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Hipotireoidismo Materno

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Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
Hipotireoidismo Materno 
(Hipertensão Arterial Aguda e Hipertensão Arterial Crônica) 
A deficiência de iodo associada ao bócio é a causa mais comum de hipotireoidismo. As gestantes com essa 
doença têm maior risco de pré-eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, aumento de natimortos e 
restrição do crescimento intrauterino. 
→Etiologia 
• Tireoide de Hashimoto; 
• Secundário a doença de Graves; 
• Drogas como lítio; 
• Deficiência de iodo. 
→Diagnóstico 
A história e o exame clinico já podem revelar os sintomas e sinas sugestivos da afecção. Os níveis de TSH acham-se 
elevados, enquanto T4 diminuídos. No caso de hipotireoidismo subclínico teremos T4 normal e TSH elevados. 
→Tratamento 
Após diagnóstico, a levotiroxina deve ser iniciada, em doses que devem ser ajustadas periodicamente até que TSH 
volte a níveis <2,6mU/L. Após parto a terapêutica pode ser reduzida. 
→Hipotireoidismo Congênito 
É uma das causas mais comuns e preveníveis de retardo mental, atingindo meninas e meninos na proporção 
de 2:1. Não possui sintomas específicos, sendo a triagem neonatal fundamental para a identificação dos 
casos. 
Causas: 
• Disgenesia tireoidiana; 
• Disormogenese – mutação genética. 
Diagnóstico: é clinico, podendo apresentar manifestações precoces tais como GIG, fontanelas amplas, choro 
fraco ou ronco, constipação, letargia, palidez, edema periorbital, icterícia prolongada, hipotermia, hipotonia 
e outros. As tardias são: macroglossia, mixedema. 
Diagnóstico laboratorial: TSH alto e T4 diminuido. 
Tratamento: Levotiroxina 25 a 50mcg/dia para manter concentração de T4 na faixa superior de normalidade 
(10 a 16mcg/dL) e TSH, 10U/ml. 
Hipotireoidismo congênito transitório: ocorre por deficiência ou excesso de iodo, passagem pela placenta 
de anticorpos bloqueadores do receptor de TSH, uso de drogas antireoidianas pela mãe, mutações genéticas, 
prematuridade hipertireoidismo materno não tratado e presença de hemangiomas hepáticos. 
O distúrbio fetal é transitório, e engeral, se resolve em 3 e 6 meses depois do nascimento. A exposição do 
feto a altos níveis de iodo pode levar também ao hipotireoidismo transitório. Podem ser encontradas 
também em RN cuja as mães recebem a amiodarona e também pelo uso de desinfetante com iodo, ou 
ingestão de xarope de iodeto de potássio. O uso de iodo para desinfeção do coto umbilical também pode 
provocar o hipotireoidismo transitório. 
 
 
 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
→Hipotireoidismo hipofisário 
Os testes de triagem que se baseiam na elevação do TSH não detectam essa anomalia. 
Quadro clínico: 95% dos bebes são assintomáticos.O RN pode ser GIG, ter letargia, hipotonia, icterícia 
prolongada, hipotermia transitória, fontanelas anterior e posterior aumentadas, edema periorbital, 
dificuldades de alimentação, ou desconforto respiratório com a alimentação. 
o Caso o bebe não for tratado, na 6ª semana de vida →fascies mixedematoso, macroglossia e a hérnia 
umbilical, associados ao choro rouco, obstipação intestinal e atraso no desenvolvimento. 
Diagnóstico: dosagem de T4 total e o TSH total. Se rastreio positivo, deve ser feita a confirmação laboratorial 
pela dosagem de T4 livre, TSH e tireoglobulina (TG). Os testes de triagem devem ser realizados após 48 horas 
de vida, uma vez que ao nascer o bebe tem uma elevação fisiológica de TSH. 
Tratamento: visa normalizar o T4, devendo ser iniciado antes da 2ª semana de vida. 
 
Bibliografia: 
• Perinatologia: fundamentos e prática. Segre, Conceição A. M; Costa, Helenice de Paula Fiod; Lippi, 
Umberto Gazi. São Paulo; Savier; 3 ed; 2015. 285 p.

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