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ENSINO HÍBRIDO: PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM POR FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES José Genilson Romão Neto Maria Erilúcia Cruz Macêdo – Orientadora RESUMO Muito se discute a utilização efetiva de dispositivos eletrônicos junto a internet para desenvolver práticas educativas nos ambientes escolares, bem como, estender essa ação para criar uma rede de relacionamento para a área externa e firmando uma comunicação prática e produtiva para construção desse processo de tão singularidade e importância na vida de tantas pessoas. Neste cenário, é de extrema relevância compreender os desafios e possibilidades que o Ensino Híbrido em sua implementação podem contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem integral dos Estudantes. Mediante este contexto, este estudo tem como objetivo geral refletir e pesquisar quanto aos desafios da contemporaneidade educacional, compreendendo a dinamicidade que o ensino híbrido envolve nas manifestações docentes e estudantis como um processo não linear e altamente ativo. Este estudo se torna considerável uma vez que retrata um nível de relevância altamente considerável, gerando consequentemente benefícios para um futuro educacional promissor e seus aspectos pedagógicos. No entanto, o estudo amparou-se em uma pesquisa bibliográfica, a qual é embasada em referências publicadas em revistas, periódicos, livros, permitindo estabelecer uma soma com o intuito de enriquecer a pesquisa, que por sua vez, é uma maneira dos pesquisadores interagirem sobre o que já foi estudado. Esta pesquisa apresentou um chamado á grandes reflexões e um debate sadio sobre os grandes resultados que podem emergir com a implementação do ensino híbrido. Teorias empenhadas na mudança radical que a educação necessita, os desafios impostos e possíveis de serem superados e a necessidade de parceria junto as tecnologias. Palavras-Chave: Práticas Educativas. Ensino Híbrido. Contemporaneidade Educacional. ABSTRACT Much is discussed the effective use of electronic devices on the internet to develop educational practices in school environments, as well as, extend this action to create a relationship networking for the external area and stablishing a practical and productive communicaton to build this process of so uniqueness and importance in the lives of so many people. In this scenario, it is extremely relevance understand the challenges and possibilities that Hybrid Teaching in its implementation can contribute to development of students comprehensive learning. In this context, this study has as its general objective reflect and research the challenges of education contemporaneity, understanding the dynamicity that hybrid teaching involves in student manifestations as well as nonlinear and highly active process. This study becomes considerable as it portrays a highly considerable level of relevance, consequently generating benefits for a promising educational future and its pedagogical aspects. However, the study was based on a bibliographical research, which is based on references published in magazines, periodicals, books, allowing to stablish a sum in order to enrich the research, wich is turn, is a way for researches to interact about what has already been studied. This research presented a call to great reflections and a healthy debate about the great results that can imerge with the inplementation of hybrid teaching. Theory committed to the radical 2 change that education needs, challenges imposed and possible to be overcome and the needs to partner with tecnologies. Keyword: Education Practices. Hybrid Teaching. Contemporaneity Educational. INTRODUÇÃO As instituições educacionais demonstram raízes culturais que fortemente estão ligadas nas metodologias diárias na sala de aula, dispondo de técnicas e ferramentas muitas vezes ultrapassadas e que não surtem efeito, e não concretizam nos resultados esperados ao longo de um período letivo. Muito se discute a utilização efetiva de dispositivos eletrônicos junto a internet para desenvolver práticas educativas nos ambientes escolares, bem como, estender essa ação para criar uma rede de relacionamento para a área externa e firmando uma comunicação prática e produtiva para construção desse processo de tão singularidade e relevância na vida de tantas pessoas. É com essa perspectiva de uma educação presencial e virtual que conforme Silva (2015), o ensino híbrido é um meio de ensino que vincula a atividade online e o ensino tradicional para dar conta das demandas do aluno contemporâneo, o qual está inserido em um contexto que dispõe de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Nesse sentido a presente pesquisa retrata um nível de relevância altamente considerável, gerando consequentemente benefícios para um futuro educacional promissor e seus aspectos pedagógicos. Diante desse panorama que interessa toda sociedade e em relação a necessidade de repensar práticas pedagógicas atualizadas para o contexto atual, foram cogitações que abriram espaço para problemática desta pesquisa, a qual é definida: Quais os desafios e possibilidades que o Ensino Híbrido em sua implementação, no designo de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem integral dos Estudantes? Nessa perspectiva, este estudo discorre sobre as possibilidades e desafios do ensino híbrido, bem como, discute sobre o ensino híbrido, refletindo, no diálogo, com autores e leitores dessa temática que abrem espaços para analisarmos sobre este para a Educação, analisa as contribuições das tecnologias digitais para favorecer na difusão da melhoria na qualidade do Ensino e procura entender os desafios e as alternativas que estão envolvidos na dinâmica do ensino híbrido. Essa temática foi motivada pelo desejo de refletir e pesquisar quanto aos desafios da contemporaneidade educacional e compreender a dinamicidade que o ensino híbrido envolve nas manifestações docentes e estudantis como um processo não linear e altamente 3 ativo. No entanto, existem ferramentas importantes que abrem outra linha de estratégia no sentido de intensificar no investimento da capacitação de profissionais para encorajar e apresentar vertentes que agreguem valores para o trabalho docente e a busca constate de resultados satisfatórios por meio do leque de oportunidades que a tecnologia oferece. O ato de pesquisar indica caminhos com base nos conhecimentos científicos e metodológicos que ajudam a expor características específicas de determinado assunto. E a metodologia é a oportunidade mais estreita para compreensão com base em fatos e participação social. Nesta mesma linha de raciocínio, Minayo (2004) diz que a pesquisa é uma atividade básica da ciência na sua compreensão de realidade e indagações, que por meio de um olhar curioso e inquieto, procura-se investigar. O corrente estudo foi desenvolvido por uma abordagem qualitativa onde conforme Lakatos e Marconi (2017) objetiva uma interpretação particular do objeto que se investiga. Como, prende sua atenção no específico, nas peculiaridades, interesses e não é somente explicar, mas compreender os fenômenos que estuda dentro do contexto em que aparecem. Esta, é do tipo Exploratória, que Segundo Gil (2002) proporciona maior familiaridade com a problemática, no intuito de concretizar mais detalhes e deixa-la mais explícita. Como também, aprimorar as ideias descobertas, sempre com uma visão crítica. No entanto, o estudo amparou-se em uma pesquisa bibliográfica. Santaella (2002) diz que a bibliografia auxilia a mensurar os saberes com outras pesquisas relacionadas a sua respectiva temática, procurando detalhar e discuti-la. Por sua vez é embasada em referências publicadas em revistas, periódicos, livros, permitindo estabelecer uma soma a este trabalho com o intuito de enriquecer a pesquisa, que por sua vez, é uma maneira dos pesquisadoresinteragirem sobre o que já foi estudado e vem expondo outras abordagens, pontuando sempre uma visão crítica e não-linear. Dessa maneira, na seção do referencial teórico, oportuniza-se reflexões sobre as possibilidades do Ensino Híbrido, a necessidade de formação para os profissionais e os desafios que ainda existem em relação a sua implementação. Este trabalho apresentou um chamado á grandes reflexões e um debate sadio sobre os grandes resultados que podem emergir com a implementação do ensino híbrido. Teorias empenhadas na mudança radical que a educação necessita, os desafios impostos e possíveis de serem superados e a necessidade de se aliar as tendências tecnológicas, pontuam com maestria o futuro que a educação em sua grandeza necessita prosperar e as armas benéficas que os profissionais deste setor têm a seu favor, tudo isso no intuito de concretizar uma aprendizagem significativa e sustentável para os respectivos públicos. 4 REFERENCIAL TEÓRICO ENSINO HÍBRIDO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES O viés educacional decorrido nos últimos tempos, têm aberto diálogos para novas discussões e práticas contemporâneas junto ao avanço tecnológico e situacional que fortemente consolida a globalização em seu amplo sentido. Muito se debate sobre inovação, criatividade, conectividade dentro de um ambiente educacional, ou mais específico, a tradicional sala de aula. Recorrendo ao reverente Freire (2007) onde enfatiza que a prática educacional vai além das quatro paredes, e quaisquer espaços em que estejam pessoas, com rotinas, planejamentos e troca de conhecimentos onde se concretizam tal prática, bem como, os mecanismos que auxiliam a eficácia do processo. Antes tudo afirma a necessidade do compromisso luz a reflexão e construção do ser humano crítico, coeso e responsável. Para melhor compreensão, faz-se necessário entender melhor o conceito de Híbrido e a proposta básica do ensino perpassado pelo mesmo. Dessa forma, Moran (2015) afirma que híbrido significa mistura e que a educação em si sempre teve esse complexo conjunto de ideias, combinando metodologias, tempo, espaço. E que a partir do entendimento e desenvolvimento com a teoria híbrida, ficou mais notório, perceber o trabalho conectado com a prática tradicional e que juntos podem atravessar fronteiras com experiências criativas, lúdicas, flexíveis e principalmente com mobilidade para aprender e ensinar de múltiplas formas. Hoffman (2016) apresenta que ainda no início do século XXI, pontuavam o uso das tecnologias e a maneira de agregar valor na educação, faria possível, visto que esta vinha fortemente aparecendo e já tinha perspectiva do rápido desenvolvimento para a sociedade em geral. Neste contexto, ganha-se força o conceito de Ensino Híbrido, associando a prática sustentada no tradicional junto a um novo modelo, por meio das tecnologias e de sua diversidade para fomentar ganhos. Segundo Christensen, Horn e Staker (2013) o ensino híbrido é um programa de educação formalizada, sendo que neste o discente aprende em consonância da metodologia online a qual este precisa ser colaborador para se constituir um nível desejável de controle sobre seu tempo, lugar, modo e que alinhado à essa autorresponsabilidade, encontra-se no formato presencial com seus respectivos colegas, docentes e em ambientes educativos, propícios e tradicionais. Como já mencionado, o crescimento tecnológico e a forma como se consume e produz tecnologia, perpassam pela necessidade de usá-las em favor da aprendizagem, 5 sempre mensurando e respeitando tamanho desafio para os profissionais que por mais experientes que sejam, ainda não superaram as práticas tradicionais, onde focam o exercício de suas funções em competências e habilidades centradas na oralidade e na escrita de nossas crianças e jovens, e se faz necessário ampliar esse sistema e ofertar recursos que permitam o acesso, a facilidade e o domínio para trazê-las a favor de sua aprendizagem em um contexto mais amplo e ilimitado. Falar de desafios dentro do Ensino Híbrido torna-se uma temática constante, mas vale destacar o nível de qualidade dentro deste contexto, pois por meio de recursos tecnológicos, os alunos ganham dinamicidade, praticidade, integração com seus colegas e professores, bem como a possibilidade de ter um replay para considerar suas dúvidas e refletir sobre tal conhecimento que não venha a ser de fato consolidado. Segundo Neto (2017) o contexto no ensino híbrido não pode ser definido com a ideia de virtual como o oposto e diferente do real, mas como uma maneira variável de ser, considerando suas peculiaridades e seu processo mesmo que diversificado, mas em busca do mesmo resultado, a significatividade e relevância na aprendizagem. As interações realizadas na rede virtual são dotadas de uma realidade em potencial, onde constituem-se por informações das mais diversas origens, altamente integradas e com potencial para modificarem a estrutura do pensamento humano passivo para ativo e crítico. Rovai e Jordan (2004), destaca o ensino misto como pedra fundamental para a escola moderna. E dentro dessa situação é imprescindível adotar práticas e ideais que fortaleçam o processo, destaca-se a flexibilidade dos recursos humanos para acompanhar e gerir as demandas da nova geração e possibilitando adequação do ensino ao modo de como o aluno venha a aprender com o sonhado êxito. Ainda neste novo formato de ensino, que vincula tecnologia aos momentos presenciais, o tempo de aula não mais é definido como no método tradicional, pois é estendido para outras perspectivas e possibilidades. Os alunos podem acessar conteúdo, participar de grupos de discussão, resolver situações, simular cenários pedagógicos, desenvolver habilidades importantes ao seu aprendizado de qualquer lugar e/ou momento, desfrutando de uma experiência de significativa de uma aprendizagem contínua, autônoma e intensiva. Perceber neste processo o papel de um mediador e de um organizador de ideias para que entenda, aceite e acredite no potencial do ensino híbrido, no intuito de agregar valores ao processo educativo em suas várias esferas, é imprescindível. O professor não deixa de ter seu nível de protagonismo pedagógico para abrir espaço as tecnologias, mas, precisa iluminar outros caminhos para que aqueles que necessitem e/ou querem aprender, 6 tenham contato com a inovação e outros relacionamentos, além do contato físico e da comunicação verbal. Dessa forma, Carr (2010), frisa que o papel do professor precisa estar intrinsicamente ligado com a evolução da sociedade e para constantemente abrir o leque de oportunidades para desenvolver seu papel docente. Quebrar conceitos que estão fortemente ativos no pensamento humano é desafiador, desse modo, entender que o professor teve mudanças conceituais do seu papel de transferidor de conhecimentos para mediador de aprendizagem, é um primeiro passo para aceitar, que além da leitura e escrita, atualmente o alunado está desenvolvendo competências e habilidades superados pelas vertentes didáticas e conteudista. Mas, é desafiado pelo moderno processo educacional que se configura no sentindo mais amplo que a sociedade contemporânea construiu. Hoffman (2016) afirma claramente que a mudança precisa ser principiada, e deve ser primeiramente pela atitude docente, buscando renovação e adequação nos documentos pedagógicos. Ora no ambiente virtual ou no presencial, o vislumbrado avanço do conhecimento do professor se faz necessário, como também uma mudança de postura de professor detentor do saber para mediador da aprendizagem, como já supracitado. Com todo esse contexto debatido sobre novas metodologias, práticas, possibilidades, o ensino se torna uma metamorfose de conhecimento. O docente se torna um mentor que leva o aluno a entender a realidade e a adquirir os conhecimentos que lhe interessa, fazendo com queo ensino se torne centrado no aluno, nas suas capacidades e no que é cativado ao longo do percurso, considerando suas vivências e aprendizagens consolidadas. Todo esse cenário, demonstra os benefícios do ensino híbrido, enquanto ferramenta capaz de envolver e instruir os alunos, para que, com autonomia e responsabilidade, mostrem-se capazes de desenvolver o que for desafiado. Porém, recorrendo ao que Silva (2017) afirma nas entre linhas de seu texto, a ideia de requerer antes tudo, um pensamento crítico e ativo por parte dos professores, com o objetivo maior de contagiar seu público e mostrá-los a real capacidade em proceder com qualquer tarefa ou competência. Sendo assim é que o mundo educacional conseguirá superar qualquer atitude de passividade dentro do processo de ensino e aprendizagem, corroborando com diretrizes mais contemporâneas, criativas, dialógicas e principalmente abertas às interações cognitivas advindas pelas novas tecnologias. CULTURA DIGITAL COMO TENDÊNCIA EDUCACIONAL Para construirmos um debate acerca da cultura digital, faz necessário entendermos o conceito de cultura, e embasado pelo que Canclini (2005) reflete, o mesmo apresenta 7 duas esferas de fácil entendimento e de significação sobre o termo. A primeira, parte da ideia da palavra utilizada no dia a dia, entendida como sinônimo de informação, educação e erudição. Tal diferença é fundamentada na filosofia idealista que se constrói ao longo da história como a conclusão de costumes, gostos, tradições. Por outra ótica, perpassa-se pela concepção das ciências sociais abraçando a ideia de cultura como um conceito científico, relativizando em decorrência do etnocentrismo e que admite a imagem de cultura como tudo que o homem é capaz de criar em qualquer momento histórico e principalmente em qualquer lugar social. O autor ainda menciona que a conceituação de cultura é como o valor simbólico nomeado as experiências e crenças que o homem e a sociedade promovem entre si. Em outros termos, Barato e Crespo (2013) complementam essa ideia, afirmando a correspondência da cultura ao conjunto de condições sociais que criam, recriam, transformam valores e sentidos. Ao se caracterizar Cultura Digital, escancara-se a forma como estão vinculados a conectividade e o modo de se comunicar entre os pares. Heinsfeld e Pischetola (2017) afirmam ainda nesta linha de raciocínio, que por meio dessa cultura conectada, aconteceu uma reestruturação da sociedade, oportunizada pela conectividade e que neste ambiente novo híbrido, há a extinção dos limites entre o que se venera entre o real e virtual, pela oportunidade das conexões cada vez mais amplas e rápidas, possibilitando relações cada vez mais próximas e eficientes. Visando explorar as potencialidades discentes, um dos caminhos que se discute é o relacionamento entre a cultura digital e a educação, pois, considerando o mundo de possibilidades e a gama de oportunidades ofertados pela rede virtual, professores e alunos entrariam em um elo cada vez mais significativo e ofertavam modelos de ensino e aprendizagem que estão em consonância com a sociedade contemporânea que encontra- se imersa à tal contexto. Nesse sentido, Modelski, Giraffa, Casartelli (2019) assegura que a cultura digital como ferramenta pedagógica, vai além do que uma mecanicidade que já era trazida em formatos antigos de ensino e que por meio desta evolução global, os sujeitos inseridos no contexto desenvolvem a capacidade de agir em situações novas e descobrirem maneiras mais práticas e viáveis para consolidarem suas esperadas aprendizagens. Necessariamente, a conjuntura de métodos estratégicos definidos para um grupo ou em casos individuais que se juntam por necessidades semelhantes e/ou afinidades, poderá ser replicado, como também promover resultados idênticos, mas em outro panorama. 8 De acordo com Lopes e Melo (2014) as tecnologias digitais favoreceram a construção de novos caminhos para se comunicar, de forma mais rápida e com encurtamento de palavras, uso de ícones, ilustrações, para tornar mais eficaz a interpretação daquela relação verbal; Pensar (simultaneamente com uma variável de links abertos), lidar com informações e ter sanidade mental para administrá-las, tudo isso se tornou possível por intermédio do aparelho celular e/ou computador que com o acesso à rede de internet, predominou todo o cenário da sociedade civil, vale lembrar, que muitos intitulam os indivíduos nascidos no início dos anos 80, uma sociedade ou geração analógica. Mesmo imprimindo uma velocidade lenta para adaptação, percebe-se que tal lentidão é ainda mais intensa no cenário educacional, os desafios são imensos, desde a oferta dos recursos físicos, como também a ausência e/ou defasagem no processo formativo que também precisa ser investido para encontrar sucesso na implementação da era digital dentro das unidades educacionais. Recorre-se novamente a Barato e Crespo (2013) quando sustenta a ideia de que para encarar toda essa discussão relativamente com a cultura digital, torna-se essencial compreender que não é apenas um procedimento pautado na tecnologia, mas também se constrói em uma ação racional. Ou seja, através de processos matemáticos e calculistas de produção e criação, pois o ser humano tem em suas mãos um universo novo, atualizado e principalmente ilimitado, tanto no sentido físico quanto espacial, pois não há restrições seja de qual for a natureza. É sobre o empoderamento e a autonomia que lhes é concedida por meio dessas novas tendências educacionais, onde refletem em resultados relevantes e principalmente em uma perspectiva cada vez mais moderna, acolhedora as necessidades pedagógicas e sociais e propriamente detentoras de qualidade e fácil acesso para contemplar toda sociedade, mesmo considerando aspectos econômicos e territoriais. Giroto, Poker e Omote (2012) em suas produções sobre práticas pedagógicas, enfatizam a ideia de que por meio das tendências globalizadas que podem estar diretamente facilitando o processo de ensino e aprendizagem, esses suportes tecnológicos, tornam-se práticas altamente inclusivas, que fomenta as peculiaridades, necessidades, anseios por parte dos discentes e que no trabalho e planejamento docente pode-se mensurar e deter destes caminhos para o desenvolvimento mais pleno e eficaz. Desse modo, as autoras ainda destacam, que o que a instituição escolar sabe e tem em suas mãos não é, cabal, satisfatório para efetuar junto á este processo de inovação, pois é essencial que essas unidades escolares tenham auxílio para serem qualificados de abraçar tamanho 9 desafio, bem como, dispor de recursos humanos capacitados e o básico de estrutura para dá o ponta pé inicial ou melhorar continuamente este desempenho. Schiehl e Gasparini (2016) condiz com essa ideia quando retrata a necessidade constante de transformar o universo educacional em espaços e processos motivadores e totalmente intencionais ao completo aprendizado, e no intuito de desenvolver habilidades aos indivíduos deste cenário, para serem profissionais pesquisadores, críticos e tomadores de decisões embasados em conhecimentos científicos, respeitando as limitações do empirismo. Os autores ainda evidenciam uma distância entre essas propostas educacionais tecnológicas e a real situação da sala de aula e que essa lacuna existe não por conta de domínio ou recursos como hardwares ou Softwares, mas sim de ter uma ótica de que esses recursos venham a resolver ou saciar certas dificuldades tantos de estudantes como dos próprios profissionais e que possibilitem uma melhora contínua no processo de ensino e aprendizagem. Não é sobre apenas deter dessas tecnologias, mas a maneira como utilizá-las dentro do ambiente escolar. Em concordância com Andrade (2019), a instigação da escola face ao novo modelo de sociedade fundamentada pelas tecnologias e seusavanços, direcionam a reinvenção, uma maneira de pensar na participação cada vez mais ativa por parte dos estudantes, que trazem consigo informações, contextos e originalidade do mundo “online”, compreendendo que essa perspectiva de constituição do conhecimento não pode ser paralisada ou meramente engessada, onde não deve ser limitado nas paredes concretas da escola. Muito se fala no ensino superior, sobre pesquisa e extensão, mas é notório a defasagem dessas vertentes, bem como de políticas educacionais, que precisam urgentemente de discussões e líderes intuitivos, visionários, inovadores, criativos, pois são peças importantes na promoção de práticas e iniciativas para obter sucesso. Ainda no cenário do autor, para acontecer uma ruptura no uso e nos costumes que ainda estão fortemente ligados ao conceito de educação e de suas iniciativas, é indispensável pensar nos discentes como sujeitos ativos e por outro lado reconsiderar os espaços escolares sem fronteiras (representadas pelos portões das escolas) ressignificando as distâncias físicas e corporais, no qual essas tendências tecnológicas educativas, novas metodologias e modos de ensinos, junto com a ideia de grande potencial inovador, desabrochem como dispositivos para construção de conhecimentos e principalmente para consolidarem habilidades e desenvolvimento de competências cognitivas. 10 PRINCIPAIS DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO HÍBRIDO E OS MODELOS UTILIZADOS Mediante tudo já discutido ao longo dessa pesquisa, percebemos que os instrumentos digitais e tecnológicos podem colaborar diretamente no processo ensino e aprendizagem e que para uma eficiente utilização do Ensino Híbrido no contexto escolar é essencial pensar em uma mutação que abranja o fornecimento de infraestrutura adequada com seus respectivos equipamentos, profissionais formados e capacitados para desenvolverem este processo, acordo curricular junto as práticas de sala de aula, uma ótica especial para a vertente de avaliação, iluminado por esses caminhos é que a instituição escolar venha a imprimir com efetividade a prática do ensino híbrido. Nessa seção, discutiremos sobre as principais provocações dessa implementação, assim como apresentar modelos e experiências dessa forma de se fazer educação. Segundo Castro (2015) sobre colocar o ensino híbrido em prática, não há receitas prontas, faz-se necessário elaborar próprias formas de problematizar, de desafiar, de instigar o corpo discente junto a cada componente, perceber seus respectivos níveis, e óbvio, o público alvo enquanto membros envolvidos nesse ambiente. Por intermédio desse modelo híbrido de ensino, o feedback entre os pares sociais é o maior sinal de efetiva capacidade do aprimoramento das práticas. É função do professor junto a gestão escolar, querer sair do mundinho, das quatros paredes da sala de aula, e abrir espaço para a troca de experiências afim de torna-los mais aptos as inovações, novas implementações como também oportunizar a si mesmo, o aprimoramento profissional. E para que o docente esteja pronto para essa implementação, a gestão precisa ter uma ótica de investimento para corroborar com essa teoria de mudança, mesmo que com passos lentos. Atenta-se para a necessidade que emerge de uma formação complementar para os professores se atualizarem frente a modernização das práticas pedagógicas como as transformações socias contemplando uma educação mais integral. No intuito claro, de esquecer a ideia de expositor de conteúdos para uma atuação mais completa, facilitando a aprendizagem com o devido uso das tecnologias. Kanashiro (2018) muito além de repassar conteúdos e conhecimentos o docente é dimensionado á criar uma relação mais estreita com seu público, estabelecendo conexões positivas e efetivas e conhecendo a real situação da realidade que estão imersos para amparar sua formação com competências e habilidades não apenas cognitivas, mas, tornar o aluno como protagonista, sujeito de um meio social e que tenha pensamentos críticos e de relevância para fundamentar futuras decisões. 11 De acordo com Viegas (2020) uma das discussões é a recorrência ao maior nível de dificuldade dentro desse contexto híbrido, é a personalização da avaliação, pois, conforme a autora, fortalece seu discurso de enxergar como primeiro passo, o diagnóstico para fomentar, entender e agregar valor ao planejamento docente, e dessa forma, verifica- se tudo o que o estudante já sabe para prosperar no decorrer do processo, e não apenas limitar a ação de avaliar no final do ciclo. É preciso rasgar a ideia de avaliação apenas pelo viés métrico e quantitativo, mas, tomar como base a perspectiva qualitativa. Destarte, a integração e abertura das tecnologias digitais recorrem a todas essas reflexões, bem como a fortalecer as ideias estrategistas de organização dos estudantes no ambiente de aula, nos momentos presenciais, para favorecer a condução dos encaminhamentos e ações de personalização, por níveis, como exemplo, visando sempre o êxito em todas as etapas e tarefas que propõem o modelo debatido neste estudo. Ainda sobre avaliação, o trabalho docente baseia-se também na prática de avaliar constantemente seus estudantes, e que tal prática, dentro do contexto híbrido, tem como objetivo maior o de reconhecer as intervenções que precisam ser realizadas no momento correto. Como citado anteriormente e exemplificando a ideia do autor sobre a relevância do diagnóstico, este pode ser desenvolvido com base em quiz ou dinâmicas intencionais que possibilitem ao professor, vislumbrar essa proficiência e tudo aquilo que o aluno traz consigo, seja suas vivências sociais, culturais, costumes, conhecimentos já adquiridos, afim de desde as iniciativas da construção desse método, possam saber o real papel de cada envolvido neste universo. Mazur (2015) cita que quando se contextualiza metodologias ativas, de início é necessário desconstruir a ideia ultrapassada que aprendizagem é uma atitude passiva, mecânica e receptiva. E dessa forma, colocar os sujeitos envolvidos no processo educacional na construção desse conhecimento e da significativa aprendizagem, entendendo que tanto o educando como o educador, estão buscando determinados conhecimentos. Recorremos a Moran (2017) quando encaminha sua abordagem sobre a sistematização que configura o sistema híbrido, onde precisa ser interligada e integrada, ou seja, ligando por várias áreas de conhecimento (componentes curriculares, campos de conhecimentos específicos), para promover uma visão humanista, com amplitude máxima de conhecimentos, sustentável pedagogicamente e com aplicação criativa contextualizada em diversas formas de saberes. Vale destacar, que este quando reconfigurado, deve contemplar três processos e deixa-los em equilíbrio: a aprendizagem 12 personalizada, a aprendizagem entre pares e aprendizagem mediada por pessoas mais preparadas (professores, orientadores). Na aprendizagem personalizada é quando cada um pode seguir pelos seus caminhos, adaptando e respeitando seu ritmo, expectativa, estilo, situação e ter autonomia para compor seu currículo, escolhendo atividades e conteúdos que em sua visão é mais pertinente, sempre com colaborações junto aos seus pares, é a personalização total ou parcial. Na aprendizagem Entre Pares, contempla-se a integração com os mais distintos grupos de maneira interligada. E na Aprendizagem Mediada por pessoas mais experientes, preparadas é sempre lembrando a figura do mediador, exemplificando, são os profissionais colaborativos, docentes, mentores, orientadores, líderes de sala. Com isso, consideramos que toda essa teoria é híbrida porque possibilita integração de tempos, atividades e espaços, superando a divisão entre o presencial e virtual, mas, combinando- as e trabalhando com otimização para oferecer o que cada uma tem de melhor e o que venhaser mais apropriado para a aprendizagem de cada tipo de pessoa. Oliveira (2019) sugerem uma divisão mais acentuada do ensino híbrido em quatro modelos: Rotação, Flex, À la Carte e Virtual Enriquecido ou Aprimorado. O modelo Rotação descentraliza para quatro tipos: 1. Rotação por estações, onde possibilita modificar o espaço e a condução das aulas por intermédio do professor, em grupos menores, permitindo aos estudantes aprenderem tanto de forma virtual quanto colaborativa. 2. Laboratório Racional, os alunos circulam em diferentes espaços. O docente pode ficar na sala tradicional com um grupo, enquanto o outro estará realizando alguma tarefa diferenciada com a mesma linha de conhecimento, de modo online. 3. Sala de Aula Invertida, basicamente reverte papeis, o estudo de teoria e conceitos, passa a ser realizado em casa, na sala o mediador planeja uma ação que estes conhecimentos venham a ser compartilhados. 4. Rotação Individual, o aluno tem uma série de tarefas para serem somadas em suas respectivas rotinas. O controle é somente do aluno e ele pode definir quando estará preparado para um processo avaliativo que venha a participar do mesmo. No modelo Flex, tem a prática virtual como principal método. Mas, os alunos precisam cumprir agenda diária nas unidades escolares, com uma rotina flexível agendada. Aumenta-se a personalização, visto que os alunos têm peculiaridades em suas rotinas e não obrigatoriamente podem ser agrupados por série. No modelo À la Carte, o foco é no ensino online. E semelhante ao modelo anterior, o aluno tem uma lista de tarefas que precisam do real cumprimento, existindo a presença do tutor que auxilia diretamente ao processo. No modelo Virtual Aprimorado ou Enriquecido, também acontecendo de 13 maneira online, o complemento com os encontros presenciais são mais intensos e vislumbram o acompanhamento periodicamente com tutores. CONSIDERAÇÕES FINAIS Condizente as discursões e teorias apresentadas ao longo do estudo, é nítida a relevância e capacidade que o Ensino Híbrido de fato implementado resulta, pois, abre um grande leque de oportunidades para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem, de modo á suprir as necessidades da atual geração, proporcionando com intencionalidade pedagógica inúmeros valores didáticos que encaram os desafios contemporâneos com muita dinamicidade, flexibilização, interação, autonomia, inovação, para o contexto atual e principalmente fazer um elo para as futuras gerações e suas novas expectativas. Este trabalho apresentou um chamado á grandes reflexões sobre a eficiência e a própria efetivação de tal processo tanto para o ensino como para as instituições educacionais. A sociedade encara a modernização tecnológica com muita aceitação, e é muito visível, desse modo, é preciso iniciar uma luta para elaboração de políticas que venham a garantir uma nova organização que de fato atenda as demandas atuais e facilitem o desenvolvimento de habilidades mais expressivas, expandindo para além das intelectuais e conteudistas, as cognitivas, que como mencionado no desenvolvimento, são as que surtem maior efeito na assertividade de uma tomada de decisão eficaz. É importante salientar que para concretização e configuração do ensino híbrido nos ambientes escolares, parte pela conectividade com as novas tecnologias, incluindo as redes de internet, permitindo entrelaçar os espaços disponíveis de aprendizagem junto ao arranjo dos processos de ensino, claro que com adaptação e respeito as peculiaridades de cada contexto e situação. Outra vertente que pode-se ressaltar, é que de acordo com as teorias de grandes autores apresentados, o híbrido não reproduz ou assemelha-se a atividades de repetições, ou seja, utilizar essa perspectiva de ensino, prolifera-se ideias de novas transformações no âmbito educativo e estende-se a caminhos de desenvolvimento de criações, como também, a pesquisa e extensão. A ingenuidade não pode tomar conta dos pensamentos dos profissionais da área educacional, não se pode fechar os olhos para tamanha mudança em tão pouco tempo, pois, paralelo a todo esse contexto de um novo roteiro que se pode seguir, enche os olhos de esperança acreditando em um novo rumo para Educação, mas, pode-se mencionar o grande marco, negativamente falando, da Pandemia causada pelo COVID-19, onde desestabilizou as unidades de ensino, principalmente nas escolas de ensino fundamental porque até então, crianças e jovens eram proibidas de utilizar o aparelho celular dentro da 14 sala de aula, e hoje, este é a principal ferramenta cabível para diminuir os efeitos no viés escolar e consolidar através de novas metodologias, diversas aprendizagens. Desse modo, debatido sobre a luz que o híbrido apresenta e o novo contexto moderno que a cada dia propaga-se, é inquestionável a readaptação que a educação precisa se constituir. Aumentar os investimentos para a estabilidade financeira abrindo portas de reengenharia física e pedagógica por parte dos nossos governantes é fundamental, mas, também ao lado desses recursos, é necessário o olhar de mudança que professores e demais colaboradores tenham para aceitar, entender, acreditar e até então contagiar seus respectivos públicos para a tão sonhada mudança, sair do discurso que a educação mudou e ser agente da real mudança para se comprovar embasamento verídico nessas afirmações. Para que aconteça de fato a implantação do ensino híbrido, antes de tudo, é quebrar as barreiras enraizadas do ensino tradicional, não o esquecer totalmente, mas mensurar seus aspectos positivos e negativos, para depois planejar e unificar para a proposta híbrida. Sabe-se que não é uma mudança rápida, e não acontecerá do dia pra noite, mas, é preciso iniciar o quanto antes para que a nova geração não seja marcada pelos prejuízos decorrentes de metodologias inércias ao que se espera. Docentes que sejam críticos e ativos é essencial para mediar as propostas aqui apresentadas, estes que por sua vez tem em suas mãos o empoderamento com os estudantes para seguir passos para posicionamentos autônomos, pautados pelo senso crítico e fundamentos teóricos. Freire e Guimarães (2013) em uma obra encantadora sobre a prática do educar com a mídia, aborda a temática sobre educação transformadora por meio das possibilidades tecnológicas imersas à sociedade e vem de encontro ao diálogo perpassado por este estudo. Os autores realizam questionamentos reflexivos para os métodos pedagógicos, sobre se a escola se utiliza de ignorância, comportando-se como adversária, ou fará parte do mesmo time como aliadas as tecnologias. Nesse sentindo, frisam que a cultura contemporânea necessita do uso tecnológico, desempenhando papel cada vez mais importante para uma educação sustentável, criativa e crítica. Tudo isso, corrobora com as atitudes precisas que o ensino necessita para proporcionar seu pleno desenvolvimento. E a partir de tais mudanças, pode-se sonhar com a superação das atitudes passivas e receptoras que a educação em sua maioria promove em seu processo de ensino e aprendizagem e ir de encontro as propostas mais dialógicas e abertas ofertadas pelas novas tecnologias. Contudo, para a eficácia da vertente híbrida é necessário ser bem planejada para contribuir efetivamente com as atuais demandas. Por fim, a pesquisa destaca os benefícios do ensino híbrido, bem como, discorre sobre seus respectivos 15 desafios. Também direciona temáticas para prosperar a discursão e ampliar o debate. Dessa forma, contextos que estejam alinhados as discussões sobre a formação de implementação do ensino híbrido, ampliação dos novos horizontes perpassados pelo novo olhar da prática educacional sempre abrindo espaço para opiniões paralelas ou divergentes sobre os princípios e crenças da educação híbrida, são de fato, iscas para futuras pesquisas e estudos cada vez mais contemporâneos.16 REFERÊNCIAS ANDRADE, Fabiano Viana. Cultura escolar e cultura digital: o desafio do ensino de história na rede pública estadual do RJ. Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/552834/1/dissertacao.fabiano.versao%20c orrigida.maio.pdf. BARATTO, S. S.; CRESPO, L. F. Cultura digital ou cibercultura: definições e elementos constituintes da cultura digital, a relação com aspectos históricos e educacionais. Rev. Científica Eletrônica UNISEB, Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 16-25, ago./dez. 2013. 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