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Mega Revisão Possui 3 funções básicas: - Sensitiva: recebe estímulos do meio interno e externo. - Função integrativa: recebe as informações sensitivas, armazena e envia uma resposta ao estímulo recebido. - Motora: realiza função dada pela resposta que geralmente é uma contração muscular ou secreção glandular. O sistema nervoso reconhece a sensação de calor > esse estímulo é encaminhado ao córtex cerebral > o córtex interpreta e elabora uma resposta O sistema nervoso integra suas ações para o bom funcionamento do corpo. Anatomicamente é dividido em: Sistema nervoso central e Sistema nervoso periférico Sistema Nervoso Central - Localizado centralmente - Composto pelo encéfalo e medula espinal - Responsável pelas tarefas mais complexas - Realizam o comando de secreção e contração muscular - Está ligado aos receptores sensitivos, músculos ou glândulas que estão na periferia do corpo. Sistema Nervoso Periférico - Formado por nervos. - Nervos cranianos: que emergem do encéfalo. - Nervos espinais: que emergem da medula espinal. - Esses nervos conduzem impulsos nervosos. - Nervos que conduzem impulsos da periferia para o centro são os NEURÔNIOS SENSITIVOS ou AFERENTES. - Nervos que conduzem impulsos do centro para a periferia são os NEURÔNIOS MOTORES ou EFERENTES. Se liga: o SNC também possui os neurônios de associação ou interneurônios que são responsáveis por comunicar neurônios sensitivos com os neurônios motores. O sistema nervoso periférico divide-se em duas partes: sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. Sistema Nervoso Somático - Composto por neurônios sensitivos cutâneos e neurônios sensitivos especiais. - Composto por neurônio motor que manda informação para os músculos esqueléticos. - Controla as reações que são voluntárias = conseguimos controlar. Sistema Nervoso Autônomo - Composto por neurônios: motores que enviam as informações para os músculos lisos, cardíaco ou para as glândulas. - Controla as reações involuntárias do corpo. - Subdivide-se em simpático e parassimpático. - Simpático = tensão e estresse. - Parassimpático = calmaria - Ativado por centros localizados na medula espinal, tronco encefálico e hipotálamo. Anatomia do Encéfalo - Constituído por neurônios e células da glia - Se divide em 3 partes principais: cérebro, cerebelo e tronco encefálico. - O cérebro se divide em telencéfalo e diencéfalo composto pelo tálamo e hipotálamo. Telencéfalo - Composto por uma camada fina da substância branca e cinzenta. - Essa substância é composta por corpos de neurônios. - Essa região é denominada de córtex cerebral. - Abaixo do córtex, existe uma área maior composta por uma substância branca composta por axônio de neurônios. - Divide-se em duas metades: hemisfério direito e esquerdo. - Os hemisférios se dividem pela fissura longitudinal. Possuímos o auto reflexo que consiste em defesa Exemplo: quando tocamos em uma superfície quente e retiramos a mão em seguida. Simpático Parassimpático Origem Toráx/Lombar Tronco/Região Sacral Neurotransmissor Noradrenalina Adrenalina Quando Luta ou Fuga Relaxamento Efeito Para a digestão Aumenta a pressão arterial Ativa a digestão Abaixa a pressão arterial Sistema Nervoso Autônomo Controla: temperatura corporal, motilidade gastrointestinal, secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, sudorese e pressão arterial, altera as funções viscerais com rapidez e diferente intensidade. Organização geral do Sistema Nervoso Autônomo - Divide-se em simpático, parassimpático e entérico. - Possui funções antagônicas como contrição da pupila por um e dilatação da pupila por outro. Vias autonômicas = consistem em um neurônio pré- ganglionar e neurônio pós-ganglionar que fazem sinapse e um gânglio autonômico. Como ocorre? - O corpo celular sai do SNC realiza a sinapse com o neurônio pré-ganglionar que irá realizar sinapse com o gânglio autonômico que vai realizar a sinapse com o pós-ganglionar que finaliza fazendo a sinapse no tecido alvo. Junções neuroefetoras do sistema nervoso autônomo é a junção do neurônio pós-ganglionar com o tecido alvo. É nesse local que realiza a sinapse que estimula o tecido alvo. Essas junções possuem varicosidades que consistem em dilatações bulbosas onde os neurotransmissores são sintetizados. Os neurotransmissores são liberados no fluido intersticial e se difundem onde os receptores estão localizados, essa liberação faz com que um neurônio pós-ganglionar possa afetar uma grande área do tecido alvo. Órgãos alvo: músculo liso, músculo cardíaco, glândulas exócrinas, glândulas endócrinas e parte do tecido adiposo. A maioria dos órgãos internos são inervados pelo sistema autônomo que possui controle antagônico com exceção das glândulas sudoríparas, músculos pilo- eretores e vasos sanguíneos que possuem apenas inervação simpática. Sistema Nervoso Simpático - Origem dos neurônios pré-ganglionares = segmentos torácico e lombar da medula espinal (T1-L2) - Localização dos gânglios autônomos - Próximos a medula espinal: gânglios paravertebrais ou gânglios pré-vertebrais Comprimento dos Axônios - Pré-ganglionar: curto - Pós-ganglionar: longo Os neurônios pré-ganglionares simpáticos estão quase sempre localizados nos gânglios da cadeia simpática ou em outros gânglios discretos do abdômen. Uma característica é a liberação de acetilcolina no gânglio autonômico e noradrenalina na junção neuroefetora. O sinal chega no corpo celular e libera acetilcolina na fenda sináptica a acetilcolina vai agir sobre receptores no gânglio autonômico ativando o neurônio pós-ganglionar que libera noradrenalina na fenda sináptica que atua sobre os receptores adrenérgicos no órgão alvo. Exceção: fibras nervosas pós-ganglionares simpáticas para as glândulas sudoríparas, músculos pilo-eretores dos pelos e vasos sanguíneos são COLINÉRGICAS. O sistema nervoso simpático libera noradrenalina na junção neuroefetora. O receptor de acetilcolina durante a sinapse são os receptores colinérgicos nicotínicos. Ele é um canal que depende de ligante, a acetilcolina é liberada na fenda sináptica, o canal abre (canal catiônico para sódio), o sódio entra e despolariza a membrana, gera o potencial de ação e continua levando o sinal/impulso elétrico. Receptores Adrenérgicos (alfa ou beta) são receptores da junção neuroefetora. Função do sistema nervoso simpático - Descarga simpática consiste no aumento da liberação de noradrenalina. - Ele causa: dilatação pupilar, frequência cardíaca aumentada, força de contração aumentada, aumento da pressão arterial, vasoconstrição periférica, vasodilatação nos músculos esqueléticos, glicogenólise, gliconeogênese, lipólise, baixa atividade do trato gastrointestinal, relaxamento da bexiga e tônus dos esfíncteres (aumenta). O sistema nervoso simpático é ativado de forma forte em estado emocionais de raiva, susto, luta ou fuga e está diretamente relacionado a situações de alarme. Devido isso, ocorre: - Fluxo sanguíneo aumentado para os músculos ativos e diminuído para os órgãos não necessários para a fuga - Metabolismo celular intenso - Concentração de glicose aumentada - Glicólise aumentada no fígado - Força muscular aumentada - Atividade mental aumentada - Velocidade e intensidade da coagulação sanguínea aumentada. Sistema Nervoso Parassimpático - Os neurônios ficam localizados nos órgãos alvo - Origem dos neurônios pré-ganglionares são os núcleos dos nervos cranianos III, VII, IX e X (3,7,9,10). - Segmentos sacrais S1-S4 - A localização dos gânglios é próximo aos órgãos efetores ou sobre eles. - Neurônios pré-ganglionares são longos - Neurônios pós-ganglionares são curtos - Os pós-ganglionares estão no próprio órgão ou próximo Neurotransmissores do sistema nervoso parassimpático- No gânglio autonômico, onde é realizado a sinapse do neurônio pré-ganglionar para o pós-ganglionar é a acetilcolina. - A acetilcolina liberada no gânglio autonômico gera um potencial de ação (PA) no neurônio pós-ganglionar para a junção neuroefetora que libera acetilcolina também. Sistema Nervoso Parassimpático = tem como neurotransmissor a acetilcolina porque ela é liberada na junção neuroefetora. Receptores envolvidos - No gânglio autonômico são os receptores colinérgicos nicotínicos - Na junção neuroefetora são os receptores colinérgicos muscarínicos - Receptores muscarínicos = são receptores metabotrópicos, acoplados a proteínas G. - Podem ser inibitórios como o M2 e M4 ou estimulantes como o M1, M3 e M5. Quando a acetilcolina se liga ao receptor metabotrópico, ela vai levar a ativação do receptor a ativação da enzima Fosfolipase C e aumento do nível de cálcio intracelular (Estimulante). Vai ocorrer a inibição do Adenilato ciclase e diminuição do mensageiro cAMP (monofosfato clínico) porém depende do alvo. - Descarga parassimpática consiste em favorecer funções relacionadas com a conservação de energia corporal durante o repouso. - Salivação, lacrimejamento, micção, digestão e defecação. Comparação rápida - Ambos possuem neurônios pré e pós-ganglionar - Ambos liberam acetilcolina no gânglio autonômico - No simpático libera a noradrenalina na junção neuroefetora tendo como receptor os alfas ou beta adrenérgicos. - Exceto: as glândulas que vão possuir receptor muscarínicos que recebem acetilcolina. - No parassimpático possui acetilcolina como receptor na junção neuroefetora como receptor muscarínicos. Simpático = estresse, luta ou fuga. Parassimpático = calmaria e relaxamento. Parassimpático = favorece funções relacionadas a conservação de energia corporal durante o repouso. Simpático = resposta de alarme ou estresse, ação e fluxo sanguíneo para os tecidos. Simpático = axônios curtos pré-ganglionar e axônios longos pós-ganglionar. Parassimpático = axônios longos no pré-ganglionar e axônios curtos no pós-ganglionar. Simpático Parassimpático Origem dos neurônios pré- ganglionares Segmentos torácico e lombar da medula espinal (T1-L2). Núcleos dos nervos cranianos III, VII, IX e X e Segmentos sacrais S1-S4 (S2-S3). Localização dos gânglios autônomos Próximos a medula espinal gânglios paravertebrais ou gânglios pré- vertebrais. Órgãos efetores ou próximos a eles ou sobre eles. Fibras pré/pós ganglionares Curtos/Longos Longos/Curtos Neurotransmissores: gânglio Acetilcolina Acetilcolina Neurotransmissores: junção neuroefetora Adrenalina/ Acetilcolina Acetilcolina Tônus Simpático e Parassimpático - Normalmente os sitemas estão continuamente ativos. - São chamados de taxas de atividades basais conhecidas como TÔNUS. - O tônus permite o sistema nervoso aumentar quanto diminuir a atividade de um órgão estimulado. - Muito do tônus simpático resulta da secreção basal de epinefrina e norepinefrina pela medula suprarrenal. - O sistema sempre vai ter uma atividade mesmo que seja pequena. Funções das Medulas Adrenais - Capacidade de liberar noradrenalina na corrente sanguínea - Estímmulo da medula adrenal pelo neurônio pré- ganglionar simpático, fazendo com que libere adrenalina na corrente sanguínea. - Possui quase o mesmo efeito nos órgãos que a estimulação simpática direta = efeitos que durem mais tempo - São removidos lentamente do sangue - O papel da medula adrenal para a função do sistema nervoso simpático consiste em liberação ao mesmo tempo - Os órgãos são estimulados duas vezes - A medula adrenal vai estimular estruturas que não são invervados por fibras simpáticas direta - Estimula o metabolismo e regula a geração de energia - Libera adrenalina - O sistema nervoso autônomo é controlado pelo encéfalo O córtex cerebral e o sistema límbico podem influenciar o SNA por meio de vias descendentes e muitos reflexos autonômicos são capazes de ocorrer sem estímulo proveniente do encéfalo como a micção, defecação e ereção. Sinapses e Neurotransmissores Neurônio - Ele é composto por corpo celular com os dendritos, axônio e terminal do axônio. - O estímulo chega nos neuronios através dos dendritos, percorre o axônio e sai pelo terminal do axônio. - O potencial de ação (PA) é gerado no axônio e percorre do sentido axônio > terminal do axônio. - No corpo celular não ocorre a geração do potencial de ação e sim potencial gradual (PG). - Quando o potencial de ação (PA) chega no terminal do axônio, ele precisa ser transferido para o outro neurônio e isso é denominado de transmissão sináptica. - A comunicação entre neurônios = SINAPSES - O terminal do axônio fica ligado ao dendrito do próximo neurônio. O que células nervosas possuem para se comunicarem de maneira rápida e com precisão? R= Transmissão Sináptica Transmissão Sináptica - Consiste na ligação de um neurônio a outro na região da fenda sináptica. - É fundamental para as funções neurais Sinapses - Sinapse nervosa é o local em que um neurônio se comunica com outro (local especializado). - Sinapse química libera neuromediadores Neuromediadores = neurotransmissores Componentes da Sinapses - Neurônio pré-ganglionar - Neurônio pós-gangliona. - Fenda sináptica (Apenas na sinapse química) O sinal chega no neurônio pré-sináptico e é transmitido para o neurônio pós-sináptico. Células Gliais ou Astrocitos - O neurônio pré-sináptico libera a substância na fenda sináptica > o neurônio pós sináptico reconhece > transmite o sinal > o astrocito recapta o neurotransmissor = sinapse tripartite. Tipos de Sinapse - Elétrica: o sinal chega no neurônio pré-sináptico e é transmitido a partir de junções comunicantes (o estímulo passa de uma célula para outra). - Química: o sinal elétrico chega no neurônio pré- sináptico, libera a substância na fenda sináptica (pode ser neurotransmissores) > transforma esse sinal elétrico em um sinal químico > posteriormente o estímulo do neurônio pós-sináptico vai gerar novamente um sinal elétrico. - Principal sinapse: a química Elétrica - Junções comunicantes ou GAP Junctions. - O sinal elétrico vai no neurônio pré-sináptico > faz com que íons passe através das junções comunicantes > levando o potencial elétrico para a próxima célula. - Junções comunicantes são poros que permitem a livre difusão dos íons (cátions e ânions). - Eles abrem poros na membrana plasmática > íons passam através da difusão passiva > indo do meio mais concentrado > para o menos concentrado. - O sinal elétrico ou corrente passa através do citoplasma de uma célula para outra através das junções comunicantes. Características da Sinapse Elétrica - Rápidas - Bidirecional (duas direções e circula livremente) - Altera o potencial da outra célula rapidamente - Usa pouca energia metabólica - Não precisa de energia para difusão - São predominantes nos circuitos neurais onde a velocidade ou sincronização é fundamental (período embionário) - Presente no músculo liso visceral Sinapse Química - Predominante do sistema nervoso - Mais conhecida - Ocorre entre um neurônio pré-sináptico e um neurônio pós-sináptico Estrutura: neurônio pré-sináptico / FENDA SINÁPTICA / neurônio pós- sináptico Não existe contato físico - Na fenda sináptica são liberados neuromediadores - Neurotransmissores são um tipo de neuromediador, ele é liberado na fenda sináptica e se liga a receptores no neurônio pós-sináptico, estimulando esse neurônio e estimulando a geração de potencial elétrico. - Predominante no sistema nervoso Porque são predominantes no sistema nervoso? R= Porque permitem a amplificação do sinal elétrico, transformando um pequeno sinal em um grande sinal. R= Pode possuir caratér inibitório, vai permitir que a sinapse estimule ouiniba o neurônio pós-sináptico. R= Pode transmitir informações em um domínio temporal grande, consegue estimular mais de 1 neurônio ao mesmo tempo. - É um substrato fundamental do fenômeno de plasticidade, que é a capacidade que o cérebro tem em se adaptar e modificar. Transmissão Sináptica - O neurônio pré-sináptico libera > neurotransmissor na fenda sináptica > que se liga ao receptor no neurônio pós-sináptico o estimulando. Síntese, transporte e armazenamento de neuromediadores - Os neurotransmissores encontram-se dentro das vesículas sinápticas - O transporte do neurotransmissor ocorre em microtúbulos (ou trilhos) - Quinezinas transportam a vesícula do neurotransmissor e o neurotransmissor transporta até o terminal do axônio - Junto com os neurotransmissores vão existir mitocôndrias necessárias para energia - As mitocôndrias não são liberadas e podem voltar ao transporte celular, através do transporte retrogrado pela protéina dineína - O transporte das vesículas do corpo celular até o terminal axonal, por uma proteína chamada quinezina é chamado de transporte anterógrado Deflagração e controle da liberação do neuromediador na fenda sináptica - Inicialmente ocorreu a geração de um potencial de ação (PA), que gerou um potencial elétrico (PE), que leva a despolarização do neurônio. - Essa despolarização leva a abertura de canais de cálcio. - A concentração de cálcio é maior, o cálcio entra no neurônio pré-sináptico que promove a fusão das vesículas sinápticas na membrana plasmática e libera o neurotransmissor na fenda sináptica. - O cálcio faz com que a vesícula se funda na membrana plasmática liberando um neurotransmissor e controla fechado os canais de cálcio, impedindo a saída e esses controladores existem na própria fenda sináptica. Difusão e reconhecimento do neuromediador pela célula pós-sináptica - O neuromediador vai se difundir livremente na fenda sináptica até ele encontrar no neurônio pós-sináptico o seu receptor (proteína de interesse). - O neuromediador vai se difundir até o outro lado e se ligar ao seu receptor específico. - No fim do processo, promove a resposta da célula. Deflagração do potencial pós-sináptico - O potencial de ação despolariza a célula > a despolarização gerou > entrada de cálcio > faz com que ocorra liberação do neurotransmissor na fenda sináptica > essa liberação pode levar a entrada de algum íon no neurônio pós-sináptico. - A entrada de sódio leva a uma pequena despolarização do neurônio pós-sináptico, levando a abertura dos canais de sódio voltagem dependete. Que quando chega na região específica terá a deflagração de um novo PA - Temos uma alteração na polaridade da membrana pós- sináptica podendo levar a um potencial de ação. Desativação do Neuromediador - É muito importante retirar o neuromediador da fenda sináptica pois pode ocorrer doenças neurológicas. - As doenças neurológicas ocorrem porque o neurônio é super estimulado e isso gera a morte neuronal. - Um dos mecanismos que retiram os neuromediadores da fenda sináptica é através das células gliais. - As células gliais tem transportadores na membrana, que conseguem transportar o neuromediador para dentro da célula glial. - Esses transportadores então retiram eles da fenda sináptica > denominado > CAPTAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR - Dentro da célula glial ele possui diversos destinos e pode até voltar para a fenda sináptica. Outro mecanismo de retirar o neuromediador é através da clivagem ou degradação dele, isso ocorre com a acetilcolina que é degradada. Pórem, para isso é necessário presença de uma enzima, a enzima que degrada a acetilcolina é a acetilcolinesterase, que quebra/cliva a acetilcolina em ACEIL + COLINA e a colina volta para o neurônio pré- sináptico. Ele vai degradar a acetilcolina fazendo com que pare a transmissão sináptica. Transmissão Sináptica - O impulso chega > despolariza a célula > entra cálcio > vesículas se fundem na membrana plasmática > ocorre liberação de neurotransmissores > eles se ligam aos receptores pós-sinápticos > ativam o potencial pós- sináptico > esse podendo ser excitatório ou inibitório. Neuromediadores - Se dividem em: neurotransmissores, neuromoduladores e neuro-hormônios. - Neurotransmissores: baixo peso molecular, ação rápida (aminoácidos, aminas e purinas). - Neuromoduladores: alto peso molecular (peptídeos e lipídios) ou moléculas muito pequenas (gases) de ação lenta. - Neuro-hormônios: secretados no sangue e distribuídos pelo corpo. Receptores - Ionotrópicos: canais iônicos - Metabotrópicos: acoplados a protéina G Ionotrópicos - São canais iônicos que quando a molécula sinalizadora se liga nesse receptor, ela abre o canal permitindo a passagem dos íons do meio mais concentrado para o menos concentrado. - É um canal dependente de ligante. - Sua ativação é desencadeada através da molécula sinalizadora. - Só abre o canal quando a molécula sinalizadora se liga. - Pode ser catiônico ou aniônico. - Catiônico = excitatório - Aniônico = inibitório - Possuem ação rápida e local. - Envolvidos com o início da transmissão sináptica. Metabotrópicos - Acoplados a proteína G. - Sua ativação vai gerar uma molécula denominada 2º mensageiro. - O ligante se liga > estimula a quebra da proteína > gera o 2º mensageiro. - Possui ação lenta e regula a transmissão sináptica. - Regula a abertura de canais. - Sua estimulação leva a abertura de outros canais. - Ele leva a ativação de enzimas importantes Receptores - Podem ser receptores despolarizantes no SNC ou Hiperpolarizantes do SNC - Receptores despolarizantes no SNC: vai ter a abertura e entrada de íons cátions, levando a despolarização da célula e geração de um potencial pós- sináptico excitatório. Abertura de canais de sódio > condução reduzida pelos canais de cloreto ou de potássio > efeito excitatório - Receptores hiperpolarizantes do SNC: não vai ter a abertura de canais catiônicos, vamos ter abertura de canais de cloreto ou de canais de potássio, levando a diminuição do potencial de ação da célula, deixando-a mais negativa e tendo efeito inibitório. - Chama-se de potencial pós-sináptico inibitório Integração Sináptica - Existem duas maneiras de integração sináptica a somação espacial e somação temporal. - Somação espacial: é efeito da somação dos potenciais pós-sináptico simultâneos pela ativação de múltiplos terminais em áreas amplamente espaçadas na membrana neuronal. Por exemplo: A e B estão estimulando o neurônio ao mesmo tempo na região do dendrito e ambos estão gerando uma despolarização do neurônio e o resultado vai ser a somação do efeito de A+B que é denominado somação espacial. Exemplo: Ocorre no potencial de ação gradual no corpo celular pois lá ocorre várias transmissões sinápticas - Somação Temporal: é um neurônio que estimula várias vezes o mesmo neurônio. Descargas sucessivas de um único terminal pré-sináptico, se ocorrem rápido o suficiente e podem ser adicionadas umas as outras (se somam). - É denominado facilitação dos neurônios. Outros termos - Condução Decremental: significa que a amplitude do potencial de ação pós-sináptico vai diminuir a medida que for conduzido pela membrana celular e resulta do potencial pós-sináptico ser conduzido eletronicamente. - Meninges: são membranas que revestem todo o sistema nervoso e a medula. Denominados dura-máter, aracnoide e pia-máter. - Líquido Cefalorraquidiano: é um fluido corporal estéril, de aparência clara que encontra-se no espaço subaracnóideo no cérebro, entre as membranas aracnoide e pia-máter das meninges e no espaço subaracnóideo na medula espinal. - Sistema Nervoso Entérico: regula e modula as funções de movimento, secreção e atividade das células endócrinas do TGI (trato gastrointestinal) de forma totalmente independente do sistema nervoso. - Pode ser chamado desistema circulatório porém, sistema circulatório aborda o sistema cardiovascular e linfático. - O oxigênio que inspiramos precisa chegar nas células do nosso corpo para gerar energia. - O sistema cardiovascular é responsável por transportar oxigênio e nutrientes para as células. - As células produzem o resíduo metabólico que precisa ser eliminado do organismo e quem retira esses resíduos metabólicos é o sistema cardiovascular. Exemplo: CO2 - Outros resíduos são eliminados pelos rins através da circulação sanguínea. - O sistema cardiovascular também é responsável pela regulação da temperatura corporal e defesa do organismo pelo sistema imunológico. - De acordo com a necessidade do corpo em reter ou eliminar calor, o nosso corpo ajusta a quantidade de sangue que vai para determinada parte do corpo, como por exemplo: durante uma atividade física, o sangue vai mais para a superfície para poder ocorrer troca de calor (vasodilatação dos vasos sanguíneos). - No sangue possuímos diversas células de defesa, os leucócito, que quando existe alguma lesão ou infecção, o fluxo sanguíneo na região é aumentado para que mais células de defesa cheguem para combater a infecção. Funções do Sistema Cardiovascular - Transporte de substâncias essenciais para as células - Remoção de resíduos metabólicos - Regulação da temperatura corporal - Defesa do organismo As substâncias são transportadas através do sangue por meio dos vasos sanguíneos. Esses vasos podem ser veias, artérias ou capilares. As veias, artérias e capilares são vasos sanguíneos do sistema circulatório e estão estritamente ligadas ao sangue, são vasos distintos e com funções diferentes. Veias - Vasos sanguíneos em forma de tubos - Levam o sangue de volta ao coração através dos átrios - Transporta o sangue venoso (pobre em oxigênio) - O sangue conduzido pelas veias será bombeado para as artérias pulmonares com o objetivo de oxigenar o sangue - Exemplos: veia cava, veia pulmonar e jugular. Artérias - Vasos sanguíneos em forma de tubos - São resistentes a pressão - Levam o sangue do coração para o resto do corpo pelos ventrículos - Transporta o sangue arterial rico em oxigênio - Exemplo: Aorta - Exceção: artérias pulmonares levam sangue pobre em oxigênio Capilares - Vasos sanguíneos em forma de tubos extremamente pequenos - Leva o sangue das artérias aos órgãos - Transporta sangue arterial aos tecidos - Leva oxigênio e nutrientes para a célula - Responsável pela troca de gases - Leva o sangue de volta ao coração pelas veias Para ocorrer o transporte de substâncias, o sangue precisa se movimentar e o sangue é movimentado pelo bombeamento do sangue. Principais componentes do sistema - Sangue - Vasos sanguíneos - Coração Pequena e Grande Circulação - Pequena circulação: é a circulação do sangue entre o coração e pulmão. (Entre o lado direito do coração e os pulmões e dos pulmões para o coração). - Grande circulação: é a circulação sanguínea do lado esquerdo do coração para a aorta e tecidos do corpo, e do corpo de volta para o coração. Circulação pulmonar = pequena circulação Circulação sistêmica = grande circulação - O coração é um órgão capaz de realizar contração e durante seu relaxamento (diástole) ele se enche de sangue e quando ele se contrai (sístole) ele ejeta o sangue para dentro dos vasos sanguíneos. - O sistema cardiovascular é um sistema fechado e o sangue circula dentro desse sistema. - Se houver rompimento do sistema = hemorragia Fluxo de sangue e Transporte - O sangue circula no corpo através dos vasos sanguíneos que são classificados como veias e artérias. - As veias levam ao coração o sangue vindo do corpo e suas paredes são mais finas que as das artérias. - As artérias levam sangue do coração ao corpo e suas paredes são mais espessas e dilatáveis. - São dilatáveis por conta da pressão que são submetidas. - O sangue chega ao coração pelo seu lado direito (VEIA CAVA) após oxigenas os tecidos. - As veias cavas são as maiores do corpo pois pegam todo o sangue do corpo e levam para o coração, esse sangue é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. - A partir do átrio direito o sangue passa para o ventrículo direito e após isso é encaminhado pela artéria pulmonar para os pulmões. - O sangue do lado direito do coração é pobre em oxigênio e por isso é representado nos livros e imagens pela cor AZUL. - Quando o sangue chega nos pulmões, ele deixa o gás carbônico nos alvéolos pulmonares para ser expelido pela expiração e recebe oxigênio (hematose). - Hematose: oxigenação do sangue nos pulmões. - Após receber o oxigênio, o sangue retorna ao coração para ser bombeado por toda extensão corporal > Ele volta para o lado esquerdo do coração através das veias pulmonares > que levam o sangue para o átrio esquerdo > desce para o ventrículo esquerdo > e após isso é ejetado para todo o corpo > pela aorta. - A aorta se ramifica por todo o corpo formando vasos sanguíneos pequenos (capilares), que chegam nas células e tecidos deixando o oxigênio e nutrientes. - Os capilares também recebem dos tecidos o gás carbônico por meio da difusão. - Os capilares após isso vão se reunindo cada vez mais e gerando estruturas maiores até chegar nas veias cava inferior e superior, que chegam ao átrio direito do coração. Ciclo Cardíaco - Pode ser definido como um conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento até o próximo. - A maneira como o coração contrai é muito importante para o cliclo cardíaco. - Sístole = contração - Diástole = relaxamento - Os átrios e ventrículos não podem contrair simultaneamente. - Para garantir esse fluxo os átrios e ventrículos não se contraem ao mesmo tempo. - Primeiro ocorre a contração atrial e depois a contração ventricular. - A ação de bombeamento acontece em 2 etapas a contração dos átrios e contração dos ventrículos. - O ciclo cardíaco pode ser definido como um conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento até o próximo. O coração recebe o sangue pelos átrios > o sangue desce para os ventrículos de forma passiva ( é como se o sangue escoasse para o ventrículo sem precisar de contração) > após isso ocorre a contração atrial > o restante do sangue do átrio vai para os ventrículos > no início da contração dos ventrículos, a pressão intraventricular sobe rapidamente > provocando no fechamento das valvas átrioventriculares (isso é importante para que não ocorra refluxo de sangue). - No início da contração dos ventrículos não existe ejeção de sangue, pois as valvas semilunares estão fechadas, essa parte do ciclio é denominado de CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA. - Quando a pressão dos ventrículos supera a pressão das grandes artérias, as valvas se abrem e o sangue é ejetado. - Durante a ejeção de sangue, a pressão dentro dos ventrículos vai diminuindo até que ela fica inferior a das grandes artérias e as valvas semilunares se fecham. - A partir disso, inicia-se o RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO que é quando os ventrículos estão relaxando mas não existe entrada de sangue neles. - A partir disso, de acordo com a diástole, a pressão nos ventrículos diminui > as valvas se abrem > o sangue dos átrios passam para os ventrículos e ocorre tudo novamente. Sons do coração - Os sons do coração são chamados de bulhas cardíacas - Ocorrem devido ao fechamento das valvas atrioventriculares. - O 2º som é por conta do fechamento das valvas semilunares. Vasos Sanguíneos - É a tubulação que transporta o sangue por todo o corpo. - O sangue circula o corpo através dos vasos sanguíneos. - Ao sair do coração pelas artérias, o sangue vai passando por vasos sanguíneos cada vez menores, chamados de arteríolas até atingirem os capilares que fazem conexão entre as artérias e veias. - Após a troca de substância, o sangue dos capilaresvai passando por vasos cada vez maiores como vênulas e depois pelas veias, até atingir as veias cavas inferior e superior e retornar ao coração. - Artérias se diminuem formando arteríolas. - Veias se diminuem formando vênulas. - Os capilares são os menores vasos sanguíneos. Esses vasos possuem diferenças funcionais, estruturais e anatômicas. - Veias: levam o sangue do corpo para o coração - Artérias: levam o sangue do coração para o corpo - Capilares: levam sangue aos tecidos Diferenças As veias e artérias são formadas por 3 camadas concêntricas denominadas túnicas. - Túnica externa: formada por tecido conjuntivo - Túnica médica: formada por tecido muscular (músculo liso) e fibras elásticas - Túnica Íntima ou interna: é formada por 3 camadas > Endotélio: epitélio pavimentoso simples, possui contato direto com o sangue e possui função vasodilatadora. > Membrana Basal: é composto por glicoproteínas e algumas fibras de tecido conjuntivo > Lâmina Elástica: formado por fibras elásticas O atrito gerado pelo sangue no endotélio da túnica íntima gera o óxido nítrico, responsável pela vasodilatação. Se os vasos sanguíneos possuirem músculo, eles podem realizar contração, como as arteríolas. - Vasoconstrição: é a contração de um vaso sanguíneo diminuindo seu espaço interno. - Vasodilatação: é a dilatação de um vaso sanguíneo aumenrando seu espaço interno. - Por isso os vasos sanguíneos conseguem controlar a quantidade de sangue. - Os vasos sanguíneos que vão para o sistema digestório sofrem vasoconstrição. Veias x Artérias x Capilares - Artérias: nas de grande calibre existe grande quantidade de fibra elástica entre as células musculares lisas e uma menor quantidade de músculo liso. - Pois elas precisam ser resistenter e não podem sofrer vasoconstrição. - Nas artérias de calibre maior, o tecido é mais elástico e menos muscular. - Nas arteríolas possuímos mais músculos lisos e menos elástico pois elas vão realizar vasodilatação e vasoconstrição, auxiliando no fluxo sanguíneo. - Capilares: os capilares possuem somente 1 única camada de epitélio simples pavimentoso ou endotélio. - Essa estrutura facilita a troca de substância entre o sangue e as células. - Os capilares fazem conexão entre as artérias e as veias. - Veias: as veias possuem 3 camadas iguais a da artérias porém suas paredes são mais finas. - As veias possuem menos músculos. - A pressão dentro das veias é menor que a pressão das artérias. - Os músculos pressionam o sangue das veias para ocorrer a circulação porque as veias possuem válvulas. - O efeito de compressão pelos músculos esqueléticos é denominado bomba muscular esquelética, responsável pelo retorno venoso do sangue. Artérias Coronárias e Infarto Agudo do Miocárdio - O coração precisa de irrigação sanguínea. - Essa irrigação é feita pelas artérias coronárias. - O coração consome muita energia. - Durante o repouso, o coração recebe 5% do sangue bombeado por ele mesmo e em atividade é cerca de 20%. - O primeiros ramos da aorta são direciondos a irrigação do próprio coração. - A artéria coronária direita abasece o átrio direito, ventrículo direito, parte posterior do coração e uma pequena parte do septo. - A artéria coronária esquerda abastece o átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e parte do septo interventricular. - As artérias sofrem constrição durante a sístole e o coração só recebe o sangue pelas artérias coronárias durante a diástole. - O infarto acontece quando a irrigação do músculo pelas artérias é prejudicada, geralmente por uma obstrução. - O infarto é a morte de um conjunto de células cardíacas. - Os sintomas incluem dor no peito, pode irriadiar para o braço esquerdo, mandíbula, costas ou estômago. - A causa mais comum de infarto é aterosclerose. - Aterosclerose leva ao depósito de plascas de gorduras no interior das artérias. - Fatores que predispõe: idade, obesidade, diabete, colesterol ruim (LDL) e fatores hereditários. - O paciente pode ter o sintoma do infarto mas não ser o IAM em si e sim a ANGINA. - A angina ocorre quando existe uma obstrução parcial de alguma coronária, porém, no repouso o fluxo sanguíneo não fica prejudicado. - Quando a pessoa se estressa, a PA aumenta e a demanda de sangue pelo músculo cardíaco aumenta. - O estresse mental faz com que as coronárias sofram vasoconstrição, bloqueando o fluxo sanguíneo e gera sintomas do infarto. - Quando a pessoa se acalma, ocorre a melhora dos sintomas. - Já os sintomas do infarto não cessam. - A gravidade do infarto depende da coronária que foi obstruída e da gravidade da área infartada. - É preciso fazer o transporte para uma emergência imediato do paciente com sintomas de infarto. - As células do nosso corpo precisam do oxigênio para produzir energia. - A energia vem da molécula de ATP = adenosina trifosfato. - Grande parte do ATP só é produzido na mitocôndria na presença do oxigênio. - O sistema respiratório garnte a troca gasosa e o sistema cardiovascular garante o transporte dos gases. - O sistema respiratório também auxilia no controle do PH sanguíneo. - Filtra e aquece o ar inspirado através do muco nasal e pelos. - Respiração: troca de gases entre atmosfera, sangue e as células. - A respiração é composto de 3 processos: > Ventilação pulmonar > Respiração pulmonar > Respiração tecidual - Ventilação pulmonar: processo mecânico que move o ar para o interior ou exterior do pulmão. - Entrada: inspiração e Saída: expiração - Respiração pulmonar: troca de gases entre o pulmão e o sangue, onde o sangue recebe o oxigênio e libera o gás carbônico. - Respiração tecidual: pode ser chamado de respiração interna, consiste na troca de gases entre as células e o sangue. Vias Aéreas - O sistema é dividido em 2 zonas. > Zona de condução e Zona repiratória - Zona de condução: composto por nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. São denominados vias aéreas porque conduzem o ar do meio externo para o interno. - Zona respiratória: é onde ocorre as trocas gasosas. Composto pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos pulmonares. - Zona condutora: pode ser dividida em vias superiores e vias inferiores. A vias inferiores estão localizadas dentro do tórax e as vias superiores fora do tórax. Vias Aéreas Superiores - O ar entra no nosso sitema respiratório pelo nariz. - O nariz é composto pela parte externa visível e a parte interna que está dentro do crânio. - A cavidade desse nariz é denominada de cavidade nasal que é separa em dois lados pelo septo nasal. - A parte externa do nariz é dividido em 2 partes denominadas narinas, compostas por pelos grossos que são responsáveis por filtrar o ar que vai entrar nos pulmões. - No nariz interno, o ar passa pelas conchas nasais que é uma região vascularizada e é o local que aquece o ar. - A cavidade nasal possui células ciliadas que ajudam no processo de limpeza do ar inspirado e são células produtoras de muco. - O muco funciona como um filtro adesivo que retem as menores partículas de ar que não foram filtradas através dos pelos. - O muco também serve para umidificar o ar que entra no sistema respiratório. - As conchas nasais aumentam a superfície de contato com o ar, fazendo com que ele chegue filtrado, umidificado e aquecido aos pulmões. - Acima das conchas nasais temos o epitélio olfatório, é uma região que se conecta com o nervo olfatório que é responsável pelo olfato. - Existem também os seios paranasais que são seios preenchidos de ar no interior dos ossos do crânio, auxiliam na produção de muco, auxiliam a amplificar a voz (aumentar a ressonância da voz) e outras funções. - A inflamação da mucosa desses seios é denominado sinusite. - Após passar pela cavidade nasal, o ar chega na faringe, que funciona como uma passagemde ar e alimento. - Funciona como uma câmara que ajuda a ampliar o som da fala. - A faringe se divide em 3 - Nasofaringe: faz contato com a cavidade nasal e tubas auditivas, sua parte posterior é composto por tonsila faríngea e é conhecido como adenoide. - Orofaringe: comunicação com a cavidade oral, contém tonsila palatina conhecida como amigdala e a tonsila lingual. - Larigofaringe: é a região mais inferior, faz conexão com o esôfago e laringe. Depois de passar por essas estruturas, o ar chega na laringe. A laringe é um órgão curto que se conecta superiormente com a faringe e inferiomente com a traqueia, localizada a frente da 4ª, 5ª e 6ª vértebra cervical. - Possui cartilagens importantes, como cartilagem tireóide, epiglote e cartilagem cricoide. - Na laringe também encontramos as pregas vocais que emitem som e as pregas vocais emitem so após a passagem do ar. Vias Aéreas Inferiores - É a parte condutora inferior da via aérea - Estão localizados dentro do tórax - São compostos pela: traqueia, brônquios, brônquios lobares, brônquios segmentares, brônquios intrassegmentar que geram os bronquíolos e suas divisões que formam a árvore brônquica e os pulmões. Traqueia - É um órgão de anatomia simples - É um tubo fibrocartilaginoso com aneis de hielina (pode ser chamado de aneis cartilaginosos ou aneis traqueais) - Os aneis cartilaginosos servem como um esqueleto que da o suporte para passagem de ar e evita que ocorra contração do músculo liso que reveste a traqueia. - O anel cartilaginoso evita também que ocorra colabação da traqueia (impedimento da passagem de ar). - Possui cerca de 11cm em adultos - Abrange a região da C6 a T5 C6 = sexta vértebra cervival T5 = quinta vértebra torácica - Os aneis possuem formado de C - Sua abertura fica virada para a parte posterior da traqueia Localização - Anteriormente: Arco da aorta, tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda, veia subclávia, timo e o esterno. - Posteriormente: esôfago e o nervo laríngeo recorrente. - Direita: o nervo vago inerva a maioria das viceras abdominais e torácicas (passa a direita da traqueia) - Veia ázigo - Pleura: pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões. - Esquerda: arco da aorta, carótida comum, subclávia esquerda (antero lateral), nervo vago, nervo frênico esquerdo e pleura pulmonar. - Relações principais: Grandes vasos e esôfago - A parte interna da traqueia é revestida por células caliciformes produtoras de muco e possui cílios - A região inferior da traqueia bifurca em 2 brônquios principais. - A bifurcação é denomina carina da traqueia Brônquios - O brônquio direito é mais vertical e acima (é praticamente a continuação da traqueia). - O brônquios esquerdo é mais abaixo porque o volume do coração ocupa uma parte do lado esquerdo. - Quando o paciente aspira um corpo estranho, ele geralmente vai para o brônquio direito. Traqueostomia - A incisão é feita diagonalmente na localização do 3º arco da traqueia situado inferiormente a tireóide. - Em situações de emergência é recomendado - O objetivo é criar um acesso alternativo de ventilação. Brônquios - Os brônquios se dividem em brônquios lobares. - Brônquio principal direito: é mais curto e espesso, posição mais vertical e se divide em 3. - Brônquio principal esquerdo: longo, fino (por conta da aorta) e oblíquo. - Os brônquios penetram lateralmente o pulmão, inseridos no hilo do pulmão. - Após serem inseridos nos pulmões, eles se ramificam gerando a árvore brônquica. - O brônquio principal > se ramifica > brônquio lobar ou secundário (transporta o ar para 1 lobo do pulmão) > se ramifica > brônquio segmentar (transporta o ar para o segmento do pulmão) > se ramifica > brônquios intrasegmentar > dão origem aos > bronquíolos (não possuem cartilagem) > geram os > sacos alveoláres. Lado direito: 3 brônquios lobares Lado esquerdo: 2 brônquios lobares - Os brônquios lobares se dividem em brônquios segmentares e se dividem em ramos cada vez menores. - O calibre vai diminuindo e as menores ramificações são denominadas de bronquíolos que não possuem cartilagem mas são formadas de fibras musculares lisas. - Os bronquíolos se ramificam em bronquíolo terminal. - A partir dai temos a zona respiratória, que é a zona onde ocorre a troca gasosa. - O bronquíolo respiratório, ductos alveolares e alvéolos compõe a parte onde ocorre troca gasosa. - Os sacos alveolares são bolsas de ar formada por um simples epitélio que faz contato com os capilares sanguíneos permitindo troca gasosa. - São a última parte da árvore brônquica. - Eles são estruturas cheias de ar e eles dão o aspecto esponjoso ao pulmão. Bronquíolos - A artéria pulmonar se ramifica junto com os bronquíolos para levar sangue venoso para os alvéolos. - Os ramos das veias pulmonares drenam o sangue arterial dos alvéolos que posteriormente será enviada para a veia pulmonar. - Alvéolos: unidade estrutural da troca gasosa (hematose) Brônquio intrasegmentar > bronquíolo terminal > - bronquíolo respiratório > sacos alveolares > alvéolo Parede o alvéolo - É composto por 1 parede de células do epitélio pavimentoso. - Apresenta as ramificações da artéria pulmonar e veia pulmonar. - A parede do alvéolo é bastante fina e vai permitir as trocas gasosas. - São estruturas bem pequenas. Pulmões - Os pulmões são órgãos pares. - Localizados dentro da cavidade torácica, nos dois lados. Cavidade Torácica - É composta por mediastino, cavidade pulmonar, pulmão e pleura. - Os pulmões possuem ápice, base, faces e margens. - Ápice: superior e inferior; superior fica acima da clavícula - Faces: costal, mediastinal e diafragmática - Margens: anterior, posterior e inferior (delimita o pulmão) - Costal: voltado para as costelas - Mediastinal: voltado para o meio (mediastino) - Diafragmática: face inferior - O pulmão esquerdo é levemente menor do que o direito. - O pulmão direito é mais largo e espesso. - O pulmão direito é mais curto porque abaixo dele está o fígado. Pulmão Direito - Possui 3 lobos: superior, médio e inferior - Possui brônquio lobar superior, médio e inferior - Possui 2 fissuras, 1 horizontal e outra oblíqua - Face costal: impressões costais - Face mediastinal: hilo do pulmão (raiz do pulmão), artéria brônquica (irriga o pulmão) Pulmão Esquerdo - Possui 2 lobos: superior e inferior - Possui 1 fissura: oblíqua - Possui a impressão cardíaca - O pulmão possui 2 artérias entrando e 1 saindo - Na região medial de cada pulmão existe uma área denominda HILO pulmonar. - Hilo: é a região onde os vasos sanguíneos, nervos e brônquios entram e saem dos pulmões. - Ao redor dos pulmões existe uma fina camada denominada de pleura que é uma membrana cerosa. - A pleura é uma dupla membrana que serve para proteger e auxilia na mecânica pulmonar. - A parte mais externa é denominada pleura parietal que fica aderida ao driafragma e a cavidade torácica. - A parte mais interna é denominada de pleura visceral que fica aderida a parede dos pulmões. - Entre as pleuras existe um espaço denominado de cavidade pleural que contém 1 líquido que é liberado pela própria pleura. - Esse líquido serve para diminuir o atrito entre as pleuras e auxilia na mecânica pulmonar. - O diafragma é um músculo estriado esquelético que está localizado abaixo dos pulmões, ele tem formato de uma cúpula e separa o tórax do abdome. - É fundamental para o sistema respiratório porque sem ele a respiração não acontece. - O diafragma contrai, e nessa contração ocorre o rebaixamento do músculo que forma uma pressão no sistema respiratório que força a entrada do ar pelo sistema respiratório. Mecânica Respiratória - Inspiração: entrada de ar nos pulmões - Expiração: saída de ar dos pulmões - O diafragma é importantepois respiramos devido a diferença de pressão. - Quando o diafragma contrai, ele rebaixa e a pleura que está fixada ao diafragma, se movimenta para baixo junto com o diafragma durante a contração. - Durante a contração, o diafragma traciona os pulmões junto com ele e aumenta o volume do sistema respiratório, a pressão alveolar se torna menor do que a pressão atmosférica e através disso o ar é puxado para dentro. - Na expiração o diafragma relaxa e a retração da caixa torácica comprime os pulmões, fazendo com que a pressão alveolar se torne superior a pressão atmosférica e dessa forma ocorre a expiração. - Durante uma atividade física, nós ficamos ofegantes e a ventilação pulmonar aumenta, nesse momento nós realizamos a respiração forçada. - E na respiração forçada existem músculos para auxiliar a respiração. - Músculos: intercostais externos, os serrateis anteriores (paredes laterais do tórax), escaleno (elevam as costelas) e o esternocleidomastóideo (contrai e eleva o osso externo). - Todos os músculos atuando junto ajuda a aumentar o diâmetro do sistema respiratório auxiliando a entrada de ar com maior volume. - Expiração forçada: músculos acessórios da respiração acabam ajudando porque a retração da caixa torácica normal não consegue realizar sozinho. - Músculos auxiliares da expiração forçada: músculos abdominais e intercostais internos. - Os pulmões não encolhem por conta da pleura. Hematose - Depois que o ar atmosférico entra no sistema respiratório, ele chega até os alvéolos onde o oxigênio passa do alvéolo para o capilar sanguíneo por meio da difusão. - Da mesma maneira que o gás carbônico passa do sangue para o alvéolos pulmonares. - Hematose é a transformação do sangue rico em gás carbônico para o sangue rico em oxigênio. - Esse fluxo de gases precisa ultrapassas as barreiras que são: parede do alvéolo (epitélio alveolar), espaço intersticial e a parede do capilar e essas estruturas são chamadas de membrana respiratória. O pulmão é um dos componentes do sistema respiratório, é através dele que ocorre a oxigenação do sangue. Quando inspiramos o ar rico em oxigênio, o ar entra pelas narinas e passa por todo os componentes do sistema respiratório (faringe, laringe e traqueia) até chegar nos pulmões. Existe a perfusão tecidual que transporta o sangue rico em oxigênio aos tecidos e ao mesmo tempo transporta o sangue rico em gás carbônico aos pulmões. O gás carbônico que estava presente nos tecidos é trocado pelo oxigênio que foi inspirado e após isso expiramos o gás carbônico. Os pulmões possuem também capacidade e volume de inspiração e expiração. Ocorre porque os pulmões comportam até uma determinada quantidade de ar e essa quantidade pode variar de pessoa para pessoa ou na presença da patologia. Volume corrente: é conhecido como o primeiro volume porque é o volume obtido numa respiração normal, o volume que entra e sai dos pulmões durante cada ciclo (inspiração e expiração) é o volume corrente e geralmente o volume é de 500ML. Os pulmões também possuem volumes de reserva para situações de respiração máxima que é um tipo de respiração forçada. Volume de reserva inspiratória: é o volume de uma inspiração máxima, é a capacidade máxima que a pessoa consegue inspirar de forma forçada. Esse volume é de aproximadamente 3000 ML. Depois que ocorre uma inspiração máxima é possivel definir a capacidade pulmonar total que consiste no volume de ar nos pulmões depois de uma inspiração máxima. A segunda reserva é a reserva expiratória (VRE) que consiste no volume em uma expiração máxima forçada e esse volume é aproximadamente 1.100 ML. O volume residual (VR) é o volume que permanece no pulmão após a expiração máxima. Com o VR pode-se concluir que nossos pulmões sempre possuem ar de reserva e esse volume é de aproximadamente 1.200ML. A capacidade vital (CV) é o máximo de ar que pode ser mobilizado nos pulmões. Ele é calculado através da soma dos volumes que entram e saem dos pulmões, o volume corrente, o volume de reserva inspiratória e o volume de reserva expiratória. Capacidade vital forçada (CVF) é o volume de ar máximo expirado com esforço máximo após uma inspiração máxima. O Volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) é o volume de ar expirado no 1º segundo depois de uma expiração forçada
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