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Helmintologia: Nematoda e suas características

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Parasitologia – Helmintologia 
Filo: Nematelminthes 
Classe: Nematoda – vermes cilíndricos, formato de macarrão, importância para os animais 
 Forma cilíndrica 
 Extremidades afiladas 
 Corpo revestido por cutícula (camada incolor, 
translúcida 
 Locomoção por movimentos ondulantes 
 Boca: simples orifício, grande formando cápsula 
bucal que pode conter dentes (alimentação 
através da pele) 
 Fases: ovos, larvas (L1, L2 – estágios da larva), 
adultos (visualização a olho nu) 
 Sistema digestório: tubo simples 
 Sistema reprodutor: fêmeas e machos 
 
Haemonchus sp. 
 Família: Trichostrongyloidea 
 Hospedeiro definitivo: Ovinos, bovinos e caprinos. 
 Hematófago (5mil exemplares podem sugar 250mL por dia de sangue) 
 Localização: abomaso 
 PPP: 2 a 3 semanas em ovinos e 4 semanas em bovinos 
 Método de diagnóstico: Flutuação 
 Sinais clinicos: anemia, edemas e perda de 
proteinas plasmaticas. 
 
 Ciclo evolutivo: O macho e a fêmea do parasito 
(adultos) estão no abomaso do hospedeiro 
definitivo. Início, liberação dos ovos pelas fezes, no 
ambiente os ovos se tornam larvados (ovos 
morulados, cada bolinha é uma célula de uma 
larva) para cada ovo apenas uma larva, a L1 eclode 
no ambiente, se transforma em L2 e L3. O 
hospedeiro ingere a L3, quando chega ao abomaso 
se diferencia em L4 e em adulto depois, onde 
ocorre a reprodução sexuada. 
 
 
 
 
 
 
 
Ostertagia 
 Hospedeiro definitivo: Ruminantes 
 Localização: Abomaso 
 Ciclo evolutivo: Igual ao Haemonchus, diferença: 
quando a L3 chegar ao abomaso ela entra nas 
glândulas do abomaso e dentro das glândulas ela 
se diferencia em L4 e adulto. 
 Patogenia: Lesão nas glândulas gástricas, 
incapacidade em ativar o pepsinogênio, lesão das 
células parietais (produzem ác. Clorídrico), 
hipoproteinemia (baixa ptn na circulação 
sanguínea) 
 
Dictyocaulus 
 Família: Trichostrongyloidea 
 Hospedeiro: Ruminantes, equinos e asininos 
 Localização: Principalmente brônquios de lobos diafragmático 
 Ciclo evolutivo: L1 sendo liberada diretamente nas fezes, contaminação só ocorre com a 
L3, no intestino a L3 atravessa a parede e via sistema porta (circulação) vai para o fígado, 
depois ganha a circulação novamente e chega ao pulmão, onde se transforma em adultos 
(reprodução sexuada e o ovo postura ocorre no pulmão) via tapete muco ciliar, os ovos 
chegam a faringe e laringe e é deglutido. 
 Lesões: pneumonia parasitária 
 Sinais clínicos: tosse, dispneia, eosinofilia no sangue 
 Diagnóstico: Flutuação, necropsia, cropocultura: casa haja semelhança dos ovos com 
outros parasitos, a identificação é pelas larvas. 
 
Trichostrongylus sp. 
 Hospedeiro: Ruminantes, equinos e suínos 
 Hematófagos 
 Localização: Abomaso e intestino 
 Ciclo evolutivo: praticamente o mesmo do Haemonchus 
 Sinais clínicos: Emagrecimento e diarréia 
 Ovos do Haemonchus, ostertagia e trichostrongylus são semelhantes. 
 Ciclo local: ciclo no trato digestório, não ganha a circulação 
 Ciclo sistêmico: ganha a circulação 
 
 
 
 
 
 
 
Ascaris suum 
 Família: Ascaridea 
 Hospedeiro: Suínos 
 Localização: Intestino delgado 
 Teoricamente não é uma zoonose – muito semelhante ao do 
homem 
 Características dos ovos: Cor marro/cobre, não encontra 
mórulas no interior do ovo, parede com 3 camadas, sendo a 
mais externa mamilada (projeções), viável em até 7 anos no 
ambiente (hospedeiro Paratênico) 
 
 Ciclo evolutivo: O Hd ingere o ovo larvado ou 
hospedeiro Paratênico, no intestino a larva eclode 
atravessa a parede do intestino, via sistema porta 
chega no fígado, lá a larva fica por volta de 3 meses, 
depois sai do fígado e vai para o pulmão (tapete muco 
ciliar) chega ao intestino delgado e se transforma em 
adulto. 
 Quadro clinico e lesões: Emagrecimento (depende 
da lesão), tosse, dispneia, icterícia (lesão hepática) 
 
 
Toxocara (Neoascaris) vitulorum 
 Hospedeiro: Bovinos e Bubalinos 
 Localização: Intestino 
 Ciclo evolutivo: Transmissão – transmamária e transplacentária 
 
 
Toxocara canis 
 Hospedeiro: cães e felinos 
 Localização: Intestino delgado – pode atingir até 10cm de 
comprimento 
 Sinais clínicos: diarréia, tosse, corrimento nasal, pneumonia 
parasitária, edema pulmonar, enterite, sinais neurológicos 
(convulsões, alheio ao meio ambiente; toxina liberada pós-
morte do parasito ou até mesmo vivo. 
 Ovos: igual do áscaris com mamilações menores. 
 Zoonose: Larva migrans visceral – limita-se ao fígado 
(hepatite), podendo atingir o olho (inflamação no olho) 
 
 
 
 
 
 
 Ciclo evolutivo: 
Cães até 3 meses: 
Contaminação por ovo larvado 
em L2, no intestino L2 eclode, via 
circulação chega no fígado, volta 
para a circulação e vai para o 
pulmão, se transforma em L3 no 
fígado ou no pulmão, L3 sobe 
pelo tapete muco ciliar, chega na 
laringe e faringe e é deglutido, no 
intestino: 
L3 L4adulto 
 
Com mais de 3 meses: 
Contaminação igual, no intestino 
se dissipa para vários tecidos – 
principalmente musculatura 
estriado esquelética- forma cistos, L2 fica dentro do cisto no tecido (larva hipobiótica), em 
baixa do sistema imune ela volta ao ciclo. L2 sai do cisto, vai para circulação 
 
Infecção transplacentária ou pelo leite: L2 na circulação do feto, chegou ao fígado, ao 
nascer L2 L3, L3 vai para o pulmão, L4 no intestino, L4 adulto. 
 
Parascaris equorum 
 Hospedeiro: Equinos (potros) 
 Localização: Intestino delgado 
 Nematóide de até 20cm de comprimento 
 
 Ciclo evolutivo: Ovo (L2), penetram na parede 
intestinal, chegam ao fígado, pulmão, intestino. 
 
 Sinais clínicos: 
Estágios Órgão Síndrome 
Larva 
migrante 
Fígado Sem sinais 
clínicos, “mancha 
branca” 
Larva 
migrante 
Pulmões/Brônquios Pneumonia, 
descarga nasal, 
tosse 
Adultos Intestino delgado Obstrução, 
ruptura, 
peritonite e morte 
 
 
 
 
Oxyuris equi 
 Família: Oxyuridea 
 Hospedeiro: Equino/equídeo 
 Localização: Ceco, cólon e reto (temperatura mais baixa, primeiras horas do dia) 
 Nutrição: Mucosa intestinal 
 Ciclo evolutivo: Após a fertilização a fêmea migra 
para o ânus, e faz a ovopostura, fica grudados na 
região perineal, vão cair no ambiente, o ovo irá se 
torna ovo larvado com a L3 infectante (dentro do ovo), 
ingestão dos ovos liberados no intestino delgado, 
eclode a L3  move-se para o intestino grosso e se 
transforma em L4 e adulto. *ciclo local (trato 
digestório) 
 Sinais clínicos: prurido ao redor do ânus, alopecia 
(perda de pelo) e inflamação na região da anca e 
sobre o rabo. 
 
 
Metastrongylus sp. 
M. apri (elongatus) – M. salmi – M. pudendotectus 
 Família: Metastrongyloidea 
 Hospedeiro definitivo: Suínos 
 Hospedeiro intermediário: Molusco 
 Habitam em sua maioria os pulmões 
 Ciclo evolutivo: suínos de 4 a 5 meses de idade 
 Sinais clínicos: tosse, dispneia, corrimento nasal e 
pneumonia. 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
 Família: Metastrongyloidea 
 Hospedeiro definitivo: Felinos 
 Hospedeiro intermediário: Molusco 
 Localização: parênquima e bronquíolos 
 Parasito pulmonar, raramente apresenta sinais clínicos 
 Ciclo evolutivo: L1 nas fezes, penetram no molusco, L3, felino ingere as L3, circulação 
chegam ao pulmão 
 Sinais clínicos e lesões: Tosse, espirros, dispneia em casos de infestação maciças, 
pneumonia parasitária 
 
 
 
 
 
Trichuris sp. 
T. ovis (ovino e caprinos) – T. globulosa (bovinos) – T.suis 
(suínos) – T.vulpis (cão) 
 Família: Trichuroidea 
 Hospedeiro: suíno e cão 
 Verme em chicote 
 Localização: Parasito intestinal, intestino grosso 
 Nutrição: Histolítica ( desfaz a mucosa) 
 Sinais clínicos: diarréia e anemia 
 Diagnóstico: flutuação (visualização dos ovos) 
 Morfologia do ovo: em forma de limão, biperculado Ciclo evolutivo: local 
 
Ancylostoma caninum e braziliense 
 Família: Strongyloidea 
 Bem nocivo associado ao toxocara 
 Localização: Intestino delgado 
 Possuem uma postura em gancho 
 Atividade hematófaga – libra uma substância anticoagulante 
 Zoonose – ciclo errático no humano, quando o parasito não vira adulto 
 Larva migrans cutânea – bicho geográfico 
 Larva migrans visceral 
 Ciclo evolutivo: Liberação dos ovos pelas 
fezes, no ambiente eclode a L1, a L1 é 
formada no ovo e sai, no ambiente vai até a 
L3, a L3 penetra através da pele do animal – 
larva possui dentes, é ingerida também, 
pode encistar na musculatura transcutânea 
(larva hipobiótica, forma um cisto na 
musculatura, podendo voltar ao ciclo 
evolutivo quando há um ambiente propício) 
quando a L3 atravessa a pele, ela ganha a 
circulação sistêmica, vai para o pulmão e se 
transforma em L4. Chega ao intestino através da deglutição e vira adulto. 
 Sinais clínicos: fezes enegrecidas (hemorragia), anemia, edemas, mortem em filhote. 
 Diagnóstico: flutuação 
 
 
 
 
 
 
 
Oesophagostomum sp. 
O. columbiano (ovino e caprino) – O. radiatum (bovino e bubalino) – O.dentatum e O. 
quadrispinulatum (suíno) 
 Família: Strongyloidea 
 Hospedeiros: Ruminantes e suínos 
 Localização: Ceco e cólon (intestino grosso) 
 Ciclo evolutivo: Ingestão da L3 (no ambiente), penetra na parede do intestino, nódulos na 
parede do intestino, L4 (se transforma), e na luz do intestino grosso se transforma em 
adulto. 
 Sinais clínicos: diarreia e emagrecimento 
 
Spirocerca lupi 
 Família: Spiruroidea 
 Hospedeiro definitivo: cão 
 Hospedeiro intermediário: Besouros coprófagos (se alimenta das fezes) 
 Para ter a doença, precisa ingerir o besouro 
 Localização: 
 
 
Larva 
Adulto 
 
 
 A larva pode está migrando pela parede da aorta, túnica média, sai e vai em direção do 
esôfago, mas não consegue chegar ao esôfago quando chega “no meio do caminho” a 
larva fica delimitada por uma cápsula, dentro do cisto a larva se transforma em adulto. O 
cisto vai ter uma comunicação com a luz do esôfago, por uma fístula, a finalidade é para 
passar os ovos para a luz do esôfago. 
 Lesões: Aneurisma podem ocorre com 
certa frequência, devido a movimentação 
da larva, levando a dilatação da parede 
da aorta e a ruptura, morte súbita 
(frequentes neoplasias onde possuía os 
cistos). 
 Diagnóstico: ovos (flutuação), 
endoscopia, radiografias (nem sempre 
da para ver o cisto) 
 PPP – 6 meses 
 Ciclo evolutivo: O Hd libera os ovos 
larvados, ingeridos pelo Hi, 
desenvolvimento até L3 (dentro do Hi), L3 é liberado no cão, migra pela artéria celíaca até 
a aorta torácica, migram para o esôfago, formam nódulos e transformam-se no adulto. 
 
 
 
Habronema sp. 
H. muscae, H. microstoma 
 Família: Spiruroidea 
 Habronemose 
 Hospedeiro definitivo: Equinos e asininos 
 Frequente em equinos, ferida de verão 
 Localização do adulto: estômago 
 Hospedeiro intermediário: stomoxys (mosca do estábulo) e haematobia (mosca do 
chifre) 
 
 Ciclo evolutivo: O animal é picado pela 
mosca (aparelho bucal predador), são 
liberados ovos larvados e a larva pelas 
fezes (do animal), nessas mesmas fezes 
também tem larva de mosca, as moscas 
fazem sua ovopostura nas fezes, a larva da 
mosca ingere a larva ou o ovo do parasito, 
a mosca se torna adulta e irá se alimentar 
do sangue do equino ela irá regurgitar a 
larva do habronema no equino. O equino 
ingere as larvas e no estômago se torna 
adulto. (No estômago pode dar uma 
gastrite) 
 
 Sinais clínicos: lesões de pele 
 
Dirofilaria immitis 
 Família: Filarioidea 
 Localização: Lado direito do coração (adulto) 
 Hospedeiro definitivo: Cães, raramente gatos e 
humanos 
 Hospedeiro intermediário: Mosquitos (presentes em 
regiões litorâneas) 
 Parasito de regiões litorâneas 
 Ciclo evolutivo: O Hi ao se alimentar inocula a L3 no local onde ele inoculou a L3 se 
transforma em L4, essa L4 ganha a 
circulação se direciona ao lado direito 
do coração onde se transforma em 
adultos, a fêmea do parasito libera as 
larvas L1 (microfilária) na circulação. 
Formas dentro do Hi: L1, L2 e L3. 
 Sinais clínicos: emagrecimento, 
intolerância ao exercício, tosse, 
dispneia, edemas. 
 Diagnóstico: Microfilárias no sangue 
(esfregaço) e teste para detecção de Ag 
(elisa) 
Dioctophyma renale 
 Família: Dioctophyma 
 Hospedeiro definitivo: Cães, raposa 
 Hospedeiro intermediário: anelídeo presente nas brânquias de crustáceos 
 Localização: rim direito (geralmente um único parasito) 
 Sinais clínicos: disúria (dor ao urinar), hematúria (sangue na urina), dor 
 
 Ciclo evolutivo: Ovos larvados (L1) são liberados 
na urina do animal, são ingeridos pelo hospedeiro 
intermediário, ex o peixe pode ser um hospedeiro 
Paratênico que ingere o Hi, o cão ingere o Hi ou o 
Hp, o parasito vai para a parede intestinal e para o 
rim direito. 
 
 
 
Strongylus sp. 
S. vulgaris – S. edentatus – S. equinus 
 Família: Strongyloidea 
 Hospedeiro definitivo: Equinos e Asininos 
 Localização: Ceco e cólon 
 Ciclo sistêmico 
 
 
 
 
 Ciclo evolutivo: Vulgaris – no ambiente são liberados ovo larvado, larva eclode se 
desenvolve até a L3, o animal consome a L3, a L3 começa a se mover pela túnica média 
das artérias mesentéricas e depois (quase próximo a aorta) a L3 volta ao intestino (pela 
parede) e transforma-se em adulto. 
*Podem causar um aneurisma verminoide 
(dilatação na parede do vaso) – resulta em 
cólicas 
Ciclo evolutivo: Edentatus – larvas são 
observadas sobre o peritônio e ligamento 
hepatorrenal. 
Ciclo evolutivo: Equinus – L4 e L5 (adulto) são 
encontradas no pâncreas 
Parasitologia – Helmintologia 
Filo: Acantocefala 
 Vermes de cabeça espinhosa 
 
Macracantorhynchus Hirundinaceus (gênero/espécie) 
 Hospedeiro definitivo: Suínos e acidentalmente 
o homem 
 Hospedeiro intermediário: Besouros coprófagos 
 Probóscida espinhosa (cabeça) 
 
 
 
Ciclo evolutivo: A larva do besouro come as fezes do suíno que estão contaminadas por ovos 
larvados, o besouro se torna adulto e assim com a ingestão do adulto o animal se contamina. 
 
 Sinais clínicos e lesões: 
Emagrecimento 
Lesões no ponto de fixação 
 
 
 
Filo: Platyhelminthes – vermes achatados 
Classe: Trematoda – vermes em forma de folha, localização fígado e pâncreas 
 
Fasciola Hepática 
 Família: Fasciolidae 
 Principal trematoda 
 Hospedeiro definitivo: Maioria dos mamíferos, ovinos e 
bovinos 
 Hospedeiro intermediário: Caramujos (Lymanea viator 
e diaphena) 
 Localização: Adulto – nos ductos biliares, 
 Imaturos- no parênquima hepático 
 Nutrição: Adulto- sangue, bile e epitélio de ductos 
 Imaturos – sangue e tecido hepático 
 
 
 Ciclo evolutivo: O HD libera ovos pelas 
fezes, os ovos vão eclodir e miracídios 
são liberados – sobrevivem cerca de 7h 
(necessita de um ambiente aquático para 
completar o ciclo), o miracídio fica 
nadando até encontrar o caramujo, ele 
atravessa a pele do caramujo e lá dentro 
se transforma em 
esporocistorédiacercária. A cercaria 
sai do caramujo se gruda em uma planta 
submersa transforma-se em metacercária 
(perde o flagelo) assim o HD ingere, 
fechando o ciclo. (cada esporocisto 
produz de 8-40 rédias em 2 a 4 semanas) 
 
 Sinais clínicos: 
Aguda (2 a 6 semanas): edema submandibular, 
morte súbita 
Crônica: Anemia, perda de peso, edema 
submandibular (baixa produção de albumina, 
pressão oncótica), diarréia e morte 
Lesões: Fibrose hepática e hiperplasia de ductos biliares (tenta escoar a bile) 
 Diagnóstico: 
Quadro clínico, sedimentação e necropsia 
 
 
 
Eurytrema pancreaticum 
 Família: Dicrocoeliidae 
 Muito frequente, porém possuem lesões não significativas 
 Hospedeiro definitivo: Ruminantes(bovinos), raramente em suínos e o homem (zoonose) 
 Hospedeiro intermediário: Caramujos, artrópodes: formigas e gafanhotos 
 Localização: Pâncreas e raramente ducto biliar (região de colédono) 
 
 
 Ciclo evolutivo: A parte do caramujo é 
idêntica ao ciclo da fasciola. 
 *Diferença nos artrópodes: A 
metacercária estaria presente dentro do 
2º Hospedeiro intermediário 
(artrópodes) e o hospedeiro definitivo 
precisa ingerir o gafanhoto ou a 
formiga. 
 
 Quadro clinico: Maioria das vezes 
assintomático 
 
 Diagnóstico: Sedimentação e 
Necropsia* 
 
*A maioria das vezes o animal morre de outra 
doença e na necropsia o Eurytrema é 
visualizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filo: Platyhelminthes – vermes achatados 
Classe: Cestoda 
 
 Corpo em fita segmentada (pode chegar a 5-6m) 
 Sem sistema digestivo e circulatório (alimentação por osmose) 
 Órgãos de adesão (ventosas – praticamente todas a tênias possuem, botrias, acúleos – 
agulhas, tênias armadas) 
 
 Partes da tênia: 
Escólex (cabeça) – 4 ventosas – com ou sem 
acúleos 
Colo – com zona de crescimento (origina as 
proglótides) 
Estróbilo (corpo) – proglótides – cada 
segmento do corpo 
 
*Geralmente as últimas proglótides (grávidas) 
são liberadas nas fezes repleta de ovos 
 
 
 
 
 
 Hermafroditas (cada proglótide tem 
aparelho reprodutor masculino e feminino 
 Vitelaria: onde fica os ovos, faixa de 50mil 
por proglótide, no ambiente a proglótide se 
desfaz e os ovos podem ficar viáveis em 
até um ano. 
 Poro genital: encontro dos aparelhos 
reprodutivos 
 Visualização na lupa com proglótide 
clarificada 
 Adultos: proglotes grávidas – sai nas fezes 
 Larvas: metacestódeo, cisto 
 Ovo: não operculado 
Zigoto (tênia desarmada), Embrião hexacanto com 6 acúleos (tênia armada) 
 
 
 
 
 
 
 
Taenia solium 
 Ordem: Cyclophyllidea 
 Família: Taeniidae 
 Tênia armada – dentro do ovo embrião hexacanto 
 Hospedeiro definitivo: Homem – doença teníase 
 Hospedeiro intermediário: Suíno – doença 
cisticercose 
 Adulto no Hd – 2 a 3m 
 Larva no Hi: Cysticercus cellulosae – 6 a 20mm 
 Não é tão frequente 
 Solitária pois só possuem um exemplar no intestino – quando a primeira se torna adulta, 
libera toxinas para matar as outras 
 
 Ciclo evolutivo: Proglotes grávidas nas fezes do Hd, 
dessecamento (viáveis até 1 ano), liberação dos ovos e 
ingestão por suínos, eclosão no duodeno, embrião – 
intestino, sangue, veia porta, coração (maior 
concentração de cistos), pulmões, ingestão da carne por 
HD e o homem libera as proglotes em 3 meses (ppp) – 
ingestão do cisto causando a teníase. 
 
 O homem pode ingerir o ovo e nesse caso o embrião 
pode ir para o cérebro causando a neurocisticercose. 
 
 Sintomas: 
 
Adulto: assintomático, solitária 
Larva: no homem cisticercose: convulsões, na cabeça 
ocorre o ciclo errático, não vai ter a forma adulta do cisto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taenia saginata 
 Sem acúleos – desarmada 
 Dentro do ovo – zigoto 
 Mais frequente que a solium 
 3 a 8m 
 Hospedeiro intermediário: Bovino, ovino, 
caprino, homem - assintomático 
 Hospedeiro definitivo: Homem 
 Larva: Cysticercus bovis – 4 a 6mm 
 Teníase – humano 
 Cisticercose – bovino 
 Ciclo evolutivo: Ingestão por bovinos, 
zigoto migra pelo sangue para a musculatura, homem se infecta com a ingestão da carne 
crua ou mal passada. 
 Diagnóstico: Visualização na inspeção 
 
 
Taenia Hydatigena 
 Tênia armada – dupla coroa de acúleos 
 0,75 a 2m 
 Hospedeiro intermediário: Ovino, bovino, suíno 
 Hospedeiro definitivo: Cão (duodeno) – teníase 
 Larva: Cysticercus tenuicollis – até 5cm 
 Hi: intestino, circulação, fígado – cisticerco forma em 60 dias (se tiver muitos cistos pode 
ter lesão hepática – sinal clinico) 
 Hd: muitas tenias irritam o intestino delgado, obstruem, perfuram 
 Ciclo: O animal possuí contato com vísceras do Hi que contém o cisto 
 
Taenia Multiceps 
 Hospedeiro definitivo: cão – intestino delgado 
 0,4 a 1m 
 Hospedeiro intermediário: Ovino, caprino, equino, suíno – se desenvolve no encéfalo 
 Larva: Coenurus cerebralis – 4 a 6cm (com até 500 escóleces) 
 Doença: Cenurose, torneio (um sinal clinico de andar em círculos no Hi) 
 Ciclo evolutivo: embriões atingem vários órgãos, só evoluem no encéfalo do Hi, cada 
vesícula surge vários escóleces (até 8 meses após) 
 Sinais clínicos: Hi: estrabismo, marcha em círculo e convulsões; Hd: assintomático 
 
 
 
 
 
 
Echinococus granulosus 
 Menor das tênias 
 Doença: Hidatidose, ecinocose 
 3 a 6mm adulta 
 Hospedeiro intermediário: Ovino, bovino, caprino (fígado, pulmão, rins...) 
 Larva: Cisto hidático, hidátide – 15 a 20cm 
 Hospedeiro definitivo: Canídeos (int. delgado) – assintomático 
 Tênia armada, dupla coroa de acúleos, possue de 3-4 proglotes (total) 
 Ciclo evolutivo: embrião no fígado, evolução para hidátide ou cisto hidático 
 Sinais clínicos: HD – pouco ou assintomático, Hi – animais se houver pressão do cisto, 
homem pulmonar e hepático 
 
Dipylidium caninum 
 Bem frequente porém com baixa nocividade 
 4-7 coroas de acúleos 
 Proglotes grávidas- parece arroz 
 20 a 60cm (adulto) 
 Hospedeiro intermediário: pulgas e piolhos 
 Hospedeiro definitivo: Cão, gato e homem 
 Larva: Larva cisticercóide – 4 a 6mm 
 Possui dois poros genitais, um de cada lado 
 Ciclo evolutivo: O Hd libera as proglotes grávidas nas fezes no ambiente, libera os ovos, 
larva de pulga ingere os ovos embrionados, embrião eclode no digestivo do inseto, passa 
para a larva cisticercóide na cavidade do inseto, o Hd ingere o inseto ao se coçar, larva 
cisticercóide desinvagina e vira adulto 
 Sinais clínicos: Não patogênica, ato de esfregar o períneo pode ser um sinal causado 
pela obstrução das glândulas anais por causa do parasito 
 Diagnóstico: Visualização nas fezes 
 
Anoplocephala perfoliata e magna 
 Família: Anoplocephalidae 
 Doença: Anoplocefalose 
 Hospedeiro definitivo: Equinos (íleo, ceco – perfoliata), (Intestino delgado, estômago – 
magna) 
 Hospedeiro intermediário: Ácaros de vida livre, oribatídeos 
 Ciclo evolutivo: Segmentos eliminados nas fezes HD, ovos são ingeridos pelo ácaro, um 
a dois meses após a ingestão do ácaro pelo hospedeiro os adultos são encontrados no 
intestino. PPP – 1 a 2 meses 
 Sinais clínicos: Síndrome de cólica 
 
 
 
 
Moniezia expansa e benedeni 
 Adulto de 1 a 5m 
 Excólex globuloso – pode ter acúleos 
 Hospedeiro intermediário: Ácaros de vida livre 
 Hospedeiro definitivo: Ovino, caprino, bovino 
(int. delgado) 
 Larva: Larva cisticercóide na hemocele (como 
se fosse a linfa) do Hi 
 Ciclo evolutivo: Proglotides nas fezes do Hd, 
ingeridos por ácaros (os ovos), desenvolvem no cisticercóide em 4 meses dentro do Hi, Hd 
ingere o ácaro – PPP de 1 a 2meses 
 Sinais clínicos: Emagrecimento e diarréia quando a infecção está elevada.

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