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Torchs

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/
• Toxoplasmose 
• Rubéola 
• Citomegalovírus 
• Herpes simples 
• Vírus linfotrópico para células T 
humanas (HTLV 
• Sífilis congênita 
• As infecções perinatais afetam 0,5 a 
2,5% de todos os nascimentos e 
constituem um grande problema de 
saúde publica pela elevada 
morbimortalidade 
• É uma zoonose mais comum em países 
tropicais 
• Ocorre transferência placentária do 
toxoplasma gondii, parasita 
intracelular 
o Hospedeiro definitivo: gato 
o Hospedeiro intermediário: 
homem 
• Os oocistos invadem as células do TGI, 
e liberar os esporozoítos e invadem os 
enterócitos (taquizoítos) → fase aguda: 
taquizoítos; cistos: fase aguda e 
crônica 
• Fatores de risco: contato com fezes de 
gatos – alimentos e água 
contaminada; contaminação 
transplacentária 
• O risco de infecção aumenta com o 
avançar da gravidez, porém o grau de 
comprometimento do concepto é 
maior no início da gravidez (no final da 
gravidez, o bebê já está mais 
desenvolvido, por isso se houver 
infecção no final da gravidez, a 
sequela será menor) 
• Cuidado com carne mal passada 
• Há visualização de taquizoítos na fase 
aguda ou cistos na forma aguda e 
crônica 
• Diagnóstico no feto: amniocentese 
com PCR para toxoplasmose (a partir 
de 18 semana de idade gestacional → 
esse procedimento pode causar 
aborto, sendo que a partir de 18 
semanas a chance é menor) e USG 
seriadas (para avaliar microcefalia, 
hidrocefalia → avalia o 
desenvolvimento do bebê) 
• Quadro clínico 
o Retardo psicomotor 
o Microftalmia 
o Surdez 
o Catarata 
o Febre 
o Hiperproteinorraquia: até 120 é 
normal; a toxoplasmose é a que 
mais causa aumento da 
proteína no líquor 
(hiperproinorraquia) 
o Micro ou hidrocefalia 
o Hepatoesplenomegalia 
o Linfadenomegalia 
o Coriorretinite: uma das piores 
sequelas 
o 70% são assintomáticos: mas 
podem ter sequelas 
posteriormente 
o Icterícia: as custas de BD 
o Anemia: hemolítica (em 
crianças maiores é normocítica 
e normocrômica) 
o Convulsão 
o Calcificações cranianas: difusas 
(no CTMGV: periventriculares) 
o Menos frequente: miocardite, 
hidropsia fetal e retardo mental 
• Geralmente a transmissão ocorre na 
primeira infecção; caso a mae seja 
infectada pela segunda vez, a chance 
de transmissão para a criança é menor 
 
 
• Diagnóstico diferencial: infecções do 
grupo TORCHS 
• Diagnóstico laboratorial: isolamento 
direto do parasita, IgA; IgM; IgE; IgG 
seriado do binômio mãe-filho; teste de 
avidez IgG, PCR, liquor 
• Quanto maior a avidez (ligação 
antígeno-anticorpo), a infecção é 
mais tardia. Ex: IgG com alta avidez, é 
uma infecção mais antiga ➔ teste de 
avidez para verificar o provável 
período da infecção 
• Bioimagem: Rx de crânio 
(calcificações cerebrais), USTF 
(dilatações ventriculares), TC de crânio 
(calcificações e dilatações) 
• Outros exames: 
o Fundo de olho: coriorretinite 
o Exames hematológicos: 
anemia, eosinofilia, 
plaquetopenia, reticulocitose 
leucopenia 
o Punção lombar: (com 
plaquetopenia, não se faz 
punção lombar devido ao risco 
de sangramento) pleurocitose, 
com predomínio de 
mononuclear de eosinocitose e 
proteinocitose 
o Ecocardiograma (feito em 
todas as infecções do grupo 
Torchs) 
o Estudo anatomopatológico da 
placenta: edema, infiltrado 
inflamatório, viremia 
o Audiometria 
o Perfil hepático e renal 
 
• Fluxograma de conduta: bebê 
assintomático ➔ faz Elisa IgM e IgG do 
binômio, USTF (utralssom 
transfontalena), fundoscopia, HC 
o Exames alterados: líquor, 
audiometria, função hepática e 
TC de crânio ➔ criança 
infectada, tratamento por 1 ano 
o Resultados normais: queda 
progressiva dos títulos de IgG ➔ 
normal 
• Se a mãe tiver IgM negativo e IgG 
positivo: não precisa pesquisar 
• Caso a mãe tenha IgM positivo, deve-
se fazer todos esses exames acima 
 
• Tratamento: 1 ano 
o Sulfadiazina: 100mg/kg/dia, VO, 
a cada 12 horas (pode ter 
hipersensibilidade, intolerância 
gastrointestinal, agranulocitose 
e cristalúria – devido a 
medicação); pode ter rubor, 
erupções da pele, dermatite 
o Pirimetamina: 2mg/kg/dia, VO, 
por 2 dias, a cada 12 horas e 
depois 1mg/kg/dia, em dose 
única (pode causar 
neutropenia, leucopenia, 
anemia, trombocitopenia, 
intolerância gastrointestinal e 
teratogênese) 
o Espiramicina: não trata o feto, 
mas impede que a mae passe a 
infecção para a criança 
o Ácido folínico: combate ação 
antifólica da pririmetamina, 5-
10mg, 3x/ semana. É a vitamina 
B9, aumenta a produção de 
hemácias, melhorando a 
anemia 
• Usar as três medicações por 6 meses, e 
nos outros 6 meses, usar a 
pirimetamina em dias alternados 
(3x/semana) 
• Associar prednisona 0,5mg/kg/dose a 
cada 12hr, VO por 4 semanas (em caso 
de comprometimento do SNC e/ou 
ocular) 
• Orientar: lavar frutas e verduras, não 
ingerir carne crua (cistos teciduais), 
higienizar as mãos 
• Prognóstico e seguimento: 
o Benefícios do tratamento mais 
relacionadas à surdez do que as 
manifestações oculares 
o Hemograma + plaquetas e TP 
com 72 horas, repetir na 2° e 3° 
semana com função hepática 
e renal 
o Hemograma semanal no 1° mês 
e depois controle mensal + 
acompanhamento com 
pediatra e/ou infectologista 
pediatra 
o Oftalmologista a cada 3 meses 
no 1 ano e semestral até 6 anos 
o Neurocirurgião conforme 
quadro clínico 
o Follow-up a cada 3 meses para 
monitorar o desenvolvimento e 
fisioterapia para estimulação 
motora 
• Prevenção: 
o Triagem sorológica no 1° tri e 
mensal nas gestantes suscetíveis 
(IgG negativo – não teve 
exposição à toxoplasmose) 
o Tratar gestantes infectadas 
o Educação higiênica 
o Triagem neonatal 
o Investigar RN de mães 
soropositivas para HIV 
• Abordagem à gestante: 
o Gestante imune (IgG positiva e 
IgM negativa) → teve infecção 
antes da gestação atual; 
acampamento não precisa ser 
mensal 
o Gestantes suscetível (IgM 
negativa e IgG negativa) ➔ 
fazer profilaxia e sorologia 
mensal ou trimestral e incentivar 
medidas de saúde 
o Gestante com provável 
infecção aguda (IgG negativo e 
IgM positiva) ➔ tratar com 
espiramicina, 1g, a cada 8hr, 
VO; repetir sorologia após 2 a 4 
semanas para confirmar IgG 
o Gestante com infecção aguda 
(IgG positivo e IgM positiva) ➔ 
IgM positivo indica infecção 
recente, IgA é um marcador de 
fase aguda e teste de avidez de 
IgG 
o Obs: iniciar espiramicina nas 
primeiras 21 semanas 
• Tratamento das gestantes: 
o Objetiva diminuir a incidência e 
a gravidade da infecção fetal 
o Deve-se fazer notificação 
compulsória da toxoplasmose 
aguda gestacional e congênita 
o Usa-se espiramicina nas 
primeiras 21 semanas de 
gestação para tratar as 
gestantes até o fim da 
gestação, se o concepto não 
for infectado e sulfadiazina + 
pirimetamina + ácido folíico no 
fim do 2 ou 3° trimestre até o fim 
da gestação 
• Doença infectocontagiosa causada 
por vírus da família togoviridae, no final 
do inverno e início da primavera. Com 
alta mortalidade e sequelas 
gravíssimas 
• Tríade da rubéola congênita em filhos 
de mães infectadas no 1° trimestre da 
gestação: surdez, catarata e 
cardiopatia 
• Manifestações clínicas: 
o Surdez neurossensorial (afeta o 
nervo) 
o CIUR: crescimento intrauterino 
restrito (pode ser indicação de 
interrupção da gravidez) 
o Hepatoesplenomegalia 
o Purpura neonatal: 
trombocitopenia halo-imune 
(ac contra organismos 
semelhantes ao nosso) ➔ mãe 
produz anticorpos contra 
células do bebê 
o Catarata ou glaucoma 
o Cardiopatia: persistência do 
canal arterial, estenose 
pulmonar 
o Hepatite 
o Anemia hemolítica 
o Exantema crônico 
o Miocardite 
o Icterícia 
o Pneumonia 
o Trombocitopenia com 
petéquias e púrpura 
o Fontanela anterior ampla 
o Puberdade precoce 
o Deficiência de hormônio de 
crescimento 
o Encefalite 
o Hipospadias: a uretra fica para 
baixo, não está centralizadao Diabetes melitos 
o Rins policísticos 
o Meningite 
o Agenesia renal 
o Autismo 
o Distúrbios psicomotores 
o Dificuldade de aprendizagem 
o Comprometimento auditivo 
(importante nas infecções por 
TORCHS) 
 
Catarata e hipospadias (uretra invertida) 
• Diagnóstico: 
o Anamnese (contato com 
portador, vacinação e doença 
eruptiva na gestação) 
o Exames (IgM positiva 5 a 10 dias 
após o rash → traduz infecção 
recente) 
▪ IgG presente → traduz 
imunidade 
▪ IgG ausente➔ repetir 2 a 
3 semanas após, se 
negativa, coletar outra 
amostra com 6 semanas 
após exposição, se teste 
negativo em ambos, 
infecção não ocorreu e 
se teste positivo na 
segunda amostra, 
infecção recente 
• Exames laboratoriais 
 
• Exames de imagem: ECO, TC de crânio 
ou RNM, USTF 
• Exames complementares: avaliação 
oftalmológica, avaliação audiológica, 
AP (anatomopatológico)da placenta 
• Tratamento: NÃO HÁ TRATAMETNO 
o ACOMPANHAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Profilaxia e precaução: 
o Manter crianças de até 1 ano 
com suspeita ou confirmação 
da infecção, em precaução de 
contato quando internados 
o Evitar contato com gestantes 
o Medidas não necessárias se 
culturas repetidamente 
negativas ➔ pelo menos 2 
resultado com intervalo de 1 
mês, após os 3 meses de vida 
o Casos de rubéola pós-natal, a 
transmissão pode ocorrer no 
período de 5 dias antes a 7 dias 
após o rash, vacinas crianças 
com tríplice viral e mulheres em 
idade fértil (menor 
comprometimento fetal) 
 
• Vírus de DNA, membro da família do 
herpes vírus ➔ agente mais comum de 
infecção congênita 
• O homem é o único reservatório 
• Transmissão: contato com infectados 
• A 1° infecção nas grávidas apresenta 
risco de 30 a 40% de transmissão para 
o concepto. 
• Vias de transmissão vertical (intraparto, 
aleitamento materno ➔ perinatal; e 
transplacentária ➔ congênita) 
o Pelo aleitamento, não está 
muito relacionado a infecção 
grave, exceto em crianças 
nascidas com menos de 32 
semanas 
• Não é contraindicação para 
amamentação, se a criança nascer 
acima de 32 semanas → o vírus vai 
passar pelo leite sim, mas também irão 
passar anticorpos 
• Quadro clínico: 
o Comprometimento na 
linguagem 
o Dilatação ventricular 
o Anemia 
o Petéquias e púrpuras 
o Surdez neurossensorial ➔ 
sequela mais importante 
o Trombocitopenia 
o Hiperbilirrubinemia com 
predomínio da bilirrubina direta 
o Dificuldades motoras e no 
aprendizado 
o CIUR 
o Microcefalia 
o Hepatoesplenomegalia 
o Calcificação cerebral 
(periventricular, enquanto que 
na toxoplasmose é difusa) 
o Problemas visuais 
o Elevação das enzimas 
hepáticas 
o Rara em adultos e crianças 
imunocompetentes 
o 90% assintomáticas ao 
nascimento 
o Pneumonia em prematuros com 
menos de 4 meses, com padrão 
intersticial difuso e atelectasia 
focal 
 
• Diagnóstico 
o CMV em urina, saliva, sangue ou 
secreção respiratória → 
infecção congênita se o agente 
é isolado nas primeiras duas 
semanas de vida, e perinatal, se 
após 4 semanas de vida 
o Isolamento viral 
o PCR 
o Liquor 
o Função renal e hepática 
o HC (leucopenia, com 
linfocitose, plaquetose, anemia) 
o Rx de tórax: pelo risco de 
pneumonia 
o Rx de crânio 
o Tc de crânio 
o USTF 
o Ap da placenta 
o Audiometria 
o Oftalmoscopia 
• Tratamento 
o Sem tratamento específico 
para melhorar a sobrevida e 
reduzir o óbito e a frequência/ 
gravidade das sequelas 
neurológicas 
o Ganciclovir (em estudos – 
eficácia e segurança ainda não 
são comprovados). Pode 
causar trombocitopenia e 
neutropenia. Usado em 
condições graves, como 
doença sistêmica, pneumonia, 
hepatite, coriorretinite ou 
envolvimento inflamatório do 
SNC com alteração liquórica: a 
dose é de 12mg/kg/dia, em 
duas tomadas por 2-6 semanas, 
IV) 
o Imunoglobulina IV (500mg a 
1g/kg/dia, IV, por 3-5 dias, em 
crianças com agressão 
medular) ➔ para diminuir a 
viremia 
• Seguimento 
o Avaliação audiometria (RN com 
3,6,9,12,18,24,30,36 meses, e 
depois anualmente até a idade 
escolar) 
o Oftalmoscopia/função visual 
(RN, 12 meses, 3 anos e idade 
pré-escolar) 
o Exame neurológico/ 
desenvolvimento 
o Prof disse que não cobrará essas 
datas 
• Prevenção: 
o Triagem no pré-natal no 1° e no 
3° trimestre 
o Prematuros extremos de mãe 
IgG+ devem evitar AM 
o Usar filtro de leucócitos ao usar 
hemoderivados 
o Lavar as mãos 
o Vacinas constituem uma 
perspectiva em andamento 
 
• HSV-1 e HSV-2 podem causar infecção 
genital e serem transmitidos da mãe 
para o feto ou RN depois de contato 
com as lesões 
• Pode ocorrer transmissão intraútero (é 
raro), ou intraparto (mais comum) ou 
pós natal 
• Quando a mae contrai a infecção 
primária antes ou próximo ao trabalho 
de parto, as taxas de transição podem 
chegar a 50% no parto vaginal 
• Quando há lesões vaginais, é feito o 
parto cesariano 
• Quadro clinico 
o Disseminada 
▪ Acometimento da pele e 
dos olhos 
▪ RN com lesões em boca, 
olhos e pele (vesículas 
agrupadas, aparecem 
na 2° semana de vida) 
▪ RN com encefalite 
(presença de distúrbios 
neurológicos graves, 
lesões vesiculares muco 
cutâneas, microcefalia, 
cegueira) 
o Doença neurológica isolada 
▪ Sepse neonatal precoce 
(acometimento de 
múltiplos órgãos, anemia, 
manifestações 
hemorrágicas, 
desconforto respiratório, 
hepatoesplenomegalia, 
convulsão, cianose, 
choque) 
▪ Infecção intrauterina 
(rara, com cicatrizes 
cutâneas, coriorretinite, 
microftalmia, 
hidrocefalia, podendo 
haver abortamento ou 
natimortalidade) 
 
• Diagnóstico 
o Exames laboratoriais 
▪ Teste de avidez IgG 
▪ ELISA IgM e IgG 
▪ Sorologia com anticorpos 
IgM para HSV obtidas 
pelo método ELISA 
▪ PCR sangue ou liquor 
▪ Imunofluorescência para 
anticorpos IgG e IgM 
▪ Cultura e exame 
citológico das lesões de 
secreção oral, 
nasofaringe, ocular, 
urina, sangue e liquor 
▪ Raspados das lesões na 
busca de inclusões 
citomegálicas 
intranucleares e células 
gigantes multinucleadas 
o Exames de imagem: Rx de 
crânio, TC e USTF 
o Exames complementares 
▪ Audiometria 
▪ AP da placenta 
▪ Oftalmocospia 
▪ Avaliação materna 
(exame materno na 
busca de lesões genitais 
ou anais sugestivos de 
herpes) 
• Tratamento 
o Aciclovir (60mg/kg/dia, IV, de 
8/8h por 14 dias ou 21 se 
comprometimento do SNC) 
o Aciclovir ocular ou vidarabina 
tópico a 3% 
o Mae com herpes em atividade 
e RN bem (AC, solicitar 
sorologias para herpes simples 
do binômio IgM e IgG, HC, 
estudo AP da placenta. 
Reavaliar com infectologista e 
oftalmologista com 10 dias de 
vida) 
o Se necessário internamento, 
isolamento na incubadora 
• Seguimento 
o Sequelas neurológicas 
▪ Microcefalia 
▪ Coriorretinite 
▪ Porencefalia 
▪ Acompanhamento 
multiprofissional 
• Prevenção 
o Parto cesáreo em gestantes 
com herpes genital 
o Não deixar bolsa rota por mais 
de 4 horas 
o Cuidados em sala de parto 
para diminuir a contaminação 
oral ou genital do RN 
o Pessoas do berçário infectadas 
com herpes devem ser 
orientadas pelo CCIH quanto 
sua atuação na neonatal 
o RN sadios devem evitar contato 
com RN infectados e familiares 
com herpes 
o Vacina com vírus inativado tem 
sido recomendada e estudos 
com antirretrovirais 
• É um retrovírus 
• Já se documentou transmissão vertical 
• Quadro clínico: RN assintomáticos ao 
nascer. História importante de eczema 
e manifestações neurológicas na 
infância 
• Diagnóstico laboratorial: Elisa aos 18 
meses de vida, associado à avaliação 
pelo Western Blot aos 2 e 6 meses de 
idade 
• Prevenção: investigar no pré-natal, 
parto cesáreo, lavagem gástrica se 
deglutir sangue materno, banho 
precoce e não permitir o aleitamento 
• Causa pelo treponema pallidum, é 
uma doença de notificação 
compulsória, estima-se que 2 milhões 
de gestantes tenham sífilis anualmente 
 
• pênfigo:lesão cheia de treponema 
• nariz em sela: mais achatado 
• rinorreia 
• transmissão: disseminação 
hematogênica na gestante infectada 
não tratada ou inadequadamente 
tratada para o seu concepto, por via 
transplacentária (mais comum) ou 
contato com lesões infectadas antes e 
durante o nascimento 
• mãe com sífilis primária ou secundária 
não tratada representa maior risco de 
prematuridade, morte neonatal e 
infecção congênita 
• diagnóstico: clínico, epidemiológico e 
laboratorial 
• quadro clínico 
o 2/3 assintomáticos ao nascer, 
com manifestações clínicas 
posteriores 
o É classificada como precoce 
(até 2 anos) 
o Fissuras periorificiais 
o Glaucoma 
o Icterícia 
o Acometimento assintomático 
do SNC 
o Lesões ósseas (osteodondrite, 
periostite ou osteíte levando a 
pseudoparalisia dos membros) 
o Pneumonia alba 
o Glomerulonefrite 
o Hepatoesplenomegalia 
o Miocardite 
o Pênfigo-palmo-plantar ➔ lesões 
bolhosas 
o Síndrome nefrótica 
o Hidrocefalia 
o Meningite 
• Sífilis tardia (após 2 anos) 
o Ceratite 
o Nariz em sela 
o Retardo mental 
o Coriorretinite 
o Fibrose hepática 
o Surdez labiríntica 
o Tíbia em lâmina de sabre: 
sequela da periostite 
o Paralisia dos nervos cranianos 
o Espasticidade (alteração do 
tônus muscular) 
o Cegueira 
o Meningoencefalite 
o Dentes em Hutschinson: incisivos 
centrais em formato de chave 
de fenda 
o Paralisia geral 
o Irite 
o hidrocefalia 
 
• Diagnóstico inespecífico 
o HC (anemia, linfocitose, 
leucopenia ou leucocitose, 
trombocitopenia) 
o Rx de tórax (pneumonia) 
o Rx de ossos longos: metáfise e 
diáfise de ossos longos (tíbia, 
fêmur e úmero) causando 
osteocondrite, osteíte e 
periostite 
o Afastar coinfecção por HIV 
o Exame da placenta 
o ECO (miocardite, insuficiência 
tricúspide, hipertensão 
pulmonar) 
o Líquor (aumento de 
celularidade > 25 células por 
mm3 e proteínas > ou = 
150mg/dL) 
o Função hepática e renal 
o USTF e TC de crânio 
o Avaliação audiológica (surdez, 
lesão do 8° par) 
o Avaliação oftalmológica) 
 
• Testes sorológicos – sorologia do RN 
o A sorologia não treponêmica 
(VDRL e RPR) é indicada para o 
diagnóstico e segmento 
terapêutico, podendo 
permanecer reagentes por 
longos períodos, mesmo após a 
cura da infecção, mas 
apresenta tendência a queda 
progressiva nas titulações, até a 
sua negativação 
o VDRL: pode ser quantitativo ou 
qualitativo, podendo positivar a 
partir da primeira semana 
o As crianças infectadas tem 
titulação 3-4 vezes maior que a 
materna e/ou duas diluições 
superiores 
o A avaliação quantitativa é 
considerada positiva quando 
superior a 1:2 
o Testes treponêmicos 
estabelecem um diagnóstico 
presuntivo e permanecem 
positivos durante toda a vida do 
paciente (exame direto do 
treponema, FTA Abs IgG 
(atravessa a barreira) e IgM 
(não atravessa a barreira 
transplacentária) são usados 
para comprovação 
diagnóstica; PCR 
• Diagnóstico diferencial 
o Sífilis: Exantema, lesões 
mucocutâneas, osteocondrite, 
periostite, síndrome nefrótica 
o Toxoplasmose: hidrocefalia, 
calcificações intracranianas 
difusas, coriorretinite, 
hiperproteinorraquia 
o Rubéola: anomalias cardíacas, 
lesões ósseas, catarata, 
glaucoma 
o CMV: calcificações 
periventriculares, surdez, 
microcefalia 
o VHS: vesículas em pele e 
mucosas, início após 1° semana, 
ceratoconjuntivite, convulsões 
• Tratamento 
o PENICILINA! 
1) RN de mãe com sífilis não tratada ou 
inadequadamente tratada – 
independe do VDRL do RN, realizar HC, 
RX de ossos longos, punção lombar ( se 
não for possível tratar como 
neurossífilis) e outros exames quando 
clinicamente indicados 
a. 1.a Se houver alterações 
clínicas, sorológicas, 
radiológicas e/ou 
hematológicas: tratamento 
com penicilina cristalina na 
dose de 50.000/kg/dose, IV, a 
cada 12 horas (nos 1°s setes 
dias) e a cada 8 horas (após 7 
dias), por 10 dias, ou penicilina 
G procaína 50.000/kg/dia, dose 
única diária, IM, por 10 dias; 
b. Se houver alterações liquóricas: 
o tratamento deve ser feito com 
penicilina cristalina na dose de 
50.000/kg/dose, IV, a cada 12 
hrs (nos primeiros 7 dias) e a 
cada 8hrs (após 7 dias de vida) 
durante 10 dias 
c. Se não houver alterações 
clínicas, radiológicas, 
hematológicas e/ou liquóricas e 
a sorologia for negativa no RN: 
proceder ao tratamento com 
penicilina benzatina, via IM, na 
dose única de 50.000/kg. O 
acompanhamento é 
obrigatório, incluindo o 
seguimento sérico do VDRL com 
1 e 3 meses. Na impossibilidade 
de garantir acompanhamento, 
o RN deverá ser tratado com 
esquema 1ª 
2) Nos RN de mães adequadamente 
tratadas, realizar o VDRL em amostra 
do sangue periférico do RN, se este for 
reagente com titulação maior do que 
a materna e/ou na presença de 
alterações clínicas, realizar HC, RX de 
ossos longos e punção lombar 
a. Se houver alterações clínicas 
e/ou radiológicas e/ou 
hematológicas: tratar como 1.a 
b. Se houver alterações liquóricas: 
tratar como 1B 
c. Se não houver alterações 
clínicas, radiológicas, liquóricas 
e a sorologia for negativa no RN: 
acompanhar o RN, mas, na 
impossibilidade, tratar com 
penicilina benzatina, IM, em 
dose única de 50.000/Kg 
d. Se não houver alterações 
clínicas, radiológicas, liquóricas 
e a sorologia for positiva no RN 
(títulos igual ou menor que o 
materno): acompanhar 
clinicamente. Na 
impossibilidade, investigar e 
tratar como 1.a (sem alterações 
no líquor) ou 1b (se houver 
alterações liquóricas) 
3) No caso de interrupção do tratamento 
por mais de 1 dia, o tratamento deverá 
ser reiniciado 
4) Caso haja alergia, que é uma 
condição rara no período neonatal, 
fazer dessensibilização ou tentar uso 
de cefalosporina ou eritromicina 
Tratamento após o período neonatal: toda 
criança com suspeita de sífilis congênita, 
realizar o exame liquórica e iniciar o 
tratamento com penicilina cristalina 100.000 a 
150.000 U/Kg/dia, administrada a cada 4-6 
horas durante 10 dias ou 14 dias se 
comprometimento liquórico ou 
desconhecimento da condição liquórica

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