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Equideocultura 
O que é? 
Criação de equídeos. O termo equídeo se refere à família “equidae” -> Equus caballus (equinos) 
x Equus asinus (asininos) x muares (híbridos entre os dois, não é uma espécie. A mula é mais 
valorizada. Asinino = 62 cromossomos / Equino = 64 cromossomos). Equinos e cavalos não são 
sinônimos. 
Diferenças entre asininos e equinos: 
Asininos com orelha maior, sendo mais adaptado ao clima semi-árido (maior área de contato), 
por isso são predominantes no norte e nordeste. Cauda do asinino é em vassoura, equanto 
equino têm crina e cauda com pelos fartos. Quanto mais afunilada a cabeça, mais fácil colocar 
em lugares e selecionar. Equídeos são seletivos por natureza, o equino sendo muito seletivo -> 
o jumento possui a cabeça mais afunilada para viver em regiões onde o alimento é escasso. 
Porte relacionado ao biótipo funcional, peso e altura/espessura de cernelha. O jumento tende 
a ser pequeno, pois a exigência do indivíduo está relacionada ao peso dele. A estrutura óssea 
também é diferente, sendo a do asinino mais forte, a pinça é mais comprida que o talão em 
equinos. Em jumentos, o casco encasquelado é esperado. A maior resistência do jumento 
também se reflete nos dentes. Até terceiro período dentição é igual entre equinos e asininos, 
porém a partir disso se diferencia, pois o desgaste em asininos é menor (diferença de cerca de 
dois anos). 
Como sei que é um muar? Orelha não é tão grande, a cauda não é em vassoura, mas também 
não possui pelos fartos. Híbridos tendem a puxar mais o pai. Difícil afirmar que é um bardoto ou 
mula, porém o bardoto deve ser um pouco menor, pois quem gestou foi a jumenta. Os híbridos, 
por serem mais rústicos, são mais “selvagens”. 
Parto distócico não muito comum em equídeos – controle do tamanho do concepto 
Terminologia de propriedades: 
Haras – pessoa jurídica que se dedica a equídeos. Exemplo: fazenda boa vista x haras ElFar 
Fazenda de criação – mais de uma espécie, pode ter por exemplo bovinos 
Hípica – se dedica ao treinamento, mais de esportes clássicos. Adestramento, salto, CCE 
(adestramento, salto e cross country). Para manga-larga – centro de treinamento / Quarto de 
milha – rancho (treinamento no criatório). Nomenclatura pode variar em função da raça 
Unidade militar – em torno de cinco mil equinos 
Jockey Club – dentro dos esportes, temos as apostas. Atividades de turfe. Jockeys maiores – 
jockey brasileiro, jockey de são Paulo = PSI. 
Como se organiza a criação no Brasil? 
Grandes conquistas da humanidade foram feitas a cavalo. Cultura reconhecida como atividade 
pecuária – ou seja, importância da cultura para geração de emprego e renda, permite o criador 
a pedir empréstimo. Não segue cadeia linear clássica do agronegócio. Gera em torno de 16bi ao 
ano, emprega mais que setor automobilístico e produz mais renda que galinha poedeira. 
Rebanho brasileiro é o terceiro maior do mundo. 
Baia é fator de estresse clássico. Boa ração e bom capim não significa boa nutrição: forma de 
dar, particularidades... pastejo não é só alimento, bem-estar, estimula peristaltismo. Base da 
alimentação é a forragem. Quantidade e qualidade de forragem importam para a nutrição. 
PROVA DIA 07/12 peso 80% 
Regiões zootécnicas 
Cabeça 
 
Nuca, topete e fronte (sempre deve ser larga e plana, pois o cavalo tem baixa capacidade 
binocular e alta monocular. Um defeito que pode ocorrer na fronte é o sopro, se atentar à idade. 
Muito comum no pônei). Chanfro (ossos nasais), orelha, fronte (articulação têmporo-
mandibular), olhal (fossa supraorbital – mais evidente com animal muito magro ou muito velho). 
Fronte sempre deve ser plana, enquanto o perfil do chanfro é característica racial, por exemplo: 
árabe, raça puro-sangue milenar (formou outras raças). Chanfro côncavo, cavalo médio. 
Jumento pêga: perfil não é côncavo, raça marchadora. 
Orelha deve ser paralela, não possui vocalização como principal forma de comunicação. Orelha 
lateral limita a movimentação. Torcer abaixa FC. 
Olho, pálpebra – olho deve ser saltado, animal com dificuldade de visão tende a ser mais arredio. 
Narina, ponta do focinho – cavalo não respira pela boca, a conformação de sua epiglote impede 
entrada de ar. Não fechar a narina quando colocar o cachimbo. 
Albinoide – É o animal que possui íris despigmentada, relacionado com baixa acuidade visual. 
Possui íris lisa, sendo a cicatriz caracterizada por córnea enrugada. Todo pseudoalbino é 
Albinoide, e nem todo Albinoide é pseudoalbino. O pseudoalbino possui a pele despigmentada. 
Bochecha – base anatômica é o masseter 
Bochecha anterior – músculo bucinador 
Ganacha – ramo horizontal da mandíbula 
Barba – essa região é onde passa a barbela (faz parte da embocadura) 
Mento – união dos dois ramos horizontais da mandíbula. Cavalo não tem queixo, chama-se 
mento 
Boca – lábio superior e inferior, comissura labial. Boca curta ou larga – ajuste da embocadura. 
Prognatismo – assimetria da arcada dentária. Inferior: não é admitido em nenhuma raça. Cavalo 
utiliza dentes e lábios para apreensão de alimento, pode comprometer alimentação. Belfo: 
relaxamento do lábio inferior. É animal idoso ou jovem? Adulto a partir dos 5 anos, cresce até 5 
anos (raças mais precoces ou tardias). Observar se é idoso ou se animal está relaxado. 
Garganta – faringe como base anatômica 
Parótida 
Fauce – espaço entre duas ganachas. Se ganachas não forem afastadas, animal tem dificuldade 
de fazer flexionamento para equitação. 
*Quarto de milha – velocidade de explosão, muda toda conformação da raça. Garupa bem 
musculada. Muito usado em vaquejada (possui juiz de bem-estar). 
*Andamento marchado: animal não perde contato com solo, diferentemente do trote. Exemplo: 
árabe – raça de trote, jumento pêga – raça de marcha. 
Pescoço (Muito ligado à característica racial) 
Tábua – músculos 
Crina – pelos 
Sulco ou goteira jugular – onde jugular se aloja 
Resenha: particularidades muito comuns na cabeça e pescoço 
Regiões do pescoço: borda dorsal, borda ventral, terço cranial, médio e caudal (lados esquerdo 
e direito) 
Pescoço invertido: borda ventral convexa, pode ser genética ou adquirida (ex: cavalo pantaneiro, 
muscula pq nada). Muda posição da cabeça, atrapalhando campo de visão e equilíbrio 
Pescoço Cangado: atrofia na borda dorsal do pescoço, pouco antes da cernelha. Pescoço ajuda 
no direcionamento do corpo, limitação do animal. Interfere no preço do animal. Disfarçar 
pescoço cangado por corte da crina 
Pescoço rodado – borda dorsal convexa e ventral retilínea. Característica racial (campolino), 
porém pode ocorrer em função na nutrição (obesidade). 
Borda ventral e dorsal retilínea – mangalarga marchador 
*Árabe – borda dorsal convexa e ventral côncava do pescoço 
 
Tronco 
Cernelha possui como base anatômica a segunda até sétima vértebra torácica (possui 18). Da 8 
até 18 é o dorso. Lombo deve ser curto. 
Garupa: cinturão pélvico e musculatura. Deve ser larga e musculada. Comprimento: distância 
das duas ancas 
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Propulsão do animal no membro posterior, anterior amortece o impacto 
Anca: tuber coxal do íleo. Cavalo possui duas ancas e uma garupa 
Dorso-lombo deve ser retilíneo. Lordose – selado / Cifose – lombo de carpa / Escoliose não é tão 
comum / Náfego – assimetria das ancas. Se muito grave atrapalha parto. Pode ser por trauma, 
porém conformação predispõe. 
Peito: Deve ser largo e musculado 
Axila, interaxila 
Cavalo precisa de capacidade cardio-respiratória 
Costado: base anatômica costela 
Cilhador: esterno como base. Cilha da sela 
Ventre 
Flanco - músculosVirilha: onde possui órgãos reprodutores. Égua – região do úbere / Garanhão: bolsa escrotal, 
prepúcio e pênis 
Membros 
O que apoia no chão é o terceiro dedo. 
Torácicos/anterior: 
• Espádua – base anatômica é a escapula 
• Braço – base úmero 
• Antebraço – rádio e ulna 
• Codilho – olecrano 
*não usa termo cotovelo no equino 
Posteriores: 
• Coxa – fêmur 
• Perna – tíbia e fíbula (vestigial no equino) 
• Jarrete – ossos do casco (calcanhar) 
• Soldra – prega de pele que recobre patela 
• Nádega – semitendineo e semimembranaceo 
• Canela – metacarpo ou metatarso 
• Boleto – articulação metacarpo falange ou metatarso falange 
• Quartela – primeira falange 
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Aprumo e direção dos membros = beleza absoluta, ou seja, indispensável ao animal 
Segmento consumidor – cria cavalo sem perspectiva de lucro 
Associação de criadores com função cartorial – genealogia animal. Livro aberto e fechado. 
Fechado – pai e mãe registrado / aberto – sem qualquer conhecimento da genealogia. Macho – 
tem que ver se tem dois testículos quando nasce. Assimetria testicular acentuada também 
desclassifica do registro, pode registrar como cavalo castrado. Registro provisório, antes do 
desmame. Atestar genealogia. Registro definitivo, olha características de raça e os defeitos. A 
partir dos 36 meses, pois com mais de 30 meses é da genética do animal. QM é diferente 
(registro com um ano de idade), pode ser roncolho (assimétrico). 
Casco – terceira falange e estojo córneo 
• Coroa – transição quartela casco 
• Taipa ou muralha - parede 
• Pinça 
• Ombros 
• Quartos 
• Talões 
• Bulbos dos talões – acima do talão 
• Ranilha – tecido elástico, “coração do casco”. Ajuda no retorno venoso, tem que 
encostar no chão. Sulco central e laterais da ranilha. 
• Sola – deve ser côncava. Quando plana (pode ocorrer no cavalo ferrado). Ferradura 
indicada para animal com região de cascalho, asfalto, tinta de faixa de pedestre 
(escorrega). 
• Linha branca ou alba – região que marca transição de parte córnea para parte solear. É 
referência para bater o cravo. Virar “para lá” da linha, para não picar o cavalo. Tétano – 
cavalo muito susceptível, sem cuidado devido do casco pode ocorrer. Cama da baia – 
qualidade ruim vem até prego no meio, pode machucar 
• O que encosta no chão? Muralha e ranilha 
• Barra – ponto de apoio 
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Caraterísticas ideais (belezas) em qualquer raça equídea: 
Cernelha longa e bem definida, igual ou superior ao ponto mais alto da garupa até o chão. 
Quando não ocorre – animal menso. Só pode afirmar diferença no final do crescimento do 
animal. Potro pode ficar com garupa mais alta e acerta depois por conta da ordem e ritmo de 
crescimento. Nas éguas costuma admitir pequena variação, garanhão não. Grande maioria do 
QM é menso. 
*problema mais comum de membro anterior – mais sobrecarregado, se é menso é mais ainda. 
Às vezes traz certa vantagem, mas compromete longevidade do animal 
• Peito amplo e musculoso 
• Costado longo e arqueado – cavalo cilindro, sem arqueamento 
• Dorso médio reto e musculado 
• Lombo curto reto e proporcional ao dorso 
*pode fazer proporção de acordo com a cabeça 
• Flancos curtos e cheios 
• Ventre arredondado harmonioso e pouco levantado na parte posterior 
• Ancas simétricas bem cobertas e harmoniosas 
• Garupa de altura não superior a cernelha, ampla, longa, proporcional, musculosa e bom 
boa implantação de cauda 
• Membros bem aprumados 
Defeitos: 
Despigmentação do corpo (algumas raças aceitam, ex: QM, lusitano). Baixa acuidade visual, 
surdez, baixa fertilidade... 
Vícios graves e transmissíveis. Vício redibitório, são defeitos que não se observa a olho nu (ex: 
hipoplasia ovariana). Necessita de exames complementares 
Ezoognósia (estudo do exterior dos animais), aplicada para seleção. Quatro conceitos básicos: 
beleza (o que da aptidão funcional), defeito (contraponto), vício (problemas comportamentais) 
e tara (físicas geralmente nos membros que depreciam economicamente o animal) pode ser 
mole (tecidos moles, ex: ovia, capsula frágil extravasa liquido sinovial. Apertar aquilo não sente 
dor, sobrecarga exercício, demonstra fragilidade estrutural) ou dura (óssea, ex: casco, pode ser 
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frágil. Outro exemplo é periostite, inflamação periósteo. Não é tão doloroso, mas atrapalha 
animal e desvaloriza). 
Beleza pode ser absoluta (tem que ter) ou relativa (atrelada a função). 
Defeito também pode ser absoluto (invalida animal do ponto de vista funcional) ou relativo 
(passível de compensação que neutralizara o defeito) 
Orelha não deve ser mal dirigidas 
Pescoço cangado invertido e rodado ser não for da raça 
Fronte não pode ser convexa 
Ver defeitos slide, passou rápido 
Plantel nacional – raças usadas para sela, tração (puxar), carga (sobre dorso), esporte e lazer 
Biotipos funcionais dos cavalos: 
Cavalo tipo sela esporte: longilíneo comprimento chama atenção em relação a espessura, 
eumetrico 
Cavalo tipo sela trabalho: mediolineo, eumetrico 350 kg 
Cavalo tipo tração: brevelineo, espessura superior, hipermetrico +600kg 
*pode ter hipometrico – pônei 
Raças: 
Origem, formação, características gerais – cabeça e pescoço diz muito sobre a raça, altura – 
quando não atinge altura mínima pode ser deficiência nutricional ou sanitária, aptidões, 
andamento – andadura é defeito, pois apoio lateral é apoio desequilibrado. 
Quarto de milha – HYPP paralisia periódica, hipercalemia. Perde capacidade de controlar o 
potássio. Perda de capacidade muscular. Doença genética, alteração cromossômica relatada em 
equinos QM. Sintomas: tremores incontroláveis e debilidade muscular. Diagnóstico diferencial: 
tétano ou cólica. 
Crioulo – lida para campo, começou na patagônia. Tipo de marca na coxa, diferente de 
marchador que é no braço 
Brasileiro de hipismo – desempenho, seleção focada em resultado 
Raças com forte seleção natural: 
Lavradeiro – selvagem de Roraima, resistente a AIE (?) 
Pantaneiro 
Nordestino – em risco de extinção. Pequeno, povo no local gosta de cavalo grande 
Marajoara – região de marajo no para 
Curuca – pônei 
Cavalos de regiões alagadas aprenderam a submergir o focinho para pegar alimento. Cascos não 
se deterioram em região alagada. Casco perde ou absorve umidade em relação ao ambiente. 
Cavalos dessa região não apodrecem cascos. Nordestino possui casco que não racha no lageado 
(perde umidade) (terreno pedregoso com rocha exposta). 
Pampa – é uma pelagem. Porém na década de 90 foi fundada associação com objetivo de 
valorizar animais com essa pelagem. Segmento de lazer e consumidores gostam. Querem 
transformar pampa em raça. Paint horse – QM pampa, porém QM não admite pelagem 
conjugada. Pampa como raça – mistura com várias raças exceto QM e pôneis. 
Jumento pega – marchador, associação ativa 
Jumento nacional ou paulista – não tem associação ativa, marchador. Diferença para o pega é 
pelagem (não tem obrigatoriedade da listra de burro), garupa maior, mais comprida 
Jumento nordestino – não marcha, sem associação ativa 
Pônei – todo equino com menos de 1,35 de cernelha 
Aprumos dos equídeos: 
Definição: direção exata dos membros em relação ao solo, de modo que o peso corporal do 
cavalo seja regularmente distribuído sobre cada um daqueles membros. 
Importância: desempenho edinâmica de locomoção. Equino é usado para provas, tração, 
montaria... O critério de seleção também é importante (compra e venda). A importância 
também se dá por lesões no sistema locomotor. 
Centro de gravidade 
É um ponto de equilíbrio do animal. A lesão, qualquer seja seu grau, dificulta o equilíbrio. Esse 
centro de gravidade se localiza um pouco posterior à cernelha. Essa questão é relacionada 
também com o local de colocar a sela, devendo ser um pouco atrás desse ponto para não 
desequilibrar o animal e derrubar o cavaleiro/amazona. 
Como avaliar os aprumos? 
Avaliar sempre em local plano, pois o declive do terreno altera o apoio e consequentemente o 
aprumo. Existem posições corretas para a avaliação, são elas: 
• Ver animal de frente, verificar se não há desvio 
• De trás (posterior) 
• Lateral (ambos os lados, para garantir que não há assimetria) 
Avaliar ao passo também, evitando o animal “feito”, ou seja, que o criador colocou em posição 
que mascare algum defeito. Essa questão do animal “feito” também existe na avaliação em 
marcha, dependendo da condução em que ele é submetido, pois o animal está montado/selado. 
O movimento é indo e vindo. O posterior e anterior não podem diferir muito ou serem muito 
abertos ou fechados. Exemplo: animal que fecha demais pode tropeçar. 
Existem linhas imaginárias para avaliar simetria do aprumo. Linha do joelho anatômico, linha 
que divide o membro... 
*Avaliar animal ao natural também, em rédea livre no redondel. 
*O casqueamento também interfere no andamento. 
*Avaliar casco, se é muito pequeno, grande ou pontudo. 
Hoje em dia, existe o padrão racial, que contém altura, comprimento de corpo, cabeça, altura 
de costado, circunferência... Diferentes de macho para fêmea. Esse padrão é encontrado no site 
das associações. A avaliação de aprumo deve respeitar os padrões. Exemplo: não avaliar um 
manga-larga marchador da mesma maneira que se avalia um quarto de milha. São raças 
diferentes com intuitos diferentes – marchador não fará explosão e quarto de milha não terá 
andamento marchado. Há diferença de sela e conforto para o cavaleiro/amazona também. 
Membros anteriores – avaliação lateral: através dessas linhas imaginárias, mas como avaliar 
cabeça e pescoço? Proporção de comprimento, o pescoço deverá ser uma cabeça e meia. Deve 
também avaliar a largura. Exemplo: cabeça do mesmo comprimento que pescoço, não terá 
flexão boa. 
E a avaliação do dorso? Através da sela + espaço. Proporção de mais ou menos uma sela + uma 
pessoa. Também é avaliado em proporção imaginária de cabeça. Passível de avaliação também 
do solo até esterno e do esterno até dorso. 
Membros anteriores – avaliação de frente: membro anterior na mesma direção de posterior. 
Desvios de membro anterior: Regular, debruçado (mais para frente), acampado, transcurvo e 
ajoelhado (aprumo de pônei brasileiro tende a ser ajoelhado, por seu tamanho). 
 
Desvios totais e parciais – total é debruçado e acampado (movimenta todo corpo) / parcial, 
somente membros – transcurvo e ajoelhado. 
*Aprumo correto pode ser por lesão, por animal ser colocado para trabalhar muito cedo (antes 
de 2/3 anos – 2 anos no chão e 3 anos montado {verificar no vídeo}). Cada osso possui seu tempo 
de desenvolvimento (1 ano – boleto / 3 anos – canela, antebraço). Ser trabalhado antes do 
tempo ocasiona muito desgaste e desvio ósseo, refletindo na sua fase adulta, sendo assimétrico 
e até manco. 
*Doença da cara inchada também afeta membros e articulação, não apenas face. Avaliar 
alimentação, pastagem... Deficiência de cálcio também 
*Massagem, fisioterapia, soltura à pasto – massagem perto do esterno afeta coluna, por 
exemplo, ajudando o animal com determinados problemas. Ex: animal com problema no jarrete, 
alternando entre estar bem e estar inchado. Ele se exercitava e já ia direto para baia, o que é 
errado, o animal precisa de seu tempo no piquete para alongar/exercitar o membro. Há uma 
pesquisa de avaliação de membro que compara animais em baia e em piquete, sendo os de 
piquete com membros de qualidade superior. 
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Desvios de frente: Passar linha no pescoço, que deve cortar membro ao meio. Regular, aberto, 
fechado, esquerdos (fechado em baixo para dentro e aberto na linha média), cambaios (muito 
frequente – mão para fora e joelhos próximos). 
 
 
 
 
 
 
 
Desvios totais e parciais – totais: aberto e fechado / parciais: esquerdos e cambaios (abre, olhar 
casco). 
Membros posteriores – de perfil – desvios: O regular possui sua linha do jarrete paralela ao 
músculo. Sobre si (para frente, igual debruçado) e acampado. 
*Hiperextensão do jarrete 
*Perna de frango – perna reta, sem ângulo (casco). Boleto e tamanho do casco, influencia no 
andamento 
Membros posteriores – de trás: igual anterior. 
 
Conformação de pinças x pegada – Conformação errada pode pisar em cima do membro, 
sangrar, cair. 
Cascos – de perfil: regular, sapateiro e fincado (quase não tem ângulo). Cuidado ao fazer casco: 
observar tipo para não lesionar. 
 
 
 
Pelagens dos equídeos: 
Resenha: descrição pormenorizada da pelagem e características 
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Pelagem não é cor: cor possui pele, pelo, crina e cauda. A pelagem é o conjunto. 
Coloração de cabeça, pescoço, corpo, crina... do animal todo. 
Pode-se fazer marcação de particularidades de pelagem que possuem representação gráfica e 
das que não possuem. Às vezes pode ser necessário colocar algumas características físicas do 
animal, quando não há particularidades. Características adquiridas podem ser incluídas na 
resenha apenas se forem permanentes (marca à ferro também entra). 
Particularidade de pelagem: consistem em sinais de nascença. Rodopios, calçamentos, 
coloração do casco... 
Para a resenha: 
Necessário saber nome das regiões do corpo do animal, identificando a base anatômica; 
Determinar a idade aproximada dos equinos através de sua cronometria dentária; 
Identificar e conhecer os tipos de pelagem. 
{inserir quadro do slide} 
Pelagens são divididas em quatro categorias, cada uma com seus tipos e variedades. São as 
categorias: 
Simples e uniforme: mesma coloração em todo seu corpo. Branco, preto e alazão. 
Simples e uniforme, com crina, cauda e extremidades pretas. 
Compostas: duas ou três pigmentos de cores no pelo. Tordilho, por exemplo, que é a 
interpolação de pelos brancos. Normalmente varia com a idade. Interpolação não 
progressiva e exceto na cabeça –> rosilho. Interpolação de preto e amarelo –> não entendi 
o que ela falou. 
Conjugadas: há uma malha (pele despigmentada e pelo branco) no pescoço e tronco (cabeça 
e membro é particularidade). Pampa, appaloosa, persa e oveiro 
*Pelos podem variar de acordo com idade, clima e chuva... Éguas prenhas e garanhões tendem 
a ter o pelo mais fino e brilhante. A base do pelo é mais escura, então tosquia também interfere. 
*Ruão e pelo de rato = só para asininos e muares 
Fundamentos da genética 
Todo cavalo apresenta o gene C em homozigose dominante (cc), pois não existe albino 
verdadeiro. 
Os equídeos produzem apenas três tipos de pigmento – branco, preto e vermelho. Outras 
colorações são combinações dessas. 
Usar pelagens recomendadas pelo MAPA (pode variar nomenclatura entre associações) 
*Luz artificial muda a coloração do pelo. Pedir para tirar da baia. 
Simples e uniforme 
Branca – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro branco 
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* Branco verdadeiro não existe, pois está ligado ao alelo W (White). Praticamente extinta devidoa característica letal do gene homozigoto dominante (problemas na assimilação do cobre e 
morte por anemia) 
Preto – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro preto. A cabeça 
do cavalo preto deve ser preta! 
• Maltinto – pele pigmentada, cabeça preta. Pescoço, tronco e membros pretos. 
Tronco apresenta reflexos avermelhados. Não distribui uniformemente pigmento 
ao longo do corpo. Se o animal fica ao sol, o pelo pode ficar mais avermelhado 
 
• Azeviche – reflexos azulados no tronco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alazão – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro vermelho 
• Pseudoalbino – ocorre geneticamente na maioria das vezes do cruzamento entre 
dois alazões amarilhos (dilui muito colocação do pelo – 25% de chance). NÃO É 
ALAZÃO. 
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• Amarilho – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro 
amarelo, crina e cauda branca ou creme 
 
• Claro – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro vermelho 
claro 
• Alazão sobre baia – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco amarelado. Crina, 
cauda e membro avermelhados 
 
• Cereja – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro 
avermelhados, vermelho vivo 
 
 
 
 
 
• Alazão tostado – pele pigmentada. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro 
vermelho escuro 
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Pseudoalbino / Gázeo / Branco pombo – deficiência de produção de melanina. Pele 
despigmentada, olho albinóide. Cabeça, pescoço, tronco, crina, cauda e membro branco 
 
Simples e uniforme com crina, cauda e extremidades pretas 
Castanho – pele pigmentada. Cabeça, pescoço e corpo avermelhado 
• Claro – Não tem a ver com vermelhidão, mas sim com quantidade de pelos 
pretos 
 
 
 
• Escuro – Vermelho mais escuro. Crina, cauda e extremidade preta 
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Realce
 
• Pinhão – cabeça avermelhada, pescoço e tronco vermelho escuro. Crina, cauda 
e extremidade preta 
 
• Zaino – castanho escuro ou pinhão sem particularidade de malha branca em 
cabeça e membro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baia – pele pigmentada, cabeça, pescoço e ombro amarelos 
Well
Realce
• Palha – pele pigmentada. Cabeça, pescoço e tronco amarelo. Crina, cauda e 
membro preto 
 
• Claro 
 
• Escuro (encerado) – pele (não falou) 
 
Pêlo de rato – pele pigmentada. Cabeça, pescoço e tronco acinzentado. Membros, crina e cauda 
preta. Pode ser claro ou escuro. Barriga branca é particularidade. 
 
*Como diferenciar baio de alazão sobre baio? Extremidades pretas no baio. Amarilho não 
possui canelas avermelhadas (diferencia de alazã sobre baia). 
Well
Realce
Well
Realce
Well
Realce
Compostas 
Tordilha – interpolação de pelos brancos em todo corpo, progressiva 
• Negro – predomínio de pelo pigmentado de fundo 
 
• Escuro 
 
• Claro – mais pelos brancos 
 
 
• Ruço – não é branco! 
 
 
• Cardão – interpolação de pelos brancos, com reflexo avermelhado no tronco 
Well
Realce
 
• Pedrez – pele pigmentada. Interpolação de pelos brancos em todo o corpo, com 
tufos de fundo 
 
*Apatacada não é só tordilho (nele é transitório) – particularidade de pelagem. 
*Pelagem tordilha está associado com melanose/melanoma. Animal para de distribuir pigmento 
no pelo, mas não para de produzir. Se o clareamento é muito rápido, predispõe à tumores. Como 
prevenir? Cruza com uma égua que é recessiva. Quando temos rebanho de tordilho, devemos 
pedir ou pelo menos instruir para não cruzar tordilho com tordilho, evita efeito somativo. 
*Pelagem muito frequente em pantaneiro e mangalarga marchador. PSI é mais raro. 
Rosilha – interpolação de pelos brancos, exceto na cabeça 
 
Lobuno – interpolação de pelos pretos e amarelos 
 
Ruão – interpolação de pelos pretos, vermelhos e brancos em todo corpo 
 
*LIVRO: pelagem dos equinos – Adalgiza Souza Carneiro de Rezende / Maria Dulcinéia da 
Costa / 3ª edição 
Pelagem conjugada 
Malha = pele despigmentada com pelos brancos 
Pampa – Malhas com formas definidas. Quando a malha é proporcionalmente maior 
que a pelagem do fundo, falaremos pampa primeiro. Quando é menor, falamos o nome 
da pelagem primeiro e depois pampa. Olhar os dois lados do cavalo! 
 
Apalusa – Há também a raça appaloosa. A malha se inicia na garupa, com bordas 
irregulares, podendo ou não haver pintas. Sai da garupa = mantado / todo o corpo = 
persa. (Ordem de nomenclatura igual para pampa). 
 
Persa – manta pelo corpo todo 
 
Oveiro – Há doença associada. Há no crioulo e mangalarga. Malhas com bordas 
irregulares no tronco, porém ela nunca ultrapassa a linha dorsal do animal. Pode ou não 
ser Albinoide. Sempre malacara. Síndrome do potro branco – parte neurológica 
intestinal não é formada, então não há peristaltismo. Problemas na transição íleo-colica 
– constrição, animal morre em alguns dias, não consegue defecar. 
 
*Há obrigatoriedade de delimitar a malha na resenha? Segundo o ministério da agricultura, não 
é obrigatório. 
*Pampa é homozigoto. 
*Pintinhas não são comuns no pampa padrão, porém é associado com homozigose no campo. 
*Pampa + pampa = epistático com efeito somativo. Cruzamentos sucessivos entre pampas faz a 
malha crescer, podendo nascer um Albinoide. Éguas base = cruza com garanhão pampa. 
*Pampa – pelagem em qualquer tamanho e lugar. Ex: no pênis do cavalo ou escondida em vulva 
de égua. 
Particularidades de pelagem 
Sinais que aparecem no corpo do animal, divididos em gerais ou especiais. 
Gerais – sem localização fixa no corpo (apatacado, salpicado – pelos brancos esparsos no corpo, 
muito comum no mangalarga paulista, rodopios, espigas...) 
Especiais – ver slide 
Gerais 
• Rodopio – direção de crescimento do pelo. Marcada na resenha com um X, 
normalmente em LMO (linha média dos olhos). Muito na cabeça e inclusive pescoço 
(região da laringe, por exemplo), espiga também. 
• Espiga – rodopio alongado. Representado por X + traço 
• Rodopio gargantilhar 
• Rodopio ou espiga em leque 
• “Espada romana” – espiga na borda dorsal do pescoço 
• Todo equídeo normalmente possui espigas nas axilas e flancos – essas não precisa 
descrever (total de 4) 
 
Especiais 
 
Cabeça 
• Fronte: pelos brancos. Pode ter a estrela ou luzeiro (malha maior). Quando a pele é 
pigmentada = vestígio. 
• Chanfro: malha estreita descendo o chanfro = filete. Se for mais larga temos um cordão. 
• Narinas: beta, ladro (beta + luzeiro) 
• Lábios: malha branca – bebe em branco, superior, inferior. 
• Frente aberta: luzeiro largo, cordão largo e ladro 
• Focinho: bocalvo 
• Cabeça: malacara, atinge bochecha anterior 
 
Pescoço 
• Crinalvo: animal com crina e cauda com pelos brancos, sem estar previsto na pelagem. 
Pode informar essa particularidade juntamente com pelagem 
 
Tronco 
• Faixa crucial: pelos pretos agrupados na região da cernelha 
• Listra de burro 
• Dragado: malha pequena no costado ou ventre, pode ou não estar ligado à pelagem 
pampa. Podem ter filhos pampa. 
Membros 
• Calçamentos: completo circunda o membro, incompleto (tem que informar) não. Pode 
ter calçamento sobre coroa, baixo calçado (região da quartela), médio calçado (passou 
do boleto e antes do jarrete), alto calçado (passa joelho/jarrete, mas não atinge tronco). 
Se emenda com a malha, como por exemplo no caso do pampa, não é calçamento. 
Manalvo, pedalvo, trialvo (Diagonal usa anterior como referência. Diagonal direita, por 
exemplo – anterior direito), quatralvo. 
• Arminhado: pintas dentro damalha do calçamento 
• Cascos mesclados: quando casco é preto, não se fala nada. Quando é branco descreve 
e quando é mesclado descreve onde é. 
• Zebruna: pelos pretos nas canelas. 
Nutrição de equinos 
Passos da nutrição: 
1 – Saber características da espécie que está trabalhando: quantidade de cada nutriente exigido 
para manutenção da vida e otimização dos fatores necessários para produção animal 
(crescimento, reprodução, trabalho) 
2 – Noção dos alimentos: teor de nutrientes nos alimentos consumidos ou disponíveis. Aveia e 
alfafa são muito usadas no exterior. Aveia no centro-oeste e alfafa no sul do Brasil. Escolher 
alimentos é muito importante, pensar também no custo. Alimento fibroso – para mantença não 
é problema. MN – sai água – MS. De MS podemos ter MO (matéria orgânica) e MM (matéria 
mineral – Ca e P mais demandados). A MO contém proteína (PB), gordura (EE), carboidratos 
(FDA, FDN e amido). Amido necessita de análise mais específica e mais cara. Há também a 
divisão especial (aminoácidos, vitaminas, destrinchar minerais – oxalato, importantíssimo 
porém não se faz...) 
O que é o alimento fibroso? Possui mais de 18% de fibra bruta. É fonte nutricional para os 
herbívoros. 
E o alimento concentrado? É o que possui menos de 18% de fibra bruta. O concentrado 
energético e o proteico são diferentes. Qual é essa diferença? Para ser proteico, necessita ter 
20-22% de PB. 
Quantos % de FDN para evitar cólica? Ao menos 12%. Cavalo à pasto possui em torno de 35% 
de FND. “Cólica de rico” = ração demais. “Cólica de pobre” = má qualidade de pasto. 
Se atentar para qualidade higiênica dos alimentos utilizados na dieta. Cuidar também do 
armazenamento, perde qualidade do alimento. 
Não trabalhar com alimentos finamente moídos para equinos. 
*Casca de café = problema neurológico, estragado, encefalopatia. 
*Só oferecer grãos ou concentrado se for necessário e em quantidades menores possíveis 
*Capim “passado” = perde qualidade, lignina não digestível 
*Período de seca – suplementação volumosa 
*Hiperparatireoidismo nutricional secundário (doença da cara inchada) = aumento pth, 
osteoclasto, excreção de fósforo e vitamina D. Chanfro abaulado. Se for quadro grave, 
apertamos e a região não é dura – osteodistrofia fibrosa. Maior parte das gramíneas tropicais 
possui oxalato muito alto. Ideal – relação cálcio:oxalato maior que 0,5 para não desenvolver esse 
quadro. 
*Se atentar para fatores anti-nutricionais = não usar soja crua, por exemplo. 
 
Quais são os critérios de escolha de forragem? 
Não há pasto ideal. Cynodom, tyfton...Não adianta ter forrageira boa se não houver o correto 
manejo. 
Pasto do equino é parecido com o do ovino. 
• Aceitabilidade 
• Tipo de crescimento (resistente ao pastejo). Cavalo possui pastejo rasteiro 
• Qualidade nutricional – relação cálcio:oxalato. É obrigatório na análise. 
3 – Mão de obra 
4 – Objetivo, para que estamos nutrindo o animal 
*Boa parte dos problemas: forragem de má qualidade ou inadequada 
*Concentrado: balanceia o que está faltando, complementa forragem 
*Gestante até 5º mês = exigência igual mantença 
*Lactação (seis meses), pico com 2/3 meses. Pode trabalhar com creep feeding. Entrar com 
suplementação após pico do leite. Com o creep feeding, é possível desmamar o potro com seis 
meses 
Tabela de consumo diário: 
Categoria Consumo diário de MS esperado (%PV) 
Potro lactente 3,5 
Potrps desmamados e éguas lactantes (0-3 
meses) 
3,0 
Éguas lactantes (3-6 meses) 2,5-3,0 
Potros 1-2 anos e éguas (terço final 
gestação) 
2,5 
 2,0-2,5 
 2,5-3,5 
 1,8-2,0 
 
Conhecimentos relacionados direta ou indiretamente com o primeiro princípio: 
• Avaliação da condição nutricional 
• Comportamento ingestivo e bem-estar na produção animal 
• Particularidades da anatomia e fisiologia do sistema digestório 
Métodos para estimar peso sem balança: Fitas próprias para estimar o peso de equinos – são 
espécie específicas. É esperado um erro de 10%. 
E se não tenho a fita? Espessura = tronco do animal, perímetro torácico é atrás da cernelha (9ª 
costela), perpendicular ao solo. Dependendo do animal é um pouco maior. Peso = perímetro 
torácico (m) x 
• Machos 77m 
• Fêmeas vazias 72m 
• Fêmeas gestantes 63m 
Comportamento e bem-estar. Prioridades do cavalo: segurança, conforto e interação social, 
alimento. Estresse muda toda a fisiologia do animal, podendo inclusive gerar cólicas mais 
facilmente. Exemplo: grooming (toalete social), não é feito, necessita escovar. 
Percepção e orientação: visão monocular bem expandida. Defesa primordial do cavalo = fuga. 
Cabresto, animal perde defesa, por isso pode ficar inquieto. O tato do cavalo é através da barba, 
localizada atrás do mento. Os pelos da barba são táteis, não tosquiar! Já o olfato é forma de 
identificação na espécie, sendo o cheiro um fator de reconhecimento. Em desenvolvimento de 
rações, o aroma tem se tornado cada vez mais importante. 
*Muita variação entre produtos, pode ter baixa palatabilidade e qualidade. Palatabilidade é um 
critério de escolha 
*Nutrição muda se estiver em baia ou pasto. Cavalo passa 80% do dia comendo em pequenas 
porções ao longo do dia. Forragem à vontade? Fibra limitada? Cuidado com ociosidade. Se 
puder, não trabalhe com cavalo em baia. 
*Manejo de pasto = combater brachiaria

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