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2ª Aula de Pneumologia - DPOC DPOC -> Obstrução crônica das vias aéreas que promove tosse e falta de ar, geralmente é progressiva. Está muito relacionada a exposição que um indivíduo teve a fumaça de cigarro ou fogões a lenha. É de alta incidência, principalmente com indivíduos acima de 40 anos. Inflamações, fibroses, perda de parênquima e redução da elasticidade pulmonar são fatores que aumentam a resistência à passagem do ar e contribuem para este quadro. O pulmão é um órgão rico em fibras elásticas, por isso sua forma varia quanto a pressão que será exercida sobre ele. Os pulmões se mantém abertos pela pressão negativa intra-pleural, por isso se houver algum furo ( uma facada por exemplo ) o pulmão rapidamente irá murchar. Desse modo, quando a caixa torácica se expande o pulmão acompanha sua expansão para abrigar o ar da inspiração. Para expirar normalmente não é necessário fazer força já que a retração elástica faz com que o pulmão volte ao seu estado de repouso. Quando há Enfisema, o tecido elástico está danificado, o que interfere na abertura e fechamento do pulmão. Inflamação Bronquiolar: acarreta na perda de sustentação do ar pelos bronquíolos dificultando a saída do ar, fazendo com que os pacientes demorem mais tempo para completar um ciclo respiratório. Além disso, também pode prejudicar a elasticidade do pulmão Hiper-insuflação dinâmica: Quando a dificuldade de soltar o ar junto com algum exercício físico fazem com que o indivíduo tenha que respirar com o pulmão ainda cheio. O que exige músculos da inspiração forçada. Perda de parênquima: É necessário que grande parte do tecido pulmonar esteja danificado para que o indivíduo tenha falta de ar ( Tanto que alguns indivíduos conseguem viver tranquilamente com um único pulmão), mas ainda assim pacientes fumantes que demoram para se tratar podem apresentar grandes danos no parênquima dificultando a respiração. Dispneia: Falta de ar que ocorre que é comum em pacientes com DPOC , principalmente em exacerbações e pode ser classificado mediante a gravidade por diferentes escalas. O professor disse que gosta mais da escala do Medical Research Council que divide em 5 categorias: 1. Dispneia apenas realizando exercícios físicos pesados 1. Dispneia ao subir escadas ou ladeiras ( mais de dois lances de escada) 2. Faz com que o indivíduo ande mais devagar que pessoas da própria idade devido a falta de ar 3. Dispneia ao andar menos de 100m 4. Falta de andar impede o indivíduo de sair de casa. Avaliação da DPOC – Espirometria para determinar o nível de saturação que denuncia se existe Dispneia leve, moderada (50 a 80%), grave (30 a 50%) ou gravíssima ( abaixo de 30%). O fisioterapeuta pode atuar evitando exacerbações e evitando a progressão da DPOC. Mas o tratamento é medicamentoso, como a utilização de corticoides inalatórios e broncodilatadores. Há também a oxigenoterapia que consiste na suplementação de oxigênio por cerca de 15 horas por dia. Pode ser aplicado durante o sono. Alguns pacientes tem uma deficiência genética na enzima alfa-1-antitripsina que faz com que as enzimas do próprio pulmão o agridam. Mas o tratamento é condizente com outras DPOCs.
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