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Noções de geologia

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...........Noções de geologia..........
1.0- A estrutura interna da terra 
Em razão das diferentes densidades desses materiais integrantes, iniciou-se o processo de formação das camadas internas da Terra. De um modo geral, as camadas da Terra podem ser divididas dentre o modelo estático (de acordo com as propriedades químicas) e o modelo dinâmico (de acordo com as propriedades físicas). 
2.0- Modelo estático (propriedades químicas)
A estrutura interna é dividida em 3 Camadas: crosta, manto e núcleo. 
· Crosta: corresponde á camada mais superficial da Terra. Ela é composta pela zona que se estende verticalmente desde a superfície terrestre até uma profundidade de aproximadamente 70km. 
Crosta oceânica: Possui pequena espessura, maior densidade e é constituída principalmente de rochas basálticas. Conhecida como SiMa
Crosta continental: muito mais espessa, de formação mais antiga, constituída principalmente por rochas graníticas. Conhecida como SiAl. 
· Manto: camada intermediária da Terra. Representa cerca de 83% do volume terrestre e 65% da sua massa total. 
Divide-se em duas zonas: 
A) Manto superior- em contato com a crosta 
B) Manto inferior- faz limite com o núcleo. 
As ondas sísmicas que perpassam pelo manto interior indicam que ele é constituído de material sólido, enquanto o manto superior é formado de material com comportamento “sólido plástico”, que pode deformar-se e fluir lentamente. 
· Núcleo: está dividido em duas camadas- o núcleo externo e interno. Seu aspecto é líquido na parte externa e sólido na parte interna, devido às elevadas pressões. 
3.0- Modelo Dinâmico (propriedades físicas)
A estrutura interna é dividida em 4 camadas: litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera. As propriedades físicas referem-se á forma como cada área responde á aplicação de uma dada força. 
· Litosfera: corresponde á camada mais externa da Terra, cujo comportamento é rígido, e é formado pela crosta e pela porção superior do manto. A litosfera representa o suporte para as vidas humanas, vegetal e animal. 
· Astenosfera: Situada logo abaixo da litosfera. Como sua temperatura é muito elevada, possui um menor caráter rígido e a movimentação desse material dúctil interfere na dinâmica da crosta. 
· Mesosfera: Situada abaixo da astenosfera, é uma área caracterizada por enorme rigidez de seus componentes. 
· Endosfera: Corresponde á mais interna das camadas. Subdivide-se em núcleo externo e núcleo interno. São as correntes elétricas do núcleo externo responsáveis pela geração do campo magnético da Terra. O núcleo externo é constituído de materiais liquido, já o núcleo interno é constituído de matérias sólidos e rígidos. 
4.0- Métodos de investigação da estrutura interna da terra 
· Métodos diretos: são aqueles que se referem á observação direta das rochas e dos fenômenos geológicos. É realizado o estudo das rochas provenientes dos afloramentos, das sondagens, das minas e, ainda, dos materiais expelidos pelos vulcões. 
· Métodos indiretos: são aqueles que fazem uso de registros fornecidos por meteoritos e por sismógrafos. 
Os conhecimentos adquiridos sobre a estrutura interna do planeta, ao longo da história, se deram em maioria por métodos indiretos. Com base nesses estudos, sabe-se que o interior da Terra é separado por zonas denominadas de descontinuidades. 
Cada camada é composta de minerais distintos e com densidades variadas. Com relação á temperatura e á pressão, essas propriedades aumentam da superfície em direção ao interior. 
As descontinuidades correspondem ás regiões em que ocorrem mudanças rápidas na velocidade de propagação das ondas sísmicas que se deslocam pelo interior da Terra. É por meio das descontinuidades que se provam as modificações na composição mineralógica do planeta. Foi graças a elas que se pode afirmar que a estrutura da terra é formada por camadas concêntricas. 
A descontinuidade mais conhecida é a Moho, porém existem outras duas bastante importantes: Wiechert-Gutenberg e Lehmann. 
As ondas primárias se propagam longitudinalmente e as secundárias transversalmente; a velocidade de propagação de ondas primarias é maior que a das ondas secundárias, e estas últimas não se propagam em meios líquidos e gasosos, apenas nos sólidos. 
5.0- Teoria da Deriva Continental 
Teoria criada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há, aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia e um único Oceano, o Panthalassa. Nela, Wegener apresentou algumas semelhanças geomorfológicas, fosseis e, ainda, climáticas. 
Atualmente é reconhecida a existência de 12 grandes placas tectônicas que se movimentam sobre a astenosfera e que nos seus limites podem se convergir, divergir ou se movimentarem transversalmente. 
6.0- Expansão do fundo oceânico
Com o uso de sonares foi possível fazer o mapeamento dos fundos oceânicos, e, principalmente, a desmistificação da ideia de que o fundo dos oceanos era predominantemente plano. 
A expansão do assoalho oceânico ocorre em função da ascensão de uma nova crosta quente nas áreas fraturadas. Desse modo, a ideia de que as rochas mais antigas de terra estavam nos fundos do oceano deixou de ser válida. 
J. Tuzo Wilson quem descreveu os três limites de placas existentes- convergentes, divergentes e tangenciais. 
7.0- Movimento divergente 
Os limites divergentes estão atrelados a formação do assoalho oceânico, ou seja, movimentos que resultam em alongamento e relativo afinamento da crosta (alterando sua extensão). 
Uma grande depressão se forma no continente e a água proveniente, por exemplo, dos rios que se localizam nas áreas adjacentes. Tais regiões são denominadas Rift Valleys (vales de fendas). 
O vulcanismo tem, na sua origem, o movimento ascendente de magma aquecido na astenosfera. Quando extravasa e solidifica, forma rochas basálticas. A intensa atividade vulcânica é responsável pela formação da Dorsal Meso- Oceânica. 
8.0- Tipos de movimentos de placas 
A tectônica de placas nos permite compreender fenômenos como terremotos, vulcanismo, zonas de movimentação de crosta terrestre e suas características mais relevantes na paisagem. 
· MOVIMENTOS DIVERGENTES 
· Os movimentos divergentes correspondem os movimentos de separação entre placas. Trata-se de movimentos construtivos, pois uma nova crosta é formada. 
· Divergência de placas nas áreas oceânicas: caracterizada pela presença de vulcanismo ativo, terremotos, fraturas e expansão do assoalho oceânico. 
· Divergência de placas no continente: atrelados á presença de vales em rifte, vulcanismos e terremotos. 
· MOVIMENTOS CONVERGENTES 
· Nos limites convergentes as placas colidem frontalmente. As regiões em que ocorre esse tipo de movimento são zonas características de compreensão e de destruição da crosta, sendo denominadas áreas de contato destrutivo 
· Convergência oceano- oceano: a litosfera oceânica se movimenta para baixo da litosfera oceânica no limite de outra placa tectônica em um processo de subducção. Essa zona se caracteriza pela fusão das rochas. Ao longo da linha de convecção se forma uma longa fossa de mar profunda- fossa oceânica.
· Convergência continente- oceano: a placa continental, mais leve, cavalga sobre a placa oceânica mais densa e pesada, provocando a formação, na placa continental, de um cinturão de montanhas. {ocorrência de intensos terremotos e tsunamis
· Convergência continente-continente: quando a colisão se dá em ambiente continental ocorre o fenômeno chamado obducção (sobreposição de placas), em que a placa mais jovem cavalga sobre a mais antiga. Resultante esse fenômeno, observa-se na paisagem a formação de cordilheiras ou dobramentos modernos. Nessas zonas de colisão continente- continente, os tremores de terra são violentos e há atividades vulcânicas. 
· MOVIMENTOS TRANSFORMANTE:
· Corresponde aos deslizamentos tangenciais entre placas. É um contato denominado conservativo, já que, nesses limites, a litosfera não é criada nem destruída.
· Oceânico-Oceânico: é caracterizadopelo deslocamento do eixo das cordilheiras oceânicas e pela presença de terremotos. 
· Continental-Continental: provoca deformações ao longo do contato entre as placas, na área do falhamento, além de deformações da crosta e de terremotos. 
9.0- Agentes Endógenos 
Esses fenômenos, causados pelas dinâmicas do interior do planeta, são chamados de agentes endógenos (agentes responsáveis pela criação e destruição da crosta terrestre de dentro para fora). Os agentes endógenos de formação da crosta da Terra em três categorias: o tectonismo, o vulcanismo e os terremotos. 
TECTONISMO= também denominado diastrofismo, é um movimento prolongado ou não, que ocorre na crosta terrestre, podendo provocar deformações das rochas. O diastrofismo se manifesta de duas maneiras: por meio da epirogênese e por meio da orogênese. 
A orogênese corresponde a esforços internos horizontais da crosta terrestre, de curta duração, mas de grande intensidade, que geram dobramentos, bem como fraturas e falhas. A força da tensão horizontal entre as placas, que provoca soerguimento e dobras nas rochas, origina as montanhas. Essas montanhas podem ser chamadas de cinturões orogênicos ou dobramentos modernos. Quando a movimentação tectônica ocorre em rochas rígidas, podem ocorrer fraturas e falhas. Entende-se como fratura ou diaclase uma área em que a movimentação tectônica provocou a quebra das camadas rochosas sem provocar deslocamentos nítidos entre as partes quebradas. 
A epirogênese corresponde aos movimentos verticais que são responsáveis por rebaixamentos e soerguimentos da crosta. O Âmbito de sua ocorrência é continental. Ele ocorre quando se rompe o equilíbrio isostático, isto é, quando há um acúmulo de força em uma determinada região da crosta e esta é obrigada a penetrar o manto. 
A isostasia corresponde a um mecanismo de ajuste que permite a explicação dos movimentos epirogênicos na crosta terrestre. A terra tem 2 níveis topográficos: o continental (mais elevado) e o oceânico (mais rebaixado). 
Quanto mais espesso for o bloco continental, maior é a estabilidade dele, pois está mais profundamente incrustado no manto magmático. 
10.0- Vulcanismo
Designa a formação e a atividade dos vulcões. Ele deriva da ascensão do magma proveniente do manto. A lava incandescente, ao ser resfriada, dá origem a rochas ígneas. 
Quando o derramamento da lava é abundante e ocorre em condições de altíssima temperatura. Esse derramamento também é chamado de derramamento vulcânico ou campos de lava eruptiva. 
Hotpots= não apresentam uma relação direta com as áreas de criação da crosta ou com as zonas de subducção. São causados pela ocorrência de grandes “plumas do manto”. 
11.0- Abalos sísmicos 
São provocados pela movimentação que ocorre entre blocos de rochas situadas no interior da crosta terrestre. Os terremotos podem ser provocados, principalmente, por acomodação de camadas, por vulcanismos e, principalmente, por movimentação tectônica. 
· Tectônica de placas: os tremores são causados pelos movimentos realizados pelas placas. 
· Desmoronamentos internos: os tremores decorrentes desse processo são de baixa intensidade e geograficamente restritos. Podem ocorrer de duas formas, a primeira pela dissolução de rochas, devido á circulação da água subterrânea; A outra forma remete á acomodação dos sedimentos que pode ocorrer em razão de alguma mudança de um peso sobre um determinado terreno. 
· Vulcões: esses tremores têm sua origem ligada ao desabamento, ás explosões vulcânicas, ou a acomodação das áreas onde ocorreu a saída do magma. 
Intensidade: se refere ao grau de destruição (perdas humanas e materiais) provocado por um terremoto. 
Magnitude: se refere a quantidade de energia liberada por um sismo. 
Hipocentro= local onde o sismo é gerado
Epicentro= local na superfície que está acima do hipocentro. 
A escala Richter busca classificar a energia sísmica liberada durante um tremor, a partir de um sismógrafo. 
A escala Mercalli não se baseia em registros sismógrafos, e sim nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e que são percebidos pelas pessoas nas imediações do abalo. 
Muitas vezes em uma zona de alta atividade sísmica, um local pode sofrer com a ocorrência concomitante de terremotos e tsunami. 
Medidas que podem ajudar a diminuir os danos causados por terremotos e tsunamis: 
· Divulgação simultânea de determinados eventos.
· Preparação do poder público em caso de desastres naturais.
· Condições infra estruturais favoráveis.

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