · Redução das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. · Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. · As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do sus. · As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos trabalhadores. DIRETRIZES ESPECIFICAS PARA IMPLEMENTAÇAO DA PNH #ATENÇÃO BASICA #URGENCIA E EMERGENCIA, PRONTO – SOCORRO #ATENÇÃO ESPECIALIZADA #ATENÇÃO HOSPITALAR Garantir equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção á saúde. Garantir a continuidade de assistência com sistema de referência e contra referência. Possibilitar a existência de mecanismos de desospitalização, visando alternativas ás praticas hospitalares como as de cuidados domiciliares. Proporcionar mecanismos de escuta para a população e trabalhadores. Proporcionar mecanismo de recepção com acolhimento aos usuários. Garantir visita aberta, através da presença do acompanhante, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar. EPIDEMIOLOGIA EPI: sobre DEMO: população LOGIA: estudo · Doenças. · Causas. · Ciência que estuda a saúde / doença que acomete uma dada população. · Importante para odontologia: para saber índices de doenças bucais. · Originou- se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. · Somente no sec.XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. · Na segunda metade do sec. XX estes métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis, tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. · Ciência fundamental para a saúde pública. · Tem dado grande contribuição á melhoria da saúde das populações, quanto aos indivíduos de saúde. · É essencial no processo de identificação e mapeamento de doenças emergentes. *Os determinantes de saúde são definidos como fatores sociais, econômicos, culturais e ambientais, a maioria dos quais fora do setor saúde, mas responsáveis pela manutenção da saúde ou instalação da doença no indivíduo. *Indicador de saúde é a uma variável que pode ser medida diretamente para refletir o estado de saúde das pessoas dentro de uma comunidade. #DETERMINANTES E INDICADORES DE SAÚDE E FATORES DE RISCO: · EVS: Expectativa de vida saudável. · EVLI: Expectativa de vida livre de incapacidade · QUAV: Qualidade de vida ajustada para anos de vida. · IAV: Incapacidade ajustada para anos de vida. PROBLEMA EPIDEMIOLOGICO Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia. OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA · Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas; · Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. · Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades. · Medir saúde e doença é fundamental para a pratica da epidemiologia. · Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações. · O estado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informações constitui um grande desafio para os epidemiologistas. · POPULAÇÃO DE RISCO As pessoas susceptíveis a determinadas doenças são chamadas de população em risco e podem ser estudadas conforme fatores geográficos, demográficos e ambientais. Ex: acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a população de risco é constituída somente por trabalhadores. · RISCO (Óbito, agravos, sequelas, cura, reabilitação etc.). É a probabilidade de ocorrências de uma doença, agravos, óbito ou condições relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado. · FATOR DE RISCO Atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo á saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal característica. Cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, contraceptivos orais para doenças coronarianas). · INCIDENCIA (casos novos). · Frequência de casos novos de uma doença ou problema de saúde. · São obtidos nos estudos que envolvem seguimentos. · Medem a frequência com que as pessoas adoecem independentemente do tempoque ficam doentes. · Oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo. *taxa de ataque é frequentemente utilizado, ao invés de incidência, durante uma epidemia de doença em uma população bem definida em curto período de tempo. · PREVALENCIA (casos antigos + casos novos) · Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades · Descreve a proporção da população afetada por uma doença em um momento determinado. *a medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a contagem de casos em uma população em risco. FATORES QUE PODEM AUMENTAR A PREVALENCIA: · Maior duração da doença; · Aumento da incidência; · Aumento da sobrevida, sem cura; · Imigração de casos ou emigração de pessoas sadias; · Melhoria dos recursos diagnósticos; · Melhoria do sistema de informação. FATORES QUE PODEM DIMINUIR A PREVALENCIA: · Menor duração da doença; · Diminuição da incidência: · Maior letalidade: · Imigração de pessoas sadias ou emigração de casos: · Aumento de taxa de cura. · TAXA DE MORTALIDADE É calculada da seguinte forma: Taxa de mortalidade geral= n.de óbitos no período X 10n População no meio do período · LETALIDADE Mede a severidade de uma doença e é definida como proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa especifica em um certo período de tempo. · INCAPACIDADE (Consequências). · Limitações, incapacidade e deficiência. · Embora difícil de medir, a prevalência de incapacidade vem aumentando. · Isso ocorre da redução na ocorrência de doenças agudas e fatores ao envelhecimento populacional que, em geral, é acompanhado de algum tipo de incapacidade. EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE BUCAL / LEVANTAMENTO EM SAÚDE BUCAL: São estudos que fornecem informações básicas sobre a situação de saúde bucal e /ou sobre as necessidades de tratamento odontológico de uma população, em um determinado tempo e local. OBJETIVO: Conhecer a magnitude dos problemas odontológicos e monitorar mudanças nos níveis e nos padrões das doenças ao longo do tempo. NIVEL ECONOMICO EDUCACIONAL Ex: HÁBITOS CULTURA E TRADIÇOES FATORES BIOLOGICOS ALIMENTAÇÃO CARIE INDICES DE CARIE DENTÁRIA · CPOD (Dentes Cariados Perdidos e Obturados). ESCALA DE GRAVIDADE DO CPOD Prevalência muito alta: maior que 6.5 Prevalência alta: 4.5 – 6.5 Prevalência média: 2.7 – 4.4 Prevalência baixa: 1.2 – 2.6. *após o primeiro levantamento de condição bucal, a OMS estabeleceu, como meta para o ano de 2010, um cpo-d máximo igual a 3.0 * LEVANTAMENTO EPIDEMIOLOGICO EM SAUDE BUCAL MAIS COMPLETO (2003): Foi um dos mais importantes levantamentos epidemiológicos em saúde bucal. Realizado em parceria com ABO, CFO, CROs, Faculdades de odontologia, secretarias estaduais e municipais de saúde. IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA · Necessidades de políticas públicas objetivando a diminuição de prevalência desses agravos, baseadas na promoção de saúde, prevenção e reabilitação. SISTEMA DE INFORMAÇAO EM SAÚDE: · SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Responsável pela sistematização e divulgação de dados referentes as doenças e agravos de notificação compulsória. · SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade. Declaração de óbito. · SINASC: Sistema de Informações de nascidos vivos. · SIH: Sistema de Informações hospitalares. · SIA : Sistema de informações ambulatoriais. · SIAB: Sistema de informações da atenção básica. POMOÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: · EDUCAÇÃO EM SAÚDE: É um conjunto de atividades que sofrem influência e modificação. Resgata o ato de cuidar de si e do outro. Implica na conscientização das pessoas para se alcançar a saúde plena sendo, portanto, focada em oportunidade de aprendizagem. É um instrumento para melhoria das condições de saúde da população e pode ser classificada em duas categorias: MACRO OU MICRO. *MICRO: Realizada em consultório. *MACRO: Realizada em escolas ou locais coletivos. · PROMOÇÃO DA SAÚDE: Ações de educação em saúde e ações do estado para melhorar as condições de vida. PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROMOVER: Impulsionar, fomentar, originar, gerar. Refere-se a medidas que não se dirigem a doenças especificas, mas que visam aumentar a saúde e o bem estar. Implica o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde. PREVENIR: Preparar, chegar antes de, impedir que se realize...Exige ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença para tornar seu progresso improvável. Projetos de prevenção e educação baseiam-se na informação cientifica e recomendações normativas. POLITICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL (PNSB 2004) (BRASIL SORRIDENTE) DESAFIOS: · Marco na mudança do foco da atenção em saúde bucal. · Visando alcançar na melhoria da organização do sistema de saúde. · Propondo um modelo que se centre nas efetivas necessidades de saúde da população. · Superar as desigualdades em saúde, por meio da reorganização da pratica assistencial e da qualificação dos serviços oferecidos. OBJETIVOS DA PNSB: · Reverter a situação precária vivida pela população brasileira, limitada em seu exercício de cidadania durante décadas. · Estabelecer as primeiras ações para as políticas públicas de saúde bucal adotadas pelo SUS no Brasil. LINHAS DE AÇÃO DA PNSB: · Reorganização da atenção primaria em saúde bucal. · Ampliação e qualificação da atenção especializada. · Viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de aguas de abastecimento público. VIGILANCIA E MONITORAMENTO REESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROMOÇÃO E PREVENÇÃO Centros colaboradores de vigilância em saúde bucal. Doação de equipamentos odontológicos. Incentivo em pesquisa em saúde bucal coletiva Fluoretação das águas de abastecimento público. UOM (UNIDADE MÓVEIS ODONTOLÓGICAS): Criada com o objetivo de ofertar serviços odontológicos para as populações de difícil acesso aos serviços de saúde (zona rural). CEO: São unidades de referência para a atenção básica. · CEO TIPO 1: Três cadeiras odontológicas. · CEO TIPO 2: quatro cadeiras ou mais. · CEO TIPO 3: Com 7 ou mais cadeiras odontológicas. #SAÚDE BUCAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA · APS · ACADEMIA DA SAÚDE · MELHOR EM CASA · TELESSAÚDE · CEO · UPA 24HS · PROGRAMA RESTAURANTE POPULAR · CRAS. Atenção Básica ou atenção primária á saúde caracteriza-se por um conjunto de ações, promoção ou proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnostico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual e nos coletivos, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas. No SUS, se constitui-se como o primeiro nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em todos os municípios do país. SAÚDE DA FAMILIA: É uma estratégia de organização da Atenção Básica à Saúde. Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práticas de saúde no modelo de promoção da saúde. *A atenção odontológica no serviço público prestava assistência a grupos populacionais restritos (como escolas) e o restante da população ficava excluída e dependente de serviços meramente curativos e mutiladores. Por décadas, não havia políticas de saúde bucal no Brasil e a prestação de assistência foi centrada na doença. Grande parte da população brasileira não tinha acesso a cuidados odontológicos. MODALIDADES – ESB Modalidade I: Cirurgião-dentista; auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal. Modalidade II: Cirurgião-dentista; auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal;técnico em saúde bucal. Modalidade III: Unidade de odontologia móvel. AÇÕES REALIZADAS PELAS ESB Ações de promoção e proteção de saúde: · Fluoretação das águas; · Educação em saúde; · Higiene bucal supervisionada; · Aplicação tópica de flúor. Ações de recuperação da saúde bucal: · Diagnóstico e tratamento das doenças da cavidade bucal; · Identificação precoce das lesões bucal. · Tratamento com prioridade nos procedimentos conservadores. Açoes de reabilitação da saúde bucal: · Consiste na recuperação parcial ou total das capacidades perdidas como resultado da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua atividade profissional. ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ESB: ATRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA: I - Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal. II - Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais. III - Realizar a atenção integral em saúde bucal (proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva, a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade. IV - Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento. V - Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais. VI - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. VII - Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF. VIII - Realizar supervisão técnica do THD e ACD. IX - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF. VIII - Realizar supervisão técnica do THD e ACD. IX - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF. ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL: I - Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e legais. II - Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos. III - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. IV - Apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde bucal. V - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL: I - Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde. II -Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados. III - Preparar e organizar instrumental e materiais necessários. IV -Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD nos procedimentos clínicos. V - Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos. VI - Organizar a agenda clínica. VII - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF. EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL · MICRO: Realizada em consultórios odontológico. · MACRO: Realizada em escolas ou locais coletivos. Ações Educativas A educação em saúde bucal deve fornecer instrumentos para fortalecer a autonomia dos usuários no controle do processo saúde-doença e na condução de seus hábitos. Sua finalidade é difundir elementos, respeitando a cultura local, que possam contribuir com o empoderamento dos sujeitos coletivos, tornando-os capazes de autogerirem seus processos de saúde-doença, sua vida, com vistas à melhoria da sua qualidade de vida. Em geral, o conteúdo para as ações educativas coletivas deve abordar: (1) as principais doenças bucais, como se manifestam e como se previnem; (2) a importância do autocuidado, da higiene bucal, da escovação com dentifrício fluoretado e o uso do fio dental; (3) os cuidados a serem tomados para evitar a fluorose; (4) as orientações gerais sobre dieta; (5) a orientação para auto-exame da boca: (6) os cuidados imediatos após traumatismo dentário; (7) a prevenção à exposição ao sol sem proteção; e, (8) a prevenção ao uso de álcool e fumo. O planejamento das ações educativas deve ser feito em conjunto com a equipe de saúde, principalmente em relação às ações propostas por ciclo de vida, condição de vida, e por fatores de risco comum para várias doenças. A educação em saúde deve ser parte das atribuições comuns a todos os membros da equipe de saúde bucal, mas os profissionais auxiliares podem ser as pessoas ideais para conduzir o trabalho nos grupos. O ACS tem papel relevante na divulgação de informações sobre saúde bucal, devendo a equipe de saúde bucal orientar o seu trabalho. A presença do CD é importante em momentos pontuais e no planejamento das ações. São aspectos importantes a serem observados na educação em saúde bucal: • Respeito à individualidade. • Contextualização nas diversas realidades, incluindo as possibilidades de mudança. • Respeito à cultura local. • Respeito à linguagem popular para encaminhar uma construção conjunta da prática. • Ética. • Autopercepção de saúde bucal. • Reflexão sanitária: o processo de educação em saúde deve capacitar os usuários para participar das decisões relativas à saúde. • Uso de metodologias adequadas a cada situação e a cada grupo etário. MONITORIA SAÚDE COLETIVA MONITORA: LUCIVANDA ATENÇÃO TERCIARIA: Serviços hospitalares de maior complexidade: hospitais terciarios e quaternario, ceo. ATENÇAO SECUNDARIA: Serviços ambulatoriais com especialidades clinica e cirurgica. serviços de apoio dignostico e terapeutico. urgencia e emergencia. hospitais primario. ATENÇAO PRIMARIA: Atençao primaria a grupos populacionais situados em uma área de abrangencia delimitada. Porta de entrada para os niveis superiores de maior complexidade. postos de saude. sus CARTAO DO SUS: FICHA DE REFERENCIA. SISTEMA DE REGULAÇÃO. SECRETARIA DE SAUDE/CENTRAL. CEO FICHA DE CONTRA- REFERENCIA TROCA E CONSTRUÇAO DE SABERES DIALOGO ENTRE PROFISSIONAIS TRABALHO EM EQUIPE CONSIDERAÇÃO ÁS NECESSIDADES, DESEJOS E INTERSSE DOS ATORES DE SAUDE. ACOLHIMENTO Escuta qualificada compromisso vinculo GESTAO PARTICIPATIVA E CONGESTÃO RODAS COLEGIADOS GESTORES GERENCIA DE PORTA ABERTA CLINICA AMPLIADA E COMPARTILHADA Afeto nas relaçoes qualificação do dialogo decisoes compartilhadas Elaborar projetos de saude individuais e coletivos para usuarios e sua rede socail, considerando as politicas intersetoriais e as necessidades de saude. Incentivar ás praticas promocionais da saúde. Estabelecer as formas de acolhimento e inclusão do usuario que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e acesso aos demais niveis do sitema efetivadas. Garantir a demanda acolhida através de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais niveis de assitencia. Garantir a resolução da urgencia e emergencia, provendo o acesso á estrutura hospitalar e transferencia segura, conforme a necessidade dos usuarios. Definir protocolos clinicos, garantindo a eliminação de intervençoes desnecessárias e respeitando a individualidades do sujeito. Garantir a agenda extraordinariaem função da analise de risco e das necessidas do usuario. Garantir critérios de acesso: identificando de forma pública, incluindona rede assistencial, com efetivação de protocolos de referencia e contrarreferencia. Otimizar o atendimento ao usuario, articulando a agenda multiprofissional em açoes diagnosticas e terapeuticas. Definir protocolos clinicos, garantindo a eliminaçõa de intervençoes desnecessarias e respeitando a individualização do sujeito. INDICADORES DE SAÚDE Avaliar o estado de saúde da população Propor açoes de saúde. Planejar, administrar e avaliar as ações.
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