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Práticas que relacionam a alfabetização com as outras áreas do conhecimento

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Práticas que relacionam a alfabetização com as outras áreas do conhecimento.
Alfabetizar com atividades divertidas aguça o gosto por aprender, então 
aproveitar datas comemorativas para homenagem ao tema marca o 
ensino/aprendizagem, além de dar continuidade a nossa história, um exemplo 
é comemorar o descobrimento do Brasil (22 de abril de 1500), contando sua 
história e ensinando como fazer um barquinho de papel com a Bandeira do 
Brasil aplicada nele. Com esta prática teremos um barquinho para brincar e a 
lembrança de como aconteceu o descobrimento do Brasil. 
 
O lúdico no ensino da matemática, na Educação Infantil, além de 
dinâmico, faz c o m que os alunos sintam maior prazer em aprender, pois eles 
se identificam bastante com as brincadeiras e jogos. Além da diversão, algo 
fundamental na vida do ser humano se aprende com os jogos, a importância 
das regras e, com isso, o jogo só deve começar a partir do momento em que 
todos os jogadores conseguirem compreender os significados das regras e da 
cooperação. São inúmeros jogos que auxiliam no ensino aprendizagem, e 
utilizando esta prática a prender matemática deixa de ser a vil ã na Educação 
Infantil. 
 
Desenhar e pedir que copiem o desenho; 
Contar história e criar adornos com seus personagens e componentes; 
Ensinar/Aprender brincando com jogos; 
São tantas as práticas que relacionam a alfabetização com outras áreas 
do conhecimento, que o professor ter á prazer em dar aulas adotando-as. 
Embora não apareça com o nome de “alfabetização”, muito da ideia de alfabetização e letramento está presente na Educação Infantil da BNCC. O campo de experiência nomeado Escuta, fala, pensamento e imaginação constitui um arranjo curricular de experiências e saberes da criança voltados para a comunicação.
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. […] Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação.
Base Nacional Comum Curricular ’
Nesse período de aprendizagem, a BNCC destaca como fundamental o explorar do falar e do ouvir por meio de situações e exercícios interativos e lúdicos.
Sobre a cultura da escrita na Educação Infantil, o documento traz alguns pontos:
A criança, naturalmente, manifesta curiosidade linguística acerca de textos escritos. Sozinha, ela constitui sua própria concepção de língua escrita e já é capaz de reconhecer a multiplicidade dos usos da escrita.
A partir dos conhecimentos e desejos manifestados pelas crianças, a imersão na cultura da escrita deve ser iniciada.
O contato precoce com a Literatura colabora para o desenvolvimento do gosto pela leitura e estímulo à criatividade.
A familiaridade com textos escritos faz com que as crianças desenvolvam hipóteses sobre o escrever. Na maioria das vezes, os pequenos conseguem identificar a escrita como um sistema de representação da língua.
Por integrar uma das composições da alfabetização, a cultura da escrita e o seu despertar dos conhecimentos sobre o uso social da escrita pode ser o primeiro sinal de alfabetização na BNCC. Essa ideia muito dialoga com a perspectiva da pedagoga argentina Emília Ferreiro, desenvolvida em sua obra Alfabetização em Processo:
O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.
ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
A Base insere a alfabetização propriamente dita na Área de Linguagens, sobretudo como etapa primária do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, principalmente em seus dois primeiros anos.
De acordo com o documento, a ênfase da ação pedagógica no início dos anos iniciais deve estar na apropriação do sistema de escrita alfabético e desenvolvimento de habilidades envolvidas na leitura e escrita. A justificativa para esse foco inicial é a ampliação de possibilidades provocada pelo aprender a ler e escrever, que envolve a construção de conhecimentos por meio da inserção na cultura letrada.
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, as experiências iniciadas na Educação Infantil ganham teor mais profundo. A alfabetização e suas práticas aparecem em quatro eixos:
Oralidade, que envolve o conhecimento da língua oral e estratégias de fala e escuta;
Análise Linguística/Semiótica, que sistematiza, de fato, a alfabetização e seu período de 5 anos (2 para a inserção e 3 para o desenvolvimento);
Leitura/Escuta, que dá devido destaque ao letramento através de uma progressiva adequação às estratégias de leitura em variados tipos de texto;
Produção de texto, que também, progressivamente, incorpora estratégias de escrita de diferentes gêneros textuais.
Válido destacar que, segundo a Base, “cantar cantigas e recitar parlendas e quadrinhas, ouvir e recontar contos, seguir regras de jogos e receitas, jogar games, relatar experiências e experimentos, serão progressivamente intensificadas e complexificadas, na direção de gêneros secundários com textos mais complexos”.
O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NA BNCC
A aquisição da proficiência em escrita e leitura envolve capacidades e habilidades que são obtidas por meio do processo de alfabetização, que começa na exploração natural da linguagem e passa por um período de conhecimento da mecânica da escrita e leitura. A seguir, confira o que a BNCC enfatiza em seu processo de alfabetização.
Alfabetização em 2 anos
Como já destacado anteriormente, o processo de alfabetização começa com as práticas letradas na Educação Infantil, mas é até o 2º ano do Ensino Fundamental que se espera a integral alfabetização dos alunos. Por ser um processo que se inicia anteriormente ao Ensino Fundamental, não é possível afirmar que as crianças são alfabetizadas em apenas 2 anos, mas sim em 2 anos de Ensino Fundamental.
Consciência fonológica e formatos do alfabeto
Através da capacidade de codificação e decodificação dos sons da língua (os fonemas) em material gráfico (os grafemas), ocorre a formação da chamada consciência fonológica, que se trata da organização da sonoridade que, em geral, os falantes possuem. Apesar de não haver uma especificação quanto ao método a ser utilizados nas escolas brasileiras, essa parte da BNCC comunica-se muito bem com o Método Fônico de Alfabetização.
Relações fonográficas
No processo alfabetizador, a escola, junto aos pais e responsáveis, precisa fazer com que os alfabetizados sejam, entre muitos outros pontos, capazes de:
Distinguir desenhos (símbolos) de letras (signos);
Conhecer o alfabeto da língua em questão;
Perceber a forma qual ocorre a relação entre fonemas e grafemas.
Essas capacidades envolvidas no conhecimento fonográfico são básicas para a alfabetização, que, mais tarde ainda no Ensino Fundamental, será complementada com o conhecimento ortográfico do português brasileiro.
Relações fono - ortográficas
Sobre a construção do conhecimento da ortografia, a BNCC pontua 3 importantes relações que contribuem para a aprendizagem dos alunos:
a) as relações entre a variedade de língua oral falada e a língua escrita (perspectiva sociolinguística); b) os tipos de relações fono-ortográficas do português do Brasil; e c) a estrutura da sílaba do português do Brasil (perspectiva fonológica).
Base Nacional Comum Curricular
Dentre as três relações, a relacionada a fono-ortográfica deve ser destacada, uma vez que, dos 26 grafemas de nosso alfabeto, apenas sete apresentam uma relação direta entre fonema e grafema. Portanto, não há muita regularidade de representação entre fonemas e grafemas no português brasileiro. O desenvolvimento dessa relação é, desta maneira, dependente da memorização.
Capacidades gerais do alfabetizado
Ao final, definindo de modo geral o processo de alfabetização, a BNCC pontua oito capacidades e habilidades do alfabetizado:
Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);
Dominaras convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script);
Conhecer o alfabeto;
Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
Saber decodificar palavras e textos escritos;
Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;
Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
O QUE É BNCC — BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de referência para a formulação dos currículos escolares de todo o Brasil. Sua função é definir o que deve ser ensinado nas instituições de Ensino Básico de modo a garantir o desenvolvimento das aprendizagens essenciais, ou seja, alinhar as propostas pedagógicas do país.
A BNCC propõe o aprendizado por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. Transversal às competências puramente cognitivas, estão as competências socioemocionais, que buscam a formação integral dos estudantes e controle de suas emoções, preparando-os para a vida em sociedade do século XXI.
A elaboração do documento envolveu contribuições públicas por meio de consultas virtuais e seminários promovidos para discussão. Por fim, a BNCC para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental foi homologada em dezembro de 2017, enquanto a BNCC do Ensino Médio foi homologada um ano depois, em dezembro de 2018.
CONCLUSÃO
O aprendizado do alfabeto e de sua utilidade como código de comunicação, assim como a apropriação do sistema de escrita e de mecanismos de leitura, é parte fundamental para integração na sociedade. A Base Nacional Comum Curricular define a alfabetização como ação pedagógica principal no começo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, uma vez que o documento prevê que, ao final do 2º ano, as crianças já devem possuir habilidades relacionadas a leitura e escrita.
Propostos pela BNCC, os quatro eixos da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Oralidade, Análise Linguística/Semiótica, Leitura/Escuta e Produção de Textos) proporcionam o desenvolvimento das capacidades e habilidades pretendidas pelo processo de alfabetização. Além de conhecer os grafemas que compõem o alfabeto, a criança alfabetizada domina os padrões gráficos, reconhece amplamente as palavras e distingue a escrita de outros sistemas de representação.
Sobre a importância da alfabetização, a Base diz que “aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social.”
Referencia 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil
BNCC PG 37 á PG 452
26 BRASIL. Emenda constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, 12 de novembro de 2009, Seção 1, p. 8. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm>. Acesso em: 23 mar. 2017.
1. 27 BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2298-rceb005-09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 mar. 2017.

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