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Hipospádia Conceito: -Defeito congênito do pênis em que o hipodesenvolvimento uretral resulta em um meato uretral ectópico -Pode surgir problemas com o jato urinário e penetração ou eliminação de sêmen. -Variado grau de encurvamento do pênis com a ereção é um problema associado habitual. Embriologia: -A genitália encontra-se indiferenciada durante as 5 primeiras semanas de desenvolvimento -Durante a 6ª e 7ª semana ocorre a diferenciação testicular em resposta a produção de testosterona -A uretra e o prepúcio estarão totalmente formados por volta da 12ª semana. Anomalias associadas: -Testículo não descido -Hernia ingunal -Pseudovagina -Anomalias urinárias que envolvem rim e bexiga -Duplicação uretral Classificação: · Anterior: -Glandar -Subcoronal -Penianna distal -Peniana média · Posterior: -Penoscrotal -Escrotal -Perineal Avaliação pré-operatória: -Posição do meato -Sulco uretral -Tamanho da glande e configuração -Presença da pele ventral transparente – geralmente indica uretra hipoplásica -Grau de encurvamento -Quantidade de prepúcio redundante disponével para o reparo -Escroto bífico ou transposiçaõ penoescrotal Momento do reparo cirúrgico: -Deve ser reparada nos 2 primeiros anos de vida, desde que o tamanho do pênis seja adequado e a criança esteja em condições fisiológicas adequadas -Em geral o reparo é feito dos 6 aos 18 meses *Testosterona deve ser administrada quando o pênis é muito pequeno. Técnica cirúrgica: -Criação de um meato uretral normalmente posicionado -Pênis retificado -Aspecto estético normal -pode ser efetuado com procedimento simples ou estagiado Re-operação: -Presença de encurvamento residual -Avaliabilidade do prepúcio residual -Diâmetro e localização de qualquer fístula uretrocutânea Complicações: -Fístula uretrocutânea -Estenose de meato -Persistência do encurvamento residual -Hematomas -Infecção -Deslocamento do stent uretral
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