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É responsável pela aparência, pela personalidade e pelo risco de doenças. Nesse contexto, o código genético explica grande parte da morfologia dentofacial. Os genes definem o tamanho e a forma dos dentes, bem como o tamanho relativo e a disposição dos ossos faciais, da maxila e da mandíbula na face. TIPOS FACIAL Braquifacial Dolicofacial Pré-clinico Ortodontia | resumo:Kayane Larissa Com o estudo das etiologias, conseguimos realizar a prevenção, planejamento e o prognóstico. Fatores causais : Ambientais e genéticos (a influência maior, será dos fatores genéticos) Irregularidades dentofaciais : Tipo facial Padrão facial Discrepância dente-osso Anomalias dentárias Anomalias craniofaciais Ao analisar o paciente frontalmente, reconhecemos tês tipos faciais destintos, de acordo com a proporção entre a altura e a largura da face: Mesofacial Apresentam a distância bizigomática proporcional à altura facial, quantificada desde o násio até o mento. Apresentam predominância da altura facial em relação à largura. Exibem uma face mais larga do que longa. O tipo facial consiste em uma característica predominantemente genética, sobre a qual o ambiente e as mecânicas ortopédicas exercem influência mínima. A ortopedia facial e ortodontia não são capazes de alterar o tipo facial herdado. PADRÃO FACIAL A morfologia facial, estabelece-se precocemente, sendo possível o seu diagnóstico desde a dentadura decídua. Uma vez padrão esquelético I, sempre padrão I. Essa lógica estende-se aos padrões esqueléticos II e III, desde que não tratados. Padrão facial Classe I Padrão facial Classe II Padrão facial Classe III Padrão face curta Padrão face longa Padrão facial classe II DISCREPANCIA DENTE-OSSO ANOMALIAS DENTÁRIASPadrão facial classe I Padrão facial classe III As discrepâncias entre dente e osso, incluindo apinhamento e o espaçamento dentário, sofrem grande influência genética. Apinhamento dentário Diastemas O tamanho dos dentes é determinado por uma combinação de genes proveniente do pai e da mão, assim como o tamanho dos maxilares. O apinhamento e os diastemas, não é possível prevenção, podendo apenas ser corrigidas. As agenesias, microdontias e as ectopias com retenção dentária podem criar espaçamentos dentários, desvios da linha média, deslocamento irregular dos dentes vizinhos, sorrisos com estéticas desagradável e prejuízos funcionais. Os dentes supranumerários tornam-se preocupantes para o ortodontista, pois pode ser obstáculos para a irrupção dos dentes numerários e quando não irrompidos podem impedir o movimento do tratamento ortodôntico . ANOMALIAS CRANIOFACIAIS A Displasia ectodérmica representa um distúrbio heterogêneo com muitos tipos clinicamente distintos, e caracteriza-se pela tríade hipotricose (pouco cabelo), hipo- hidratação (falta de glândulas sudoríparas) e hipodontia (reduzindo números de dentes) . -Acomete aproximadamente 8,9% das crianças. -A infraoclusão de molares decíduos sofre influência genética e também pode ter associação com outras anomalias dentárias como irrupção ectópica dos primeiros molares permanentes superiores, irrupção ectópica dos caninos permanentes superiores e agenesia de segundos pré- molares. INFRAOCLUSÃO DE MOLARES DECÍDUOS Retrata a condição em que um dente, a qualquer momento, durante ou depois da sua completa irrupção, não consegue manter sua altura no plano oclusal, distanciando-se gradativamente dos dentes antagonistas e posicionando-se apicalmente em relação aos dentes adjacentes. -São ocasionadas por alterações cromossômicas, monogênicas ou poligênicas. As anomalias de origem cromossômicas são representadas pela síndrome de Down. As de origem monogênicas, destacam-se a disostose cleidocraniana e a displasia ectodérmica. A disostose cleidocraniana é uma anomalia rara associada com agenesia ou hipoplasia da clavícula, fechamento tardio das fontanelas cranianas, presença de múltiplos dentes supranumerários, atraso indeterminado na esfoliação dos dentes decíduos e retenção de dentes permanetes. A Fissura labiopalatinas origem poligênica, etiologia considerada multifatorial, pois uma congregação de genes com interações ambientais determina o fenótipo final. TRAUMATISMOS A ausência de tecido ósseo alveolar na região da fissura impõe modificações nas angulações dentárias naturais nos dentes que irrompem vizinhos à fissura. -Geralmente os caninos apresentam angulações mais acentuadas, enquanto os incisivos que ladeiam a fissura mostram-se contra-angulados, definindo desvios da linha média superior nos casos de fissuras unilaterais. A Acondroplasia/ nanismo nessa condição a maxila não irá para frente . Enquadram-se todos os fatores etiológicos que não são genéticos, relacionados ao meio em que se vive. Eles foram agrupados na seguinte ordem: Traumatismo Perda precoce dos dentes decíduos Perda de dentes permanentes Hábitos bucais deletérios. Interposição Lingual Respiração Bucal O impacto do traumatismo sobre os incisivos superiores decíduos, principalmente quando acompanhados de intrusão, pode induzir desde defeitos superficiais no esmalte dentário até alteração na posição do germe do dente permanente sucessor. Com o posicionamento alterado, o dente permanente fica inapto a irromper e torna- se retido. PERDA PRECOCE DE DENTES DECÌDUOS Diante da perda precoce dos molares decíduos, os molares permanentes tendem a migrar para mesial, reduzindo o perímetro do arco dentário. O movimento mesial do molar permanente "rouba" o espaço destinado a irrupção dos dentes do segmento posteriores, dos caninos e dos pré-molares. O apinhamento secundário é uma casa da perda precoce, e pode ser prevenido utilizando-se mantedores de espaços logo após a perda precoce. RETENÇÃO PROLONGADA DE DECÍDUOS Quando o dente não esfolia e fica retido. Ainda não tem causa definido para essa causa. PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS A perda de dentes permanentes pode resultar no desvio de linha média, extrusão, mesialização e rotações. Quando há perda dos primeiros molares permanentes, os segundos molares migram para mesial e os segundos pré-molares migram para distal, havendo uma tendência de os incisivos retroinclinarem-se. Quando a perda é unilateral a linha média é desviada para o lado da perda, ocasionando um desequilíbrio na oclusão. CAUSAS ADQUIRIDAS PROXIMAIS Os dentes ocupam uma posição de equilíbrio, correspondente ao local onde se neutralizam forças opostas, provenientes da musculatura intrabucal (língua) e extrabucal (bochechas e lábios). Qualquer função anormal desempenhada por essa musculatura causa um desequilíbrio entre o mecanismo do músculo bucinador e as forças recebidas pelos elementos dentários provenientes do músculo da língua. Esse desequilíbrio determina algumas maloclusões. Os fatores que rompem o equilíbrio muscular e suscitam deformidades oclusais e alterações no padrão de crescimento facial são os hábitos deletérios e a respiração bucal. A hipótese mais aceita é a de que a criança desenvolve esse hábito por carência afetiva, liberando tesões emocionais no momento em que o realiza. O hábito de sucção (chupeta ou dedo), restringem o desenvolvimento vertical normal dos incisivos superiores e inferiores, retira a língua da sua posição normal, modifica o desenvolvimento normal do palato e, consequentemente, causa maior protrusão dos dentes superiores anteriores e maior inclinação para lingual dos dentes inferiores anteriores. (tendendo a acentuar p trespasse horizontal.) Hábitos de sucção A maloclusão mais típica relacionada com o hábito de sucção de dedo e/ou de chupeta é a mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior. Além do obstáculo mecânico, tem-se uma posição mais anterior e abaixada da língua, modificando o crescimento normal e adequado do palato e favorecendo a ocorrência de mordida cruzada posterior. Tríade de Graber: a frequência do hábito está relacionada com o número de vezes que a criança o realiza durante as 24 horas do dia. A intensidadecorresponde à força com que é realizado; e a duração representa o tempo total que a criança fica com o dedo ou a chupeta na boca. (intensidade, frequÊncia, duração) Os hábitos de sucção não devem ser interrompidos com dispositivos ortodônticos antes dos 5 anos, pois fazem parte do desenvolvimento psicomotor normal da criança. Há que se considerar ainda a possibilidade de autocorreção da mordida aberta anterior quando o hábito de sucção é abandonado ainda na dentadura decídua. Proffit e colaboradores consideraram um hábito deletério aquele que persiste além da dentadura decídua, quando os primeiros dentes permanentes apontam na cavidade bucal. Mordida aberta anterior; Mordida cruzada posterior; Inclinação para vestibular dos incisivos superiores; Inclinação para lingual dos incisivos inferiores; e Alteração da postura e funcionamento da língua. Hábitos de sucção pode causar : A instalação de alterações morfológicas não depende exclusivamente da presença do hábito, mas também de sua frequência, intensidade e duração (tríade de Graber), assim como do padrão facial). Interposição Lingual A interposição da língua entre os arcos dentários durante a fonação, a deglutição ou a postura constitui uma anormalidade funcional denominada pressionamento lingual atípico e ocorrer contribuindo apenas para manter ou agravar a mordida aberta previamente existente. Considera-se que a interposição lingual durante a deglutição é consequente à mordida aberta estabelecida pelos hábitos bucais. A interposição lingual é considerada um fator secundário na etiologia da mordida aberta anterior. A mordida aberta precisa estar presente para que a interposição lingual se mantenha e, consequentemente, contribua para a persistência da maloclusão. Hábito de sucção e mordida de lábio Vestibularização dos IS. Lingualização dos Inc. Inferiores, podendo causar mordida aberta anterior. Diastema entre os IS Aumento do trespasse horizontal e Mordida cruzada posterior. Nessas situações também ocorre uma quebra do equilíbrio das forças. Como consequências: Diante de obstáculos presentes ao longo das vias aéreas que obstruem a passagem de ar ou exercem resistência a esta, a criança passa a respirar por uma via alternativa, a cavidade bucal. Obstáculos : Hipertrofia adenoideana, rinite alérgica, hipertrofia dos cornetos e desvio do septo nasal, hipertrofia das tonsilas palatinas ou amídalas, amidalites frequentes. A respiração bucal modifica a postura da cabeça, desse modo, a criança permanece com os lábios entreabertos, com a mandíbula deslocada para baixo e para trás e a língua repousando mais inferior e anteriormente, sem contato com a abóbada palatina. (essas modificações favorecem o desenvolvimento da atresia do arco dentário superior e da mordida aberta anterior.) Ausência de selamento labial Língua baixa e anteriorizada Narinas atrofiadas Mandíbula girada horário. Consequência da respiração oral DISTÚRBIOS DO DESENV. EMBRIONÁRIO Teratogênicos Efeitos Aspirina Fumaça de cigarro Álcool etílico Vírus da rubéola Toxoplasma Raio X Excesso de vitamina D Fissura labial e palatal Fissura labial e palatal Deficiência no terço médio da face catarata, surdez microcefalia, hidrocefalia microcefalia fechamento precoce das suturas Síndromes também podem estar envolvidas nas más oclusões: síndrome fetal alcoólica, anencefalia, fissura palatal e labiais, acondroplasia. Respiração Bucal Substâncias teratogênicas que afetam o desenvolvimento dentofacial: DISTÚRBIOS DO CRESCIM. NOS PERÍODOS FERAL E PERINATAL Deficiência do terço médio da face aos 3 anos de idade, ainda aparente, embora muito melhorada em relação à deficiência severa apresentada ao nascimento devido à pressão causada pela pressão intrauterina. Antes do nascimento, um beraço foi pressionado contra a face DEFORMIDADES PROGRESSIVA NA INFÂNCIA Fraturas dos Maxilares na Infância Garoto com assimetria mandibular aos 8 anos de idade causada por deficiência de crescimento após fratura do processo condilar esquerdo, provavelmente aos 2 anos de idade. Para este paciente, o crescimento foi normal, apesar da perda completa do côndilo mandibular, até os 6 anos de idade, quando uma fixação do processo condilar na parte inferior do arco zigomático do lado injuriado começou a restringir o crescimento e, então, a assimetria facial desenvolveu-se rapidamente. Disfunção muscular Garoto que perdeu grande parte do músculo masseter do lado esquerdo, com assimetria facial aos 11 anos de idade. O músculo é uma importante parte da matriz tecidual de tecido mole; na sua ausência, o crescimento mandibular na área afetada também é afetado. A, 4 anos de idade. B, 11 anos de idade. C, 17 anos, após a cirurgia de avanço mandibular que foi maior do lado esquerdo do que do lado direito. A deficiência de tecido mole da musculatura perdida do lado esquerdo ainda é evidente SURGIMENTO DE DISTÚRBIOS NA ODOLESCÊNCIA Assimetria facial em uma mulher de 21 anos de idade, que desenvolveu gradualmente crescimento excessivo da mandíbula do lado direito desde o final da adolescência, após o tratamento ortodôntico para correção de apinhamento dentário, durante o qual não havia nenhum sinal de assimetria mandibular
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