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PEQUENO RESUMO - DIREITO ADMINISTRATIVO (conceito, sistemas, princípios, atos, etc.)

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DIREITO ADMINISTRATIVO
1. CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Aspecto Material ou Sentido Objetivo ou Funcional: foco na atividade que é exercida e não em quem exerce essa atividade. Ex.: Serviço Público.
Quatro atividades administrativas em sentido objetivo:
· Serviços Públicos;
· Atividade de Fomento: Estado fornece benefício à particular que aja em prol do interesse público: ex.: isenção de imposto, parcelamentos facilitados, etc.
· Atividade de Intervenção: o Estado fiscaliza ou participa da atividade privada através das duas empresas estatais.
· Polícia Administrativa: restringe liberdade e interesses individuais em prol do interesse público.
Aspecto Formal, Sentido Subjetivo ou Orgânico: foco em quem exerce a atividade, seja ela qual for. Ex.: Se uma Autarquia realizar uma atividade, essa será uma atividade administrativa, pois quem fez foi uma Autarquia.
Independente do sentido, a função administrativa sempre será: concreta (não inova na ordem jurídica, apenas cumpre a lei), parcial (possui interesse nas relações) e subordinada ao controle jurisdicional.
2. SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
Sistema Inglês ou Unidade de Jurisdição – ADOTADO PELO BRASIL – causas julgadas no setor administrativo podem ser revistas pela jurisdição comum em razão da inafastabilidade da jurisdição.
Sistema Francês ou Contencioso Administrativo – as causas submetidas aos Tribunais Administrativos não poderão ser revistas na jurisdição comum.
3. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVO
· Supremacia do interesse público sobre o interesse privado – a atuação Estatal deve ser em prol do interesse do povo. Ex.: desapropriação, tombamento;
· Princípio da indisponibilidade do interesse público;
· Princípio da presunção de legitimidade – presume-se que a atuação da Administração Pública está pautada em lei. Presunção juris tantum: relativa. Faz com que as decisões administrativas sejam prontamente executadas e só pode ser considerada falsa pela manifestação de um particular.
· Legalidade – art. 5o II – enquanto ao particular é permitido fazer tudo o quanto a lei não vedar (desnecessidade de normas permissivas), ao Administrador Público só é permitido executar atos em conformidade com a Lei (desnecessidade de normas proibitivas).
· Impessoalidade – vedação de favorecimentos ou perseguições ao particular. As obras públicas não podem ser usadas para promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
· Moralidade – ética, boa-fé objetiva, decoro, probidade, lealdade, honestidade. 
· Publicidade – transparência dos atos da administração pública. Para o ato administrativo ser válido e eficaz, é necessário que ele seja publicado num Órgão Público. Esse princípio não é absoluto, podendo ser restringido por questões de segurança do Estado e da sociedade
· Eficiência – aspectos: organização da adm. Pública e a atuação do agente público no desempenho das suas funções. Boa qualidade, no menor tempo possível, menor gasto possível e controle dos resultados pela população.
· Princípio da especialidade – criação de ramos para especialização do prestador de serviço. Ex.: ANATEL, especializada nos serviços de telecomunicação.
· Princípio da tutela – permite que a administração pública controle as ramificações que ela mesmo criou, entretanto, este controle não é absoluto, ele tem delimitação na lei.
· Princípio da Autotutela – permite que a Adm. Pública reveja os próprios atos, quando poderá anulá-los ou revoga-los.
PODER JUDICIÁRIO: pode anular atos administrativos caso seja provocado.
PODER EXECUTIVOS: (adm. Pública) pode anular e revogar atos administrativos de ofício.
ANULAÇÃO: EFEITO EX TUNC – retroage REVOGAÇÃO: EX NUNC – dali pra frente
· Princípio da segurança jurídica: impede que novas interpretações sejam aplicadas à situações jurídicas, isso garante a estabilidade do sistema, os direitos adquiridos, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
· Princípio da motivação - (Decorrente do estado democrático de direito) Toda decisão ou ato administrativo deve ser motivado e toda decisão ou ato administrativo deve ser motivado.
· Princípio da razoabilidade – adequação, necessidade e proporcionalidade. É uma diretriz de senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Esse bom-senso jurídico se faz necessário à medida que as exigências formais que decorrem do princípio da legalidade tendem a reforçar mais o texto das normas, a palavra da lei, que o seu espírito.
· Proporcionalidade - Esse princípio, largamente adotado pela jurisprudência alemã do pós-guerra, preceitua que nenhuma garantia constitucional goza de valor supremo e absoluto, de modo a aniquilar outra garantia de valor e grau equivalente.O particular não tem legitimidade para mover uma ação de improbidade administrativa.
Não é qualquer pessoa que pode mover ação popular, mas apenas o cidadão, ou seja, quem possui título de eleitor.
Supremacia Especial: ex.: um estudante de uma biblioteca pública que deve pagar uma multa por atraso. Esta multa não será estabelecida por meio de lei. A Adm. Pública vai criar obrigação ao particular que não serão através de lei. Exceção ao princípio da legalidade.
4. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIREITA E INDIRETA
 A Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos.
 Indireto é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo poder público para exercer tal atividade.
 Assim, quando a União, os Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, prestam serviços públicos por seus próprios meios, diz que há atuação da Administração Direita. Se cria autarquias, fundações, sociedades de economia mista ou empresas públicas e lhes repassa serviços públicos, haverá Administração Indireta.
5. ATO ADMINISTRATIVO
Atos praticados com as prerrogativas da administração pública.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Atos vinculados – aqueles em que não há liberdade de ação, pois a lei estabelece qual conduta deverá ser tomada pela administração pública, decorre do princípio da legalidade.
2. Atos discricionários – permitem uma maior liberdade de atuação do agente em escolher a forma, conteúdo e momento da prática deste ato, entretantanto também em conformidade com a lei (a lei dá uma moldura, um parâmetro)
3. Atos gerais – não possuem um destinatário específico. Exemplo: instruções normativas, decretos. Necessitam de veiculação em meios oficiais para serem validados
4. Atos individuais – possuem destinatário certo e determinado. Exemplo: nomeação de alguém que foi aprovado em concurso público. Não necessita de publicação em veículo oficial.
5. Atos internos – produzem efeitos apenas no âmbito da adm. Pública. Atingem somente seus órgãos e seus agentes
6. Atos externos – atingem a todos os administrados. 
7. Atos de império – Imposição de obrigação unilateral que pode ser exigida de forma coercitiva visando o atendimento do interesse público.
8. Atos de gestão – Exercidos sem prerrogativas. Exercidos pela Adm. Pública em igualdade aos particulares.
9. Atos de mero expediente - Atos praticados na rotina da Adm. Pública, não possuem conteúdo decisório. Ex.: protocolo de petições, encaminhamento de processos.
10. Atos simples – depende da manifestação de uma única vontade para que ele seja perfeito e acabado.
11. Atos compostos – exigem duas manifestações de vontade do mesmo Órgão. A segunda manifestação deve ratificar a primeira. Ex.: funcionário pratica um ato e precisa da confirmação do seu chefe. O primeiro é mais importante.
12. Atos complexos – duas manifestações de vontade de Órgãos diferentes. Não há diferença de importância. Ex.: ato de concessão de aposentadoria: precisa da manifestação da adm. Pública e do tribunal de contas da União.

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