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congressoTECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO COMO SUPORTE

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AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 
COMO SUPORTE A MELHORIA DOS 
PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE 
NOTÍCIAS 
 
 
Greicy Kelli Spanhol 
UFSC 
 
Kamil Giglio 
UFSC 
 
Roberto Amaral 
ISCC 
 
Mariana Lapolli 
ISCC 
 
Paulo Maurício Selig 
UFSC 
 
 
 
Resumo 
Este artigo objetiva demonstrar como as Tecnologias da Informação 
auxiliam na melhoria dos processos de produção de notícias em uma 
Emissora de TV. A metodologia utilizada foi da pesquisa qualitativa, 
descritiva, aplicada e documental e a técnica de pesquisa empregada 
foi o estudo de caso. Foram analisados 93 casos antes da implantação 
de TI e 95 casos após a implantação. Assim, a partir do uso de 2 
softwares na Emissora “S” observou-se a melhora nos processos 
referentes ao tempo de ciclo, fluxo de valor, eficácia, eficiência e 
custos. 
 
 
Palavras-chaves: Processos, Tecnologia da Informação, Produção de 
Notícia 
2, 3 e 4 de Julho de 2009 
 
ISSN 1984-9354 
 
 V CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 
Gestão do Conhecimento para a Sustentabilidade 
Niterói, RJ, Brasil, 2, 3 e 4 de julho de 2009 
 
 
 
 
 
2 
1. INTRODUÇÃO 
 
Com o mercado competitivo atual e a rapidez das mudanças nos processos 
empresariais, faz-se necessário melhorar e aperfeiçoar os processos internos das organizações. 
Deste modo, as Tecnologias da Informação (TIs) se apresentam como uma forte aliada para 
suprir esta demanda. Gonçalves (2000a) reforça essa visão afirmando que a TI é 
especialmente focada na abordagem de processos, pois é utilizada na automatização de 
tarefas, na execução de atividades e em variadas formas de apoio e gestão dos próprios 
processos. 
Segundo Davenport (1994), para incorporar as TIs de forma adequada, aqueles que 
planejam os processos devem, primeiramente, compreender esta tecnologia. Ressalta-se que 
os processos são entendidos como conjuntos de atividades e são determinados por tempo e 
espaço, com entradas e saídas bem definidas. Considerando estas características, para haver 
uma melhora nos processos a partir do uso de TIs, é preciso identificar quais tecnologias 
poderão suprir as necessidades de cada processo em específico. 
Assim, este artigo tem por objetivo apresentar como as Tecnologias da Informação 
influenciaram nas mudanças e conseqüente na melhoria dos processos de produção de 
notícias. Para tanto, se utiliza um estudo de caso em uma Emissora de TV de Santa Catarina. 
 
1.1. PROCESSOS 
 
Processos são um conjunto de atividades realizadas em determinada seqüência, com 
entradas e saídas, para atingir um determinado fim. Conforme Gonçalves (2000, p.7) 
“processo é qualquer atividade ou conjunto de atividades que toma um input, adiciona valor a 
ele e fornece um output a um cliente específico”. Davenport (1994, p.7) afirma que um 
processo é “uma ordenação específica das atividades de um trabalho no tempo e no espaço, 
com um começo, um fim, e inputs e outputs claramente identificados: uma estrutura para a 
ação”. Assim, pode-se dizer que processos são as ações efetuadas para que um produto ou um 
serviço seja realizado. 
Gonçalves (2000, p.10) ainda complementa que além de inputs e outputs, um processo 
“também envolve endpoints, transformações, feedback e repetibilidade”, pois a utilização de 
todos estes atributos auxiliam e potencializam a sua análise e gestão, para que desta forma, os 
 
 V CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 
Gestão do Conhecimento para a Sustentabilidade 
Niterói, RJ, Brasil, 2, 3 e 4 de julho de 2009 
 
 
 
 
 
3 
processos possam ser otimizados e aperfeiçoados, buscando assim, alcançar uma vantagem 
competitiva sustentável dentro do mercado globalizado atual. 
Os processos são compostos por subprocessos, atividades e tarefas. Os subprocessos 
são divisões do processo “com objetivos específicos, organizados seguindo linhas funcionais. 
Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento” (REIS e 
BLATTMAN, 2004, p.8). Os subprocessos são divididos em atividades para serem 
executados. 
As atividades correspondem “a uma unidade lógica de trabalho executada dentro de 
um processo” (DE SORDI, 2008, p. 59). Sendo que estas são detalhadas pelas tarefas. A 
tarefa é “uma unidade de um conjunto de atividades diferenciadas e conduzidas por metas 
seqüenciáveis” (SWALES, 1990, p.76). Essa composição de um processo é chamada de 
hierarquia do processo, conforme figura a seguir: 
 
Figura 1: Hierarquia do Processo: processo, subprocesso, atividades, tarefas. 
Processo
Subprocessos
Atividades
Tarefas
 
Fonte: Adaptado de Varvakis et al. (2000, p.11). 
 
Para Varvakis et al. (2000), além de possuir uma hierarquia, os processos possuem 
características básicas, sendo estas: 
 Fluxo de Valor; 
 Eficácia; 
 Eficiência; 
 Tempo de ciclo; e 
 
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4 
 Custos. 
 
O fluxo de valor busca transformar as entradas em saídas e agregar valor a elas. A 
eficácia se refere ao grau de atendimento das expectativas dos clientes. A eficiência diz 
respeito ao aproveitamento dos recursos da empresa para gerar uma saída. O tempo do ciclo é 
o tempo em que processo leva para acontecer, considerando entrada→transformação→saída. 
Os custos são os recursos empenhados para a realização do processo. 
Embora estes possam ter diferentes características, todos os processos empresariais 
possuem entradas (inputs), recebem transformações que agregam valor e geram saídas 
(outputs). As entradas são de responsabilidade do fornecedor e devem atender as necessidades 
do processo, enquanto as saídas resultam do processo, atendendo aos requisitos do cliente 
(VARVAKIS et al., 2000). 
 
Figura 2: Modelo de Entrada-transformação-saída para processos. 
 
Entradas
Transformação
(Agregação de Valor)
Cliente
Saídas
Fornecedores
 
Fonte: Adaptado de Varvakis et al. (2000, p.17). 
 
Os fornecedores, responsáveis pelas entradas, são os que aprovisionam os recursos 
para a execução dos processos (subprocessos, atividades e tarefas). As entradas são tudo 
aquilo que é utilizado para que o processo seja efetuado. A transformação diz respeito ao 
agregar valor ao produto, ou seja, aumentar o valor que o cliente percebe do produto. As 
saídas são os produtos dos processos e devem atender as especificações do cliente. 
Para Gonçalves (2000) existem três tipos básicos de processos empresariais, sendo 
estes: 
 Os processos de negócios (ou de clientes); 
 Os processos organizacionais (ou de integração organizacional); e 
 Os processos gerenciais. 
 
 
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5 
Os processos de negócios são aqueles que caracterizam o que a organização faz, 
sendo o seu resultado o produto (ou serviço) que é entregue ao cliente. São ligados à base do 
funcionamento da empresa. Já os processos organizacionais e os gerenciais dizem respeito à 
informação e decisão. Os processos organizacionais objetivam assegurar o desenvolvimento 
e funcionamento de todos os processos da organização. E os processos gerenciais têm 
atuação na mediação e adequação do desempenho da organização. Estes envolvem as ações 
que os gerentes devem efetuar para dar suporte aos outros tipos de processos (GONÇALVES, 
2000). 
E para acompanhar e gerenciar os processos, sejam eles de negócio, organizacionais 
ou gerenciais, é possível utilizar Tecnologia da Informação (TI). A TI ainda pode ser utilizada 
para automatizar a execução de tarefas e atividades, objetivando com isso, otimizar o processo 
de negócio da organização, reduzir custos, agilizar o tempo de ciclo, entre outros. 
 
1.2. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO COMO SUPORTE AOS 
PROCESSOS DE NEGÓCIO 
 
A partir do ingresso da Tecnologia da Informaçãono ambiente empresarial, esta 
“começou a modificar radicalmente o trabalho – sua localização, rapidez, qualidade”, entre 
outros fatores (DAVENPORT, 1994, p. 43). 
Davenport (1994, p. 43) ainda complementa que “os computadores apressam o ritmo 
de muitas atividades de trabalho e, ao mesmo tempo, reduzem drasticamente a necessidade de 
mão-de-obra”, pois encurtam o tempo e a distância fazendo com que as empresas se 
atualizem e melhorem os seus processos de forma ágil e eficaz. 
A introdução da TI nos processos iniciou-se na década de 60 por meio do uso de 
computadores nas grandes corporações. Os primeiros sistemas de informação voltados aos 
negócios foram os EDPs (eletronic data processing) - sistemas de processamento em lotes, ou 
simplesmente conhecidos como sistemas batch. 
Os sistemas batch tinham o propósito de automatizar atividades, ou ainda o fluxo 
destas atividades. Não tratavam de fluxos de trabalho, ou de processo de negócios, mas 
buscavam a redução do tempo de execução das ações, bem como a redução de erros 
cometidos. 
 
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O segundo modelo de processamento foi o transacional. Este objetivava a inovação 
tecnológica e a interação homem-máquina. Neste modelo, foram desenvolvidas as tecnologias 
de monitoramento transacional que permitiam o usuário final interagir com o sistema de 
informação enquanto estava operando, o que acabava por gerar alternativas de processamento 
para diferentes acontecimentos ou necessidade do negócio (DE SORDI, 2008). 
Na década de 70 foram desenvolvidas as soluções OLTP (on-line transaction 
processing), sendo que estas “agregavam valor em termos de eficiência no atendimento aos 
processos de negócios”, pois atendiam questões de fluxo de trabalho de forma mais completa 
(DE SORDI, 2008, p. 93). O sistema OLTP além de tratar de processamento em lotes (por 
meio do acionamento de sistemas batch), também permitia capturar e consultar dados no local 
e momento em que aconteciam. 
Após os sistemas OLTP, foram a vez dos sistemas OLAP (on-line analytical 
processing) com o objetivo de consolidar dados oriundos de outros sistemas. 
Na década de 80 surgiu a plataforma computacional cliente-servidor que permitiu a 
distribuição de aplicações para diversas áreas e departamentos. Com a proliferação dos 
sistemas de informação surgiu a necessidade de integração entre eles, e para atender esta 
demanda foi desenvolvido o modelo de processamento integrado e configurável que tinha 
como base os sistemas de gerenciamento de dados (DE SORDI, 2008). 
A grande inovação que aconteceu nos processos de negócios foi com a introdução da 
Internet. De Sordi (2008, p.97) afirma que 
 
(...) a padronização de interfaces homem-máquina no ambiente Internet facilitou a 
coleta e a entrega de informação em qualquer localidade, atendendo públicos 
abrangentes de usuários, independentemente de restrições de plataformas 
tecnológicas. As primeiras soluções Internet receberam o nome genérico de e-
business, uma vez que as soluções voltadas apenas o público interno da empresa 
eram rotuladas de intranet e as soluções para público de extranet. Posteriormente, 
surgiram soluções de portais atendendo tanto o público interno quanto externo e, 
como o próprio nome sugere, sua proposta é integrar o acesso de todos usuários por 
meio de um ponto comum. 
 
A internet pode atender diferentes demandas para auxiliar os processos, desde 
aplicações de texto, passando por disseminação de informações até demandas mais 
complexas, tais como o gerenciamento de processos. Assim, “o ambiente de informações das 
empresas está cada vez mais diversificado”, utilizam sistemas transacionais on-line, sistemas 
 
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batch para automatização de atividades, sistemas integrados e configuráveis, bem como 
diversos tipos de web applications. 
Davenport (1994, p. 59) explica que o uso da tecnologia pode melhorar os processos 
dentro das empresas e “sugerir que os projetos de processos sejam desenvolvidos 
independentemente da Tecnologia da Informação, ou de outros habilitadores, é desconhecer 
ferramentas valiosas para modelar processos”. Assim, as Tecnologias da Informação além da 
automatização de atividades, oferecem também subsídios valiosos para gerenciar os processos 
de uma organização. 
Deste modo, a tecnologia assume um papel importante na análise do estudo dos 
processos empresariais, considerando que ela exerce influência tanto na forma de realizar o 
trabalho como na forma de gerenciá-lo. Segundo Gonçalves (2000a, p.18) “a tecnologia é 
considerada a ferramenta do redesenho de processos por excelência”. Conforme De Sordi 
(2008, p. 102) “a identificação de eventos ao longo do processo, em tempo real, é um 
importante fator de negócio” e isso somente é possível devido ao processo de gerenciamento 
estar ligado aos softwares que executam os processos de negócio. 
Outro impacto devido a utilização da TI nas empresas está na facilidade de controle 
das informações em um só centro. Como Lacombe e Heilborn (2003, p.483) explicam, a 
empresa pode possuir centros espalhados geograficamente, porém integrados através de uma 
rede de computadores permitindo a participação de maior número de pessoas nas reuniões, 
eliminando custos referentes a viagens, maior integração entre as unidades, sem perda de 
autonomia, além de tornar a comunicação mais fácil e ágil. 
A lógica proposta pelos autores acima, foi construída e baseada nas idéias propostas 
por Davenport (1994). Para este, a Tecnologia da Informação oferece suporte a melhoria de 
processos em pelo menos nove diferentes categorias, que prevêem redução de custos, 
eliminação de tempo e oferecem distintos objetivos, conforme pode ser visto no quadro 1. 
Dentre as categorias citadas por Davenport (1994), a utilização da TI exerce grande 
destaque por apresentar determinadas características, entre elas cita-se: a substituição do 
trabalho humano para produção de processos mais estruturados, captação de informações 
sobre o desempenho de processos, transformação de um processo seqüencial em paralelo para 
reduzir o ciclo de tempo, superar fronteiras geográficas, entre outras. 
 
 
 
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Quadro 1: Impactos da Tecnologia da Informação sobre a Reengenharia de processos 
 
IMPACTO EXPLICAÇAO 
Automacional Eliminação do trabalho humano de um processo. 
Informacional Captação da informação de processos com o objetivo de compreensão. 
Seqüencial Modificar a seqüência de processo, ou possibilitar o paralelismo. 
De acompanhamento Monitoração rigorosa da situação e objetos do processo. 
Analítico Melhorar a análise da informação e tomada de decisão. 
Geográfico Coordenação dos processos à distância. 
Integrativo Coordenação entre tarefas e processos. 
Intelectual Captação e distribuição de bens intelectuais. 
Desintermediação Eliminação de intermediários num processo. 
Fonte: DAVENPORT (1994, p. 60) 
 
Ainda segundo o autor (1994, p.65), “é inútil falar em termos de capacidades brutas de 
Tecnologia da Informação quando se tenta relacionar essa capacidade da Tecnologia da 
Informação com os objetivos dos processos”. Ou seja, para incorporar a TI de forma 
adequada, os planejadores de processos devem primeiro compreender a tecnologia. 
Nesse sentido, deve-se formular a TI focada nos problemas comuns ou genéricos das 
organizações. Pois, “essas aplicações genéricas não constituem uma tecnologia única, mas 
sim um pacote de hardware, software, informações e comunicações projetado para teralguma 
funcionalidade útil” (DAVENPORT, 1994, p. 66). Em resumo, pode-se entender a TI, 
conforme afirma Valle (1996, p.1), como uma forma utilizada pelas organizações produtivas 
para potencializar e capacitar o processo criativo e de desenvolvimento tecnológico. 
 
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
A construção deste artigo teve como base a abordagem qualitativa, sendo realizado a 
partir de uma pesquisa descritiva, aplicada e documental. Para Rudio (2004, p.71) “a pesquisa 
descritiva está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, 
classificá-los e interpretá-los”. Já a pesquisa aplicada é motivada pela busca da resolução de 
problemas concretos (VERGARA, 1997). Assim, esta pesquisa é descritiva na medida em que 
descreve os processos de produção de notícias e aplicada uma vez que a teoria vai ao encontro 
da realidade da Organização onde foi realizado o estudo de caso. 
 
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Para a verificação dos dados utilizou-se a pesquisa documental, pois esta busca “os 
documentos de fonte primária, os dados provenientes de órgãos que realizaram as 
observações. Esses dados primários podem ser encontrados em arquivos, fontes estatísticas e 
fontes não estatísticas” (RAMPAZZO, 2005, p. 51). 
A técnica de pesquisa empregada foi a de estudo de caso que segundo Gil (2002, p. 
79) é “um estudo aprofundado e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira a permitir 
conhecimento amplo e detalhado do mesmo”. Para o estudo de caso foram pesquisados os 
processos de produção de notícias em uma emissora de TV durante 2 meses, sendo um antes 
da implantação de TI e o outro posterior a implantação de 2 softwares específicos para este 
fim. 
Para dar foco ao estudo de caso, foi selecionada uma amostra onde foram observadas 
todas as matérias produzidas pela sucursal de Joinville durante 30 dias consecutivos (1 a 31 de 
janeiro) no ano de 2008 e (1 a 31 de janeiro) no ano de 2009, com o intuito de comparar e 
demonstrar a melhoria dos processos. Sendo que o primeiro período analisado dispôs de 93 
matérias e o segundo apresentou 95. 
 
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS EM UMA EMISSORA 
DE TELEVISÃO 
 
Para o desenvolvimento desta pesquisa utilizou-se como estudo de caso, uma emissora 
de televisão que transmite para todo o Estado de Santa Catarina a programação de uma 
emissora nacional. Para evitar exposição da empresa esta será denomina Emissora S. 
A coordenação da Emissora S é centralizada em Florianópolis e seu jornalismo está 
presente nas principais cidades catarinenses, através de equipes sediadas em Lages, Joinville, 
Blumenau, Criciúma e Joaçaba. O sinal de transmissão é enviado de Lages para toda Santa 
Catarina, conforme ilustrado na Figura 3. 
As notícias das redações espalhadas pelo Estado possuem a mesma importância e são 
mostradas para toda a rede. 
 
 
 
 
 
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10 
Figura 3: Mapa de Santa Catarina 
 
 
Fonte: Emissora S 
 
Nesta pesquisa, será descrito o processo de produção de notícias da Emissora S, desde 
a captação até a recepção (audiência), tendo como marco agosto de 2008, data na qual foram 
introduzidas novas Tecnologias da Informação, por meio da instalação de hardwares e 
softwares, que provocaram mudanças neste processo. 
 
3.1. PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS ANTERIOR À 
INSTALAÇÃO DOS NOVOS HARDWARES E SOFTWARES 
 
Os Processos de Produção de Produção de Notícias, anteriormente à alteração ocorrida 
em agosto de 2008, seguiam o fluxo apresentado na figura 4. 
Figura 4: Processo de Produção de Notícias na Emissora S (anterior a Agosto/08) 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
CAPTAÇÃO 
DE IMAGENS 
(Cinegrafista e 
repórter) 
 
CAPTURA DO 
MATERIAL 
PARA A ILHA 
DE EDIÇÃO 
(Editor) 
 
EDIÇÃO E 
FINALIZAÇÃO 
(Editor/ 
Finalizador) 
 APROVAÇÃO 
DO VÍDEO 
FINAL E 
CABEÇA 
(Coordenador 
de Jornalismo) 
JORNAL VAI 
PARA O AR ESPELHO 
 
ENVIO DE MINI-
DVS PARA A 
CENTRAL DE 
JORNALISMO 
 
 
ENVIO DO 
SCRIPT 
(Coordenador 
de Jornalismo) 
 
ENVIO DE 
SUGESTÃO DE 
CABEÇA PARA O 
COORDENADOR 
 
 
DIGITAÇÃO DE 
TEXTOS NO 
COMPUTADOR 
DO TP 
 
VÍDEOS 
COLOCADOS 
EM ORDEM NA 
TIMELINE 
 
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11 
 
O coordenador do jornal enviava o espelho (relação e ordem de entrada das matérias 
no noticiário) por e-mail para todas as equipes de jornalismo, espalhadas pelas sucursais da 
Emissora S no Estado. 
Após a definição do espelho, as imagens e as sonoras
1
 eram realizadas pelos repórteres 
e cinegrafistas. Com o material gravado, as mini DVs
2
 eram enviadas, via transporte terrestre 
(micro-ônibus), para a cidade de Lages pelas sedes de Florianópolis, Joinville, Blumenau, 
Criciúma e Joaçaba. As reportagens eram capturadas na ilha de edição, editadas e finalizadas 
pelo editor/finalizador em Lages. 
Em seguida, o coordenador de jornalismo verificava cada uma das reportagens e 
aquelas que não fossem aprovadas, voltavam para a etapa de edição. As aprovadas eram, 
então, colocadas por ordem de exibição na timeline
3
 do programa de edição, conforme ilustra 
figura 5, e iam diretamente para o ar. 
 
Figura 5: Timeline 
 
 
Fonte: http://static.hsw.com.br/gif/video-edit-timeline.jpg 
 
Em paralelo a captação, edição e finalização das matérias, o repórter enviava por e-
mail a sugestão de cabeça
4
. A partir disso, este aprovava ou fazia as modificações necessárias. 
No fechamento do jornal, era montado o script, que possui o texto a ser lido pelos 
apresentadores, além de conter características especiais e espaços para marcações técnicas que 
devem ser obedecidas na operação do jornal como: momento de entrada do vídeo, nomes dos 
 
1
 Gravações de entrevistas. 
2
 Fitas magnéticas com duração de 30 e 60 minutos usadas para armazenar vídeos em formato digital. 
3
 Linha do tempo onde as mídias são colocadas em seqüência. 
4
 Texto curto, lido pelo apresentador, que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter para o coordenador do 
telejornal. 
 
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12 
entrevistados, dos repórteres, dos cinegrafistas, do local onde foi realizada a matéria, etc. O 
coordenador enviava o script por e-mail para toda a equipe de jornalismo. Os textos eram 
digitados por um membro da equipe no computador do Teleprompter
5
. Caso houvesse alguma 
modificação a fazer próximo à hora do jornal ir para o ar, a equipe se comunicava por 
telefone. 
 
4.2. PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS A PARTIR DA 
INSTALAÇÃO DOS NOVOS HARDWARES E SOFTWARES: CENTRAL 
DE JORNALISMO EM FLORIANÓPOLIS 
 
Em agosto de 2008 a Emissora de televisão S passou a utilizar softwares que 
modificaram o processo de produção de notícias, conforme figura 6. 
 
Figura 6: Processo de Produção de Notícias na Emissora S (após Agosto/08) 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Um dos softwares (software A) trouxe mudanças na criação, edição, exibição e 
gerenciamento de imagens do telejornal. Neste software é possível capturar e editar vídeos, 
além de exibi-los em DV25
6
, com o uso de EDL - Edit Decision List, que é a relação das 
edições executadas ou a executar. 
O outro software (software B) foi implantado para contribuir em matérias remotas pela 
internet, ou seja, as matérias produzidas nas sucursais passaram a ser editadas e enviadas pela 
internet para a central de jornalismo. O processo seinicia com a preparação do espelho e sua 
postagem pelo editor-chefe no software A, que possui integração com toda a equipe de 
 
5
 Equipamento acoplado às câmeras filmadoras que exibe o texto a ser lido pelo apresentador. 
6
 Nome dado ao grupo de formatos digitais que utilizam bit rate de 25 milhões de bits por segundo. 
CAPTA Ç ÃO 
DE IMAGENS 
(Cinegrafista e 
rep ó rter) 
CAPTURA DO 
MATERIAL 
PARA A ILHA 
DE EDI Ç ÃO - 
notebook 
(Rep ó rter) 
FINALIZA Ç ÃO 
(Editor/ 
Finalizador) 
APROVA Ç ÃO 
DO SCRIPT 
(Editor - chefe) 
JORNAL VAI 
PARA O AR ESPELHO 
POSTAGEM 
DE 
MAT É RIAS 
NO FTP 
ENVIO DE 
SUGESTÃO 
DE CABE Ç A 
PARA O 
EDITOR - 
CHEFE 
CONVERSÃO 
DO ARQUIVO 
DE V Í DEO 
(Editor/ 
Finalizador) 
EDI Ç ÃO 
(Rep ó rter) COMPRESSÃO DO V Í DEO 
(Rep ó rter) 
 
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13 
jornalismo nas seis sucursais do Estado. A lista de arquivos do espelho aparece na seqüência 
de exibição, permitindo criação, alteração e exclusão de textos/matérias. 
Os repórteres e cinegrafistas de cada cidade captam as imagens e as sonoras. Em 
seguida, com o auxílio de um notebook, o próprio repórter edita a matéria e envia pela internet 
para a redação, através do software B. O repórter também digita sua sugestão de cabeça no 
software A, sendo que o texto aparece automaticamente para todos na cor verde. O editor-
chefe verifica este texto e, se achar necessário, faz modificações, fechando o arquivo, que 
passa para a cor preta, não podendo ser modificado por mais ninguém, a não ser por ele 
próprio. 
A matéria enviada para a redação é recebida e conferida pelo finalizador. Caso haja 
algum problema, como o corrompimento do arquivo, o finalizador solicita o reenvio da 
reportagem para o repórter. Com o arquivo correto, o vídeo é finalizado, descompactado e 
postado no software A, podendo ser conferido por toda a equipe de jornalismo da emissora. O 
editor-chefe também é o responsável por verificar e aprovar a matéria final. Se ele desejar 
modificar alguma coisa, a matéria volta para as mãos do finalizador. Cabe ressaltar que neste 
sistema (software A), é possível conversar com as pessoas conectadas por um bate-papo 
instantâneo, o que facilita a comunicação com toda a equipe e diminui os custos. 
Desta forma, com o auxílio das TIs, o script do jornal vai sendo montado de maneira 
colaborativa, sempre com a palavra final do editor-chefe. O cálculo dos tempos estimados e 
reais (gerados na exibição) de cada texto, cabeça, vídeo (ou arquivo) do script é automático. 
Este cálculo é realizado de acordo com o apresentador, ou seja, o sistema já possui uma 
amostra da velocidade de leitura de cada apresentador e calcula o tempo de acordo com a 
pessoa que vai apresentar o jornal. 
As matérias vão para o ar através do software A. O controle e exibição do 
Teleprompter também são realizados através do mesmo sistema, onde é possível passar os 
textos do script sem sair do modo de exibição. 
 
4.3 Mudanças no Processo de Produção de Notícias 
 
Com a observação das atividades realizadas durante a produção de notícias, antes e 
depois da instalação dos softwares, foram levantados dados que mostram as mudanças que as 
Tecnologias da Informação (TI) trouxeram para os processos de negócios e as classificam de 
 
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acordo com as características básicas do processo descritas por Varvakis et al. (2000). Estes 
dados são apresentados no quadro 2, abaixo, onde ressalta-se a verificação realizada em 93 
matérias no mês de janeiro de 2008 e 95 matérias no mesmo mês do ano seguinte após a 
implantação dos 2 softwares, todas elas produzidas em Joinville – SC, conforme dito 
anteriormente. 
 
Quadro 2: Análise comparativa dos processos antes e depois da introdução da TI. 
CARACTERÍSTI
CAS BÁSICAS 
MELHORA NO 
PROCESSO 
ANTES DEPOIS 
Fluxo de Valor 
Simplicidade 
Operacional 
 
Troca de e-mails e fitas, com 
as matérias não editadas, 
enviadas por transporte via 
terrestre (micro-ônibus) para a 
central de jornalismo. 
Comunicação e trocas de 
arquivos realizadas através 
do software, transportadas 
via internet (FTP). O vídeo 
chega já editado na central 
de jornalismo. 
Eficácia 
Melhoria da 
qualidade na exibição 
do noticiário 
21 matérias travaram durante a 
exibição. 
Todas as matérias foram 
ao ar sem falhas. 
Qualidade da 
Produção 
Erros de comunicação. 
Matérias travavam na 
exibição. 
Os vídeos são convertidos 
sem perder a qualidade. 
Minimização dos erros de 
comunicação. Menos 
falhas na exibição. 
 
Eficiência 
Independência de 
Localização: 
Transporte do 
material via terrestre 
para via FTP 
46 fitas mini DVs enviadas via 
transporte terrestre (micro-
ônibus). 
Matérias enviadas pela 
internet. 
Melhoria de Processos 
Comunicação por e-mails e 
telefone. Fitas enviadas por 
transporte via terrestre (micro-
ônibus) para edição e 
publicação. 
Comunicação e as trocas 
de arquivos realizadas 
através do software. 
Disponibilidade de 
Uso 
Somente a central de 
jornalismo tinha acesso às 
matérias prontas, antes de ir ao 
ar. 
Matérias e textos (das 6 
sucursais) disponíveis para 
acesso de todos os 
membros da equipe no 
software A. 
Tempo de ciclo 
Comunicação Via e-mail e telefone. Via software. 
Imediatismo das 
Matérias 
A fita levava 1 dia para chegar 
à central para ser editada. 
A matéria é editada pelo 
repórter e enviada no 
mesmo dia da captura. 
Teleprompter 
Aproximadamente 20 min. 
para a digitação de textos de 
cada matéria. 
Textos já disponíveis no 
software. 
 
 
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Fonte: Elaborado pelos autores 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A implantação de Tecnologias da Informação para o apoio do processo de produção de 
notícias, mais especificamente os softwares A e B, trouxeram benefícios para a emissora de 
televisão em diversos aspectos. Sendo que um deles causou mudanças na criação, edição, 
exibição e gerenciamento de imagens do telejornal e o outro contribuiu para a produção e 
edição de matérias de forma remota, e para o envio pela internet das matérias pré-finalizadas 
para a central de jornalismo. 
Um dos fatores que reduziu de maneira significativa foi o custo da comunicação, 
considerando que o contato entre a equipe de jornalismo espalhada pelas seis sucursais do 
Estado passou a ser realizado, basicamente, por meio do software. A economia também foi 
gerada devido à diminuição da utilização de fitas mini DVs e da supressão do deslocamento 
deste material via transporte terrestre. 
O fato de enviar as matérias pelo próprio software permitiu a redução no tempo da 
matéria ser publicada. Antes, as reportagens eram captadas e, na maioria das vezes, somente 
no dia seguinte é que iam para o ar. A partir de agosto de 2008, todo o processo de produção 
da notícia, desde a captação até a publicação, pode ser realizado no mesmo dia, permitindo 
assim, que as notícias cheguem ao telespectador com apenas algumas horas de diferença. 
Outro fator que contribuiu para agilizar o fechamento, ou melhor, a finalização da 
produção do jornal, foi à possibilidade de calcular automaticamente o tempo total e parcial de 
cada texto, cabeça, vídeo tape (ou arquivo). 
A implantação de tecnologias ainda permitiu a minimização de erros. Por exemplo, os 
erros de comunicação diminuíram, uma vez que o software instalado é utilizado de forma 
colaborativa e todos podem acompanhar as mudanças realizadas em tempo real.A exibição 
Agilidade no Preparo 
(tempo entre captura 
e exibição da notícia) 
24 horas. 
 
Menos de 12 horas. 
 
Custos 
Comunicação 
Comunicação telefone 
(ligações interurbanas). 
Comunicação via software 
(uso da internet). 
Transporte 
Fitas mini DVs enviadas via 
transporte terrestre (R$ 
500,00/mês). 
Diretamente no software. 
Fitas mini DVs 
30 fitas mini DVs 
(R$1.125,00/mês) 
4 fitas mini DVs 
(150,00/mês) 
 
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correta do noticiário passou a ser garantida, melhorando a qualidade da apresentação, uma vez 
que não ocorreram mais falhas como o travamento do software de edição. 
Como se pode verificar o uso de Tecnologias da Informação otimizaram os processos 
de produção de notícias, desde a sua captação até a publicação, bem como impactaram 
positivamente nas questões de tempo de ciclo, fluxo de valor, eficácia, eficiência e custos de 
cada processo. 
 
 
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REFERENCIAS 
 
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REA – Revista de Administração de Empresa. São Paulo: vol. 40, N.1, p. 6-19, Janeiro-Março 
2000. 
 
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Administração de Empresa. São Paulo: v. 40, N.4.Outubro-Dezembro 2000, p. 8-19. 
 
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Paulo: Saraiva, 2003. 
 
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Gerenciamento de Processos. Florianópolis: Grupo de Análise de Valor /UFSC, 2000. 
 
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Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas: v. 1, n. 2, p. 1-17, jan./jun 
2004. Disponível em: <http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=15>. Acesso 
em: 16/01/09. 
 
RUDIO, Franz V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Ed. Vozes Ltda, 32. ed. 
1978, Petrópolis, RJ. 
 
SWALES, J. M. Genre analysis: English in academic and research settings. New York: 
Cambridge University Press, 1990. 
 
VALLE, Benjamim de M. Tecnologia da Informação no contexto organizacional. In: 
Ciência da Informação, v. 25, n. 1, 1996. Disponível em: 
http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article /viewFile/481/436 > . Acesso em 12/03/09. 
 
 
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VERGARA, Sylvia Maria. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: 
Atlas, 1997.

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