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Lactente sibilante

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A bronquiolite viral aguda é a infecção do 
trato respiratório inferior mais comum em 
crianças pequenas. A doença resulta da 
obstrução inflamatória das pequenas vias 
aéreas, possui gravidade variável, 
manifestando-se mais frequentemente por 
formas leves, que podem evoluir para 
apresentações graves, em casos mais 
incomuns. Ocorre mais durante os primeiros 2 
anos de idade, com uma incidência maior 
em lactentes menores de 6 meses 
• Síndrome obstrutiva ➔ sibilos por 
diminuição do calibre das VAI 
• Persistente ou recorrente 
• Significativa morbidade 
o Internações frequentes 
o Antibioticoterapia 
desnecessária 
o Raio x 
o Uso recorrente de corticoide 
• O vírus sincicial respiratório (VSR) é um 
paramixovírus de RNA, envelopado 
sem as glicoproteínas de superfície; 
• A fonte de infecção geralmente é um 
membro da família ou colega da 
creche ou escola, com enfermidade 
respiratória aparentemente benigna 
• A transmissão ocorre normalmente por 
contato direto ou ́ próximo a secreções 
contaminadas, que podem evolver 
gotículas ou fômites 
• O período de incubação é de 2 a 8 
dias, com uma média de 4 a 6 dias 
• As infecções pelo VSR não conferem 
imunidade completa, sendo comuns 
reinfecções 
• Outros agentes causadores de BVA: 
influenza, rinovírus, parainfluenza (tipos 
1 e 3), adenovírus, metapneumovírus, 
bocavírus humano 
• Até os 2 anos, praticamente todas as 
crianças já terão sido infectadas por 
um dos agentes etiológicos da 
bronquiolite viral aguda➔ casos 
graves em bebês de 1 a 3 meses 
• O vírus acomete primeiro as vias 
aéreas superiores (passando por um 
período de incubação – 
assintomático), e a criança desenvolve 
sintomas característicos de IVAS 
• A disseminação para as vias aéreas 
baixas pode ser mediante inspiração 
de secreções infectadas que 
produzem pneumonia ou bronquiolite 
• Mecanismos responsáveis pela lesão: 
agressão celular (efeito citopático) 
causado pelo vírus e mecanismos 
imunológicos (efeito indireto) 
• O conteúdo luminal aumentado pro 
secreções e detritos é responsável por 
parte da obstrução das vias aéreas, 
produzindo limitações no fluxo de ar, 
assim como atelectasias e 
consequente desequilíbrio da 
ventilação-perfusão 
• A contração do músculo liso é outro 
mecanismo da obstrução das VA 
• Os danos causados pelo agressor 
contribuem para a resposta imune e 
inflamatória do hospedeiro, podendo 
comprometer o desenvolvimento 
normal das pequenas vias aéreas 
• Capacidade de recuperação → 
relacionada com níveis de IgA, IgG e 
IgM (explica sintomas leves em casos 
de reinfecção) 
• IVAS virais 
• Genética (atopia) 
• Fatores exógenos (ambientes) 
• Esses fatores de risco culminam na 
sibilância recorrente 
• Exposição à fumaça do cigarro 
• Sexo masculino 
• RNPT (recém-nascido pré-termo) ➔ 
pacientes com doença pulmonar 
crônica do RN → broncodisplasia 
pulmonar 
• Uso de mamadeiras 
• Permanência em creches 
• Infecções virais (BVA pelo VSR) 
o O vírus sincicial respiratório é 
principal, mas a influenza 
também pode causar a 
bronquiolite viral aguda (pode 
evoluir para hipoxemia, 
insuficiência respiratória) → 
ainda não há tratamento 
específico, mas o que tem se 
considerado é o uso de 
oxigenioterapia em pacientes 
com quadros mais graves 
 
• Consumo de alimentos e água 
contaminados 
• Famílias com muitos filhos, 
aglomerações 
• Baixas taxas de vacinação 
• Uso indiscriminado de antimicrobianos 
 
• Pacientes que não tinham muito 
contato com animais, chão ➔ 
produção de Th2 para a produção 
linfócitos B e IgE ➔ predisposição à 
atopias 
• Crianças com contato precoce com 
cachorro, natureza ➔ produção de 
Th1 ➔ estimulação de IgG4 → ação 
anti-infecciosa 
 
• Mucosa respiratória saudável é 
habitada por microbiota específica 
• Parto vaginal 
• Aleitamento materno 
• Exposições ambientais durante as 
primeiras horas de vida 
• Ambiente em que vive a criança em 
torno dos primeiros 1000 dias 
O quadro clínico se inicia com rinorreia, tosse 
e febre baixa, que evolui para dificuldade 
respiratória associada a sinais de obstrução 
brônquica e sibilância → a doença é 
autolimitada na maioria dos casos 
• Obstrução de via aérea inferior (VAI) 
• Tosse espasmódica (noturna) 
• Sibilância recorrente 
• Esforço respiratório 
• Despertares noturnos 
• São sintomas inespecíficos com 
intensidade variável 
1. Episódica (viral) 
a. Geralmente desencadeada 
por infecções virais 
b. Criança não tem tosse ou 
sibilância entre os episódios 
2. De múltiplos desencadeantes 
a. Além dos resfriados, choro, riso, 
variação climática, poeira,e 
outros fatores provocam crises 
A sibilância episódica é predominantemente 
transitória e a de múltiplos desencadeantes 
estão relacionadas à asma 
• Bronquiolite viral aguda (BVA) 
• Asma 
• Infecções virais 
• Doença do refluxo gastroesofágico 
• Síndromes aspirativas 
• Corpo estranho 
• Fibrose cística 
• Displasia broncopulmonar (DBPP) 
• Tuberculose 
• Fístula 
• Traqueomalácia 
• tumores 
 
–
• idade: bronquiolite afeta crianças com 
menos de 2 anos de idade. 90% dos 
casos que necessitam de 
hospitalização são crianças com 
menos de 12 meses de idade 
• febre: lactentes com bronquiolite 
podem ter febre ou história de febre. A 
ausência de febre não exclui o 
diagnóstico de bronquiolite, 
• tosse: comum nos quadros de BVA. 
Geralmente seca, associada à 
sibilância, é uma das primeiras 
manifestações de comprometimento 
pulmonar na bronquiolite 
• taquipneia: sinal importante nas 
infecções do trato respiratório inferior 
(bronquiolite e pneumonia). Tentativa 
de compensar os mecanismos 
geradores de prejuízo na mecânica 
pulmonar e na troca gasosa 
• tiragem: subcostal, intercostal e 
supraclaviculares são comumente 
vistas em lactentes com BVA 
• crepitações: disseminadas por todos os 
campos pulmonares são 
manifestações comuns, mas não 
universais 
• sibilância: achado comum, podendo 
ter presença de crepitações. 
• História clínica 
o Sintomas presentes no período 
neonatal 
o Necessidade de ventilação 
mecânica 
o Vômitos e relação com 
alimentação 
o Tosse de início súbito (engasgo) 
o Diarreia/ esteatorreia 
o Estridor 
o Posição dependente 
• Exame clínico 
o Ganho ponderoestatural 
deficiente 
o Desnutrição 
o Sopro cardíaco 
• Se não tem diagnóstico definitivo: 
asma 
• Se outra causa ou mais de um 
diagnóstico: tratar 
• O tratamento é em escala 
 
• O quarto de dormir bem ventilado e 
ensolarado 
• Evitar travesseiro e colchão de paina 
ou pena. Use capas impermeáveis 
• O estado da cama deve ser limpo 
duas vezes por mês 
• As roupas de cama e cobertores 
devem ser trocadas e lavadas 
regularmente com detergente e 
secados ao sol ou ar quente 
• Evitar tapetes, carpetes, cortinas e 
almofadões 
• Dar preferencia a pisos laváveis 
(cerâmica, vinil e madeira) e cortinas 
do tipo persianas ou de material que 
possa ser limpo com pano úmido 
• Evitar bichos de pelúcia, estantes de 
livros, revistas, caixas de papelão ou 
qualquer outro local onde possam ser 
formadas colônicas de ácaros no 
quarto de dormir. Animais de pelo e 
pena 
• Identificar e eliminar o mofo e a 
umidade, principalmente no quarto de 
dormir, reduzindo a umidade a menos 
de 50% 
• Afastar o paciente alérgico do 
ambiente enquanto se faz a limpeza. 
Ambientes fechados por tempo 
prolongado (casa de praia ou de 
campo) devem ser arejados e limpos 
pelo menos 24 antes 
• O tabagismo pré-natal, perinatal e 
pós-natal está a problemas 
respiratórios futuros 
–
• Faz o beta-2-agonista ou corticoide 
inalatório (em pacientes com crises 
recorrentes) 
• Beta-2-agonista ➔ broncodilatador 
o Salbutamol 
o Meio de resgate 
o Tratar como se fosse uma crise 
asmática, pois não se sabe a 
etiologia 
o Usar máscara e espaçador 
(sempre, pois melhora a 
deposição da droga no 
pulmão, diminui a perda) 
 
• Corticoides inalatórios ➔ para quadros 
recorrentes 
• Mesmo em quadros leves, faz o uso de 
corticoide oral, pois ele modifica o 
prognóstico 
 
• Avaliar o controle dos sintomas, a 
adesão ao tratamento e a técnica 
inalatória 
• Considerar também a possibilidade de 
suspender o medicamento caso não 
haja melhora e aguardar a remissão 
dos sintomas no decorrer do tempo 
(considerar outros diagnósticos)

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