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Anestesiologia aplicada a odontologia

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ANESTESIOLOGIA APLICADA À 
IMPLANTODONTIA
M. Tadeu V. Rodrigues, CD, CTBMF, Me.
Graduação	em	Odontologia	pela	FOB-USP
Mestre	em	Estomatologia	pela	FOB-USP
Especialista	em	CTBMF	pelo	CFO
Membro	CBCTBMF	desde	2009
Professor	Titular	de	Clínica	Cirúrgica	e	Diagnóstico	do	Centro	Universitário	São	Lucas-RO
Cirurgião	Bucomaxilofacial	do	HPSJPII-SESAU	Porto	Velho-RO	
DOR
“Experiência sensorial e emocional 
desagradável, associada a uma lesão 
tecidual real ou potencial, ou descrita nos 
termos de uma tal lesão”
IASP, 2006
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GERAÇÃO E CONDUÇÃO DO 
IMPULSO NERVOSO
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MEMBRANA CELULAR
Excesso Sódio
(+)
Excesso Potássio
(-)
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ANESTÉSICOS LOCAIS
- Os anestésicos locais ligam-se à receptores específicos 
dos canais de sódio, diminuindo ou abolindo a 
permeabilidade aos íons sódio, e assim, a condução 
nervosa é interrompida;
- A maioria dos anestésicos locais interagem com 
receptores do interior do canal de sódio ( anestésicos q 
contém uma amina terciária);
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ANESTÉSICO LOCAL “IDEAL”
1-Não ser irritante aos tecidos;
2-Não deve alterar permanentemente a estrutura 
nervosa;
3-Baixa toxicidade sistêmica;
4-Eficaz na forma injetável e tópica nas mucosas;
5-Baixo tempo de indução;
(Malamed, SF, 2004; Benett, CR, 1974) 
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ANESTÉSICO LOCAL “IDEAL”
6-Duração longa o bastante para permitir o 
procedimento, embora não tão longa a ponto de 
exigir recuperação sensorial demorada;
7-Deve ter potencia suficiente para anestesia completa, 
sem utilizar concentrações prejudiciais;
8-Inócuo, em relação à potencial alergênico;
9-Estável em solução e sofrer biotransformação rápida 
no organismo;
10-Passível de esterilização.
(Malamed, SF, 2004; Benett, CR, 1974) 
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ANESTÉSICOS LOCAIS
- Amina secundária ou terciária (hidrossolubilidade);
Apenas a droga livre é ativa (ligação com receptor protéico)
- Aromático (lipossolubilidade);
Aumenta penetração neuronal;
Aumenta penetração tec. adiposo;
Aumenta potência.
- Cadeia intermediária (ligação e separação):
Cadeia –COO (ésteres);
Cadeia –NHCO- (amidas)
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ANESTÉSICOS LOCAIS
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ANESTÉSICOS LOCAIS
ÉSTERES:
- Procaína
- Cloroprocaína
- Tetracaína
- Butacaína
- Cocaína
- Benzocaína
- Hexilcaína
- Piperocaína
- Propoxicaína
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ANESTÉSICOS LOCAIS
AMIDAS:
- Prilocaína
- Articaína
- Mepivacaína
- Lidocaína
- Bupivacaína
- Etidocaína
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ANESTÉSICOS LOCAIS
- Bases pouco solúveis e instáveis;
- Quando combinados com ácidos;
- Sais altamente solúveis e estáveis;
- Água estéril ou solução salina;
- Outras substâncias: vasoconstrictores e conservantes.
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ANESTÉSICOS LOCAIS
ABSORÇÃO
METABOLIZAÇÃO
EXCREÇÃO
AÇÕES LOCAIS
AÇÕES SISTÊMICAS
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ABSORÇÃO
- Difusão tecidual e sanguínea;
- Velocidade dependente da via de administração;
IV- 1 min.
Tópica- 5 min.
IM- 5 a 10 min.
Subcutânea- 30 a 90 min.
- Mal absorvidas pela pele e por via oral;
- Atravessam a barreira encefálica e a placenta.
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METABOLIZAÇÃO (BIOTRANSFORMAÇÃO)
- Eventos bioquímicos Inativação
- Toxicidade (depende do tempo de metabolização)
ÉSTERES
-Hidrólise no plasma;
-Pseudocolinesterase;
-Transformação em PABA.
AMIDAS
-Fígado (complexa)
-N-desalquilação;
-Hidrólise;
-Ligação à proteínas.
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TEMPO DE METABOLIZAÇÃO
PROCAÍNA- 14 min.
TETRACAÍNA- 72 min.
ETIDOCAÍNA- 6,5 h.
BUPIVACAÍNA- 8,9 h.
PRILOCAÍNA- 10,5 h.
LIDOCAÍNA- 10,5 h.
MEPIVACAÍNA- 10,5 h.
ARTICAÍNA- 14 h.
COCAÍNA- 18 h.
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EXCREÇÃO
- Rins
- Doenças renais (contra-indicação relativa):
Doentes renais crônicos devem ser atendidos no dia 
anterior à hemodiálise
- Ésteres (sub-produtos)
- Amidas (maior parte excretada na forma original)
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA AÇÃO DOS 
ANESTÉSICOS LOCAIS
-Concentração
-pK (constante de dissociação)- o mais próximo 
possível do ph tecidual
-pH
-Lipossolubilidade
-Barreira
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RECUPERAÇÃO DA SENSIBILIDADE
-Remoção da solução;
-Inversão do gradiente de concentração;
-Difusão em sentido inverso;
-Mais lento que a indução (ligação com proteínas);
-Taquifilaxia (resistência à uma re-anestesia devido à 
competição nos sítios de ligação)
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A
FATORES QUE INFLUEM NA DURAÇÃO DA 
ANESTESIA
-Variações individuais
-Precisão e técnica utilizada
-Condições teciduais (vascularização e pH)
-Condições psicológicas
VASOCONSTRICTORES
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-Anestésicos são vasodilatadores (maioria)
Aumento da velocidade de absorção
Aumento dos níveis plasmáticos do A.L.
Aumento dos riscos de superdosagem
Diminui tempo de duração
Aumenta sangramento
- Adição de vasoconstrictores
Simpatomiméticas ou adrenérgicas (catecolaminas)
Não simpatomiméticos ou não adrenérgicos (não Catecolaminas)
Vasoconstricção e outros efeitos
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Vasoconstrictores Simpatomiméticos (imitam simpático)
- Sistema Cardiovascular = pulso, pressão, circulação
- Cérebro, órgãos abdominais e pele
- Sistema Respiratório = broncodilatação
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Catecolaminas
- adrenalina
- noradrenalina
- levonordefrina
- fenilefrina
- isoproterenol
- dopamina
Não Catecolaminas
- anfetaminas
- efedrina
- mefentermina
- metoxiamina
- felipressina
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Simpatomiméticos (atuam em receptores α e β)
- α: contração m. liso (vasoconstricção)*
- β: relaxamento m. liso
Vasodilatação e estimulação cardíaca
β1: Coração e intestinos
β2: Brônquios, vasos e útero
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Efeitos dependentes da Concentração
- 1:20.000 a 1:200.000 (qual é mais concentrado?)
- Restritos a ação local
- Injeções intravasculares (cuidado)
- Indivíduos com resposta exagerada
- Manifestações clínicas
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Adrenalina ou Epinefrina
- Sintética ou de animais
- Sal ácido hidrossolúvel
- Oxidação (bissulfito de sódio- conservante)
- Ação sobre alfa e beta adrenérgicos (efeito compensatório)
- Eficiente 1:100.000 ou 1:200.000
- Recapturada pelos nervos adrenérgicos
- Degradação - Catecol-O-Metiltransferase (COMT)
- Degradação - Monoaminooxidase (MAO)
- Cuidado com o uso concomitante de drogas que inibem 
estas enzimas (antidepressivos tricíclicos)Melhor relação risco-benefício
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Noradrenalina
- 4 x mais fraca localmente que Adr, porém mais potente em 
efeitos sistêmicos
- Sintética ou natural
- Sal (bitartarato)
- Oxidação (18 meses)
- Atua predominantemente sobre receptores alfa (vasoconstrição)
- Menos potente localmente – 1:30.000
- Degradação pela MAO e COMT
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Felipressina (Octapressin)
- Análogo sintético da vasopressina
- Amina não simpatomimética
- Ação vasoconstrictora (venosa)
- Não traz grande contribuição à hemostasia
- Oxitotóxica = contrações uterinas
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Cirurgia Coronária recente:
- Aguardar o período de cicatrização (3 a 6 meses)
- Angioplastia não constitui contra-indicação verdadeira
- Avaliação prévia com o cardiologista
Hipertensão não-controlada (>160x100 mmHg):
- Controvérsia: liberação catecolaminas endógenas x 
estresse e ansiedade 
- Grau de hipertensão (máximo 0,04 mg por sessão)
- Tipo de procedimento
Angina Instável
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
O índice basal de secreção de adrenalina num indivíduo de 70 
Kg varia de 0,17 e 0,54 mg/min.
Sob estresse, a liberação de adrenalina aumenta 20 a 40 vezes
Perusse, R. et al. Oral Surg. 1992
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Insuficiência Cardíaca Congestiva:
- Reflete problemas cardíacos de origem isquêmica, 
reumática, hipertensivaou congênita;
- Instabilidade elétrica;
- Contra-indicando qualquer procedimento odontológico.
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Hipertireoidismo:
- Aumenta atividade metabólica = perda de peso, 
exoftalmia e bócio
- Hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca nos 
casos mais graves
- Crises tireotóxicas: irritabilidade, delírios, coma, 
hipertermia, taquicardia, infartos
- Sinergismo entre os vasoconstrictores e 
hipertireoidismo- efeitos cardícos
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Diabetes não controlada:
- Adrenalina x insulina = ações opostas
- Neoglicogênese (não-glicídicos em glicose) e 
glicogenólise (glicogênio em glicose) = Fígado
- Variações individuais (dieta ou insulina)
- Controle médico
- Menor dose possível
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Hipersensibilidade aos sulfitos:
- Conservante de enlatados- indústria alimentícia
- Pacientes com asma- maior predisposição
- Corticóide - dependentes
Feocromocitoma:
- Doença rara
- Tumores em que a produção de catecolaminas aumentam
- Efeitos somatórios
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Antidepressivos tricíclicos:
- Atuam no SNC controlando concentração dos 
neurotransmissores adrenérgicos (Noradr)
- Alterações elétricas no miocárdio
- Vasoconstrictores + antidepressivos = Hipertensão 
Severa
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Beta Bloqueadores:
- Anti-hipertensivos, anti-anginal, anti-arrítmicos
- Enxaqueca e tremores involuntários
- Seletivos (beta 1) ou não seletivos (beta 1 e beta 2)
- Adrenalina- vasoconstricção arterial (alfa), 
vasodilatação mm. Esqueléticos (beta 2) e taquicardia (beta 1)
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Contra-Indicações dos Vasoconstrictores
Usuários de Cocaína:
- Alcalóide simpatomimético 
- Taquicardia e hipertensão
- Sobrecarga e consumo de Oxigênio
- Isquemia, arritmia e infarto
- Efeitos IV (2h.), Nasal (6 h.)- eliminação de cerca de 18 
horas
- Esclarecer o paciente e adiar o tratamento
- Metabolismo: No fígado, por oxidases microssomais. Metabólitos com propriedades 
sedativas
- Alta atividade vasodilatadora (sem vasoconstrictor)
- Apresenta ação tópica em concentrações acima de 5%
- Dose máxima recomendada: 7,0 mg/Kg, sem exceder 500 mg, e 4,4 mg/Kg peso para 
crianças
- Início de ação rápido (2 a 3 minutos), com anestesia profunda
- Duração curta (sem vaso) e intermediária com vaso (1:100.000 e 1:50.000)
- Mais estudado e “padrão ouro” dentre os anestésicos locais tipo amida
- Toxicidade pela lidocaína: estimulação seguida de depressão do SNC (sedação)
- Metabolismo: No fígado, por oxidases microssomais. 
- Não apresenta ação tópica
- Discreta ação vasodilatadora
- Dose máxima recomendada: 6,6 mg/Kg, sem exceder 400 mg, e 4,4 mg/Kg peso para 
crianças (300 mg)
- Início de ação rápido (1,5 a 2 minutos), com anestesia profunda
-Duração curta a 3% (sem vaso) e intermediária com vaso a 2% (1:100.000 adrenalina e 
1:20.000 levonordefrina- pouco eficaz para hemostasia)
- Toxicidade pela mepivacaína: estimulação seguida de depressão do SNC (sem sedação)
- Metabolismo: Mais rápida que Lidocaína e Mepivacaína. Metabolizada no fígado e 
pulmões
- Baixa atividade vasodilatadora
- Ortotoluidina = pode provocar metahemoglobinemia (capacidade do sg em transportar O2)
- Dose máxima recomendada: 600 mg, e 4,4 mg/Kg peso para crianças (300 mg)
- Início de ação mais lento (2 a 4 minutos), com anestesia profunda
-Duração curta 3 a 4% (sem vaso) e intermediária com vaso 3 a 4% (1:200.000 adrenalina 
e 0,03 UI felipressina- menor efeito vasodilatador das amidas)
-Toxicidade pela prilocaína: menos tóxica que a lidocaína (metabolização mais rápida)
- Contra-indicada em pacientes com hemoglobinopatias e doenças respiratórias
-Metabolismo: Por apresentar um grupamento éster, é metabolizado no fígado e no plasma 
(interessante para adultos, idosos e portadores de doença hepática), pode provocar 
metahemoglobinemia
- Dose máxima recomendada: 7,0 mg/Kg peso
- Início de ação rápido (1 a 3 minutos), com anestesia profunda
-Duração intermediária com vaso a 4% (1:200.000 ou 1:100.000 adrenalina)
-Toxicidade pela articaína: semelhante à lidocaína e mepivacaína
- Risco aumentado de parestesia segundo a literatura
- Alta difusão em tecidos duros- CIRURGIA
- Contra-indicada em crianças (< 5 anos)- ausência estudos
-Metabolismo: Metabolizada no fígado por amidases 
- Dose máxima recomendada: 1,3 mg/Kg peso (90 mg)
- Início de ação longo (6 a 10 minutos), com anestesia profunda
-Duração longa com vaso a 0,5% (1:200.000 adrenalina)
-Toxicidade sistêmica pela bupivacaína: menor que a lidocaína e mepivacaína
- Cardiotoxicidade (mais cardiotóxica de todas- CUIDADO!!!)
- Cuidado em pacientes jovens e deficientes (automutilação)
ü V par craniano: nervo trigemio
ü Inervação sensitiva dos dentes, ossos e tecidos moles da boca
ü Raiz motora (pequena) e raiz sensitiva (maior )
ü Raiz motora:
1- mm. Mastigação;
ü Raiz sensitiva:
V1- Oftálmica
V2-Maxilar 
V3-Mandibular
Inervam:
1- pele de toda a face;
2-mucosa bucal, exceto faringe e base de língua;
3-dentes, maxilares e outros ossos faciais.
ü V2- Maxilar
ü Origem: forame redondo
ü Ramos:
1- Nervo zigomático
1.1- n. zigomaticotemporal (pele da fronte)
1.2-n. zigomaticofacial (pele da proeminência zigomática)
2- Nervos pterigopalatinos
2.1- n. nasopalatino (pré-maxila)
2.2-n. palatinos – palatino maior (anterior)- (palato secundário)
3- Nervo alveolar superior posterior - (3°, 2° e 1° molar, exceto sua raiz mesiovestibular (28%)
4- Nervo infra-orbitário
4.1- n. alveolar superior médio - (pré-molares e raiz MV dos 1°s molares, tecidos 
moles e osso)
4.2- n. alveolar superior anterior – (incisivos e caninos superiores, tecidos moles e 
osso)
4.3- infra-orbitário (ramos terminais) – (pálpebra inferior, nariz e lábio superior)
v1
v2
v3 v1
v2
v3
ü V3- Mandibular
ü Origem: forame oval
ü Ramos:
1- Nervo bucal (mucosa jugal e lateral posterior de tecidos moles da 
mandíbula)
3- Nervo auriculotemporal - (parótida, anterior orelha, temporais 
superficiais)
4- Nervo lingual - (língua 2/3 anteriores- sensibilidade e paladar (c. 
tímpano), gengiva e face lingual da mandíbula)
5- Nervo alveolar inferior, mentoniano e incisivo – (hemimandibula - ossos, 
dentes, mucosa vestibular, pele do mento, pele e mucosa do lábio inf. )
5.1- n. milo-hióideo- nervo misto para o m. milo-hióideo e ventre 
anterior do m. digástrico, às vezes inervando incisivos inferiores
ü Terminais
- Superficiais
- Infiltrativas (bloqueio de campo-
algumas técnicas-Malamed)
ü Por bloqueio
- Regional (bloqueio de nervo- Malamed)
- Troncular
ü Terminais
- Superficiais: quando a ação do agente 
anestésico se dá através do contato superficial 
com a pele ou a mucosa
ü Terminais
- Infiltrativas: quando a ação do agente 
anestésico se dá pela sua infiltração nos tecidos 
através de injeções
ü Por bloqueio
- Regional: quando um ramo de um nervo é 
insensibilizado, promovendo anestesia da região 
por ele inervada
ü Por bloqueio
- Troncular: quando o anestésico é depositado 
ao nível do tronco nervoso, insensibilizando várias 
áreas, inclusive as inervadas pelos seus ramos
SNC
Bloqueio Troncular
(Tronco)
Terminais
PERIFERIA
Estímulo
ü Terminais
- Superficiais:
1- Por compressão
2-Por refrigeração
3-Por pulverização: o anestésico é pulverizado sobre a pele ou 
mucosa
4-Por fricção: o anestésico é friccionado sobre a pele ou mucosa
Fricção
ü Terminais
- Infiltrativas:
1- Supraperiostal: A solução é injetada acima do 
periósteo
2- Subperiostal: A solução é injetada abaixo do 
periósteo
osso
Submucosa
osso
osso
pe
ri
ós
te
o
Submucosa
osso
pe
ri
ós
te
o
Submucosa
osso
Submucosa
osso
osso
Submucosa
osso
osso
Submucosaosso
osso
Submucosa
osso
ü Terminais
- Infiltrativas:
3- Submucosa: Injeção na submucosa. Em locais onde 
não existem estruturas ósseas
4- Intraseptal: Injeção é feita no septo entre dois dentes 
(anestesia gengival ou papilar)
5- Intraóssea: Injeção é feita diretamente no osso 
esponjoso (necessita de acesso ao osso medular)
ü Terminais
- Infiltrativas:
6- Periodontal ou Intraligamentar : Injeção no 
ligamento periodontal. Utilizada em extrações
7- Circular : Injeção é feita ao redor da área desejada, 
através de várias punções
8- Intrapulpar: Injeção é feita diretamente nos canais 
radiculares
ü Passos e princípios:
1- Usar agulha afiada esterelizada: trocar agulha a cada 3 
ou 4 perfurações teciduais
2- Checar fluxo solução anestésica: ejetar algumas gotas 
de anestésico para verificação do fluxo
3- Checar temperatura tubete-seringa: ideal é utilizar o 
conjunto em temperatura ambiente (palma da mão 30 
segundos)
ü Passos e princípios:
4- Posicionar o paciente: preferir posição supina para 
evitar síncope vasopressora (isquemia cerebral 
transitória)
5- Secar o tecido: empregar uma gaze para secagem e 
apreensão do tecido (lábios e fundo de vestíbulo)
6- Aplicar anti-séptico e anestésico tópico: anti-séptico 
é opcional, mas anestésico tópico favorece punção
ü Passos e princípios:
7- Comunicar-se com o paciente adequadamente: evitar 
termos que induzam medo e apreensão
8- Estabelecer apoio firme
9- Tensionar o tecido: esta manobra facilita a punção e 
a torna menos sintomática
ü Passos e princípios:
10- Manter a seringa fora da linha de visão do paciente: 
papel fundamental da auxiliar
11- Comunicar-se com o paciente durante a punção: 
observar a expressão facial do paciente 
12- Injetar algumas gotas e avançar lentamente a agulha 
em direção ao alvo
ü Passos e princípios:
13- Aspirar ou checar refluxo de sangue e infiltar 
anestésico antes de tocar o periósteo: favorecer 
infiltração subperiostal
14- Infiltrar o restante da solução
15- Comunicar-se com o paciente , remover lentamente 
a seringa, observar o paciente e anotar detalhes da 
punção no prontuário
ü Por bloqueio
- Regional: quando um ramo de um nervo é 
insensibilizado, promovendo anestesia da região 
por ele inervada
ü Por bloqueio para a Maxila
- Alveolares superiores anteriores
- Alveolares superiores médios
- Alveolares superiores posteriores
- Palatinos maiores 
- Nasopalatino
Infra-orbitária
ü Por bloqueio para a Maxila
- Alveolares superiores anteriores
- Alveolares superiores médios Infra-orbitária
Indicações:
ü Intervenções nos incisivos, caninos e pré-molares superiores, numa 
única etapa
ü Quando um processo infeccioso contra-indique uma anestesia 
terminal infiltrativa
ü Intervenções nos tecidos moles da hemiface superior, através da 
anestesia do nervo infra-orbitário
ü Posições ectópicas de caninos e pré-molares não irrompidos (palato)
ü Por bloqueio para a Maxila
- Alveolares superiores anteriores
- Alveolares superiores médios Infra-orbitária
Técnicas:
ü Linha centro pupilar/ eixo do segundo pré-molar *
ü Linha incisivos/ ápice do canino
ü Extra-bucal
Margem infra-orbital, forame infra-orbitário, centro pupilar, 2°PMS, ápice canino superior, ângulo mésio
incisal do ICS
6 a 7 mm
Agulha 4 a 5 mm para fora do arco alveolar
Presença da agulha é sentida pelo dedo indicador
ü Parestesia da asa do nariz, lábio superior, pálpebra 
inferior
ü Insensibilização dos incisivos, caninos e pré-
molares
ü Pode haver paralisia temporária de mm. da mímica 
ü Por bloqueio para a Maxila
- Alveolares superiores posteriores
Indicações:
ü Intervenções no primeiro*, segundo e terceiro molares
ü Quando um processo infeccioso contra-indique uma 
anestesia terminal infiltrativa
ü Em casos de exodontia nestas áreas, necessita de anestesia 
na região palatina
Processo zigomático, plano oclusal dos molares superiores, plano sagital mediano
Boca discretamente fechada (coronóide)
Introdução de 12 mm da agulha deslizando por sobre o túber (90° com o plano oclusal e 45° com a linha 
sagital mediana (cuidado penetração vascular)
ü Por bloqueio para a Maxila
- Nasopalatino
Indicações:
ü Intervenções na fibromucosa palatina (1/3 anterior)
ü Principalmente como anestesia complementar, quando se 
intervém nos dentes anteriores superiores, especialmente em 
exodontias
Forame incisivo (4 a 10 mm do processo alveolar), papila incisiva
Agulha inserida na papila incisiva paralela ao longo eixo dos incisivos (5mm e ½ tubete)
ü Por bloqueio para a Maxila
- Palatinos Maiores
Indicações:
ü Intervenções na fibromucosa palatina na região de pré-
molares e molares
ü Principalmente como anestesia complementar, quando se 
intervém nos dentes posteriores superiores, especialmente em 
exodontias
Limite palato duro-mole , rafe mediana, 3° MS
Agulha inserida na junção processo alveolar- palato, na região de 3°MS (5mm e 1/3 tubete)
Não utilizar anestésicos com vsoconstrictor noradrenalina (necrose)
ü Por bloqueio para a Mandíbula
- Alveolar inferior
- Bucal
- Lingual
- Mentual e incisivo
ü Por bloqueio para a Mandíbula
- Alveolar inferior, lingual e bucal
Indicações:
ü Intervenções em todos os dentes inferiores, tecido ósseo e 
mucoso da hemimandíbula, e no lábio inferior, além da língua
ü Por bloqueio para a Mandíbula
- Alveolar inferior, lingual e bucal
Técnicas:
ü Direta*
ü Indireta ou das três posições*
ü Técnicas extra-bucais
Ramo da mandíbula, face oclusal dos molares inferiores
Ramo da mandíbula, face oclusal dos molares inferiores
Ramo da mandíbula, face oclusal dos molares inferiores
Ramo da mandíbula, face oclusal dos molares inferiores
Agulha inserida junto à face medial do ramo mandibular, à 1 cm acima do plano oclusal dos molares. Os 3 
mm iniciais anestesiarão o nervo bucal. Já aos 6 a 7 mm de penetração, será realizada a anestesia do nervo 
lingual. No mesmo ponto de punção, com a seringa na altura dos pré-molares do lado oposto, penetra-se 
a agulha até contato ósseo. Recuar e depositar anestésico (alveolar inferior)
Agulha inserida junto à face medial do ramo mandibular, à 1 cm acima do plano oclusal dos molares. Os 3 
mm iniciais anestesiarão o nervo bucal. Já aos 6 a 7 mm de penetração, será realizada a anestesia do nervo 
lingual. No mesmo ponto de punção, com a seringa na altura dos pré-molares do lado oposto, penetra-se 
a agulha até contato ósseo. Recuar e depositar anestésico (alveolar inferior)
ü Por bloqueio para a Mandíbula
- Mentual e incisivo
Indicações:
ü Intervenções em tecidos moles inervados pelo nervo 
mentoniano
ü Intervenções nos dentes anteriores inferiores, quando está 
contra-indicada a anestesia terminal infiltrativa devido a 
presença de processo patológico
ü Por bloqueio para a Mandíbula
- Mentual e incisivo
Técnicas:
ü Intra-bucal
ü Extra-bucal
Pré-molares inferiores, base da mandíbula, arco alveolar, forame mentual
Agulha inserida em direção ao ápice dos pré-molares de trás para frente, de cima para baixo e de 
fora para dentro. 
Ângulo de 45° com a superfície vestibular da mandíbula
Penetração de 2 mm (dentro do forame)
ü Por bloqueio “troncular” para a Mandíbula
AKINOSI-VAZIRANI
ü Por bloqueio troncular para a Mandíbula
GOW-GATES
Em Implantodontia, alguns profissionais preconizam a anestesia infiltrativa para a instalação de implantes na região posterior da mandíbula,
com o argumento de que a anestesia por bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual elimina a percepção somática do osso da mandíbula,
dentes, assoalho bucal, língua do lado anestesiado, e todos os tecidos adjacentes exceto a gengiva vestibular de molares (normalmente com-
plementada pela anestesia do nervo bucal). Esse efeito, então, impediria o paciente de sentir quando a perfuração se aproxima do nervo,
podendo causar parestesia permanente.
Heller AA, Shankland WE. 2nd. Alternative to the inferior alveolar nerve
block anesthesia when placing mandibular dental implants posterior to
the mental foramen.J Oral Implantol 2001 27(3):127-33
Entretanto, atualmente, com a evolução dos exames de imagem, como a tomografia e prototipagem, este argumento torna-se irrelevante.
Somando-se a isso a necessidade de controle efetivo de dor para evitar estresse durante o procedimento, aumentando assim o conforto e a
cooperação do paciente, a utilização da dor como método de localização do canal mandibular é um retrocesso, sendo portanto desaconselhável.
Em procedimentos mais invasivos, com duração prolongada, como a remoção de enxertos autógenos utilizando o ramo da mandíbula como
área doadora, as técnicas de bloqueio mandibular são de grande valia. A técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual, embora seja a
mais usada e, possivelmente, a mais importante em Odontologia, também é a técnica que possui maior incidência de insucesso (15 a 20%),
mesmo quando administrada corretamente. A anestesia das estruturas mandibulares normalmente é mais difícil de ser atingida, devido a
variações anatômicas como a altura do forame mandibular, tamanho da língula óssea e inervações acessórias.
Budenz AW. Local anesthetic s in dentistry: then and now. J Calif Dent Assoc2003;31(5).
Kaufman E, Weinstein P, Milgrom P. Difficulties in achieving local anes-
thesia. J Am Dent Assoc 1984;108(3).
Ranali, J, Volpato, MC, Groppo, FC, Ramacciato, JC. Anestesia local em implantodontia. Implant News, 2005;2(4):96-105,

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