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Aula 6 - Crédito tributário

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03/07/2020 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484220382A4BB7F19DC3C378017D5F6656FF91C154DDA5EC2427A46F890722… 1/12
Fundamentos de Direito
Empresarial e Tributário
Aula 6 - Crédito tributário
INTRODUÇÃO
Crédito tributário é a quantia devida a título de tributo. É o objeto da obrigação jurídica tributária. “O crédito decorre da
obrigação principal e tem a mesma natureza desta” (art. 139 do CTN). Nesta aula, discutiremos o crédito tributário e
seus procedimentos administrativos.
Vamos lá!
OBJETIVOS
03/07/2020 Disciplina Portal
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Identi�car o procedimento administrativo do lançamento do crédito tributário;
Identi�car o Crédito Tributário;
Interpretar o art. 139, CTN.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Fonte da Imagem:
Geralmente, o crédito tributário surge ilíquido, não podendo ser voluntariamente pago pelo contribuinte e nem exigido
pela Fazenda Pública, dependendo, portanto, de uma liquidação (seja certo quanto à existência e determinado quanto
ao objeto). Tal liquidação é feita pelo lançamento. Com o lançamento a obrigação jurídica tributária que já existia, mas
é ilíquida e incerta, passa a ser líquida e certa, exigível em data e prazo predeterminado.
Lançamento (glossário) é o ato administrativo que torna líquido o crédito tributário. É o ato que consubstancia o crédito
tributário, declarando formal e solenemente quem é o contribuinte e quanto ele deve à Fazenda Pública.
Depois que o contribuinte é noti�cado do lançamento, o tributo está em condições de ser recolhido pelo contribuinte e
recebido pela Fazenda Pública, mas nada impede que ocorra um evento novo, previsto em lei, adie a exigibilidade do
tributo. Esses eventos que adiam a exigibilidade do crédito tributário são as causas suspensivas do crédito tributário.
VOCÊ SABIA?
Uma vez constituído o crédito, a autoridade não pode dispensá-lo sem expressa autorização legal, sob pena de
responsabilidade funcional. “O crédito tributário regularmente constituído somente se modi�ca ou extingue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos em lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena
de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias” (art. 141 do CTN).
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O artigo 151, § único, do Código Tributário Nacional,
estabelece que embora suspensa a exigibilidade do
tributo, não �cará suspenso o dever de cumprir as
obrigações acessórias.
Ex.: Dever de preencher livros �scais; emitir notas
�scais; dever de emitir faturas.
É relevante destacar que as causas suspensivas do
crédito tributário também suspendem o prazo
prescricional.
“Interpreta-se literalmente a legislação tributária que
disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de obrigações
tributárias acessórias”
Fonte: (art. 111, I, II e III do CTN).
São causas de suspensão do crédito tributário:
Moratória (art. 151, I do CTN);
Depósito do seu montante integral (art. 151, II do
CTN);
Reclamações e os recursos, nos termos da lei,
reguladoras do processo tributário administrativo
(art. 151, III do CTN);
Concessão de medida liminar em mandado de
segurança (art. 151, IV do CTN);
Concessão de medida liminar ou de tutela
antecipada, em outras espécies de ação judicial (art.
151, V do CTN): foi introduzido com a LC 104/01,
mas a doutrina já admitia esta hipótese.
Parcelamento (glossário) (art. 151, VI do CTN): foi
introduzido com a LC 104/01, mas a doutrina já o
admitia.
Vamos assistir a um vídeo onde apresenta que no primeiro
semestre do ano de 2015, a Receita Federal registrou um
aumento de quase 40% nos créditos tributários, que são
impostos devidos, multas e juros resultantes de autuações.
Os valores ultrapassaram os R$ 75 bilhões. Mais de 75%
vêm de autuações de grandes empresas e um dos setores
mais autuados é a indústria de comércio e serviços.
VÍDEO
AFINAL, O QUE É O CRÉDITO TRIBUTÁRIO?
O Prof. Hugo de Brito Machado conceitua o crédito tributário como sendo o vínculo jurídico, de natureza obrigacional,
por força do qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o
pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional).
Vamos analisar alguns pontos importantes pautados no Código Tributário Nacional:
ART. 139
O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza dessa. (CTN, art. 139).
ART. 140
As circunstâncias que modi�cam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele
atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. (CTN, art. 140).
ART. 141
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O crédito tributário regularmente constituído somente se modi�ca ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos
casos previstos no CTN, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a
sua efetivação ou as respectivas garantias. (CTN, art. 141).
ART. 142
Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o
procedimento administrativo tendente a veri�car a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identi�car o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível. (CTN, art. 142).
Características do Crédito Tributário
É importante destacarmos as características do Crédito Tributário:
Conversão de moedas
Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor
tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no
lançamento far-se-á sua conversão em moeda
nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação. (CTN, art. 143);
Lei aplicável
O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente,
ainda que posteriormente modi�cada ou revogada.
(CTN, art. 144).
Data base
A autoridade considerará a data da ocorrência do fato
gerador para todos os elementos que in�uírem na
responsabilidade e no montante da obrigação, tais
como:
Alíquota;
Base de cálculo;
Sujeito passivo e devedores solidários;
Taxa de câmbio;
Benefícios �scais;
Outorga de maiores garantias e privilégios que
obrigarem terceiros;
Tributos com fato gerador continuado (p. ex.: IPTU,
IPVA, ITR).
Legislação posterior ao fato gerador
Novos critérios de apuração;
Novos processos de �scalização;
Ampliação dos poderes de investigação das
autoridades administrativas;
Ampliação das garantias e privilégios.
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Alteração do Crédito Tributário
O lançamento regularmente noti�cado ao sujeito
passivo só pode ser alterado em virtude de (CTN, art.
145):
Impugnação do sujeito passivo;
Recurso de ofício;
Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos
casos previstos no CTN, art. 149.
Mudança de Critérios Jurídicos
A modi�cação introduzida, de ofício ou em
consequência de decisão administrativa ou judicial,
nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento somente
pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução. (CTN, art. 146).
MODALIDADES DE LANÇAMENTO
São três as formasde lançamento:
POR DECLARAÇÃO (MISTO)
O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (CTN, art. 147).
• Reti�cação da declaração pelo sujeito passivo.
A reti�cação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível
mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de noti�cado o lançamento. (CTN, art. 147, §1º).
• Reti�cação pela Receita Federal.
Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão reti�cados de ofício pela autoridade administrativa a que
competir a revisão daquela. (CTN, art. 147, §2º).
DE OFÍCIO (EX OFFICIO OU DIRETO)
O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos (CTN, art. 149):
Quando a lei assim o determine;
Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação
tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento de�nido na legislação tributária como sendo de
declaração obrigatória;
Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no lançamento por homologação;
Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de
penalidade pecuniária;
Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela
mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial;
A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
POR HOMOLOGAÇÃO (AUTOLANÇAMENTO)
O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. (CTN, art. 150).
Características:
O pagamento antecipado pelo obrigado extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento;
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Não in�uem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro,
visando à extinção total ou parcial do crédito. Serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o
caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
Se a lei não �xar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem
que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e de�nitivamente extinto o crédito, salvo se
comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (CTN, art. 150, §4º).
Arbitramento da Base de Cálculo
Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tem em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou
atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam
omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo
sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória,
administrativa ou judicial. (CTN, art. 148).
VÍDEO
Pagamento
Consiste na prestação que o sujeito passivo da relação jurídica tributária, ou alguém por ele (responsável ou substituto)
faz ao credor, da importância pecuniária relativa ao débito tributário.
Agora, vamos assistir ao vídeo Prefeitura oferece descontos para pagamento de impostos.
Saiba +
Vejamos um pouco mais sobre pagamento e o que diz a lei, aqui (galeria/aula6/docs/a06_t09.pdf).
CONCEITOS IMPORTANTES
Antes de �nalizarmos nossa aula, é importante conhecermos os seguintes conceitos:
COMPENSAÇÃO
Artigo 170, do CTN, e Artigo 66, da Lei n. 8.383/91, e Lei n. 9.430/96;
A compensação tributária, nos termos da Lei n. 8.383/91 ocorre somente entre tributos da mesma espécie;
Nos termos da Lei n. 9.430/96, ocorre entre créditos e débitos líquidos e certos, entre tributos federais de espécies diferentes;
O instituto jurídico da compensação pressupõe duas relações jurídicas distintas, na qual o credor de uma é devedor de outra e
vice-versa.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon562/galeria/aula6/docs/a06_t09.pdf
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Na ótica das possibilidades teóricas da extinção do crédito tributário, o elemento integrativo da relação jurídica obrigacional que é
atingido pela compensação é o direito subjetivo do credor e seu dever jurídico correlato;
Extingue a obrigação tributária e o crédito tributário;
Nos casos de lançamento por homologação, a extinção do crédito tributário só se concretiza com a homologação do lançamento,
expressa ou tácita.
TRANSAÇÃO
Instituto pelo qual, através de concessões mútuas, coloca-se termo em determinado litígio que culmina com a extinção da relação
jurídica tributária, através do pagamento dó débito;
O que efetiva a extinção da obrigação tributária, no caso da transação é o pagamento. A mera transação, sem o respectivo
pagamento, não extingue a obrigação tributária nem o crédito tributário;
Art. 840, CC. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.
REMISSÃO
É o perdão, total ou parcial, do crédito tributário;
Tem que vir previsto em lei autorizadora;
Na remissão desaparece o direito subjetivo de exigir a prestação, bem como o dever jurídico cometido ao sujeito passivo, isso se
a remissão for total;
Ressalta-se que a remissão não se confunde com a anistia, que é o perdão correspondente ao ato ilícito ou à penalidade
pecuniária.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do
crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo
155.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
São causas extintivas do crédito tributário.
A decadência refere-se ao prazo de cinco anos para a Fazenda efetuar o ato jurídico administrativo de lançamento. Não o
praticando neste período, decai o direito de celebrá-lo.
A prescrição dá-se quando o prazo de cinco anos para que a Fazenda Pública ingresse em juízo com a ação de cobrança (ação de
execução).
VÍDEO
Agora, �nalizaremos nossa aula assistindo a um vídeo que mostra que Janeiro é considerado um dos meses mais
difíceis para os consumidores por causa das contas. IPTU, IPVA e o material escolar são os principais gastos no início
do ano. Para não �car no sufoco a solução é planejar.
Atividades Propostas
1. O crédito tributário prefere a qualquer outro, salvo:
A) O crédito trabalhista.
B) O crédito com garantiareal.
C) O crédito correspondente a honorários advocatícios.
D) O crédito quirografário.
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Justi�cativa
2. É correto a�rmar que:
A) O crédito tributário não se sujeita ao processo de concordata preventiva.
B) A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 10 anos contados da data da sua constituição de�nitiva.
C) O ajuizamento de ação declaratória suspende a exigibilidade do crédito tributário.
D) Fato gerador da obrigação principal é a situação de�nida em lei ou decreto como necessária e su�ciente à sua ocorrência.
Justi�cativa
3. Em quantos anos prescreve o direito de cobrar o crédito tributário?
A) 30.
B) 20.
C) 10.
D) 5.
Justi�cativa
4. São modalidades de lançamento do crédito tributário:
A) Direto ou de o�cio, por arbitramento e por presunção.
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B) Por arbitramento, por presunção e por estimativas.
C) Direto ou de o�cio, por declaração e por homologação.
D) Por arbitramento, por estimativa e por presunção.
Justi�cativa
5. A ação para cobrança do crédito tributário está sujeita a prazo:
A) Decadencial de 5 (cinco anos), contados do primeiro dia do exercício civil seguinte àquele em que o lançamento poderia ser
efetuado.
B) Prescricional de 180 (cento e oitenta) dias, contados da inscrição do crédito tributário na dívida ativa.
C) Prescricional de 20 (vinte) anos, contados do vencimento do prazo para pagamento.
D) Prescricional de 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição de�nitiva.
Justi�cativa
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Glossário
LANÇAMENTO
O lançamento é um mecanismo jurídico que dá liquidez, certeza e exigibilidade ao tributo que lhe é lógica e cronologicamente
anterior, assim não é o lançamento que dá surgimento ao tributo, mas sim a ocorrência do fato imponível.
PARCELAMENTO
Há autores que a�rmam que o parcelamento nada mais é do que uma modalidade de moratória, visto que se encontra na mesma
seção da moratória. O parcelamento deve ser concedido por meio de lei especí�ca (art. 155- A do CTN). “Salvo disposição em
contrária o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas” (art. 155-A §1º do CTN). “Aplica-se,
subsidiariamente ao parcelamento as disposições desta lei, relativas à moratória” (art. 150-A, §2º do CTN).
EXTINGUE O CRÉDITO
Artigo 156 do CTN - Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no art. 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do art. 164;
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IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a de�nitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de
ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado, e
XI - a dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
DECADÊNCIA
No art. 173 do CTN, estão consignados os prazos iniciais para a contagem do prazo:
O primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetivado;
A data em que se tornar de�nitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado;
A data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela noti�cação, ao sujeito passivo, de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento. Para o Paulo de Barros, prazo decadencial não interrompe, excetuado o caso do art.
173,II., do CTN
PRESCRIÇÃO
Esse prazo inicia-se com o lançamento e�caz, ou seja, adequadamente noti�cado ao sujeito passivo;
A prescrição se interrompe, isto é, o intervalo de tempo que, associado à inércia do titular da ação, determina o surgimento do fato
prescricional se interrompe;
Toda vez que o período é interrompido, despreza-se a parcela de tempo que já foi vencida, retornando-se ao marco inicial;
O prazo prescricional também pode ser suspendido, dessa forma recomeça-se a contagem do prazo a considerando-se a parcela
de tempo já vencida.

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