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BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 1 MEMBROS INFERIORES Especializados na sustentação do peso corporal, propor- cionam locomoção e equilíbrio. Mais susceptíveis a processos traumáticos e degenerati- vos como artrose, fraturas, distenções musculares, rup- tura de cápsulas de articulações. INERVAÇÃO Plexo lombossacral, L1-S4. Ramos terminais: femural, obturatório e isquiático. PARTE LOMBAR L1-L4. NERVO GENITOFEMORAL L1-L2, trajeta pela parede posterior do abdome, passando por cima do músculo psoas maior, que é recoberto pelo peritônio parietal posterior. Costuma irradiar dores para a coxa e vai também para os grandes lábios da mulher e a bolsa escrotal do homem. cute no lateral L2-L3. NERVO FEMORAL fibras L2-L4, principal, vai para a musculatura anterior da coxa. NERVO OBTURATÓRIO fibras L2-L4, vai para a musculatura medial/adutora (interna) da coxa. Passa pelo forame obturatório do osso ilíaco da pelve, atravessando a membrana obturatória. Nervo obturatório acessório- 29% das pessoas. Músculo pectíneo. Quando não tem é inervado pelo femoral ou obturatório. PARTE SACRAL L4-S4 NERVO ISQUIÁTICO se bifurca lateralmente no terço inferior da coxa. Musculatura da região posterior (Jarrett), glútea (todo o resto). RAMO FIBULAR COMUM menos calibroso e mais lateral, fibras L4-S2. Irá afastado lateralmente, acom- panhando a fixação do bíceps, cruzando o colo da fíbula, se divide em: PROFUNDO musculatura anterior e SUPERFICIAL musculatura lateral. RAMO TIBIAL fibras L4-S3. Acompanha os vasos poplíteos desde a fossa, onde encontra gordura e vasos linfáticos. Passa embaixo do sóleo, acompanhando a artéria tibial posterior. NERVOS GLÚTEOS inferior (glúteo máximo) e superior (glúteos médio e mínimo e o tensor da fascia lata), saem nas raízes formadoras do nervo isquiático, inervam os músculos da região glútea. Cutânea posterior Pele posterior da coxa NERVO PUDENDO S2-S4, inerva a musculatura do perineo, relacionado ao parto. PLEXO COCCÍGEO Fibras S4 e S5 e nervo coccígeo. Ajuda o nervo pudendo na inervação do períneo. LIGAMENTO INGUINAL na face anterior da coxa, estende-se da espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) ao tubérculo púbico. Margem inferior da aponeurose do m. oblíquo externo. Por baixo e por trás dele passam o nervo e os vasos femorais (acima do ligamento são chamados de a. e v. ilíaca externa). Nervo- lateral, veia-lateral. Margem inferior da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome. TRÍGONO FEMORAL região anteromedial da coxa, formado por: m. sartório (lateral), m. adutor longo (medial) e ligamento inguinal (superior). Nervo femoral (lateral), a. femoral (meio), v. femoral (medial). Área vital. Assoalho (pectíneo, ilipsoas e adutor longo). Teto- fascia lata. Hemartrose hemofílico grave com deficiência do fator VIII hemorragias constantes, geralmente espontâneas. Posição antálgica (contra dor), perna dobrada. Artéria e v. ilíaca externa passam a se chamar femorais quando passam pelo ligamento inguinal. BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 2 LIGAMENTO/ARCO/SEPTO ILÍOPECTÍNEO projeção do ligamento inguinal que vai em direção ao osso, separando esse espaço em dois compartimentos envolvidos por uma fáscia bem fina (fáscia/bainha femoral). MEDIAL/VASCULAR anel femoral anatômico/ compartimento vascular passam artéria (lateral) e v. femoral. Medialmente à veia há o canal femoral. LATERAL/NEUROMUSCULAR passam nervo femoral e músculo íliopsoas. BAINHA FEMORAL envolve os vasos, mas não os nervos. Forma, entre a a. e a v. femoral um espaço em forma de funil denominado canal femoral. A bainha dos vasos femorais é uma continuação da fáscia transversal do abdômen que precede o peritônio e se evagina para a coxa, de cor branca. Esse espaço maior é o anel femoral do abdômen ou compartimento muscular, onde passa o nervo femoral. Ao envolver a artéria passa rente e ao envolver a veia deixa um espaço- canal femoral. CANAL FEMORAL possui muita gordura que permite a expansão da veia femoral, 1-3 linfonodos profundos que fazem drenagem linfática. Formado pela fáscia transversal do abdome que evagina/desce para a coxa (vem logo antes do peritoneo). O 3˚ linfonodo fica na boca do funil Prott. Parte da linfa do útero drena para esse linfonodo do canal femoral. ANEL FEMORAL CIRÚRGICO “boca do funil”, abertura superior, voltada para a cavidade abdominal. ANEL FEMORAL ANATÔMICO compartimento vascular como um todo. Linfonodos superficiais ficam na virilha na tela subcutânea, na coxa, no tecido adiposo por baixo da perna, na gordura em baixo da perna. HÉRNIAS Pode se formar com o aumento da pressão dentro da cavidade abdominal. CANAL INGUINAL estrutura delimitada pelo anel inguinal profundo e anel inguinal superficial, contém vasos sanguíneos e linfáticos, nervo ilionguinal, funículo espermático (homens) e o ligamento redondo do útero (mulheres). O funículo espermático suspende o testículo no escroto e possui um conjunto de estruturas que entram e saem do testículo, ducto deferente, nervos, vasos linfáticos, plexo venosos pampiniforme, artérias testicular e cremastérica, e do ducto deferente. FEMORAL Mais prevalente em mulheres devido ao formato de sua pelve. Protusão das vísceras abdominais, através do anel femoral, para o canal femoral devido a um aumento na pressão intra-abdominal. Pode ser uma alça do intestino delgado, um pedaço do intestino grosso ou o apêndice, e muitas vezes é prega de peritônio quando há grande aumento. A mulher possui a pelve mais larga, além disso o anel femoral na mulher é mais horizontal, no homem é mais oblíquo. INGUINAL Mais comum em homens. Relacionado com o colapso do canal inguinal causado por aumento da pressão intra-abdominal, levando a uma protusão de vísceras abdominais e o peritônio. O canal inguinal da mulher é pouco desenvolvido, muito estreito, nele passa apenas o ligamento redondo do útero. FASCIAS Tecido conjuntivo denso modelado desprovido de gordura, envolve a musculatura em uma região. FÁSCIA LATA Resistente, fibrosa e esbranquiçada. Envolve a coxa tanto na parte anterior como posterior. Contínua inferiormente com a fáscia da perna e superi- ormente com a fáscia glútea. Mais espessa na região lateral da coxa, tem-se o tracto iliotibial, fibras aponeuróticas de dois músculos (glúteo máximo e tensor da fáscia lata) que contribui para formar esse espessamento. BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 3 TRACTO ILIOTIBIAL espessamento lateral (fibras tendí- neas, e dos músculos tensor e glúteo máximo se fundem nessa região), cruza o joelho e vai até o côndilo lateral da tíbia, prendendo a ele o tensor da fascia lata e o glú- teo máximo. Tracionando o trato o glúteo máximo e o tensor da fascia lata mantém-se o joelho estendido na posição ereta. HIATO SAFENO/FOSSA OVAL permite a passagem da veia safena magna superficial, anterior à fáscia lata, desemboca na veia femoral, veia profunda posterior à fascia lata. SEPTOS penetram entre os músculos (septo intermuscu- lar medial e lateral), e permitem que, ao se contrair e relaxar, deslizem com o mínimo de atrito e o mínimo de escape. Separam os grupos musculares da coxa (anterior- extensores, medial- adutores e posterior- musculatura do jarrete). Se ligam à linha áspera do fêmur. É também referência para se distinguir o que é superficial e o que é profundo. MUSCULATURA NERVOS CUTÂNEOS anteriores (ramo do femoral), laterais e posteriores, dão sensibilidade da pele, encontrados na gordura abaixo da pele. ANTERIOR TRÍGONO FEMORAL sartório, borda medial do adutor longo, ligamento inguinal. ASSOALHO músculo pectí- neo, iliopsoas e autor longo. INERVAÇÃO nervo femoral. M. SARTÓRIO ORIGEM EIAS. Cruza a coxa,passa medialmente ao joelho fazendo uma curva. INSERÇÃO tuberosidade anterior da tíbia. FUNÇÃO flexor da perna, abdutor e rotador lateral da coxa. Joelho é uma articulação condilar. QUADRÍCEPS Insere na borda superior da patela, bordas medial e lateral, borda. Única parte do quadríceps que se origina da bacia pélvica (por isso faz também a flexão da coxa sobre o tronco). Lateral linha intertrocantérica e trocânter maior do fêmur, tuberosidade glúteas do fêmur, linha áspera do femur e septo ... lateral, . ORIGEM RETO FEMORAL espinha ilíaca anterior superior, borda do acetábulo. VASTO MEDIAL linha intertrocantérica, linha in.. fêmur. VASTO INTERMÉDIO corpo do fêmur, 2/3 superiores Passa na frente do eixo de movimento do joelho e estende a perna. INSERÇÃO patela. FUNÇÃO extensão da perna (traciona a patela para cima). RETO FEMORAL dobra a coxa. = Flexão da coxa. O vetor de forças do vasto medial é para dentro e os vetores de força das outras três partes é apontada para fora. Vasto medial faz extensão da perna nos últimos 45° graus. MÚSCULO ARTICULAR DO JOELHO fibras muscula- res mais profundas (vasto intermédio) se prendem na cápsula da articulação do joelho; durante a extensão a tracionam para cima, impedindo que seja pinçada pelos ossos. RETINÁCULOS PATELAR MEDIAL E LATERAL conti- nuações dos tendões do vasto medial e lateral, reforçam a cápsula articular do joelho e fazem sua extensão juntamente com o quadríceps, se ligam à tíbia e à fíbula. Espessamento da fáscia da perna onde se inserem os tendões dos vasto lateral e medial. O reto femoral vai dar, em sua maior parte, o tendão da patela. ÍLIOPSOSAS Pata de Ganso/Hanserina união dos tendões de três músculos que se inserem na tuberosidade anterior da tíbia. M. anterior (sartório), medial (grácil) e pos- terior (semitendíneo). Passa medialmente ao joelho e faz curva de forma que trajeto posteriormente ao eixo de movimento (transversal) do joelho, em tor- no do qual os movimentos do joelho se dão. Flexão da perna. Com o joelho em 90˚ faz rotação medial. BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 4 ORIGEM PARTE ILÍACA fossa ilíaca do osso coxal. PARTE PSOAS 5 últimas vértebras e discos intervertebrais. Parede posterior da cavidade abdominopélvica. INSERÇÃO trocânter menor do fêmur. FUNÇÃO flexão da coxa sobre o tronco, rotação medial e flexão lateral. INERVAÇÃO ainda dentro da cavidade abdominopélvi- ca, antes do ligamento inguinal. MUSCULATURA DA COXA (ADUTORA) Cruzam a articulação do quadril. ORIGEM em bloco no púbis (corpo ou ramo inferior/is- quiopúbico) quase que por um tendão comum. INERVAÇÃO nervo obturatório. FUNÇÃO quase todos são auxiliares da flexão da coxa, ajudam o reto femoral e o iliopsoas. M. PECTÍNEO ORIGEM linha pectínea do púbis. Segue a linha pectínea do fêmur, onde se insere. M. ADUTOR LONGO segue pelo lábio medial da linha áspera do fêmur, onde se insere. M. ADUTOR CURTO segue pelo lábio medial da linha áspera do fêmur, onde se insere, além da linha pectina. Fica por baixo do adutor longo. M. ADUTOR MAGNO segue o lábio medial da linha áspe- ra do fêmur até o côndilo medial do fêmur, desenvolve tubérculo adutor (saliência), não cruza o joelho. PARTE EXTENSORA em baixo, vai até o adutor medial do fêmur. Muito profundo e fica por perto do jarrete. Inervada pelo nervo isquiático (+ parte de trás do jarrete). Extensão da coxa. PARTE ADUTORA em cima, nervo obturatório. HIATO TENDÍNEO DO M. ADUTOR MAGNO localiza- do no tendão de inserção no tubérculo adutor. Vasos femorais vão para trás do joelho, passando a se chamar vasos poplíteos. M. GRÁCIL cruza o joelho (biarticular) para fazer parte da pata de ganso, insere-se na tuberosidade anterior da tíbia. REGIÃO GLÚTEA GLÚTEO MÁXIMO ORIGEM linha glútea posterior do ílio, face dorsal do sacro e do cóccix, profundamente do ligamento sacro-tuberal. INSERÇÃO tuberosidade glútea do fêmur (extensão da coxa) e no trato iliotibial. FUNÇÃO extensão da coxa (principal músculo), rotação lateral e extensão do joelho (trato iliotibial). INERVAÇÃO nervo glúteo inferior (específico). TENSOR DA FÁSCIA LATA ORIGEM EIAS. Forma trato iliotibial. FUNÇÃO abdução, rotação medial, mantém o joelho extendido na posição ereta. INSERÇÃO côndilo lateral da tíbia. INERVAÇÃO nervo glúteo superior. GLÚTEO MEDIO E MÍNIMO ORIGEM MÉDIO face externa do ílio entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior e linha glútea anterior. Patela funciona como apoio que aumento o poder de alavanca do músculo; e como roldana. Angulação discreta entre a parte superior (para frente) do tendão e a inferior (para trás) patelar, aumento o poder de roldana. Fratura da patela compromete grande parte da potência do quadríceps (cerca de 60%). Lesão do nervo femoral abaixo do triângulo femo- ral inervação do iliopsoas é conservada, é possível flexionar a coxa, mas não consegue estender a per- na, nem mesmo dobrar a coxa direito, porque o reto femoral é que iria dobrar a coxa. MARCHA ALEMÃ flexão da coxa só pelo m. iliopso- as para frente arrastando a perna (não há extensão da perna). MARCHA EM PASSO CURTO lesão do nervo fe- moral bilateralmente. Os joelhos convergem e só é possível manter-se em pé apoiando um joelho no outro. Com os 2 quadríceps com inervação lesada não é possível levantar-se de uma cadeira sozinho. Distensão da virilha lesão dos tendões do músculos adutores. Ossos de cavalheiro os tendões dos adutores endurecem. Marcha ceifante lesão no nervo obturatório paralisia da musculatura adutora, predominam os músculos da região glútea (abdutora). Abduz a coxa para fora fazendo um arco. BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 5 MÍNIMO face externa do ílio, entre as linhas glúteas an- terior e inferior e posteriormente da margem da incisura isquiática maior. INSERÇÃO tendão se insere na crista anterolateral no trocânter maior. FUNÇÃO abdução e rotação medial da coxa. Responsá- veis pelo caráter oscilante da marcha humana (movi- mento da bacia pélvica de um lado para o outro e de frente para trás na caminhada). INERVAÇÃO nervo glúteo superior. MÚSCULO MENORES Gêmeo superior, obturatório interno, gêmeo inferior, quadrado femoral (adução), obturatório interno. FUNÇÃO adução e rotação lateral. PIRIFORME delimita dois espaços. SUPRA-PIRIFORME passam vasos e o nervo glúteo superior. INFRA-PIRIFORME passam vasos e nervos. FUNÇÃO rotação lateral e adução. Injeção intramuscular glútea, deve-se perfurar a pele no quadrante superior lateral, pois jamais afetará o nervo isquiático, que passa no espaço intrapiriforme. As vezes a parte fibular comum perfura o espaço pirirforme pelo meio, e às vezes passa por cima dele, no espaço suprapiriforme. REGIÃO POSTERIOR/ JARETT Biarticulada- cruza o quadril em cima (extensão da coxa+ glúteo máximo) e o joelho em baixo (flexão + com a pata de ganso), todo o jarrete ultrapassa o joelho. FOSSA POPLÍTEA fossa atrás do joelho formada pela abertura do jarrete. Biceps de um lado, semitendinoso e semimebranosos do outro e os dois gastrocnemios. INERVAÇÃO isquiático, principalmente o ramo tibial isquiático que inerva quase tudo, exceto a porção curta do bíceps, que é a parte fibular comum. Nervo isquiático desce por trás da coxa, na goteira entre o bíceps de um lado e o semitendinoso e semimembranoso do outro, vem pelo meio, bem oculto, bem protegido. ORIGEM túber isquiático, menos a porção curta do bíceps e da tíbia. BÍCEPS lateral. INSERÇÃO cabeça da fíbula. SEMITENDINOSO medial. INSERÇÃO tuberosidade anterior da tíbia. SEMIMEMBRANOSO interior. INSERÇÃO linha solear da tíbia, onde se origina o sóleo do tríceps da panturrilha. V. Safena parva não sobe para a coxa, mergulha na fossa poplítea para desembocar na veiapoplítea. Dearticulação cruza o quadril-extensão da coxa, cruza o joelho-flexão da perna + pato do Ganso, é mais importante que ela. MUSCULATURA DA PERNA Fáscia emite septos. Septo intermuscular anterior e posterior e septo transverso (separa a musculatura superficial da panturrilha- tríceps da mais profunda). SUPERFICIAL INERVAÇÃO nervo tibial- inversão. TRÍCEPS SURAL ORIGEM GASTROCNÊMIOS côndilos do fêmur, cruzam o joelho por trás. SÓLEO cabeça da fíbula e linha solear da tíbia. INSERÇÃO tuberosidade do calcâneo (face posterior) através do tendão calcâneo. FUNÇÃO GASTROCNÊMIOS flexão do joelho. SÓLEO gira a tíbia e a fíbula. Flexão plantar Síndrome do piriforme exercícios que aumentam a região glútea podem aumentar o músculo piriforme e comprimir o nervo isquiático, provocando dores. Quando estamos sentados nos apoiamos nos dois tuberes isquiáticos. Perfuração poplítea é tão perigosa quando no trígono femoral, pois é possível morrer por choque hipovolêmico. Fratura de colo de fíbula pode dilacerar o nervo fibular comum (dorsiflexão e eversão do pé). BMF III – Anatomia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 6 PLANTAR DELGADO presente em 30% das pessoas. ORIGEM o, cruza o joelho por trás. INSERÇÃO tendão calcâneo. FUNÇÃO flexão fraca do joelho. PROFUNDO POPLÍTEO ORIGEM côndilo lateral do fêmur. Cruza o joelho por trás. INSERÇÃO côndilo lateral da tíbia e face posterior da tíbia acima da linha solear. FUNÇÃO inicia a flexão do joelho, rotação medial quando o joelho está flexionado 90o. TIBIAL POSTERIOR profundo. Passa por trás do retináculo dos flexores. FUNÇÃO inversão (principal) e flexão do pé. FLEXOR LONGO DOS DEDOS mais fino. Cruza na planta do pé.FLEXOR LONGO DO HÁLUX calibroso, se apoia no flexor dos dedos para aumentar o poder de alavanca. Cruza na planta do pé. ANTERIOR lateral à tíbia. INERVAÇÃO nervo fibular profundo. TIBIAL ANTERIOR FUNÇÃO flexão do pé e inversão. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX desliza nas retináculos superior em forma de fita e a inferior em forma de Y deitada. INSERÇÃO falange distal. FUNÇÃO extensão da falange distal. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS desliza nas retináculas. INSERÇÃO falanges distal, média e proximal; e articulação metatarsofalangeana. FUNÇÃO extensão do 2º-4º dedo. FIBULAR TERCEIRO nem sempre existe. FUNÇÃO ajuda na eversão do pé. LATERAL INERVAÇÃO nervo fibular superficial- eversão. FIBULAR LONGO passa atrás do maléolo lateral da fíbula e desliza nas duas retináculas dos músculos fibulares. FUNÇÃO eversão do pé. FIBULAR CURTO fica oculto, passa atrás do maléolo lateral da fíbula e desliza nas duas retináculas dos músculos fibulares. INSERÇÃO tuberosidade da base do quinto metatarsal. FUNÇÃO eversão do pé. Se não tivesse o retináculo, os tendões dos músculos flexores na região da panturrilha fariam saliências. Maléolos impedem que o pé faça movimentos de lateralidade, tarso fica encaixado entre eles. Retináculo superior e inferior dos músculos extensores. VASCULARIZAÇÃO A. FEMORAL passa para trás através do hiato do adutor magno e passa a ser chamada de artéria poplítea. A. POPLÍTEA dá a. tibial anterior e a. tibial posterior. A. TIBIAL POSTERIOR dá artéria fibular. A. TIBIAL ANTERIOR perfura a membrana interóssea, vai para a frente e passa pelo dorso do pé com o nome de a. dorsal/pediosa. REFERÊNCIAS MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Marcha calcânea lesão no nervo tibial, não há flexão plantar (predomina dorsiflexão), marcha com o calcanhar arrastando no chão. Plexo de Lejars sola do calcanhar, quando a pessoa se movimenta é compromido e faz o sangue subir para a perna. Marcha equina/em passo alto lesão do nervo fibular profundo. Perde dorsiflexão, predomínio da flexão plantar. Marcha com o pé invertido lesão do fibular superficial, pé fica invertido. Arrancamento da tuberosidade da base do 5º meta- tarsiano (substância esponjosa) acontece quando há inversão brusca do pé, tracionando o tendão da inserção do fibular curto.
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