Buscar

MONITORIA SAÚDE COLETIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MONITORA: LUCIVANDA BARBOSA 
APOSTILA
MODELOS EXPLICATIVOS DO PROCESSO DE SAÚDE
1.MODELO MAGICO/RELIGIOSO ou XAMANISTICO:
A doença era vista como um castigo dos deuses e a cura era feita pelos sacerdotes ou feiticeiros.
3.MODELO EMPIRICO-RACIONAL (HIPOCRATICO):
Hipócrates corta um corpo humano e passa a estudar o que há dentro dele. Assim começa a fazer relações do homem com o meio, ou seja, relacionando os elementos água, ar, terra e fogo com a saúde e doença (teoria dos humores).
Saúde na visão de Hipócrates é o fruto do equilíbrio dos humores e a doença é o desequilíbrio deles.
4.MODELO DE MEDICINA CIENTIFICA OCIDENTAL (BIOMÉDICO):
Trata o corpo em partes cada vez menores reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico, ou seja, é como se o médico especialista fosse um mecânico e aquela parte do corpo uma máquina defeituosa.
· Conceito de Miasma: acreditava-se que havia uma nuvem que encobriam as pessoas e elas adoeciam.
5.MODELO DA HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS (MODELO PROCESSUAL) MODELO DE LEAVELL E CLARK (1976):
Atenção integral a saúde, ou seja, olha o indivíduo como um todo. Olha as interelações do agente causador da doença, do agente causador da doença, do hospedeiro da doença e do meio ambiente e o processo de desenvolvimento de uma doença.
- SAÚDE(OMS): Completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência da doença.
 DETERMINANTES NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA:SERVIÇO DE SAÚDE
LAZER
ALIMENTAÇAO
SAÚDE
RENDA
TRABALHO
MEIO AMBIENTE
MORADIA
CULTURA
 - EVOLUÇÃO DAS POLITICAS DE SAUDE NO BRASIL:
· BRASIL COLONIA (1500-1889)
· REPÚBLICA VELHA (1889-1930): Predomínio das doenças transmissíveis como: febre amarela; varíola, tuberculose; sífilis e endemias.
· ERA VARGAS(1930-1964): Redução da mortalidade e envelhecimento da população. Industrialização, urbanização e mudanças nas condições de vida e saúde.
· 1930: ministério do trabalho.
· Medicina previdenciária e saúde ocupacional.
· 1941: serviços de combate as endemias.
· 1943:criação da CLT.
· 1953: ministério da saúde.
· 1956: Criação do serviço especial de saúde pública (SESP) e instalação do depto.
· AUTORITARISMO (1964-1984): 
· Capacitação da medicina: privilegiou o setor privado.
· 1966: unificação dos IAP.
· 1973: FUNRURAL.
· 1975: V CONFERENCIA NACIONAL DE SAUDE (CNS).
· 1977: Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS).
· NOVA REPÚBLICA (1985-1988): Queda da mortalidade infantil e doenças imunopreviniveis. Manutenção das doenças da modernidade.
· Difusão da proposta da reforma sanitária.
· 1987: Sistema unificado e descentralizado de saúde (SUDS).
· PÓS – CONSTITUINTE (1989-1992). Constituição Federal de 1988 (Leis orgânicas de saúde 8080/90 e lei 8142/90).
· SAÚDE PUBLICA:
· Conjunto de ações e serviços de caráter sanitário que tenham como objetivo prevenir ou combater patologias ou quaisquer outros cenários que coloquem em risco a saúde da população.
· Centrado no modelo assistencial biomédico disponibilizando á população uma assistência médica simplificada.
· O planejamento é mais amplo e precisa de mais recursos do estado.
· SAÚDE COLETIVA:
· Consiste em um movimento sanitário de caráter social que surgiu no SUS, esse movimento é composto da integração das ciências sociais com as políticas de saúde pública.
· Identifica variáveis de cunho social, econômico e ambiental que possam acarretar no desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região, por meio de projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos.
· Também possui aplicações dentro da iniciativa privada.
· É planejada de acordo com as particularidades da região.
TODA SAÚDE PÚBLICA É COLETIVA, MAS NEM TODA SAÚDE COLETIVA É PÚBLICA.
· A saúde coletiva contempla:
· Ação do estado
· Compromisso da sociedade
· Produção de ambientes e populações saudáveis, através de suas atividades.
· Áreas da saúde coletiva:
· Ciências sociais e humanas.
· Epidemiologia
· Política e planejamento.
 PRICIPIOS BASICOS DA SAÚDE:
 ATIVIDADE CLINICA ATIVIDADE COMUNITARIACURAR O PACIENTE.
HISTORIA CLINICA,EXAME FISICO E XAMES.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL.
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO.
ACOMPANHAMENTO CLINICO.
OBJETIVO:MELHORAR O NÍVEL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO.
DADOS SOBRE A POPULAÇÃO.
DIAGNOSTICO DA COMUNIDADE E SELEÇÃO DE PRIORIDADES.
PLANEJAMENTO EM SAÚDE.
MONITORIMENTO DE INDICADORES.
INFORMAÇÃO
NECESSARIA:
DIAGNOSTICO:
PLANO DE AÇÃO:
AVALIAÇÃO:
· Promoção
· Proteçao
· Reabilitação.
CONSTITUIÇAO FEDERAL DE 1988
LEIS ORGANICAS DE SAÚDE (Lei 8080/90 e Lei 8142/90)
 LEI N8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
#PARTICIPAÇÃO POPULAR
Garantia constitucional que a população, através de suas entidades representativas participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução. 
· CONFERENCIA DE SAÚDE: Reúne-se a cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde em níveis correspondentes, convocada pelo poder executivo ou extraordinariamente pelo conselho de saúde.
· CONSELHO DE SAÚDE: Composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. Atua na formulação de estratégias.
· CONASS: É uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os secretários da saúde, dos estados e do distrito federal. Sua missão é promover o pleno exercício das responsabilidades das secretarias de saúde dos estados na política de saúde.
· CONASEMS: Representa as secretarias municipais de saúde.
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS – SUS
· UNIVERSALIDADE DOS SERVIÇOS: É a garantia de atenção á saúde por parte do sistema a todo e qualquer cidadão, ou seja todos tem direito á saúde independente de cor, raça ou religião, e é dever do estado garantir isso.
· INTEGRALIDADE DA ASSISTENCIA: É o reconhecimento na pratica dos serviços de que cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade. As ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas. As unidades prestadoras de serviços com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral. * todo cidadão tem direito a saúde de modo integral.
· EQUIDADE DA ASSISTENCIA: É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos, ou seja “dá mais a quem tem menos” (atender primeiro aquele que está mais grave).
PRINCIPIOS ORGANIZACIONAIS – SUS
· RESOLUTIVIDADE: (O problema da pessoa tem que ser resolvido). Quando um indivíduo busca um atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrenta-lo e resolve-lo até o nível de sua competência. 
· DESCENTRALIZAÇÃO: (Cada governo tem a sua responsabilidade). É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto as ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo.
· REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: (Primaria > postos; secundaria > CEO; terciaria > hospitais.). Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida, possibilitando um ótimo grau de resolutividade.
*Regionar é organizar por regiões. Ex: povo que mora em Pentas são atendidos em Caucaia.
	HIERAQUIZAÇÃO
 
 HIERARQUIZAÇÃO NA ODONTOLOGIA
POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO (PNH):
· Lançado em 2003, busca pôr em prática os princípios do sus no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
· A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir.
· Modifica o quadro de desvalorizaçãodos trabalhadores da saúde.
· Ela é transversal a todas as secretarias, ou seja não é só da secretaria de saúde.
 FUNDAMENTA-SE EM:
HUMANIZASUS:
· É a proposta de uma nova relação entre os usuários, profissionais que o atendem e a comunidade.
· É a proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil, com locais mais confortáveis.
· É a defesa de um SUS que reconhece e respeita a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece o mesmo tratamento, sem distinção da raça, cor, origem ou orientação sexual.
DIRTETRIZES DA PNH:
*Acolhimento com classificação de risco: É um processo de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento prioritário e mais rápido, em virtude de maior e vulnerabilidade.
*AMBIENCIA: criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre pessoas.
*Valorização do trabalhador: É importante dar visibilidade á experiência dos trabalhadores e inclui-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.
*Defesa dos direitos dos usuários: Direitos garantidos por lei. Os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.
 MARCAS QUE A PNH DEVERÃO ALCANSAR
· Redução das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
· Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial.
· As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do sus.
· As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos trabalhadores.
DIRETRIZES ESPECIFICAS PARA IMPLEMENTAÇAO DA PNH
 #ATENÇÃO BASICA
 #URGENCIA E EMERGENCIA, PRONTO – SOCORRO
 #ATENÇÃO ESPECIALIZADA
 
 #ATENÇÃO HOSPITALAR
 Garantir equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção á saúde.
Garantir a continuidade de assistência com sistema de referência e contra referência.
Possibilitar a existência de mecanismos de desospitalização, visando alternativas ás praticas hospitalares como as de cuidados domiciliares.
Proporcionar mecanismos de escuta para a população e trabalhadores.
Proporcionar mecanismo de recepção com acolhimento aos usuários.
Garantir visita aberta, através da presença do acompanhante, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EPIDEMIOLOGIA
EPI: sobre DEMO: população LOGIA: estudo
· Doenças.
· Causas.
· Ciência que estuda a saúde / doença que acomete uma dada população.
· Importante para odontologia: para saber índices de doenças bucais.
· Originou- se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças.
· Somente no sec.XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala.
· Na segunda metade do sec. XX estes métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis, tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. 
· Ciência fundamental para a saúde pública.
· Tem dado grande contribuição á melhoria da saúde das populações, quanto aos indivíduos de saúde.
· É essencial no processo de identificação e mapeamento de doenças emergentes.
*Os determinantes de saúde são definidos como fatores sociais, econômicos, culturais e ambientais, a maioria dos quais fora do setor saúde, mas responsáveis pela manutenção da saúde ou instalação da doença no indivíduo.
*Indicador de saúde é a uma variável que pode ser medida diretamente para refletir o estado de saúde das pessoas dentro de uma comunidade.
#DETERMINANTES E INDICADORES DE SAÚDE E FATORES DE RISCO:
· EVS: Expectativa de vida saudável.
· EVLI: Expectativa de vida livre de incapacidade
· QUAV: Qualidade de vida ajustada para anos de vida.
· IAV: Incapacidade ajustada para anos de vida.
PROBLEMA EPIDEMIOLOGICO
Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia.
OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA
· Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas;
· Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades.
· Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
· Medir saúde e doença é fundamental para a pratica da epidemiologia.
· Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações.
· O estado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informações constitui um grande desafio para os epidemiologistas.
· POPULAÇÃO DE RISCO
As pessoas susceptíveis a determinadas doenças são chamadas de população em risco e podem ser estudadas conforme fatores geográficos, demográficos e ambientais.
Ex: acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a população de risco é constituída somente por trabalhadores.
· RISCO (Óbito, agravos, sequelas, cura, reabilitação etc.).
É a probabilidade de ocorrências de uma doença, agravos, óbito ou condições relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado.
· FATOR DE RISCO
Atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo á saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal característica. Cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, contraceptivos orais para doenças coronarianas).
· INCIDENCIA (casos novos).
· Frequência de casos novos de uma doença ou problema de saúde.
· São obtidos nos estudos que envolvem seguimentos.
· Medem a frequência com que as pessoas adoecem independentemente do tempoque ficam doentes.
· Oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo.
*taxa de ataque é frequentemente utilizado, ao invés de incidência, durante uma epidemia de doença em uma população bem definida em curto período de tempo.
· PREVALENCIA (casos antigos + casos novos)
· Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades
· Descreve a proporção da população afetada por uma doença em um momento determinado.
*a medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a contagem de casos em uma população em risco.
FATORES QUE PODEM AUMENTAR A PREVALENCIA:
· Maior duração da doença;
· Aumento da incidência;
· Aumento da sobrevida, sem cura;
· Imigração de casos ou emigração de pessoas sadias;
· Melhoria dos recursos diagnósticos;
· Melhoria do sistema de informação.
FATORES QUE PODEM DIMINUIR A PREVALENCIA:
· Menor duração da doença;
· Diminuição da incidência:
· Maior letalidade:
· Imigração de pessoas sadias ou emigração de casos:
· Aumento de taxa de cura.
· TAXA DE MORTALIDADE
É calculada da seguinte forma: 
Taxa de mortalidade geral= n.de óbitos no período X 10n
 População no meio do período
· LETALIDADE
Mede a severidade de uma doença e é definida como proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa especifica em um certo período de tempo.
· INCAPACIDADE (Consequências).
· Limitações, incapacidade e deficiência.
· Embora difícil de medir, a prevalência de incapacidade vem aumentando.
· Isso ocorre da redução na ocorrência de doenças agudas e fatores ao envelhecimento populacional que, em geral, é acompanhado de algum tipo de incapacidade.
EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE BUCAL / LEVANTAMENTO EM SAÚDE BUCAL:
São estudos que fornecem informações básicas sobre a situação de saúde bucal e /ou sobre as necessidades de tratamento odontológico de uma população, em um determinado tempo e local. OBJETIVO: Conhecer a magnitude dos problemas odontológicos e monitorar mudanças nos níveis e nos padrões das doenças ao longo do tempo. NIVEL ECONOMICO EDUCACIONAL
Ex: HÁBITOS
CULTURA E TRADIÇOES
FATORES BIOLOGICOS
ALIMENTAÇÃO
CARIE
INDICES DE CARIE DENTÁRIA
· CPOD (Dentes Cariados Perdidos e Obturados).
ESCALA DE GRAVIDADE DO CPOD
Prevalência muito alta: maior que 6.5
Prevalência alta: 4.5 – 6.5
Prevalência média: 2.7 – 4.4
Prevalência baixa: 1.2 – 2.6.
*após o primeiro levantamento de condição bucal, a OMS estabeleceu, como meta para o ano de 2010, um cpo-d máximo igual a 3.0
* LEVANTAMENTO EPIDEMIOLOGICO EM SAUDE BUCAL MAIS COMPLETO (2003): Foi um dos mais importantes levantamentos epidemiológicos em saúde bucal. Realizado em parceria com ABO, CFO, CROs, Faculdades de odontologia, secretarias estaduais e municipais de saúde.
IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA
· Necessidades de políticas públicas objetivando a diminuição de prevalência desses agravos, baseadas na promoção de saúde, prevenção e reabilitação. 
SISTEMA DE INFORMAÇAO EM SAÚDE:
· SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Responsável pela sistematização e divulgação de dados referentes as doenças e agravos de notificação compulsória. 
· SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade. Declaração de óbito. 
· SINASC: Sistema de Informações de nascidos vivos.
· SIH: Sistema de Informações hospitalares.
· SIA : Sistema de informações ambulatoriais.
· SIAB: Sistema de informações da atenção básica.
 POMOÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
· EDUCAÇÃO EM SAÚDE: É um conjunto de atividades que sofrem influência e modificação. Resgata o ato de cuidar de si e do outro. Implica na conscientização das pessoas para se alcançar a saúde plena sendo, portanto, focada em oportunidade de aprendizagem. É um instrumento para melhoria das condições de saúde da população e pode ser classificada em duas categorias: MACRO OU MICRO.
*MICRO: Realizada em consultório.
*MACRO: Realizada em escolas ou locais coletivos.	
· PROMOÇÃO DA SAÚDE: Ações de educação em saúde e ações do estado para melhorar as condições de vida. 
PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
PROMOVER: Impulsionar, fomentar, originar, gerar. Refere-se a medidas que não se dirigem a doenças especificas, mas que visam aumentar a saúde e o bem estar. Implica o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde.
PREVENIR: Preparar, chegar antes de, impedir que se realize...Exige ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença para tornar seu progresso improvável. Projetos de prevenção e educação baseiam-se na informação cientifica e recomendações normativas.
 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL (PNSB 2004) 
(BRASIL SORRIDENTE)
DESAFIOS: 
· Marco na mudança do foco da atenção em saúde bucal.
· Visando alcançar na melhoria da organização do sistema de saúde.
· Propondo um modelo que se centre nas efetivas necessidades de saúde da população.
· Superar as desigualdades em saúde, por meio da reorganização da pratica assistencial e da qualificação dos serviços oferecidos.
OBJETIVOS DA PNSB:
· Reverter a situação precária vivida pela população brasileira, limitada em seu exercício de cidadania durante décadas.
· Estabelecer as primeiras ações para as políticas públicas de saúde bucal adotadas pelo SUS no Brasil.
LINHAS DE AÇÃO DA PNSB:
· Reorganização da atenção primaria em saúde bucal.
· Ampliação e qualificação da atenção especializada.
· Viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de aguas de abastecimento público. VIGILANCIA E MONITORAMENTO
REESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
PROMOÇÃO E PREVENÇÃO
 Centros colaboradores de vigilância em saúde bucal.
Doação de equipamentos odontológicos.
Incentivo em pesquisa em saúde bucal coletiva
Fluoretação das águas de abastecimento público.
 
 
 
UOM (UNIDADE MÓVEIS ODONTOLÓGICAS): Criada com o objetivo de ofertar serviços odontológicos para as populações de difícil acesso aos serviços de saúde (zona rural).
CEO: São unidades de referência para a atenção básica.
· CEO TIPO 1: Três cadeiras odontológicas.
· CEO TIPO 2: quatro cadeiras ou mais.
· CEO TIPO 3: Com 7 ou mais cadeiras odontológicas.
#SAÚDE BUCAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 
· APS
· ACADEMIA DA SAÚDE
· MELHOR EM CASA
· TELESSAÚDE
· CEO
· UPA 24HS
· PROGRAMA RESTAURANTE POPULAR
· CRAS.
Atenção Básica ou atenção primária á saúde caracteriza-se por um conjunto de ações, promoção ou proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnostico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual e nos coletivos, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas. No SUS, se constitui-se como o primeiro nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em todos os municípios do país. 
SAÚDE DA FAMILIA: É uma estratégia de organização da Atenção Básica à Saúde. Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práticas de saúde no modelo de promoção da saúde.
*A atenção odontológica no serviço público prestava assistência a grupos populacionais restritos (como escolas) e o restante da população ficava excluída e dependente de serviços meramente curativos e mutiladores. Por décadas, não havia políticas de saúde bucal no Brasil e a prestação de assistência foi centrada na doença. Grande parte da população brasileira não tinha acesso a cuidados odontológicos. 
 MODALIDADES – ESB
Modalidade I: Cirurgião-dentista; auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal.
Modalidade II: Cirurgião-dentista; auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal;técnico em saúde bucal.
Modalidade III: Unidade de odontologia móvel.
 AÇÕES REALIZADAS PELAS ESB
Ações de promoção e proteção de saúde:
· Fluoretação das águas; 
· Educação em saúde;
· Higiene bucal supervisionada;
· Aplicação tópica de flúor.
Ações de recuperação da saúde bucal:
· Diagnóstico e tratamento das doenças da cavidade bucal;
· Identificação precoce das lesões bucal.
· Tratamento com prioridade nos procedimentos conservadores.
Açoes de reabilitação da saúde bucal:
· Consiste na recuperação parcial ou total das capacidades perdidas como resultado da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua atividade profissional.
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ESB:
ATRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA:
I - Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal.
 II - Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais.
 III - Realizar a atenção integral em saúde bucal (proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva, a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade.
 IV - Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento.
 V - Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais. 
VI - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. 
VII - Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF. 
VIII - Realizar supervisão técnica do THD e ACD.
 IX - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
VIII - Realizar supervisão técnica do THD e ACD. IX - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
 ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL:
I - Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e legais.
 II - Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos. 
III - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. 
IV - Apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde bucal. 
V - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
 ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL:
I - Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde. 
II -Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados. 
III - Preparar e organizar instrumental e materiais necessários.
 IV -Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD nos procedimentos clínicos. 
V - Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos. VI - Organizar a agenda clínica. 
VII - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. 
VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL
· MICRO: Realizada em consultórios odontológico.
· MACRO: Realizada em escolas ou locais coletivos.
 Ações Educativas 
A educação em saúde bucal deve fornecer instrumentos para fortalecer a autonomia dos usuários no controle do processo saúde-doença e na condução de seus hábitos. Sua finalidade é difundir elementos, respeitando a cultura local, que possam contribuir com o empoderamento dos sujeitos coletivos, tornando-os capazes de autogerirem seus processos de saúde-doença, sua vida, com vistas à melhoria da sua qualidade de vida. Em geral, o conteúdo para as ações educativas coletivas deve abordar: (1) as principais doenças bucais, como se manifestam e como se previnem; (2) a importância do autocuidado, da higiene bucal, da escovação com dentifrício fluoretado e o uso do fio dental; (3) os cuidados a serem tomados para evitar a fluorose; (4) as orientações gerais sobre dieta; (5) a orientação para auto-exame da boca: (6) os cuidados imediatos após traumatismo dentário; (7) a prevenção à exposição ao sol sem proteção; e, (8) a prevenção ao uso de álcool e fumo. O planejamento das ações educativas deve ser feito em conjunto com a equipe de saúde, principalmente em relação às ações propostas por ciclo de vida, condição de vida, e por fatores de risco comum para várias doenças. A educação em saúde deve ser parte das atribuições comuns a todos os membros da equipe de saúde bucal, mas os profissionais auxiliares podem ser as pessoas ideais para conduzir o trabalho nos grupos. O ACS tem papel relevante na divulgação de informações sobre saúde bucal, devendo a equipe de saúde bucal orientar o seu trabalho. A presença do CD é importante em momentos pontuais e no planejamento das ações.
São aspectos importantes a serem observados na educação em saúde bucal: • Respeito à individualidade. • Contextualização nas diversas realidades, incluindo as possibilidades de mudança. • Respeito à cultura local. • Respeito à linguagem popular para encaminhar uma construção conjunta da prática. • Ética. • Autopercepção de saúde bucal. • Reflexão sanitária: o processo de educação em saúde deve capacitar os usuários para participar das decisões relativas à saúde. • Uso de metodologias adequadas a cada situação e a cada grupo etário.
MONITORIA SAÚDE COLETIVA
MONITORA: LUCIVANDA
ATENÇÃO TERCIARIA: Serviços hospitalares de maior complexidade: hospitais terciarios e quaternario, ceo.
ATENÇAO SECUNDARIA: Serviços ambulatoriais com especialidades clinica e cirurgica. serviços de apoio dignostico e terapeutico. urgencia e emergencia. hospitais primario.
ATENÇAO PRIMARIA: Atençao primaria a grupos populacionais situados em uma área de abrangencia delimitada. Porta de entrada para os niveis superiores de maior complexidade. postos de saude.
sus
CARTAO DO SUS: FICHA DE REFERENCIA.
SISTEMA DE REGULAÇÃO. SECRETARIA DE SAUDE/CENTRAL.
CEO
FICHA DE CONTRA- REFERENCIA
TROCA E CONSTRUÇAO DE SABERES
DIALOGO ENTRE PROFISSIONAIS
TRABALHO EM EQUIPE
CONSIDERAÇÃO ÁS NECESSIDADES, DESEJOS E INTERSSE DOS ATORES DE SAUDE.
ACOLHIMENTO
Escuta qualificada
compromisso
vinculo
GESTAO PARTICIPATIVA E CONGESTÃO
RODAS
COLEGIADOS GESTORES
GERENCIA DE PORTA ABERTA
CLINICA AMPLIADA E COMPARTILHADA
Afeto nas relaçoes
qualificação do dialogo
decisoes compartilhadas
Elaborar projetos de saude individuais e coletivos para usuarios e sua rede socail, considerando as politicas intersetoriais e as necessidades de saude.
Incentivar ás praticas promocionais da saúde.
Estabelecer as formas de acolhimento e inclusão do usuario que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e acesso aos demais niveis do sitema efetivadas.
Garantir a demanda acolhida através de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais niveis de assitencia.
Garantir a resolução da urgencia e emergencia, provendo o acesso á estrutura hospitalar e transferencia segura, conforme a necessidade dos usuarios.
Definir protocolos clinicos, garantindo a eliminação de intervençoes desnecessárias e respeitando a individualidades do sujeito.
Garantir a agenda extraordinariaem função da analise de risco e das necessidas do usuario.
Garantir critérios de acesso: identificando de forma pública, incluindona rede assistencial, com efetivação de protocolos de referencia e contrarreferencia.
Otimizar o atendimento ao usuario, articulando a agenda multiprofissional em açoes diagnosticas e terapeuticas.
Definir protocolos clinicos, garantindo a eliminaçõa de intervençoes desnecessarias e respeitando a individualização do sujeito.
INDICADORES DE SAÚDE
Avaliar o estado de saúde da população
Propor açoes de saúde.
Planejar, administrar e avaliar as ações.

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes