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UNINASSAU LICENCIATURA EM PEDAGOGIA COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO VLÁDIA PATRÍCIA MEDEIROS SANTOS RAFAELA SOBRAL BRITTO GREICE KELLY DA SILVA AGUILAR Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada Olá aluno (a), É chegada a hora de exercitar ainda mais os conhecimentos adquiridos na nossa disciplina Comunicação e Expressão. Vamos recordar os tópicos de leitura e produção textual; domínios, gêneros e portadores discursivos. Domínios discursivos representam os discursos institucionais e são marcados por elementos que se reúnem para caracterizá-los, como os domínios jornalístico, religioso, literário, etc. por exemplo. Esses domínios são formados por um conjunto de textos que servem a determinados campos de atividades ou campos comunicativos, que se realizam, segundo Marcushi (2002), por meio de gêneros textuais. Gênero textual, ou gênero discursivo, é uma forma concretamente realizada e encontrada nos diversos textos. Isto se expressa em designações diversas, construindo em princípio listagens abertas, como: telefonema, carta comercial, aula, notícia jornalística, receita culinária, carta pessoal, etc. Sua definição não é linguística, mas de natureza sociocomunicativa (MARCUSHI, 2002) Forma linguística que assumem o gênero e o domínio – tipo textual Com base no que foi estudado durante as quatro unidades, seu desafio será escolher quatro, dentre os oito domínios e escrever sobre cada um deles. Seja criativo (a), pesquise, explore seus conhecimentos e faça uma atividade consistente, demonstrando a aplicabilidade de cada domínio escolhido, assim como exemplificando. Não se esqueça de que seu texto deve conter no mínimo 30 linhas e ser respaldado cientificamente. Bons estudos! A comunicação no domínio discursivo Se comunicar é uma necessidade desde a mais tenra idade e cada indivíduo desenvolve ao longo da vida formas de obter o que se quer por meio desta. Nesse sentido, a partir da observação se percebe que não basta apenas exprimir ou encontrar formas de dizer algo é importante se comunicar bem, de forma assertiva, e para isso não podem ser desprezados os elementos da comunicação, não mantendo o foco apenas em si mesmo, mas também no receptor da mensagem, pois a forma como ele entende é sim impactada pelo emissor também. Conforme Silva (2010), a língua é utilizada, através da organização das mensagens, para falar sobre a nossa experiência de mundo, para descrever eventos e as entidades que os envolvem; para interagir com os demais, bem como influenciar o seu comportamento, além de expressar nossos pontos de vista e ainda solicitar aos outros que expressem seus pontos de vista, tudo isso de acordo com o contexto sociocultural em que se inserem, ou seja, no domínio discursivo em que se aplicam e são feitas as mensagens. O Domínio discursivo é uma esfera ou uma instância de produção discursiva ou de atividade humana, nela se encontram textos com características comuns, onde eles são produzidos/circulam (COSTA,2018), é o que propicia o surgimento de discursos bastante específicos, citando alguns deles tem-se (SANGALETTI, 2019): Acadêmico (Científico) – atividades, avaliações e trabalhos acadêmicos, conferências, debates, aulas, provas orais etc. Religioso – orações, rezas, jaculatórias, lamentações, cantos medicinais, sermões, confissões, etc. Publicitários – anúncios, logomarcas, placas, publicidades em rádio e televisão, etc. Jornalístico – notícia, reportagem, crônica, editorial, artigo de opinião, charge, etc. Cada um dos domínios supracitados será explicado a seguir: Acadêmico São comuns e fazem parte do cotidiano da sociedade geral, independente do seu nível de ensino. Assim como um graduando busca em artigos científicos, livros, teses, monografias assuntos do seu interesse, um estudante do ensino médio e fundamental procura vídeo aulas, resoluções de atividades, bem como formas de construir uma resenha crítica por exemplo. Figura 1 - Academia Edu. Religioso Um exemplo desse domínio é a jaculatória, pequenas orações ou invocações incluídas no começo ou final das orações, sendo essa última também um exemplo. Em ambos casos se tem um uso oral desses gêneros, pois embora escritos são feitos em seu momento de forma oral por aqueles que os usam (MARCUSCHI, 2002). [Nome do santo(a)], Rogai por nós (JAMES, 2010). Figura 2 - Fonte: Espaço James. Publicitários Os textos publicitários se utilizam da persuasão e sedução para atingir seu objetivo, o que exige do autor dispor de argumentos para defender um ponto de vista, utilizando-se ainda verbos no modo imperativo, para que consciente ou inconscientemente o público- alvo a tome a decisão esperada (BRITTO, 2008). Figura 3 - ODDEE. Jornalístico No próprio jornal, que pode se dizer que constitui um dos grupos que se abarca nesse domínio, encontram-se outros gêneros, podendo ser considerado um gênero constituído por outros, isso em função d a sua organização em seções de modo mais ou menos regular (SANTOS, 2011). Pode-se ainda fazer uma distinção para se entender melhor este domínio, separando-o entre a informação [fazer saber – notícia] e o comentário [fazer valer uma opinião sobre a informação – artigo de opinião] (SANTOS, 2011). Figura 4 - Blog na Onda da Web Cada campo (domínios discursivos) social ou institucional possui seus modelos (gêneros textuais) de comunicação de acordo com suas necessidades, dessa forma entende-se que os Gêneros do Domínio Discursivo, podendo o mesmo gênero fazer parte até de mais de um domínio, e outros apenas de um (DIAS, 2012) como é o caso das jaculatórias que serão apenas do domínio religioso. Os Domínios Discursivos vão se consolidar a partir de um contexto histórico-social e organizam as práticas sociais comunicativas (DIAS, 2012). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS A composição do jornal impresso. 2016. Blog na Onda da Web. Disponível em: http://naondaweb.blogspot.com/2016/06/a-composicao-do-jornal-impresso.html. Acesso em: 12 set. 2019. BRITTO, Lilia Alves. Estudo da tipologia dos usos da polissemia na publicidade: a apreensão da realidade e a construção do produto ideal. 2008. Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Letras. 110 f. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp131569.pdf. Acesso em: 11 set. 2019. CAMPOS, Magna. Letramento acadêmico: desenvolvimento da escrita do gênero textual resenha na FUPAC. Academia Edu. Disponível em: https://www.academia.edu/32348823/LETRAMENTO_ACADÊMICO_DESENVOLVI MENTO_DA_ESCRITA_DO_GÊNERO_TEXTUAL_RESENHA_NA_FUPAC- MARIANA. Acesso em: 12 set. 2019. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Autêntica, 2018. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=AYJZDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=dom%C3%ADnios+discursiv os+g%C3%AAneros&ots=kq_k_cnf_h&sig=mYxQH8OXOuc8lTpT9OZqKXYrJJY. Acesso em: 11 set. 2019. DIAS, Laice Raquel. Gêneros textuais para a produção de textos escritos no livro didático. Anais do SIELP, v. 2, n. 1, 2012. Disponível em: http://www.academia.edu/download/42774887/MARCUSCHI__Luiz_Antonio._Produc ao_textual__analise_de_generos_e_compreensao..pdf. Acesso em: 11 set. 2019. DOS SANTOS, Leonor Werneck. Gêneros textuais nos livros didáticos de português: uma análise de manuais do ensino fundamental. Gêneros textuais nos livros didáticos de Português, 2011. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9422. Acesso em: 12 set. 2019. JAMES. O que são jaculatórias? Espaço James. 2010. Disponível em: http://www.espacojames.com.br/?cat=19&id=6096. Acesso em: 12set. 2019. MARCUSCHI, Luiz Antônio et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, v. 20, 2002. Disponível em: http://moodle.stoa.usp.br/file.php/752/bibliografia/marcuschi_2003.pdf.Acesso em: 11 set. 2019. MURANO, Grace. 10 Fiercest Advertisement Wars. ODDEE. 2013. Disponível em: https://www.oddee.com/item_98476.aspx. Acesso em: 12 set. 2019. SANGALETTI, Letícia [et al.]; [revisão técnica: Laís Virginia Alves Medeiros, Gabriela Semensato Ferreira, Talita da Silva Campos]. Comunicação e expressão [recurso eletrônico]. – 2. ed. – Porto Alegre: SAGAH, 2019. SILVA, Edna Cristina Muniz da. Do discurso à gramática: um enfoque crítico e funcional de gêneros. 2010. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9422. Acesso em: 12 set. 2019. WITTKE, Cleide Inês (Orga.). CADERNO DE LETRAS. Centro de Letras e Comunicação. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2012. n. 18. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/cadernodeletras/files/2014/01/Caderno-de-Letras-18-versão- final.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
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