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Retorn� ven�s� Amanda Gonçalves M2 2020.2/UFRJ Macaé - Dividido em periférico (nos tecidos sistêmicos) e central (dentro do tórax, envolve o átrio direito e as veias cavas que chegam nesse átrio) - Pressão de enchimento cardíaco: pressão venosa central, que direciona o sangue para dentro do ventrículo - A pressão de enchimento cardíaco dita o enchimento cardíaco e, consequentemente, influencia o débito cardíaco - A diferença de pressão entre o compartimento periférico e central é que dita o retorno venoso - O retorno venoso é inversamente proporcional à resistência venosa - A pressão venosa central favorece o débito cardíaco e desfavorece o retorno venoso - A pressão venosa central indica a relação do funcionamento cardíaco e do retorno venoso - Se a gente parte de uma pressão venosa central de 7 mmHg, não há retorno venoso - Isso porque, para que haja retorno venoso, deve existir uma diferença entre a pressão venosa periférica e central. Como a pressão periférica é geralmente de 7 mmHg, se a pressão venosa central for de 7 mmHg, não haverá diferença de pressão e, consequentemente, retorno venoso - Quanto menor a pressão venosa central, maior o retorno venoso - Diferentes fatores fatores afetam a complacência e o volume do compartimento venoso periférico e sua consequente pressão - Esses fatores influenciam a curva de função venosa - Quando a pressão de enchimento aumenta e desloca a curva para a direita: ● Quando se recebe uma transfusão de sangue (volume sanguíneo aumenta) ● O deslocamento da curva também aumenta a pressão em que o retorno venoso é zerado, que consiste na pressão equivalente do compartimento periférico (na curva verde, isso acontece na pressão 14 mmHg - Um deslocamento da curva para a esquerda representa a perda sanguínea, o que reduziria a pressão periférica e, consequentemente, a pressão central - Quanto maior o volume de sangue, aumenta-se a pressão sobre a parede do vaso, o que o faz dilatar e reduz a resistência do vaso (já há uma menor quantidade do sangue em contato com a parede do vaso) e facilita o retorno venoso - A variação da resistência das veias faz com que a curva da função venosa apareça mais horizontalizada ou verticalizada CURVA DE EFICIÊNCIA CARDÍACA - O tônus do miocárdio poder ser tanto estimulado para se tornar hiper efetivo, aumentando a frequência, o volume sistólico e o débito cardíaco, como pode também diminuir esses fatores, tornando o coração hipo efetivo SOBREPOSIÇÃO DA CURVA DE EFICIÊNCIA CARDÍACA COM A DE FUNÇÃO VENOSA - O ponto de interseção entre as duas curvas representa a pressão venosa central - Esse ponto de interseção varia de acordo com o volume sanguíneo - No caso de um aumento de volume, a curva de função venosa seria deslocada para direita, assumindo uma pressão de enchimento mais elevada e diminuindo a resistência dos seus vasos, o que gera um novo ponto de interseção - Nesse caso, a curva de eficiência cardíaca não foi alterada - Há casos em que as duas curvas são alteradas: OBS: diferentes situações podem apresentar uma mesma pressão venosa central, já que o sistema cardiovascular é capaz de se ajustar frente a um cenário adverso que levaria a um desequilíbrio hemodinâmico. Ele ativa sistemas compensatórios que fazem com que essa pressão não varie muito - REFERÊNCIAS: -Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. Artmed, 2017 -Raff H. e Levitzky M. Fisiologia Médica: uma abordagem integrada. Artmed, 2012 -Guyton e Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, 2017 -Koeppen e Stanton. Berne & Levy Fisiologia. Elsevier, 2009
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