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Proteína vegetal presente em alguns cereais. Rede tridimensional, viscoelástica, insolúvel em água e aderente. A junção das proteínas gliadina e glutenina (frações proteicas do trigo), quando hidratadas e sob energia mecânica, em interação química com lipídeos e carboidratos. • Gliadina: proteínas de cadeia simples, pegajosas, gomosas. • Glutenina: com cadeias ramificadas e elásticas, mas não coesivas. Essas proteínas estão presentes em diversos cereais (aveia, cevada, centeio), mas o trigo é o único que tem as frações de gliadina (consistência e viscosidade) e glutenina (extensibilidade) em proporções adequadas para formar o glúten. Muito importante para preparações que precisam de crescimento, pois formam membranas que retêm as bolhas de gás produzidas, possibilitando a expansão. Além disso, quando em contato com o calor, forma uma crosta que confere o aspecto crocante aos alimentos. O problema é que a dieta ocidental inclui muitos alimentos à base de trigo (pão, bolos), alimentos em que o glúten está presente e que possuem alto valor calórico em razão da presença de alto teor de carboidratos simples (como o amido). Por isso, o consumo do glúten foi associado ao ganho de peso, o que é totalmente equivocado. • Diagnóstico: teste sorológico do anticorpo antitransglutaminase (anti-TTG), da classe IgA e biópsia no intestino delgado (exame histopatológico). • Fatores de risco: exposição elevada a alimentos que possuem glúten, genética e condição imunológica. • Manifestação fisiológica: é autoimune, ou seja, o corpo entende o glúten como patógeno e busca ataca-lo para destruí-lo. Assim: o contato da gliadina com as células do intestino delgado → resposta imune com produção de anticorpos → inflamação crônica → atrofia do intestino → achatamento das vilosidades → limitação da área disponível para absorção de nutrientes. • isso acontece com diversos alimentos, de modo que uma ingestão excessiva de algo sempre pode levar a algum problema associado. O que devemos evitar não é o glúten, e sim uma dieta desequilibrada!
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