AULA 6 - NRs

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Amanda Garcia 2021 
NR-4 serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho 
Estabelece a obrigatoriedade das empresas publicas e privadas, que possuam empregados regidos pela consolidaçao 
das leis de trabalho CLT de organizarem e manterem em funcionamento serviços especializados em engenharia de 
segurança e em medicina do trabalho SESMT com a finalidade de promover a saude e proteger a integridade do 
trabalhador, no local de trabalho. 
SESMT devera ser integrado por medico do trabalho, engenheiro de segurnaça do trabalho, enfermeiro do trabalho, 
tecnico de segurança do trabalho, tecnico de enfermagem do trabalho. 
Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas que possuem empregados regidos pela consolidação 
A. Aplicar seus conhecimentos da área ao ambiente de trabalho de todos os seus componentes inclusive 
maquinas e equipamentos de modo a reduzir e até eliminar os riscos ali existentes a saúde do trabalhador 
B. Se mesmo esgotado todos os meios conhecidos para eliminação dos ricos e este persistir, fazer uso de EPI 
C. Colocar nos projetos de implantação de novas instalações físicas e tecnologias da empresa 
D. Responsabilizar se tecnicamente, pelas orientações quanto ao cumprimento da NR aplicáveis a atividades 
executadas pela empresa e ou seus estabelecimentos 
E. Manter estreito relacionamento com a CIPA, valendo se de suas observações além de apoiala treina la e 
atende la conforme a norma NR 
F. Promover atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores e doenças ocupacionais 
tanto por campanhas quanto por programas de duração permanente 
G. Esclarecer e conscientizar os empregados sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais estimulando em 
favor da prevenção 
H. Analisar e registrar em documentos específicos todos os acidentes com ou sem vítimas e todos os caos de 
doença ocupacional com suas características e as condições do portador de doença ocupacional ou acidentado. 
I. Registrar mensalmente os dados atualizados acidentes do trabalho doenças ocupacionais e agentes de 
insalubridade e encaminhar a secretaria de segurança e medicina do trabalho te 31 de janeiro. 
J. Manter registros que tratam das alíneas H e I com arquivamento a escolha no mínimo de 5 anos 
K. As atividades dos membros do SESMT são essencialmente prevencionistas embora possam ser 
assistencialistas quando se fizer necessário. A elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes de 
disponibilidade de meios que visem ao combate de incêndio e o salvamento de imediata atenção a vítima 
destas ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades 
 
 ACIDENTE DO TRABALHO 
“Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão 
corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou perda ou redução permanente ou temporária da 
capacidade para o trabalho; isto diz respeito também à causa que, não sendo a única, tenha contribuído para o 
resultado; pode ocorrer no local de trabalho, a serviço da empresa e nos intervalos. Equipara-se ao acidente do 
trabalho a doença profissional e a doença do trabalho”. 
ACIDENTE PESSOAL: tem que existir o acidentado; 
ACIDENTE IMPESSOAL: independe de existir o acidentado. 
LESÃO IMEDIATA: ocorre no momento exato do acidente. 
LESÃO MEDIATA: ocorre após o acidente, como consequência posterior ao acidente. 
INCAPACIDADE PERMANENTE TOTAL: é a perda TOTAL da capacidade de trabalho. 
INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL: é a redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente. 
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA TOTAL: é a perda total da incapacidade de trabalho, por 1 ou mais dias perdidos. 
LESÃO COM PERDA DE TEMPO OU INCAPACITANTE: é quando a lesão o impede de voltar no dia subsequente 
ao acidente ou que resulte em lesão incapacitante definitiva. 
LESÃO SEM PERDA DE TEMPO: quando não fica impedido de retornar ao trabalho. 
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MORTE: independe do tempo da lesão. 
DIAS PERDIDOS: são os dias que não compareceu, contados do 1° dia até o retorno. 
 Consequências de acidente do trabalho 
- Diminuição da população economicamente ativa. 
- Aumento da taxação securitária. 
- Aumento de impostos ou taxas. 
 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 
- O trabalhador está exposto à fonte de perigo? 
- O trabalhador está em contato com a fonte de perigo? 
- Qual o tempo e frequência do contato entre o trabalhador e a fonte de perigo? 
- Qual a distância entre o trabalhador e a fonte de perigo? 
 
NR 5 - Normais internas de prevenção de acidentes CIPA 
Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho de modo a tornas compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da suade do trabalhador 
Toda a empresa pública ou privada tem a obrigatoriedade de organizar e manter dependendo de sua classificação 
nacional de atividade econômica e do código da atividade, uma comissão interna constituída por representates dos 
empregados e do empregador 
Para categorias não celetistas ex: servidores públicos e militares não é possível devido a falta de regulamentação legal 
Caso haja interesse do órgão ou empresa pública em englobar todos os trabalhadores não há contraindicações legal. 
Exceto os prestadores de serviçps que estejam em atividades no estabelecimento e que sejam contratados de outra 
empresa 
o Atribuições: 
a. Elaborar mapa de risco com participação da maioria dos trabalhadores com assessoria do SESMT 
b. Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no 
trabalho 
c. Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção e da avaliação das 
prioridades de ação os locais de trabalho. 
d. Realizar periodicamente vistorias no ambiente e condições de trabalho visando novas situações que bemha 
trazer riscos para segurança e saúde dos trabalhadores 
e. Avaliar cumprimento das metas já fixadas e discutir as novas situações de risco identificadas 
f. Divulgar informações relativas a segurança e saúde no trabalho 
g. Participar com o SESMT, para avaliar impacto das alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados 
à segurança e saúde dos trabalhadores. 
h. Requerer ao SESMT, paralização de máquina ou setor, quando houver risco grave e iminente à segurança e 
saúde do trabalhador. 
i. Colaborar com o desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA. 
j. Divulgar e promover o cumprimento das NR. 
l. Participar com o SESMT, da análise da causa das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas para 
resolução dos problemas identificados. 
m. Requisitar e analisar informações que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. 
n. Requisitar a empresa cópia das CAT emitidas. 
o. Promover anualmente, com SESMT, Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. 
p. Participar anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. 
 
o Treinamento 
A empresa deverá treinar os titulares e suplentes antes da posse, nos seguintes itens 
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A. Estudo do ambiente das condições de trabalho tem como dos riscos originados do processo produtivo 
B. Metodologia de investigação e analise de acidentes e doenças do trabalho 
C. Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empres. 
D. Noções sobre AIDS e medidas preventivas 
E. Noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativa a segurança e saúde no trabalho 
F. Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos 
G. Organização da CIPA e outras assuntos necessários ao exercício das atribuições da comissão 
 
o Mapa de risco 
O SESMT deve orientar a CIPA, quantos aos aspectos técnicos e legais. 
Não é da competência da CIPA, realizar levantamentos ambientais quantitativos. 
 
Cuidadoscom cada um dos ricos apresentados nesse grupo: 
1. Ruído: dependendo do nível de pressão sonora tempo de exposição e susceptibilidade individual os efeitos 
nocivos podem ser irrecuperáveis. Isso de protetor auricular e isolamento acústico atenuam os efeitos 
2. Calor: uso de lentes de contato por operadores de fornos soldafos e outros expostos ao calor extremo não é 
indicado pois pode ocasionar danos a visão 
3. Radiações ionizantes: operadores de RX e inspetores de solda podem ficar perigosamente expostos a série de 
problemas de proteção além de minimizar tempo de exposição 
4. Pressão anormais: atividades de mergulho. Deve ser respeitada tempo de mergulho e despressurização 
compatível com as condições de trabalho 
5. Vibrações: podem ser localizadas ou generalizadas causadas por contato direto com ferramentas manuais ou 
elétricas pneumáticas 
6. Frio: minimizar tempo de exposição sempre que possível, além de roupas apropriadas para este tipo de 
exposição. 
7. Radiações não ionizantes: radiações tipo infra vermelho (fornos) e ultravioleta (solda elétrica) podem causar 
queimaduras, lesões na pele e problemas visuais. Utilizar barreiras de proteção e redução do tempo de 
exposição. 
8. Umidade: atividades em lugares alagados ou com grande umidade podem ocasionar problemas de pele. 
Devem ser utilizadas roupas protetoras e proteção respiratória. 
 
o Vias de penetração e contaminação dos agentes químicos: 
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Via cutânea: contato com solventes, ácidos e álcalis podem provocar lesões cutâneas graves (mucosas dos boca, nariz, 
olhos). 
 
Via digestiva: ingestão direta de substâncias químicas, ou indiretas por contaminação de alimentos (locais 
inadequados e sem higiene). 
Via respiratória: é a via mais rápida de contaminantes para o organismo, que através da circulação atinge órgãos vitais. 
 
o Três são os estados dos produtos químicos: 
Gasoso: monóxido de carbono, dióxido de enxofre e amônia. 
Sólido: soda cáustica em escama, pós, poeiras de sílica e de cereais. 
Líquido: ácidos, álcalis e solventes. 
 
Focos só nos riscos: 
 
 
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NR 6 – equipamento de proteção individual (EPI) 
É todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado a proteção de riscos suscetíveis 
de ameaça o a segurança e a saúde do mesmo 
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente EPI adequado ao risco. Este deverá estar em perfeito 
estado de conservação e funcionamento 
Os EPIs fornecidos deverão ser aprovados pela CA (certificado de aprovação) do TEM (ministério do trabalho e 
emprego) 
o Cabe ao empregador: 
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade 
Exigir seu uso 
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente 
Orientar e treinar o trabalhador sobre uso adequado guarda e conservação 
Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado 
Responsabilizar se pela higienização e manutenção periódica 
Importante! Não basta fornecer tem que ter uma lista assinada pelo colaborador de que recebeu o EPI. Esta lista é 
atualizada mês a mês com a assinatura do colaborador. 
 
NR 7 – programa de controle medico de saúde ocupacional (PCMSO) 
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação desta norma por parte dos empregadores e instituições 
com o objetivo de monitorar individualmente aqueles trabalhadores expostos aos agentes químicos físicos e biológicos 
definidos pela NR 9 (PPRA) 
A. Conhecer a empresa in loco 
B. Entrevista pessoa técnico e operacional para tomar conhecimento do processo de trabalho 
C. Avaliar o PPRA e identificar os agentes ambientais a que o trabalhador se encontra exposto 
D. Conversar com os profissionais do SESMT e ou responsáveis pela elaboração e ou aprovação do PPRA 
E. Identificar os exames específicos necessários ao PCMSO (clínicos e complementares) 
F. Conhecer o plano de saúde da empresa caso exista e se o mesmo cobre os exames complementares e ou 
pareceres dos especialistas 
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G. Examinar os trabalhadores levando em consideração os exames específicos necessários e já identificados aos 
trabalhadores expostos aos agentes ambientais nocivos 
H. Prepara relatório e planejamento das ações 
I. Planejar acompanhamento das ações 
 
A conservação do prontuário médico é de responsabilidade do médico coordenador. 
Pelo Código Civil Brasileiro – Art.177, o prazo de prescrição para ações é de 20 anos. 
Podem ser incluídas no PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais: campanha de vacinação, 
hipertensão arterial, diabetes mellitus, prevenção: de câncer ginecológico, DST/AIDS, alcoolismo, etc. 
NÃO são consideradas como doença do trabalho: 
Doença degenerativa; 
Inerente ao grupo etário; 
Que não produza incapacidade laborativa; 
Doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é 
resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
 
PAIRO (perda auditiva neurosensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem 
ocupacional) agravada por meio da exposição simultânea do trabalhador a ruídos intensos e outros agentes, tais como 
produtos químicos e vibrações. 
Agravantes: ingestão de substâncias ototóxicas, portar alguma doença, ou susceptibilidade ao ruído aumentada. 
A PAIR não é indicativa de inaptidão para o trabalho 
História clínica e ocupacional do trabalhador resultado da otoscopia e outros exames radiológicos complementares 
Idade do trabalhador 
Tempo de exposição pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevada 
Níveis de pressão sonora que esteve e está ou estará exposto. 
Demanda auditiva de trabalho ou da função 
Exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevada 
Exposição ocupacional a outras agentes de risco ao sistema auditivo 
Exposição não ocupacional e outros agentes de risco ao sistema auditivo 
Capacitado profissional do trabalhador examinador 
Programas de conservação auditiva que o trabalhador tem ou terá acesso 
NR 9 – programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) 
Visa a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores através da antecipação reconhecimento, avaliação e 
consequências de controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de 
trabalho. 
A abrangência e profundidade depende das características dos riscos e das necessidades de controle 
O PPRA deve estar atrelado as demais NR, e em particular ao PCMSO 
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Deverão ser observadas os riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho em função de sua natureza, 
concentração ou intensidade e tempo de exposição capazes de causar a saúde do trabalhador 
 
PPRA: programa de prevenção de riscos ambientais. 
MAPA DE RISCO: estudo qualitativo realizado pelo próprio trabalhador, através da CIPA. 
É a expressão gráfica de distribuição dos riscos envolvidos em um processo de trabalho realizado em um ponto 
específico. 
Obedece os riscos acima previstos : físicos (verde), químicos (vermelho), biológicos (marrom), ergonômicos 
(amarelo), acidentes (azul). 
 
o Principais irregularidades envolvendo elaboração e manutenção do PPRA: 
Não elaboração. 
Falha na identificação de atividades. 
Deficiência na elaboração de riscos ambientais. 
Inexistência de responsabilidade técnica. 
Levantamento ambiental. 
Falha de revalidação. 
Não cumprimento do cronograma. 
Não implementação de medidas preventivas coletivas. 
Não implementação do EPI. 
 
o Benefícios da integração PPRA – PCMSO: 
A) Garantia do bem estar dos trabalhadores; 
B) Maior produtividade em função da redução dos acidentes; 
C) Redução do número de processos trabalhistas de indenização; 
D) Diminuição do absenteísmo e afastamento por doenças do trabalho; 
E) Diminuição de custo na contratação e treinamento de novos funcionários; 
F) Reduçãodos custos com monitoramento ambiental através da adoção de 
medidas de controle coletivo. 
 
NR 32 - Normas de biossegurança em serviços de saúde 
Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à 
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência 
à saúde em geral. 
Esta NR é aplicada a qualquer edificação destinada á prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações 
de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. 
 
o BIOSSEGURANÇA 
O conjunto de estudos e procedimentos que visam a evitar ou controlar os eventuais problemas suscitados por 
pesquisas biológicas e/ou por suas aplicações. (Novo Aurélio – século XXI). 
 
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“Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de 
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços resultantes de uma exposição a um 
agente de risco. ” 
 
o APRESENTAÇAO PESSOAL 
Cabelos: Quando compridos preso. 
Maquiagem: Excesso de batom e rímel, fixador spray, liberam partículas de glicerina, mica, titânio e outros. 
Perfume: São poluentes ambientais, pode provocar intolerância devido a alergia ou medicamentos. 
Jóias, relógio, bijuteria: Recomenda-se não usar. 
Unhas Curtas e bem cuidadas, sem esmalte. 
Uniforme: Estar sempre apresentável. 
Obs: profissional com lesão cutânea secretante ou auditiva evitar contato com o paciente. 
 Expressamente proibido: comer, bebe, ou fazer aplicação de cosméticos 
 Lavagem das mãos: 
Sempre que sujas 
Antes de preparar a ministrar medicamentos, preparar e ministrar inalação, nebulização. 
Antes e depois: funções fisiológicas e ou pessoais; manusear cada paciente e entre atividades com o mesmo paciente; 
manipulação de materiais ou equipamentos. 
o EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI 
AVENTAIS 
De uso diário: avental, guarda pó. 
Manga longa e larga – principalmente no inverno, 
Abotoado 
NÃO utilize avental em áreas públicas 
Troque quantas vezes for necessário 
Retire antes de entrar em refeitórios e similares 
Após seu turno de trabalho, deixe guardado desde que em boas condições 
Lavar periodicamente ou no mínimo 2 x por semana 
 
AVENTAL DESCARTÁVEL 
Usar como equipamento de proteção individual. 
Usar sempre que houver risco de contaminação por sangue, fluidos corpóreos, secreções excretas, no manuseio de 
pacientes, materiais e equipamentos. 
Pequenos procedimentos cirúrgicos. 
Após uso retirar avental e lavar mãos. 
 
AVENTAL DE PROCEDIMENTO INVASIVO - AVENTAL CIRÚRGICO 
Comprido e de manga longa, com punho, e alça para fixar o polegar. 
Estéril, dobrado e empacotado com técnica. 
Utilizar aventais impermeáveis, para proteger tronco e MMII. 
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GORRO 
Proteger o cabelo de contaminação, 
Evitar queda de cabelo no campo cirúrgico, 
Recobrir todo cabelo e orelha e ser descartado posteriormente, 
Deve ser descartável e de uso único. 
 
LUVAS 
 
De limpeza: não é preciso a mesma sensibilidade das cirúrgicas e/ou de 
procedimentos, 
De procedimento: quando em contato com sangue, fluido corpóreo, mucosa e 
pele não íntegra, 
Manuseio de objetos e superfícies sujas com sangue e outros fluidos, 
Punção venosa periférica, 
Não utilizar em maçanetas, puxadores de armário, atender telefone, etc.. 
Estéril: em qualquer situação onde haja procedimento invasivo. 
 
MÁSCARAS 
Deve ser usada quando houver risco de contaminação da face, 
Evitar contaminação do ambiente ou em procedimentos em que se utilize material estéril, 
Eventualmente por pacientes com tosse persistente. 
 
PROTETOR OCULAR E/OU FACIAL 
Quando houver risco de contaminação de olhos ou face, 
Em procedimento em que possa haver respingo de sangue, 
Limitar respingos pelas porções superiores e laterais dos olhos, 
Desinfecção do protetor com água e sabão. 
 
SAPATOS E BOTAS 
Sapatos: exclusivamente fechados de couro ou material impermeável. 
Botas: procedimentos de limpeza, lavanderia e necropsia. 
 
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO 
Contato com mucosa, pele não íntegra ou acidente percutâneo com sangue ou qualquer outro material biológico 
potencialmente infectante. 
 
o FLUÍDOS BIOLÓGICOS DE RISCO 
Sangue, 
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Líquido orgânico contendo sangue, 
Líquido orgânico potencialmente infectante: 
- sêmen, 
- secreção vaginal, 
- líquor, 
- líquido sinovial, 
- líquido peritoneal, pericárdico e amniótico, 
- suor, 
- lágrima, fezes, urina,vômitos, secreções nasais e saliva (exceto ambiente odontológico) SEM risco para transmissão 
HIV. 
 
RISCO MÉDIO APÓS ACIDENTE COM SANGUE 
HIV 0,3% após exposição percutânea e 0,09% após exposição mucocutânea. 
Hepatite B até 60% após exposição percutânea 
Hepatite C 1-10% após exposição percutânea 
 
FATORES PARA OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO 
 
Patogenicidade do agente infeccioso. 
O material biológico envolvido. 
O volume do material envolvido. 
A carga viral do paciente fonte. 
A forma de exposição. 
A suscetibilidade do profissional da saúde. 
A existência da profilaxia pós exposição. 
 
A melhor profilaxia para a exposição ocupacional continua sendo o respeito às normas de biossegurança 
 
Todos os objetos perfurocortantes devem ser descartados em recipiente de parede rígida, impermeável e conter tampa. 
 
o PROCEDIMENTOS PÓS EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO 
Após exposição com pele íntegra, lavar com água e sabão ou solução antisséptica com detergente. 
Após exposição de mucosa, lavar com SF 0,9% ou água corrente em abundância. 
Acidente percutâneo, lavar imediatamente com água e sabão ou solução antisséptica com detergente. 
Não fazer espremedura no local ferido. 
Não usar soluções irritantes, como éter, hipoclorito, etc.. 
Se o paciente fonte for de sorologia desconhecida, fazer teste rápido para HIV,e sorologias. 
 
NOTIFICAÇÃO DO ACIDENTE 
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Comunicar o chefe imediato. 
Notificar Serviço Controle de Infecção Hospitalar. 
Notificar RH, para preencher CAT (comunicação de Acidente do Trabalho). 
 
CONDUTA PÓS ACIDENTE 
Colher HIV, HCV, HBsAg, anti HBs do funcionário. 
Este procedimento é para exclusão prévia. 
Não é indicado teste rápido para HIV. 
Avaliar imunização da Hepatite B. 
Avaliar situação sorológica do paciente fonte. 
Avaliar profilaxia para HIV e Hepatite B. 
Acompanhamento sorológico do funcionário: 6 semanas, 3 meses, 6 meses. 
Usar preservativo nas relações sexuais. 
Se do sexo feminino: descartar e evitar gravidez, não amamentar durante acompanhamento. 
Não doar sangue, órgãos ou sêmen. 
Não restringir atividade profissional do exposto. 
 
o VACINAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
Dupla: difteria e tétano. 
SCR: sarampo,caxumba e rubéola. 
Hepatite B 
Especiais: Varicela. 
Raiva. 
 
o HEPATITE B 
O vírus da Hepatite B sobrevive no sangue seco à temperatura ambiente, em superfícies, por pelo menos uma semana. 
 
o HEPATITE C 
A infecção pelo vírus da Hepatite C é disseminada principalmente pela exposição parenteral ao sangue ou a derivados 
de sangue de pessoas infectadas. 
A medida eficaz para eliminar o risco de infecção pelo vírus da hepatite C é a prevenção de acidentes. 
Não existe profilaxia para prevenção de hepatite C. 
Transmitida principalmente por via parenteral, sendo baixa transmissão sexual.