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PROCESSO CIVIL - EXECUÇÃO

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Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
 
 Existe dois tipos de Processo. O primeiro tem como função declarar existência de um Direito através 
do processo de conhecimento, fazendo com que surja uma obrigação. 
 Já o Processo de Execução, tem por finalidade o cumprimento de uma obrigação que o devedor 
não cumpriu espontaneamente. Aqui já há uma declaração que comprova uma obrigação da outra 
parte. 
 
Introdução 
O Código de Processo Civil brasileiro de 1973, em sua redação originária, dava tratamento unificado à 
execução, estivesse ela fundada em título judicial ou extrajudicial. Em ambos os casos, havia sempre a 
formação de um processo de execução autônomo, em que o executado precisava ser citado .da 
propositura da demanda até a satisfação do credor, era possível detectar até três processos diferentes: 
o condenatório, o de liquidação (quando necessário) e o de execução. Cada qual constituía um processo 
autônomo, embora nos mesmos autos. Era necessário que o devedor fosse citado três vezes, uma em 
cada processo. .Não havia diferenças substanciais entre o processo e o procedimento da execução por 
título extrajudicial e judicial. 
Com a Lei n. 11.232/2005, houve relevante alteração da sistemática originária: deixou de existir um 
processo de execução fundada em título executivo judicial (exceto nos casos de sentença arbitral, 
estrangeira ou penal condenatória). A execução passou a ser apenas uma fase de um todo único que 
se compõe ainda da fase cognitiva precedente. Não há mais processo de execução de título judicial, 
mas fase de cumprimento de sentença.. 
 
Processo de conhecimento Cumprimento de sentença - CPC, Art. 513 
(Fase de conhecimento) (Fase de execução) 
Processo Sincrético 
 
Aqui não tem processo de conhecimento Processo de execução – CPC, Art.771 
 (Execução de título extrajudicial) 
Processo de execução 
Autônomo 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
 
▪ ( Não há execução sem título) 
 
▪ ( Não há título executivo sem expressa previsão legal) 
 - Regra prevista: Art 515 – Previsão dos Títulos Judiciais (Sentença), Criado pelo poder judiciário 
 Art. 785 – Títulos Executivos Extrajudiciais 
 - Exceção: As partes de comum acordo podem criar títulos EXTRAJUDICIAIS através de um negócio 
processual (art.190 do CPC) 
▪ Art. 805, CPC - Para alegar o princípio da 
onerosidade, é indispensável que o devedor diga qual é a forma menos gravosa. 
▪ A parte pode exigir não apenas ver seu direito reconhecido, mas 
também vê-lo efetivado 
▪ Pelo princípio da atipicidade das medidas executivas pode o julgador, avaliando o 
caso concreto, criar e adotar técnicas executivas não previstas em lei que entenda mais 
adequadas para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente. 
Ex: Bloqueio de cartão de crédito, suspensão de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou até o 
passaporte.
▪ Apenas o patrimônio do devedor é responsável pela obrigação. 
ATENÇÃO! Excepcionalmente em casos de prisão para coagir o pagamento da pensão 
alimentícia, por exemplo.
▪ Nas obrigações de fazer, não fazer e entregar coisa, só deve 
haver conversão em obrigação de pagar se for impossível seu cumprimento, ou se for do 
interesse do credor (497,499,538, par.3º)
 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
 
A execução específica consiste na efetiva realização daquilo que é objeto do título: no facere, no non 
facere ou na restituição da coisa. 
É possível, tanto na execução imediata quanto na tradicional, postular a execução específica das 
obrigações de fazer, não fazer ou de entrega de coisa. 
 
As por quantia não podem ser consideradas específicas, nome que ficou reservado às que têm por 
objeto aquelas obrigações.. Nas execuções por quantia, a técnica executiva predominante é a da 
subrogação. Recusando-se o devedor a pagar, o Estado-juiz toma-lhe à força os bens, por meio da 
penhora, determina a sua avaliação e os adjudica ao credor ou interessados; ou ainda os aliena 
judicialmente, pagando o credor com o produto da venda. O Estado substitui-se ao devedor: como este 
não pagou, o Estado o faz no seu lugar, depois de tomar à força os seus bens e expropriálos. 
Excepcionalmente, nas execuções por quantia, pode-se usar também da técnica da coerção, caso o 
devedor, por exemplo, oculte ou sonegue bens, ou dificulte de qualquer forma a execução, sendo 
Voluntário 
(art.523,cpc) 
Executado é intimado para pagar o débito no prazo de 15 dias 
 
Forçada 
(art.523 §3° cpc) 
Não Efetuando tempestivamente o pagamento voluntário, será 
expedido, desde logo, mandado de penhora. e avaliação, seguindo 
de atos de expropriação. 
Imediata quando não se faz por processo autônomo, mas em 
continuidade ao processo de conhecimento. Só há falar em 
execução imediata de título executivo judicial
Específica com a instauração de um processo próprio e citação do 
executado 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
necessário usar dos meios previstos em lei para pressioná-lo a cumprir as determinações judiciais (art. 
139, IV, do CPC). 
 
a) obrigação de Fazer/ Não Fazer 
b) Para entrega de coisa 
c) Por quantia Certa 
 
 
Fundada em título executivo Judicial Fundada em Título executivo Extrajudicial 
A execução como um FASE dentro do 
processo em que esse título executivo foi 
constituído 
 (Fase de Cumprimento de Sentença) 
 
Processo / Ação autônoma de execução 
 
 
 
 
 
 
Provisório 
quando fundado em decisão judicial não transitada em 
julgado (decisão interlocutória de mérito, nos casos de 
julgamento antecipado parcial do mérito; sentença ou 
acórdão sobre os quais ainda pende recurso não provido 
de efeito suspensivo, conforme art. 520 do CPC), ou para 
a efetivação de tutela provisória, nos termos do art. 297, 
parágrafo único. É provisório o cumprimento de decisão 
não transitada em julgado porque o título executivo judicial 
ainda não se formou, em caráter irreversível. 
 
 
Definitivo 
A execução de título extrajudicial é sempre definitiva, nos 
termos da Súmula 317 do Superior Tribunal de Justiça: 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
“É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que 
pendente apelação contra sentença que julgue 
improcedentes os embargos”. 
 
 
 
 
➢ Título judicial é, em regra, aquele que se forma em processo de conhecimento anterior (em regra, 
porque há títulos não precedidos de processo de conhecimento, como a sentença arbitral); 
 
Art.515, CPC 
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar 
quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; 
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; 
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; 
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos 
sucessores a título singular ou universal; 
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido 
aprovados por decisão judicial; 
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; 
VII - a sentença arbitral; 
VIII - a sentençaestrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; 
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior 
Tribunal de Justiça; 
 
 
 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
➢ O título executivo extrajudicial é um documento produzido fora de procedimento jurisdicional, ao qual 
a lei atribui eficácia executiva. 
➢ A execução por título extrajudicial pressupõe processo autônomo, com a citação do devedor, para 
o cumprimento de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa, ou pagar determinada quantia 
 
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: 
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; 
II - a escritura pública (assinado pelo escrivão) ou // outro documento público assinado pelo devedor; 
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; 
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela 
Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por 
tribunal; -> Mediação entre Credor e Devedor pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela 
Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores 
ATENÇÃO! O instrumento de transação é título extrajudicial. MAS se for instrumento de transação 
referendado pelos advogados dos transatores, o Título Exec. Extrajudicial não é só o instrumento, mas 
junto com a procuração dos advogados dos transatores ( art 5º , EAOAB) 
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele 
garantido por caução; 
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; ATENÇÃO! Serve para invalidez permanente 
também, porém, esta será em uma ação de conhecimento 
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; - 
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos 
acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; -> AÇÃO DO LOCADOR CONTRA O 
LOCATÁRIO 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
IX - a certidão de dívida ativa (CDA) da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; 
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na 
respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; -
> DO CONDOMÍNIO CONTRA O LOCADOR 
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais 
despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; 
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. -> Contrato escrito de 
honorários advocatícios (art24 da Lei 8906.94 ) 
 
 
 
Vem disciplinada no art. 516 do CPC e é, em regra, absoluta. O cumprimento da sentença efetuar-se-á 
nos tribunais, nas causas de sua competência originária (inciso I); no juízo que decidiu a causa, no primeiro 
grau de jurisdição (inciso II); e no juízo civil competente, nas execuções de sentença penal condenatória, 
sentença arbitral ou sentença estrangeira (inciso III). 
 
REGRA: A regra de que a execução deve ser proposta onde o título formou-se é de natureza funcional: 
o juízo mais adequado e aparelhado para fazer cumprir uma sentença é aquele no qual ela foi proferida. 
 
Mas o art. 516, parágrafo único, traz uma importante flexibilização da regra relacionada à competência 
para o cumprimento de sentença, nas hipóteses dos incisos II e III: a possibilidade de o credor optar entre 
quatro foros concorrentes, à sua escolha: do juízo onde foi proferida a sentença; do local onde se 
encontram os bens sujeitos à execução; do atual domicílio do executado e do juízo do local onde deva 
ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer. 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
Se, no entanto, esse juízo for estrangeiro, criminal ou arbitral, a execução processar-se-á em vara cível, 
sendo, no caso, relativa a competência. 
 
• A sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, -> será executada perante a 
Justiça Federal de primeira instância, na forma do art. 109, X, da CF. Para apurar a seção judiciária 
competente, dever-se-ão observar as regras gerais de competência da Constituição Federal e do 
Código de Processo Civil. 
• Quando o título executivo judicial for sentença penal condenatória transitada em julgado, a execução 
será proposta perante o juízo cível competente. Em regra, no foro do domicílio do autor ou do local 
do delito, por força do que dispõe o art. 53, V, do CPC. 
• A competência para o cumprimento de sentença arbitral será do foro em que se realizou a 
arbitragem. Se no local houver vários juízos, a execução será distribuída para um deles. 
 
 
• A competência para a execução de título extrajudicial é relativa e deve ser apurada de acordo com as regras gerais 
de competência estabelecidas no art. 781 do CPC. 
• Em princípio, não havendo foro de eleição, a competência será do foro do domicílio do executado ou o da situação 
dos bens.. Caso o executado tenha mais de um domicílio, poderá ser demandado em qualquer deles. 
 
 
- Litispendência nada mais é do que duas ações idênticas (Mesmas partes, causa de pedir e pedido). Em 
síntese, a propositura da demanda executiva provoca os efeitos gerais da litispendência, impedindo que 
outra idêntica seja proposta. (art. 337, VI CPC) 
a) LITISPENDÊNCIA A AVERBAÇÃO: certidão de distribuição 
- Certidão é emitida no ato da propositura. Averbar certidão no cartório de imóveis. Se a execução 
for provida, esse bem vai ser executado. Para evitar uma fraude a execução. 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
 
 
b) INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO: 
- Quando se ingressa com uma ação de execução, interrompe a prescrição do título executivo. 
A pretensão executória também é sujeita a prescrição 
- Súmula 150 STF – se tem uma sentença e essa sentença tem que ser executada em 
determinado prazo prescricional (mesmo prazo do direito material) 
- Temos prescrição do direito material e tem prescrição da execução.. 
- Não confundir a suspensão do prazo prescricional com interrupção 
- A interrupção faz o prazo voltar do zero : é como se fosse um novo prazo 
 
Atenção ! Só se fala em interrupção da prescrição quando se está diante de um processo 
autônomo de execução 
• Quando a execução é deflagrada como fase de um processo já em curso, não há de se falar 
em interrupção da prescrição. 
 
c) PREVENÇÃO: Ao ingressar com uma ação de execução, já se tem a determinação da 
prevenção/ juízo prevento – O que primeiro despachou o caso-. Juízo de primeiro grau na 
maioria das vezes. 
 
d) LITIGIOSIDADE DO OBJETO 
- Uma vez proposta a execução (seja ela por P.I ou simples requerimento), já é litigioso seu 
objeto, ao menos em relação ao autor. Assim, se o exequente resolver ceder o crédito de que 
é titular a um terceiro - o que se afigura juridicamente possível-, não perderá a legitimidade para 
continuar demandando em juízo. 
 
 
e) INDISPONIBILIDADE PATRIMONIAL RELATIVA (art 792 CPC) 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
- Uma vez que o executado seja citado, para responder pordemanda executiva capaz de reduzi-
lo a insolvência, a alienação ou oneração de bens é considerada como fraude à execução. 
- Pode vender os bens, mas não pode vender os bens com a intenção de cometer fraude contra 
credores. 
 
 
f) DIREITO POTESTATIVO DO DEVEDOR AO PARCELAMENTO 
- Pode parcelar em até 3 vezes, caso faça a comprovação que não pode pagar de uma vez 
 
 
Requisitos: O art. 783 do CPC estabelece que o título deverá ser de obrigação 
♥ Líquida 
♥ Certa 
♥ Exigível 
 
Nesse sentido: “Não se revestindo o título executivo de liquidez, certeza e exigibilidade, condições basilares exigidas no 
processo de execução, constitui-se em nulidade, como vício fundamental, podendo a parte argui-la, independentemente 
de embargos do devedor, assim 
como pode e cumpre ao juiz declarar, de ofício, a inexistência desses pressupostos formais contemplados na lei processual 
civil” (RSTJ, 40:447). 
 
CERTEZA.: Não é preciso que a obrigação nele contida efetivamente exista, e não possa ser contestada. É preciso que 
ela exista em abstrato, isto é, que o título corresponda a uma obrigação, indicando-lhe a existência. Para tanto, é preciso 
que ele seja formalmente perfeito e que a obrigação esteja perfeitamente identificada, com a indicação da sua natureza, 
espécie, e dos sujeitos ativo e passivo. 
Não é preciso que o conteúdo da obrigação esteja desde logo identificado, bastando que seja identificável, como ocorre 
com as obrigações alternativas, ou de entrega de coisa incerta, tratadas nos arts. 811 e s. do CPC. 
 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
LIQUIDEZ.: A liquidez é a resposta relacionada ao “quanto deve”. Representa o valor da obrigação, consequentemente, a 
liquidez é uma característica exclusiva das obrigações por quantia. Desta forma, caso a obrigação seja de fazer, não fazer 
ou dar, o título não precisa ser líquido. 
Atenção! O título executivo extrajudicial haverá de ser sempre líquido, a quantidade de bens deverá ser apurável pela 
simples verificação de seu conteúdo. 
 
- Art. 491 CPC 
- Em regra, é desejável que a criação de título executivo judicial contenha obrigação líquida que permita 
a imediata instauração do cumprimento de sentença. 
- A sentença ilíquida é a exceção no direito brasileiro. O STJ entendeu que, em respeito ao princípio do 
livre convencimento motivado, mesmo sendo o pedido certo e determinado, o juiz poderia proferir 
sentença ilíquida se não estivesse convencido da procedência da extensão do pedido formulado pelo 
autor ( STJ, 3ª Turma, REsp 819.568/SP, rel. Min. Nancy Andrighi) 
 
Atenção! Já o título judicial poderá ser ilíquido, em princípio, caso em que, para iniciar a execução, far-se-á uma liquidação 
prévia. Tratando-se de título judicial ilíquido será possível a obtenção de seu valor através do procedimento de liquidação 
de sentença (art. 509 e seguintes). Contudo, o título extrajudicial sem valor não é título, pois o vício da iliquidez, como 
regra, não pode ser solucionado pela liquidação. 
 
• Existe dois procedimentos de liquidação 
1) Liquidação de sentença por arbitramento - (art’s. 509, I e 510) 
 Só irá apurar o valor devido 
- Quando for determinado na sentença pelo juiz 
- As partes podem pactuar que a liquidação será assim ou 
- Quando é exigido pela natureza do objeto 
- Perito: Opcional 
 
2) Liquidação de sentença por procedimento comum 
- Quando houver necessidade de alegar e provar fato novo (ainda não foi debatido e 
provado nos autos) 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
- Se prova o fato novo mediante uma nova fase cognitiva (procedimento mais complexo) 
Ex: Acidente -> Juiz condena o Réu a pagar ao autor os danos ocasionados em virtude 
do acidente 
Por ser um acidente, não é possível saber a extensão dos danos e consequentemente a 
quantia exata. 
- Há possibilidade de liquidação de título extrajudicial? – Sim, diante da impossibilidade do cumprimento 
específico da obrigação, que se converte em perdas e danos. Assim, seria necessária uma fase de 
liquidação para calcular essas perdas e danos (Acontece nas obrigações de fazer). 
 
EXIGIBILIDADE.: É preciso que a obrigação se tenha tornado exigível, sem o que não terá o credor interesse em 
promover a execução. Nas obrigações a termo ou condição, a exigibilidade depende da verificação de um e outro. Não 
se pode executar uma dívida que ainda não está inadimplida 
 
• Boa fé – protege o credor dos atos do devedor que pode, por exemplo, ocultar seu patrimônio 
• Disponibilidade - art 1228, CC/02 
- A lógica que se aplica aqui é justamente a limitação desse poder disponibilidade do art. 1228 do 
CC; 
- É o equilíbrio entre à proteção ao credor e a liberdade no tráfego jurídico econômico 
 
 Duas espécies de fraude na execução 
 
- Não precisa ter processo instaurador 
- A fraude contra credores é o mero ato de aumentar/ampliar a insolvência antes do processo 
Ex: Doação de pai para filho, vendas com valor irrisório e etc. 
 
Pressupostos 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
a) Objetivo: exigência de redução patrimonial 
b) Ciência do devedor em causar o dano 
→ A fraude contra credores pode ser de forma : Onerosa ou gratuita 
Credor/Devedor /Terceiro adquirente 
• Ônus da prova : Credor 
• Ato gratuito: Quando há fraude contra credores que se instrumentaliza por ato gratuito, a má fé 
do devedor/terceiro é presumida/presunção absoluta de fraude 
• Ato oneroso: A mera scientia fraudis serve para caracterizar fraude contra credores 
- Consegue reverter? - Ação Pauliana – art.161, CC/02 : invalidação por vício social da má-fé 
- Súmula 375 STJ – Fala da certidão, a caracterização da fraude contra credores depende da 
certidão. em vendas acima de 50% do tanto que realmente vale aquele bem (Isso gera a 
presunção de que a pessoa que está adquirindo sabe que “fulano” é o devedor e assim fica mais 
fácil de comprovar a má fé) 
 
a) Credor antes da alienação: A dívida tem que ser anterior a alienação com fraude 
b) Devedor + 3º: Litisconsórcio passivo necessário unitário 
c) Exigibilidade – Quanto a inadimplência do título. Não se pode exigir título que ainda não venceu, 
que ainda não passou da data de vencimento. 
 
 
 – 
Já se tem um processo em curso 
• Dano ao credor e à atividade jurisdicional 
• Cometida durante o curso de um processo judicial 
• Precisa intimar o adquirente 
• Pressupostos 
a) Alienação ou oneração de ação fundada em direito real ou pretensão reipersecutória – coisa; 
b) Pendência de ação capaz de reduzir o credor à insolvência- qualquer bem 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
- - Se tem uma ação contra o devedor, essa ação pode reduzir ele à insolvência. Portanto, se o 
devedor alienar qualquer bem, essa venda é desfeita 
b.1) Ato danoso + ação 
c) Averbação de processo de execução: Com a certidão de processo judicial no cartório, qualquer 
venda se desfaz 
d) Averbação de bem com hipoteca judiciária ou constrição judicial originária 
 
• E quanto ao terceiro? 
- Regra Geral: Proteção à boa-fé 
- Ações reais: Registro no cartório ou outra demonstração que sabia da litigiosidade 
- Ações pessoais: Registro gera presunção absoluta. Ou pode ser por outra prova: 
Súmula 375, do STJ – A caracterização da fraude contra credores depende da averbação da 
certidão. Se não averba a certidão, a fraude só ficará caracterizada se provar que o terceiro tinha 
conhecimento da ação/ constriçãoou da má-fé. 
- Incidente processual 
- Ato gratuito: Má-fé se presume 
- Ato oneroso: O credor terá que provar a ciência do terceiro adquirente 
 
É muito importante a averbação da certidão de protesto/ certidão judicial de existência de dívida 
para registro em cartório de protesto 
 
 
 
 
O art. 789 do CPC traz a regra geral da responsabilidade patrimonial: “O devedor responde com todos 
os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições 
estabelecidas em lei” 
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 
Art. 833. São impenhoráveis: 
 os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; 
 isto é, são os bens: 
1. impenhoráveis (art. 469 do CPC); 
2. públicos (art. 67 do CC); 
3. de família (arts. 70 a 73 do CC, art. 649 do CPC, Lei n. 8.009/90, e arts. 
4. Ex. cláusula de inalienabilidade imposta pelo testador; (1.911, CC) (pacto de impenhorabilidade que 
acontece na celebração do contrato 
 os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo 
os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio 
padrão de vida; 
 
 os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; 
 os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de 
aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade 
de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo 
e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º ; 
§ 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de 
prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 
(cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8º, e no 
art. 529, 
▪ devolução pelo INSS, em cota única, das contribuições efetuadas após a aposentadoria 
por quem se aposentou e continuou trabalhando; extinto em 1994 (Lei 8.870/1994). 
▪ = instituto de previdência estatal destinado a amparar a família do servidor público 
que tenha falecido ou que esteja impossibilitado de trabalhar. 
 
 Excede a 50 salários mínimos é penhorável (Lei) 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892171/artigo-469-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10725558/artigo-67-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10725347/artigo-70-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10725197/artigo-73-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890872/artigo-649-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/108914/lei-8009-90
Resumo feito com base no livro “Curso de Direito Processual Civil 3 – Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
+ Aulas do professor 
Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
 Obs: o STJ tem sim admitido a penhora de salário abaixo de 40 salários mínimos, ressalvando a 
manutenção de um valor que assegure a subsistência do devedor e de sua família. – 
(Jurisprudência) 
 
 
 os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis 
necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; 
- Compõe também as micro e pequenas empresas, e empresários individuais . 
 
 o seguro de vida; 
- O seguro não é herança, não integrando o patrimônio do de cujus (794, CC). 
- A impenhorabilidade do seguro de vida também estaria limitada aos 40 salários mínimos 
 
 os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
- Inviabilização de uma construção, por exemplo 
 
 a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; 
- Não necessariamente essa família precisa morar nesse imóvel, basta que este seja trabalhado pela 
família 
 
 os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, 
saúde ou assistência social; 
- Interpretação restritiva 
- Ex: Caso de penhora de valores destinados a escola de samba. A escola de samba alegou que era 
destinado ao desenvolvimento cultural. Porém, o STJ entendeu que que não se enquadraria no conceito 
de educação, saúde ou assistência social. 
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- Ex. créditos vinculados ao FIES repassados a uma IES. 
 a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos; 
- Situações que fogem do conceito de caderneta de poupança 
Exceção: Para pagar pensão alimentícia é penhorável 
 os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; 
 os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, 
vinculados à execução da obra. 
Ex. um terceiro não pode penhorar os valores pagos pelos compradores dos apartamentos, à 
incorporadora, para quitar uma dívida da incorporadora. 
 
 Art. 834. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos dos bens 
inalienáveis. 
- O artigo traz uma exceção por subsidiariedade ao inciso 1º do art. 833 
- Cabe lembrar também que a impenhorabilidade do bem de família não é “absoluta”, visto que o 
art. 3º da Lei 8009/90 traz uma série de exceções. 
 
 
 
A impenhorabilidade do bem de família é um direito assegurado pela legislação para que, caso algum dos 
familiares adquira dívidas, o imóvel residencial não possa ser penhorado para pagamento destas. Tais 
dívidas independem de ser do âmbito civil, comercial, tributário, previdenciário, ou de qualquer natureza. 
É o que prevê o art. 1º da Lei 8.009/1990: 
 
Segundo a súmula 364 , "O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel 
pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas" . 
 
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São impenhoráveis, salvo para os seguintes casos: art. 3º da Lei 8.009/90 
 em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições 
previdenciárias; 
- pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, 
no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; 
 pelo credor de pensão alimentícia; 
 para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel 
familiar; 
OBS: inclui taxa de condomínio (STJ); 
 para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade 
familiar; 
OBS: apenas se a dívida beneficiou a família (terceiro, não); (STJ, info 627/2018) 
 por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a 
ressarcimento, indenização ou perdimento de bens. 
 por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.” 
Súmula 549/STJ: É válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação. 
OBS: o STF também entende constitucional, mas apenas para locação de imóvel residencial (comercial, 
não). 
• Quando ocorrer inadimplemento de taxas de condomínio; 
• Quando o proprietário deixa de quitar o IPTU do imóvelfamiliar; 
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• Quando o proprietário oferece o bem de família como garantia em contrato. 
• Credor de pensão alimentícia 
 
Ex. A tem um imóvel impenhorável, mas deixa de pagar a contribuição de condomínio. O condomínio 
pode penhorar o bem para quitar a dívida. 
Ex. A compra um móvel parcelado para sua casa. Se as parcelas não forem pagas, o vendedor pode 
penhorar o móvel para quitar a dívida 
 
CC, Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as 
que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio. 
a) Dívidas de qualquer natureza anteriores à sua constituição (regra) 
b) Dívidas posteriores, relacionadas com tributos relativos ao prédio (ex. IPTU) 
c) Dívidas posteriores de despesa de condomínios 
 
Art.2º, PARÁGRAFO ÚNICO, Lei 8.009/1990 (obrigatório): 
imóvel residencial próprio, do casal ou da entidade familiar; se não houver bem imóvel, 
os bens móveis que guarnecem a residência locada; (Lei 8.009/90); é impenhorável; 
 
 
 
- A ordem não é absoluta, mas uma diretriz. Análise do caso concreto 
- Bem efetivo mas que não seja tão oneroso. 
- A ideia do legislador foi colocar como preferência bens que tenham em tese, maior liquidez 
- Essa ordem de preferência está sujeita a uma adequação no caso concreto 
 
Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: 
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 dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; 
 títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado; 
 títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; 
 veículos de via terrestre; 
bens imóveis; 
 bens móveis em geral; 
 semoventes; 
 navios e aeronaves; 
 ações e quotas de sociedades simples e empresárias; 
 percentual do faturamento de empresa devedora; 
 pedras e metais preciosos; 
 direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia; 
 outros direitos. 
 
Art. 865. – A penhora de estabelecimento “somente será determinada se não houver outro meio eficaz 
para a efetivação do crédito”. (forma de preservar a empresa) – 
 
 
 
 
 
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Art. 839. Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens, lavrando-se um 
só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia. 
Parágrafo único. Havendo mais de uma penhora, serão lavrados autos individuais. 
 
- é a especificação e a arrecadação dos bens destinados à satisfação do crédito; 
 
 é a entrega do bem do devedor a um depositário (desapossamento) para guarda-lo, 
conservá-lo e, sendo necessário, administrá-lo; 
 
Art. 840. Serão preferencialmente depositados: 
I - as quantias em dinheiro, os papéis de crédito e as pedras e os metais preciosos, no Banco do Brasil, 
na Caixa Econômica Federal ou em banco do qual o Estado ou o Distrito Federal possua mais da metade 
do capital social integralizado, ou, na falta desses estabelecimentos, em qualquer instituição de crédito 
designada pelo juiz; 
II - os móveis, os semoventes, os imóveis urbanos e os direitos aquisitivos sobre imóveis urbanos, em 
poder do depositário judicial; 
III - os imóveis rurais, os direitos aquisitivos sobre imóveis rurais, as máquinas, os utensílios e os 
instrumentos necessários ou úteis à atividade agrícola, mediante caução idônea, em poder do executado. 
§ 1º No caso do inciso II do caput, se não houver depositário judicial, os bens ficarão em poder do 
exequente. 
§ 2º Os bens poderão ser depositados em poder do executado nos casos de difícil remoção ou quando 
anuir o exequente. 
§ 3º As joias, as pedras e os objetos preciosos deverão ser depositados com registro do valor estimado 
de resgate. 
 
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 : quando o juízo determina a devolução do bem e o depositário não obedece. 
▪ Consequências: Art. 161, parágrafo único 
- Não é possível sua prisão civil; (SV 25/STF; 7º, 7 do Pacto de São José da Costa Rica) 
 - Mas o depositário infiel pode responder civil (indenização; 161, CPC) e 
- criminalmente (apropriação indébita, 168, CP ou fraude, 179, CP); 
 
Art. 841. Formalizada a penhora por qualquer dos meios legais, dela será imediatamente intimado o 
executado. 
§ 1º A intimação da penhora será feita ao advogado do executado ou à sociedade de advogados a que 
aquele pertença. 
§ 2º Se não houver constituído advogado nos autos, o executado será intimado pessoalmente, de 
preferência por via postal. 
§ 3º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de penhora realizada na presença do executado, que se 
reputa intimado. 
§ 4º Considera-se realizada a intimação a que se refere o § 2º quando o executado houver mudado de 
endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274 . 
Art. 844 – Ler 
 
Ação com procedimento especial ajuizada pelo terceiro que não é parte no processo de execução, 
com o fim de desfazer a penhora sobre bens de que é proprietário ou possuidor. 
Ex. A executa B. após o não pagamento, penhora-se o imóvel de B, que também é de C. C pode ajuizar 
embargos de terceiro, com o intuito de desfazer a penhora. 
 
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Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto 
não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, 
até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas 
sempre antes da assinatura da respectiva carta. (expedição da carta) 
 
 
: (844) 
Cabe ao exequente 
Dá presunção absoluta de conhecimento por terceiros; 
A alienação, a partir de então, presume fraude à execução; 
 
Substituição: (847/849) 
É possível requerer a troca do bem penhorado; 
Ex. o exequente demonstra que a troca trará menor onerosidade para si e a mesma efetividade para o 
exequente; (847) 
Ex. se a ordem de preferência legal tiver sido desobedecida de forma não fundamentada e estiver 
prejudicando o exequente; (848, I) 
Obs. a fiança bancária (banco) e o seguro garantia judicial (seguradora), quando somados de 30%, 
equiparam-se a dinheiro; (835, §2º; 848, pu) 
 
 
Quando houver alteração significativa do valor de mercado; 
 
Ex. quando o bem se deteriora rápido; 
OBS: Em qualquer caso, contraditório: 3 dias; (853) 
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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO- EXECUÇÃO FISCAL- ALIENAÇÃO ANTECIPADA DE BENS 
NENHORADOS-art.21, DA LEI Nº6.830/1980 CC ART.852, DO CPC – DETERIORAÇÃO/DEPRECIAÇÃO 
COM O DECURSO DO TEMPO-NOTÓRIA- CABIMENTO. - Para deferimento da alienação 
antecipada de bens móveis penhorados, executados aqueles que se encontram 
expressamente previstos no inciso I, do art.852, do CPC, é necessários que haja risco de 
deterioração ou depreciação econômica desses no decorrer do feito ou que haja manifesta 
vantagem em razão das condições do mercado – Sendo notória a deterioração dos bens 
penhorados em razão do decurso do tempo, deve ser mantida a decisão a decisão que 
determinou a alienaçãoantecipada destes, mostrando—se a medida adequada para 
preservar tanto os interesse do credor quanto do devedor 
 
a) Penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira; (854) ß 
b) Penhora de créditos; (855/860) 
- No art. 860 tem a possibilidade de penhora na capa dos autos 
c) Penhora de cotas ou ações de sociedades; (861) 
d) Penhora de empresas, outros estabelecimentos e semoventes; (862/865) 
e) Penhora de percentual de faturamento de empresa; (866) 
f) Penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel; (867/869) 
 
▪ 
Se utiliza por meio de uma ferramenta eletrônica= Sistema Bacenjud 
a) Requerimento do exequente; 
b) deferimento (sem conhecimento do executado); Porem, antes disso o executado vai ser intimado 
para o pagamento espontâneo, e caso não o faça, ai se dá o deferimento. 
c) Indisponibilidade do bem ; 
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d) intimação (advogado); 
e) manifestação do executado em 5 dias ( para alegar excesso ou impenhorabilidade); - Ocorre depois 
da indisponibilidade do valor 
f) conversão da indisponibilidade em penhora; (não necessita auto/termo) 
g) transferência para conta vinculada ao juízo e dalí será transferida para o exequente; 
OBS: eventuais cancelamentos devem ocorrer em até 24 horas, sob pena de responsabilidade do banco; 
(§8º) – responsabilidade objetiva 
OBS: caso o juiz decrete a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole 
exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela 
parte, da excessividade da medida, deixe de corrigi-la, incide no crime previsto no art. 36, da Lei 13.869/19: 
detenção de 1 a 4 anos e multa; (Lei de Abuso de Autoridade); 
 
Bacenjud: é um sistema, resultado de convênio entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Banco 
Central, que interliga o Poder Judiciário ao Banco Central e às instituições financeiras, com o intuito de 
prestar informações e efetivar ordens judiciais, como a penhora on-line; 
 
Renajud: é um convênio entre o CNJ e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), no intuito de 
permitir consultas e o envio de ordens de restrição de veículos ao Registro Nacional de Veículos 
Automotores (Renavam); 
Infojud: programa resultado de parceria entre o CNJ e a Receita Federal para prestação de informações 
no intuito de ajudar nas solicitações feitas pelo Poder Judiciário à Receita Federal. 
 
avaliar é estimar o valor do bem para ser adjudicado ou alienado. A avaliação do bem é essencial à 
continuidade da execução, mediante atos de expropriação; (875) 
Regra: feita pelo oficial de justiça; (870) 
Exceção: feita por avaliador especialista; 
 
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Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
Se o oficial de justiça se deslocar para penhora = auto 
Somente para avaliar =termo 
 
 
Ex. ações na bolsa já tem seu valor especificado; 
Ex. as próprias partes já estabeleceram o valor do bem; Será feita uma vistoria e um laudo de avaliação. 
(872) 
OBS: é possível que ocorra nova avaliação; 
ex. alegação de erro na avaliação; (873) 
Depois da avaliação, o juiz pode determinar, após contraditório, a transferência, redução ou ampliação 
da penhora; (874) 
 
 
 
 
 
CPC, Art.525 - Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo 
de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, 
nos próprios autos, sua impugnação.
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; 
 
▪ Deve ser feita no prazo para defesa; (525, IV; 917, II) 
▪ Mas, se posterior, pode ser alegada por simples petição, no prazo de 15 dias a contar da ciência 
do ato (intimação da penhora); (525, §11; 917, §1º) 
 
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Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
• É a modalidade de desapropriação forçada por lei. Consiste no ato de privar o proprietário da 
coisa que lhe pertence, como das glebas de terra onde são cultivadas plantas psicotrópicas ou 
a exploração de trabalho escravo. Compara-se ao confisco, já que não há indenização a ser 
paga ao proprietário das terras. No entanto, o primeiro instituto decorre de forma arbitrária 
enquanto a expropriação deve demonstrar o motivo fundado em lei. 
 
• Também configura a expropriação, o ato praticado pelo juiz a fim de transferir bem do devedor 
a outra pessoa, a fim de satisfazer o direito do credor, independentemente de sua anuência. 
 
A expropriação pode ser por: 
 
 
▪ A adjudicação é um ato de expropriação executiva em que o bem penhorado é transferido 
para o credor ou outros legitimados. 
▪ Quem são os legitimados? – (art.. 889) 
▪ O executado recebe o bem por preço igual ou maior que o valor da avaliação; (art.876) Se o 
valor da dívida for menor que o do bem, o exequente deposita a diferença, que será devolvida 
ao executado; (art.876, §4º, I) 
▪ Dúvidas em relação a prazo? Art. 218 do CPC 
 
 
▪ Venda por iniciativa particular (879 e 880) 
 
o exequente poderá requerer a alienação por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor ou 
leiloeiro público credenciado perante o órgão judiciário. 
 
▪ Leilão judicial (881) 
 
A alienação far-se-á em leilão judicial se não efetivada a adjudicação ou a alienação por iniciativa particular. 
O juiz fixa preço mínimo, publicidade, garantias, corretagem,. 
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Por: Vitória Lynna | @vitoria_serafa 
 
Preço vil : abaixo de 50% do valor de avaliação 
 
 
 
Intimação.: art 876 
Conclusão da adjudicação: o juiz lavra o auto de adjudicação (assinatura do juiz, do 
adjudicatário [quem adjudica] e, se presente, do executado); (877) 
 
Bem imóvel: carta de adjudicação + mandado de imissão na posse 
Bem móvel: ordem de entrega da coisa 
Carta de adjudicação: conjunto de documentos assinado pelo juiz, incluindo a descrição do imóvel, com 
referência à sua matrícula e aos seus registros, a cópia do auto de adjudicação e a prova de quitação 
do imposto de transmissão; (art.877, §2º) 
 
Outras pessoas (terceiro não exequente) também têm legitimidade para adjudicar: 
 
(art.876, §§ 5º/7º c/c 889, incisos II a VIII) 
a) O cônjuge/companheiro do executado; 
b) O descendente do executado; 
c) O ascendente do executado; 
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d) O coproprietário de bem indivisível (copropriedade com o executado); 
e) O titular de usufruto sobre o bem penhorado; 
f) O promitente comprador quando houver promessa de compra e venda registrada; 
g) U, E, M, quando bem tombado; 
h) O sócio, quando for penhorada cota da empresa; (§7º) 
i) Etc 
 
São casos, em suma, em que um terceiro (não exequente) com direito de preferência tem interesse 
no bem penhorado, podendo adjudica-lo. Evita-se que ele tenha de concorrer em leilão. 
Nesse caso, o terceiro fica com o bem e entrega o valor ao juízo. O valor é utilizado para satisfazer a 
obrigação (entregue ao exequente). 
 
▪ Concorrência de adjudicantes 
Se houver mais de um interessado, fica com aquele que oferecer maior valor (licitação/concurso); em 
caso de igualdade no valor ofertado, analisa-se a preferência: 
1) Cônjuge/companheiro, descendente e ascendente (§6º); 
2) Sócio e acionista; (§7º) 
3) .A penhora mais antiga (art.797, pu; doutrina) etc. 
 
§ 4º Se o valor do crédito for: 
I - inferior ao dos bens, o requerente da adjudicação depositará de imediato a diferença, que ficaráà 
disposição do executado; 
II - superior ao dos bens, a execução prosseguirá pelo saldo remanescente. 
 
 
 
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É a transformação do patrimônio ilíquido (veículo, imóvel etc.) em patrimônio líquido (dinheiro). 
Ex. foi penhorado um imóvel comercial. Após, o imóvel é vendido e, com o dinheiro, a dívida é 
quitada. 
A alienação pode se dar de duas formas: 
▪ Por iniciativa particular: (art.880) 
▪ Por leilão judicial: (art. 881/903) 
 
OBS: Não conseguindo vender o bem, abre-se nova oportunidade para adjudicação ou nova 
avaliação; (art.878) 
 
 
Ocorre quando o exequente consegue um comprador para o bem penhorado. O Judiciário faz 
apenas o controle dessa alienação. 
Obs. O exequente pode se utilizar de corretor ou leiloeiro público. 
 
O juiz define: (880, §1º) 
a) Prazo para alienação; 
b) Forma de publicidade; 
c) Preço mínimo; 
d) Condições de pagamento; 
e) Garantias; 
f) Comissão, se o caso; 
 
1.1) Conclusão da alienação: o juiz formaliza por termo nos autos (assinatura do juiz, do exequente, 
do adquirente e, se presente, do executado); 
 
 
 
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Ocorre quando o bem é ofertado, por meio de editais (publicidade ampla), para quaisquer interessados 
e realizado por leiloeiro público (auxiliar da justiça). 
OBS: para bens móveis ou imóveis. (o CPC/73 diferenciava a hasta pública [gênero] para bem móvel 
[leilão] e para bem imóvel [praça]) 
Exc. Bens em bolsa de valores à corretor da bolsa; (art.881, §2º) 
OBS: pode ser eletrônico (preferencialmente) ou presencial (se não for possível o eletrônico); (art.882) 
 
Eletrônico: Resolução art.236/2016, CNJ; 
 
▪ Leiloeiro público: designado pelo juiz; (art.883) 
É responsável pelos editais e pela ocorrência do leilão; para tanto, recebe uma comissão (Decreto-Lei 
21.981/1932) se houver arrematação; (art.884) 
O juiz define: (art.885) 
a) Preço mínimo; 
b) Condições de pagamento; 
c) Garantias; 
 
Editais: (arts.886, 887) 
Publicação em site da internet e com antecedência mínima de 5 dias; (art.887, §§1º e 2º) Conterá 
descrição do bem, valor de avaliação e preço mínimo, se será eletrônico ou presencial, local e hora do 
leilão, existência de ônus, recursos ou processos pendentes sobre o bem etc. 
 
# atenção 
•Se não houver interessados no primeiro leilão, é marcado um segundo, que já deve constar do edital; 
•Subsidiariamente, afixado, jornal, outdoor, rádio etc.; (art.887, §§ 3º/4º) 
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•Se imóvel ou veículos, publicação também nos “classificados”; (art.887, §5º) 
•Deve haver também a cientificação, além do executado (advogado), de pessoas relacionadas (5 dias de 
antecedência); (art.889) 
Ex. coproprietário de bem indivisível, titular de usufruto do bem, promitente comprador etc. 
 
1.3) Quem pode participar do leilão (oferecer lances): (art.890) 
 
▪ REGRA: Quem estiver na livre administração de seus bens (capacidade civil plena; 3º/5º, 
CC); 
 
Exceções: o juiz, MP, DP e servidores na localidade onde trabalham; os curadores, sobre os bens 
sob sua guarda; leiloeiros e advogados das partes nos casos em que atuam etc. 
 
Valor do lance: 
Os lances devem ser iguais ou maiores que o valor mínimo estipulado pelo juiz; 
 
OBS: Se o juiz não estipular, considera-se valor mínimo aquele igual a 50% do valor de avaliação; 
 
▪ Preço vil: o valor abaixo do valor mínimo (estipulado pelo juiz); (art.891) OBS:Vil: insignificante, 
desprezível. 
 
▪ Pagamento: 
Regra: de imediato (à vista). 
Por depósito judicial ou meio eletrônico (ex. TED); (art.892) OBS: Se o arrematante for o 
exequente, só precisa depositar (em 3 dias) o valor excedente, ou seja, se o valor do bem 
for maior que o valor do crédito; (art.892, §1º) 
 
 
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▪ Preferência: 
Melhor oferta. 
OBS: O cônjuge/companheiro, descendente e ascendente do exequente têm preferência, se 
houver igualdade de oferta; (art.892, §2º) 
OBS:A União, Estado e Município têm preferência, se o bem for tombado e igualdade de oferta; 
(art.892, §3º) 
OBS: Se houver vários bens, leva aquele concorrente que se oferecer para levar todos em 
conjunto (em igualdade de oferta); (art.893) 
 
• Parcelamento: (art.895) 
 
25% + 30x, com garantia; (art.895, §1º) A proposta é feita até o início do leilão. 
Sempre perde da proposta à vista; (art.895, §7º) 
Se houver mais de uma proposta em parcelas, o juiz analisa 
a mais vantajosa; se iguais, a formulada primeiro; (art.895, §8º) 
 
• Atraso no pagamento das parcelas: 
a) multa de 10% sobre todo o valor ainda não pago; (art.895, §4º) 
b) o exequente pode pedir o cancelamento da arrematação ou executar o arrematante;(art.895, §5º) 
c) o juiz converte a caução para o exequente e o bem é novamente leiloado; (art.897) 
 
Conclusão da alienação: o juiz lavra o auto de arrematação (assinatura do juiz, do arrematante e do 
leiloeiro); (art.901, 903) 
OBS: Aqui a arrematação é considerada perfeita, acabada e irretratável; (art.903) Apesar disso pode, em 
10 dias, ser questionada (por petição simples) e ocorrer a: (art.903, §1º) 
 
a) INVALIDAÇÃO (desfeita): vícios; ex. preço vil; ex. arrematada pelo advogado da parte; 
b) RESOLUÇÃO (desfeita): o arrematante não paga o preço ou não presta garantia; 
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c) INEFICÁCIA: quando não são intimadas algumas pessoas (art.804), a arrematação é ineficaz em 
relação a elas; ex. o credor hipotecário (a hipoteca pode permanecer sobre o bem); 
 
 
Não havendo questionamentos (ou sendo eles resolvidos) ou desistência*: 
Bem imóvel: carta de arrematação + mandado de imissão de posse 
Bem móvel: ordem de entrega da coisa. 
A partir desse momento, só é possível questionar a arrematação por meio de ação autônoma; 
(o arrematante terá de participar do processo) art.(903, §4º) 
 
OBS: Não desfaz mais a arrematação, converte-se em reparação de perdas e dano (segurança jurídica); 
(art.903) 
*Pode haver, ainda, a desistência da arrematação pelo arrematante (desfeita; devolve-se o valor): 
(art.903, §5º) 
 
a) Se provar a existência de ônus real (ex. hipoteca) ou gravame não mencionado no edital (art.886, 
VI); ex. um processo pendente sobre o bem; (até 10 dias após a expedição do auto de arrematação) 
b) Se a execução tiver sido questionada (invalidade, resolução ou ineficácia;(art. 903, 
§1º); (até antes da expedição de carta/ordem) ex. o executado defende que o preço é 
vil; 
c) Se houver ação autônoma; (no prazo da contestação) 
O arrematante fica livre de tributos anteriores, que são pagos com o valor obtido com a alienação; 
ex. IPTU (arts.130, pu, CTN e 908, §1º, CPC); 
 
OBS: Prevalece que os débitos de condomínio devem ser pagos pelo arrematante; (art.1.345, 
CC) 
 
*O CPC/2015 não prevê mais os embargos à arrematação (ou embargos de segunda fase) (746, 
CPC/73). O questionamento da arrematação se dá ou por petição simples (903, §§ 1º e 2º) ou 
por ação autônoma. 
 
IMPORTANTE ! Apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos ou 
de outros bens: 
Intuito de efetivar o direito do credor da forma menos onerosa para o devedor (mantém a 
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propriedade); 
 
Ex. penhora-se um apartamento alugado do executado e os valores dos alugueis são entregues ao 
exequente até que a dívida seja quitada. 
OBS: aplicam-se os arts. 867/869; 
OBS: o CPC/73 chamava de usufruto de bem móvel ou imóvel. 
 
Os frutos podem ser naturais (ex. ovo da galinha), industriais (ex. carro produzido na fábrica) ou civis 
(ex. rendimentos provenientes de juros, aluguéis etc.). 
 
Remição da execução (remir) (art.826) 
É o pagamento (ou consignação) do valor total devido (incluindo-se correção monetária, juros, 
honorários advocatícios e custas) após o prazo inicial para pagamento voluntário. OBS: Impede 
a adjudicação ou alienação. 
OBS: Ocorre a satisfação do crédito e, consequentemente, a extinção da execução. Ex. foi 
penhorado um imóvel do exequente. O executado, então, mesmo após o prazo, paga a 
dívida toda. A penhora é então levantada, não se procedendo nem à adjudicação nem à alienação. 
Pode ser efetuada pelo devedor ou por terceiro (interessado ou não) 
. Ex. o pai paga a dívida do filho que está sendo executado. 
Pode ocorrer a qualquer tempo, mesmo antes da penhora, até a adjudicação ou alienação (lavratura 
do termo/auto). 
 
 
ATENÇÃO 
NÃO confundir remição da execução com: 
 
• Remissão da dívida (remitir): é o perdão da dívida; (art.385, CC) 
• Substituição do bem penhorado por dinheiro (forma de modificação da penhora): o 
executado pede para levantar penhora do bem, depositando seu valor em juízo (troca); 
(art.847) 
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• Remição de bem: é o resgate, pelo executado e pelo valor que seria adquirido 
(avaliação/lance), de um bem específico, no caso de penhora de bem 
hipotecado; (art.877, §§ 3º e 4º; art.902) 
Ex. A tomou financiamento no banco B para comprar um imóvel, dando-o em garantia 
hipotecária, e não pagou. Quando foi executar, o banco penhorou o imóvel hipotecado. 
Antes da adjudicação/alienação, A pode remir/ resgatar/obter o bem, entregando o valor 
pelo qual estaria sendo adquirido. 
 
 
Consignação: é o depósito judicial da coisa devida; é uma forma especial de pagamento; pode 
acontecer, por exemplo, quando o credor se recusa a receber o pagamento; (art.334, CC) 
 
 
 
 
a) Competência 
b) Petição inicial 
c) Despacho determinando a citação 
d) Citação do executado 
e) Arresto 
f) Prazo para pagamento 
g) Pagamento 
h) Não pagamento 
i) Expedição de mandado de penhora e avaliação. 
j) Requerimento de parcelamento 
k) Embargos à execução 
l) Execução por carta 
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m) Honorários (resumo) 
 
 
 
Regra: competência concorrente: (I) 
a) Foro de domicílio do executado; 
b) Foro de eleição; ou 
c) Foro da situação dos bens; Opção: foro do ato/fato; (V) 
Domicílio do executado: 
- Mais de um domicílio: qualquer deles; (II) 
- Mais de um devedor: domicílio de qualquer deles; (IV) 
- Domicílio incerto/desconhecido: onde for encontrado o executado ou no domicílio do exequente; (IV) 
- 
 
• Indicações necessárias: (art.798, II) 
 
a) A espécie da execução; (pagamento, entrega de coisa etc.) 
 
b) Nome e CPF das partes; 
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c) Bens penhoráveis (quando possível); 
OBS: o exequente deve requerer, ainda, a intimação de pessoas (não executadas) relacionadas com 
bens a serem penhorados; (art.799) 
Ex. se indicar um imóvel hipotecado, deve requerer a intimação do credor hipotecário. 
 
OBS: se incompleta ou faltar documentos: 15 dias para corrigir (emendar); (art.801) OBS: No mais, aplicam-
se os arts. 319, 320 (processo de conhecimento); 
OBS: não há previsão expressa de audiência de conciliação ou mediação, mas não é vedado requerê-
la; 
OBS: averbação da execução após o protocolo; (art.828) 
OBS: A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de 
conhecimento, a fim de obter título executivo judicial; (art.785). 
 
 
 
Interrompe a prescrição, mesmo se o juízo for incompetente; (art.240, §2º) OBS: a interrupção retroage 
à propositura; 
OBS: a pretensão executiva prescreve no mesmo prazo que a condenatória (súmula 150/STF: prescreve 
a execução no mesmo prazo de prescrição da ação); 
Fixação de honorários advocatícios: 10%; (art.827) 
 
 
Inicia-se o prazo para pagar (3 dias); (art.829) 
Inicia-se o prazo para requerer o parcelamento (15 dias); (art.916) Inicia-se o prazo para defesa (embargos 
à execução) (15 dias); (art.915) 
OBS: no mandado de citação já se determina que, não pago no prazo, proceda-se à penhora/avaliação; 
não precisa de requerimento; (art.829, §1º) 
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DISCUSSÃO: correios (regras gerais de citação: art.247) (ex. Didier) ou por OJ (art.829, 
§1º menciona mandado) (ex. Wambier); 
OBS: Pode ser por hora certa (2x + ocultação); (art.830, §1º) 
OBS: Pode ser por edital (depende de requerimento); (art.830, §2º); OBS: Hora certa ou edital + revel 
= curador especial (DP); (72, II). 
 
Arresto (arresto executivo ou pré-penhora); (art.830) 
a) Efetuado pelo oficial de justiça. 
b) Serve para antecipar os efeitos de uma futura penhora (apreensão e depósito dos bens); 
 Ex. já garante ao exequente a preferência na expropriação daquele bem; 
 
 
 
Requisitos: 
a) o devedor não ser encontrado para citação; 
OBS: Independe de o executado estar se escondendo ou não; 
b) haver bens penhoráveis; 
OBS:A formalização se dá com o auto de arresto; 
Conversão do arresto em penhora: após citação + prazo sem pagamento; (art. 830, §3º) 
 OBS: independe de novo auto/termo; 
 
 
REGRA 
 
 
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EXCEÇÃO 
 
 
 
 § º 
Prazo em dias úteis; 
 
DISCUSSÃO: contagem da efetiva citação (Didier, Assumpção, Wambier; ato material [“contado da 
citação”]; tem prevalecido) ou da juntada (art.231); 
O prazo é contado para cada devedor separadamente; 
 
 
 
 
Obrigações alternativas: 
Ex. pagar R$ 10.000 ou entregar o veículo; 
Ex. reformar o apartamento ou entregar a casa; 
a) Se a escolha cabe ao credor: ele escolhe na petição inicial; (art.800, §2º) 
b) Se a escolha cabe ao devedor: o devedor é citado para fazer a escolha e cumpri-la no prazo de 10 
dias, independentemente do tipo de obrigação (se não houver outro prazo estipulado); (art.800) 
 
 
Honorários são reduzidos pela metade: 5%; (art. 827, §1º) 
Satisfação do crédito (pagamento voluntário). Extinção da execução. 
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Penhora e avaliação (art.829, §1º)>>expropriação. OBS: aqui se inicia a execução forçada. 
 
 
É um incentivo ao cumprimento espontâneo; 
No prazo para embargos; (15 dias); (art.916 c/c 915) 
OBS: não se aplica à execução de título judicial (cumprimento de sentença); (§7º) 
a) Requerimento: reconhecimento da dívida + depósito de (no mínimo) 30%; o restante deve ser pago 
em (até) 6x; 
OBS: Enquanto o juiz não analisar a proposta, tem que ir depositando as parcelas; (§2º) 
b) Manifestação do exequente (CPC não estabelece prazo); (§1º) 
c) Deferimento da proposta (DI); (§3º) 
OBS: Se forem preenchidos os requisitos, o juiz é obrigado a deferir (direito potestativo), não importase o credor não deseja receber parceladamente; 
d) Levantamento do valor (é incontroverso); (§3º) 
e) Suspensão dos atos executivos; (§3º) 
f) Pagamento total: extinção da execução; 
OBS: O valor deve incluir custas, honorários, além de correção e juros (1% a.m.) nas parcelas. 
OBS: Se pedir o parcelamento, não pode opor embargos (houve reconhecimento da dívida; proibição 
do venire contra factum proprium – comportamento contraditório); (§6º) OBS: Se a proposta for 
indeferida, a execução continua e o valor depositado é convertido em penhora; (§4º). 
Se não pagar alguma parcela: (§5º) 
a) Vence tudo e se retoma a execução; 
b) Multa de 10% sobre os valores não pagos (vencidos e vincendos); 
 
i)Embargos à execução; (ação) 
É a “defesa” na execução de título extrajudicial. 
Não precisa garantir o juízo (penhora, depósito ou caução); (art.914) 
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Prazo: 15 dias (úteis), a contar da citação (juntada); (art.915) 
OBS: Mais de um executado: conta de cada citação (juntada); (art.915, §1º) Exc. Cônjuges/companheiros: 
do último; 
OBS: Se escritórios diferentes, prazo simples (dobro); (art. 915, §3º; 229) 
Natureza: Ação autônoma de conhecimento (autuada em apartado); (art.914, §1º) Distribuídos por 
dependência ao processo de execução; (art.914, §1º) 
Instruídos com cópias das peças processuais relevantes; (art.914, §1º) 
 
REGRA possui efeito suspensivo; (art.919) OBS: A execução continua normalmente; 
Exc.: O juiz pode conceder efeito suspensivo (a requerimento) se: (art.919, §1º) 
a) probabilidade (relevância do fundamento); + 
b) perigo (risco de dano grave ou de difícil ou incerta reparação); + 
c) garantia do juízo (penhora, depósito ou caução); 
OBS: Mesmo com efeito suspensivo, se o exequente apresentar caução, a execução pode 
prosseguir; (§10) 
 
 
Cognição ampla: é a primeira vez que se discute a questão em juízo (art.917) I - Inexequibilidade do 
título ou inexigibilidade da obrigação; 
II - Penhora incorreta ou avaliação errônea; 
III - Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; 
 
OBS: DEMONSTRATIVO; (art.917, §3º) 
IV - Retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa 
certa; (“acerto de contas”) 
OBS: O executado pode alegar que só entrega a coisa se for ressarcido pelas benfeitorias que fez; 
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OBS: O exequente pode requerer a compensação das benfeitorias com frutos ou danos causados pelo 
executado; (art. 917, §5º) 
V - Incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; 
VI - Qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. 
Ex. a assinatura no contrato é falsa; 
 
OBS: Impedimento e suspeição: não pode ser alegado nos embargos: petição específica;( art.917, §7º) 
 
• Rejeição liminar dos embargos: (art.918) 
a) Intempestividade; (prazo) 
b) Indeferimento da petição inicial; (art.330) 
c) Improcedência liminar do pedido; (art.332) 
d) Embargos manifestamente protelatórios (patente a intenção de atrasar o processo com 
fundamentos fracos/inexistentes); (conduta atentatória à dignidade da justiça) 
 
• Recebimento; (art.920) 
Manifestação do exequente/embargado (“impugnação aos embargos”); (art.920, I) 
OBS: Pode haver audiência de instrução; (art.920, II) 
 
• Sentença; (art.920, III) 
OBS: os honorários podem ser elevados até 20%; (art.827, §2º) 
 
Embargos (15 dias) >> intimação* >>impugnação aos embargos (15 dias)>>instrução (se precisar) 
>>sentença(art.920) 
* Discute-se se seria intimação ou citação. 
 
• Arguição de impedimento ou suspeição (do juiz, do MP ou de auxiliar da justiça): petição 
específica (art.146); peça distinta dos embargos; (arts.144/148) 
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• Indeferimento liminar da inicial: (art.330) Só há indeferimento se houver : 
 
 
1. Vício insanável; ou 
 Ex. ilegitimidade; 
Ex. falta de interesse de agir. 
2. Vício sanável + oportunidade de emenda + descumprimento; (321) 
 
Casos de indeferimento: (art.330) 
a) Inépcia da inicial; 
b) Ilegitimidade da parte; ("CONDIÇÃO DA AÇÃO”) 
c) Falta de interesse processual; ("CONDIÇÃO DA AÇÃO") 
d) O advogado não informa endereço, OAB e escritório; (5 dias); (art.106) 
e) Falta de emenda; (regra geral - 15 dias); (art.321) 
 
Improcedência liminar do pedido (art.332) 
Só improcedente (procedente, não); (contraditório) Não cita o réu; 
 
Sentença com resolução do mérito 
Pressupostos: 
1. Causa dispensa produção de provas; 
2. Pedido contrário a “precedente obrigatório” ou prescrição/decadência; 
 
Execução por carta (precatória): 
Juízo deprecante juízo deprecado 
Ex. a execução é ajuizada no foro de eleição e o executado tem domicílio em foro 
diferente; 
A defesa (embargos) pode ser apresentada no juízo deprecante ou deprecado; (art.914, 
§2º) 
Competência para julgar: (art.914, §2º) 
Regra: juízo deprecante; 
Exceção: juízo deprecado: quando a defesa for apenas sobre vícios na 
penhora/avaliação/alienação 
efetuada no juízo deprecado; 
 
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 Prazo para embargar: 
 
Regra: da juntada da comunicação (eletrônica) da citação pelo juízo deprecado ao 
deprecante (ou da própria carta devolvida/cumprida); (art.915, §2º, II c/c §4º) 
 
Exceção: da citação (juntada na carta no juízo deprecado) - quando a defesa for apenas sobre vícios 
na penhora/avaliação/alienação efetuada no juízo deprecado; (art.915, §2º, I) 
 
Honorários: (resumo) 
1. Inicialmente (no despacho da inicial): 10%; 
2. Se pagar no prazo de 3 dias: cai para 5%; 
3. Se não pagar, embargar e os embargos forem improcedentes, pode aumentar até 20%; (art.827, 
§2º) 
4. Ainda que não haja embargos, se o trabalho for muito grande, pode aumentar até 20%; (art.827, 
§2º)

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