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Fratura de Clavícula

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Traumato - Membro superior 
Fratura de Clavícula
- Fratura mais comum do membro superior, respondendo a 2,6 – 4% das fraturas do adulto e 35% das lesões do cíngulo escapular
- As fraturas da clavícula podem ser divididas em fraturas do terço proximal, terço médio (mais comum) e terço distal. 
- Na clavícula tem duas articulações: Uma proximal com o esterno e uma distal com o acrômio e com a escápula, a acriomioclavicular.
- As fraturas de clavícula podem ser ocasionadas por trauma direto (aplicado no ombro) ou indireto (queda com braço/cotovelo estendidos).
- Apresentam 2 picos de incidência: O primeiro antes dos 30 anos (mais comum em homens) e o segundo após 80 anos (mais comum em mulheres).
- O trapézio e o esternocleidomastoideo puxam a clavícula para cima, o peitoral maior puxa o úmero para dentro.
- A classificação das fraturas pode ser de acordo com: “EDINBURGH” e “AO”
- AO é uma escola de traumato-ortopedia que teve início na década de 70 na Suíça (germano-suíça) que revolucionou completamente os tratamentos das lesões traumáticas dos membros e também a classificação de uma forma geral das fraturas.
=> Os segmentos corporais são divididos em números (cada osso tem um número e cada região é uma letra).
- Exemplo: 
Fratura no terço proximal: 1A
- 1B – já promove um deslocamento maior 
- Fratura no terço médio: 2
- Terço médio com vários fragmentos: 2B
- Fratura no terço distal: 3
- Terço proximal: A
- Terço médio: B
- Terço distal: C
=> a clavícula tem um numero que é 1 e se divide em 3 letras (a,b e c)
* Depende da gravidade e da região. (Mas ele explicou muito complicado e não achei imagens)
Quadro clínico da fratura de clavícula:
- dor, deformidade, equimose e impotência funcional.
- sinal de certeza: deformidade e crepitação óssea.
- Avaliar neurovascular e possíveis lesões associadas (tórax, cabeça/pescoço).
Avaliação Radiográfica:
- Tríade trauma 
- Incidência de zanca 
Tratamento:
- Conservador (não necessita de abordagem cirúrgica)
- tipoia
-90% dos casos é conservador
- Cirúrgico (10%)
- Indica-se cirurgia para:
> fratura exposta
> Desvio acima de 2cm
> Quando existe encurtamento de mais de 2cm
> Cominuição 
> Fraturas segmentares
** Ao realizar a cirurgia é necessário ter cuidado com o plexo braquial.
Tratamento cirúrgico para:
> Ombro flutuante
> Fratura bilateral
> Politrauma
> Motivação pessoal
Ao colocar placa na clavícula ela fica facilmente palpável.
Complicações:
> Infecção
> Pseudoartrose (fratura que não se consolida e permite uma mobilização anormal)
> Consolidação viciosa ( a fratura consolida-se mas apresenta uma deformidade visível)
> Lesões neurovascular (pode ser ocasionado até pelo próprio trauma) 
> Refratura 
Fratura de escápula 
- Representam cerca de 1% das fraturas
- Geralmente fratura de escápula é resultado de trauma de alta energia
- Apresentam alta incidência de lesões associadas
- Geralmente são traumas diretos e de alta energia (se destaca acidente automobilístico)
- Traumas indiretos são mais raros, mas podem ocorrer (tração músculo-ligamentar; fratura por avulsão/impactação da cabeça do úmero na glenóide) 
Lesões associadas (podem ser provocadas pela lesão da escápula):
_ Fraturas de costela/contusão pulmonar
_ Pneumotórax 
_ Trauma esplênico e hepático
_ Lesão crânio – cervical/lesão do plexo braquial 
_ Lesão arterial 
Quadro clínico
- Defesa do ombro acometido
- dor ao movimentar o ombro/ equimose/ edema/ crepitação
Imagem
- RX tríade trauma do ombro
- Tomografia computadorizada com reconstrução 3D 
Classificação
- Corpo e espinha (50%)
- Colo da glenóide (25%)
- Cavidade glenóide (10%)
- Acrômio
- Coracóide
· Classificação de IDBERG/GOSS => Classifica de acordo com segmentos acometidos 
· Classificação AO ( A,B e C)
Tratamento
- Quando desviados e acomete a articulação são tratamentos cirúrgicos 
Glenóide
- Tipo 1: Acometimento anterior de 25% ou mais, posterior de 33% ou mais, desvio acima de 1cm (provocam instabilidade) – Cirurgia 
- Tipo 2,3,4: desvio > 5mm – Cirurgia 
- Quando a fratura tem vários fragmentos não é intervenção cirúrgica.
Colo da escápula
- Translação do colo sob a escápula > 1cm e o ângulo gleno-polar < 20 graus caracterizam a instabilidade articular – Reparação cirúrgica 
Corpo da escápula 
- Geralmente é não cirúrgica
Acrômio
- Pode ser de indicação cirúrgica quando são classificadas de acordo com a lesão
* Tipo IA – apenas 1 destacamento
* Tipo II – um destacamento maior 
* Tipo IIB – uma lesão sem destacamento mais um pouco abaixo do acrômio
* Tipo III – lesão de maior desvio e alguns casos com rotação (reparação cirúrgica) 
Coracóide
* Tipo I – Lesão ipsilateral do ombro/ extensão da fratura para a glenóide (com desvio) // mesmas indicações do tipo II – cirúrgica 
* Tipo II – Impedimento a redução da cabeça do úmero deslocada anteriormente/ pseudoartrose dolorosa – cirurgia 
Complicações:
- Lesão neurológica no plexo braquial
- Artrose glenoumeral 
- Infecção
- Dor
- Perda da ADM escapulo-torácica/ glenoumeral 
- Complicações com o implante
· Dissociação escápulo torácica – lesão que dissocia o membro superior do tórax (é considerado grave e requer tratamento cirúrgico)
LAC (luxação acrômio clavicular) 
– 12% das luxações da cintura escapular;
- Mais comum em homem e em pacientes com menos de 35 anos
- mecanismo de trauma: Queda com a região lateral do ombro e membro superior aduzido.
Lesões associadas da LAC:
- Fraturas do cíngulo escapular
- Lesão do plexo braquial
- Ossificação coraco-clavicular
- Dissociação escapulo torácica
- Osteólise da clavícula distal 
Quadro clínico:
- dor/ edema/ impotência funcional/ deformidade
Imagem
- Série trauma
- Zanca
- Tomografia computadorizada
Classificação:
- classificação de Rockwood
.. Ligamentos: acrômio clavicular (AC) e córaco acromial (CA)
 Tipo /art. AC/Lig. AC./ Lig. Córaco acrom./ músculos deltóide e trapézio
Tipo I => não tem nenhuma rotura dos ligamentos, apenas estiramentos
Tipo II => tem pequeno desvio da articulação AC com a rotura do ligamento AC e o ligamento córaco acromial intacto 
Tipo III => rotura dos dois ligamentos e um pequeno desvio 
Tipo IV => Um grande desvio, rompimento de dois ligamentos e destacamento do músculo deltóide ou trapézio 
Tipo V => Rotura completa (dos músculos também)
Tipo VI => Quando a articulação se projeta para baixo (inferior a clavícula )
**Tratamento cirúrgico a partir do tipo IV (Há tratamento cirúrgico no tipo II e III quando há falha no tratamento conservador)
** A reparação é no ligamento, sutura término terminal com colocação de reinserção de âncoras (material que fica encravado dentro do osso), pode-se usar um parafuso (não é muito aconselhável)

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