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Hepatites Classificação Características Transmissão Padrão de Infecção Sítios de Replicação Resposta Imune Escape Imunológico Marcadores Sorológicos Hepatite A Tem Vacina Família: Picornaviridae Gênero: Hepatovirus → RNAfs+ linear, fita simples → Não envelopado → RESISTÊNTE AO AMBIENTE (Temperatura e agentes químicos) → Capsídeo de simetria icosaédrica → P1: Capsídeo → P2 + P3 = Complexo de replicação → P2: Formação de vesículas e Helicase → P3: 3 proteínas estruturais (3A: âncora de membrana, 3B: Primer e 3C: Protease) e 3D (função: RNA polimerase-RNA dependente) Fecal-oral (Vacinas monovalentes com vírus inativado) → Infecção → Incubação: ˜ 30 dias → Viremia: precede de 7 a 14 dias o surgimento da icterícia e decresce concomitantement e à elevação do ALT (alanina- aminotransferase) e ao surgimento dos sintomas; → IgM: 5 a 10 dias antes dos sintomas → IgG: Vacina ou contágio (resto da vida) - IgM anti-HAV (infecção recente): detectado a partir 5 a 10 dias antes dos sintomas. -IgG anti-HAV: confere imunidade (para sempre) Exclusivamente no citoplasma dos hepatócitos 1. Adsorção ao receptor 2. Desnudamento 3. Replicação viral 4. Tradução 5. Processamento da poliproteína 6. Montagem do pró- capsídeo 7. Morfogênese 8. Liberação - lise celular → Causa a morte da célula - necrose O vírus se replica nos hepatócitos e células de Kupffer, sendo posteriormente liberado na bile e daí para as fezes. O HAV se replica lentamente no fígado sem produzir efeitos citopáticos aparentes. Embora o interferon limite a replicação viral, as células NK e as células T citotóxicas são exigidas para a eliminação das células infectadas. A resposta mediada pelas células T citotóxicas gera os danos aos hepatócitos (icterícia) - Anti-HAV total (positivo em caso de infecção recente ou vacinado) - IgM anti- HAV → Infecção aguda (positivo em infecção recente) - IgG anti- HAV (anticorpos) Hepatite B Família: Hepadnaviridae Gênero: Orthohepadnavirus → DNA circular, parcialmente fita dupla → Envelopado → HBsAg (Ag: antígeno); formados pelas proteínas L, M e S. → Nucleocapsídio: proteína do core (HBcAg); genoma viral (DNA circular); polimerase → Partícula filamentosa - HBsAg Parentelal, perinatal, sexual → Anti HBs - indica evolução para cura → Anti HBc - contato com a partícula viral inteira. → Anti HBe - boa evolução 1. Adsorção das partículas aos receptores celulares. 2. Penetração das partículas no citoplasma celular seguida de desnudamento do ácido nucleico. 3. Migração do DNA viral (DNAv) para o núcleo celular. 4. Conversão do DNAv para a forma circular covalentemente fechada (DNAccc). → Resposta inflamatória → Ação dos linfócitos T citotóxicos (CTL) MHC II → CD4+ T → *Th2; IL-4, IL10 → céls. B → neutralização →*Th1; IFN-y; TNF- a → CD8+ CTL → MHC I → hepatócitos infectados Envelope: Leva parte da membrana plasmática, para disfarce → grande quantidade de partículas não infecciosas, constituídas de HBsAg, que se ligam aos anticorpos neutralizantes bloqueando sua ação.( Incompletas - esféricas e filamentosas) Aguda: HBsAG – primeiro marcador que aparece; IgM anti-HBc – infecção recente; IgG anti-HBc – inf. Agudas e crônicas (representa contato prévio) HBeAg – marcador de replicação; 5. Transcrição do DNAccc em RNA mensageiros (RNAm) de diversos tamanhos que são usados para a tradução de proteínas e como molde para a síntese do RNA pré-genômico. 6. Tradução das proteínas virais. 7. Montagem do capsídeo. 8. Empacotamento do RNA pré- genômico. 9. Síntese da fita negativa do DNAv a partir do RNA pré-genômico por transcrição reversa. 10. Síntese da fita positiva do DNAv. 11. Maturação das partículas no retículo endoplasmático rugoso (RER) no qual o HBsAg é incorporado à partícula. Alguns nucleocapsídeos são transportados para o núcleo, onde seus DNA genômicos podem ser convertidos em DNAccc para manter um estoque intranuclear de moldes transcricionais. 12. Liberação das partículas por brotamento através da membrana celular. → Vírion: Patogênico → Interferência coma expressão de interferon(IFN) Anti-HBe – fim da replicação; Anti-HBs – é o único que confere imunidade; Crônica: HBsAg – hepatite crônica; HBeAg – enquanto ocorrer replicação na crônica; Anti-Hbe – sugere redução ou ausência da replicação. Hepatite C Família: Flaviviridae Gênero: Hepacivirus → RNAfs+ linear, fita simples (polaridade positiva) → Envelopado Parenteral, perinatal, sexual* - Incubação: ~6-7 semanas - Pode gerar: hepatite crônica, infecção persistente. - Sem indução de anticorpos protetores (imunidade) Detecção: 7 a 21 dias Raramente gera sintomas na fase aguda. Exame: IgG anti- HCV Se positivo este, solicita-se o HCV- RNA (positivo = crônica; negativo = cura) Replicação citoplasma: Ligação das proteínas E1 e E2 aos receptores celulares Entrada por Endocitose Fusão do envelope ao endossomo Liberação do genoma no citoplasma e sua tradução no RER HCV replica-se em vesículas membranosas envolvidas por VLDL, produzidas em hepatócitos para secretar triglicerídeos e colesterol Secreção HCV + VLDL Infecções crônicas: evasão e ativação de resposta Th2 Produção de IFN-γ associada a replicação viral – ativação de NK, macrófagos, resposta imune celular. Evasão: inibição da expressão de PRR – diminuindo a síntese de IFN- antiviral) Duas regiões hipervariáveis, denominadas HVR1 e HVR2, estão presentes na E2 e sofrem constante pressão seletiva por serem alvos de anticorpos neutralizantes. As mutações garantem heterogeneidade genética da HVR1 e permite a HCV escapar do sistema imunológico favorecendo a infecção crônica. Anti-HCV Hepatite D Gênero: Deltavirus → RNAfs- cicular, fita simples → Envelopado (HBsAg) O envelope viral é formado pelas proteínas do HBV (HBsAG) Parenteral, perinatal, sexual → Só pode infectar, portadores crônicos do HBV (superinfecção) ou simultaneamente com HBV (coinfecção). Incubação: 3 a 7 semanas Fase prodrômica (3 a 7 dias): fadiga, letargia, anorexia e náuseas Fase ictérica. A superinfecção e associada à hepatite fulminante, hepatite crônica ativa e cirrose hepática. Replicação feita no hepatócito. REPLICAÇÃO GÊNOMICA → NÚCLEO MONTAGEM → CITOPLASMA 1. Adsorção das partículas aos receptores celulares. 2. Penetração das partículas no citoplasma celular seguida de desnudamento do ácido nucleico 3. Sinal de localização HDAg: responsável pela translocação do nucleocapsídeo para o NÚCLEO. A patogênese da hepatite causada por HDV e HBV seja a mesma. Os hepatócitos são danificados pelas células T citotóxicas. Associado ao B HDV-Ag; anti-HDV total; IgM anti-HDV 4. RNA polimerase inativo – precisa utilizar o do hospedeiro. 5. RNA viral é tratado como DNA fita dupla pela sua estrutura dobrada em forma de Haste- alça. 6. Transcrição: RNA linear 7. Ligação das extremidades e formação do RNA circular. 8. Exportados para o Complexo de Golgi: se associam as proteínas do envelope viral do HBV e dão origem aos novos vírions infecciosos. Hepatite E Família: Hepeviridae Gênero: Hepevirus→ RNA linear, fita simples → Não envelopado Fecal-oral → Incubação: de 15 a 60 dias; → Sorologia: IgM e IgG anti-HEV → Tropismo: Infecção inicial: enterócitos Disseminação por via sanguínea; Infecção nos hepatócitos onde novas partículas virais são formadas e liberadas na bile e sangue; → Vírus são eliminados pelas fezes e Infecção inicial ocorre nos enterócitos. Disseminação é por via hematogênica. Infecção dos hepatócitos, onde replica-se e é liberada na bile e sangue. Vírus é eliminado pelas fezes - - Anti-HEV total; IgM anti-HEV permanecem viáveis nas mãos e objetos contaminados. → Mortalidade de 1% → O HEV é excretado nas fezes por 1 semana antes do início da doença e até 4 semanas depois Gabriela G. Gutierres – T5C
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