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( Eduigen Lima Lopes Sousa )Direito e Sociedade A sociabilidade humana O homem não vive sozinho. O homem é capaz de viver isolado por apenas por um período de tempo. Segundo o homem que vira fora da sociedade ou é um ‘deus ou um bruto’. Para Santo Tomás de Aquino a vida fora da sociedade é: a) Mala fortuna b) Corruptio nature c) Excellentia naturae FORMAS DE INTERAÇÃO SOCIAL E A AÇÃO DO DIREITO O que é interação? São relações individuas e intergrupais que ocorre por um processo mútuo sob a força de vário interesses Quais são as suas formas? 1. Cooperação: movidas por um objetivo e valor único, acabam que por conjugando o seu esforço. Essa intereação é direta e positiva. 2. Competição: existe uma disputa, uma concorrência por algo, em que ambas as partes procuram alcançar seu objetivo, visando a exclusão da outra. Essa interação é indireta e as vezes positiva. 3. Conflito: é quando os interesses que estão em jogo não chegam a um bem comum através do diálogo e as partes envolvidas recorrem a luta —moral ou física— ou até mesmo buscam a mediação da justiça. OBSERVAÇÃO: Os conflitos são fenômenos natuais na sociedade. Quando mais a sociedade se desenvolve, ela se torna complexa e assim sujeita a novas formas de conflito. ‘O maior desafio não é viver, é conviver’. Solidarialismo Social Léon Duguit - Sociologia do Direito - interação social por cooperação. Entrosamento social mais adequada, em virtude de que a palavra solidariedade. Na teoria de Léon Duguit - desenvolvimento das formas de solidariedade social. A Ação do Direito O direito tem como intuito favorecer o amplo relacionamento entre as pessoas e o grupo. Separa o lícito do ilícito torna possíveis os nexos de cooperação e disciplina a competição - estabelece limites ao equilíbrio e à justiça. Previne e soluciona os conflitos Ubi homo, ibi societas; ubi societas, ibi jus; ergo, ubi homo, ibi jus. “O direito é a grande coluna que sustenta a sociedade, sem ela a sociedade não resistiria, seria anarquica e teria seu fim. O direito foi criado pelo homem, para corrirgir suas imperfeições, na tentativa de adaptar o mundo exterior a suas necessidades de vida” A mútua dependência entre direito e sociedade Direito e sociedade são entidades congênitas — se da de forma espontânea e antes do nascimento — e que se pressupõe. A sociedade, ao mesmo tempo, é fonte criadora e área de ação do Direito, seu foco de convergência. O Direito deve ser estabelecido à sua imagem, conforme as suas peculiaridades, refletindo os fatos sociais. “...maneiras de agir, de pensar e de sentir, exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem.” Papel do Legislador Direito escrito é predominante. O poder legislativo é quem formula o direito. “Semelhante ao trabalho de um sismógrafo, que acusa as vibrações havidas no solo, o legislador deve estar sensível às mudanças sociais, registrando-as nas leis e nos códigos.” O direito não é apenas uma forma de disciplina social. Consiste em promover o bem comum, que implica a justiça, segurança, bem-estar e progresso na sociedade. O legislador jamais pode ser apenas um espectador do panorama social. Ele deve fazer das leis uma cópia dos costumes da sociedade, mas claro, fazendo reparo e acertos. “A suprema missão do legislador é precisamente a de conciliar o respeito devido à liberdade individual dos cidadãos com a boa ordem e harmonia moral da sociedade”. “A história tem demonstrado que onde a lei prevalece, a liberdade individual do Homem tem sido forte e grande o progresso. Onde a lei é fraca ou inexistente, o caos e o medo imperam e o progresso humano é destruído ou retardado.”
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