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1 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP HAS e GNDA pós-estreptocócica HAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA • Vem ocorrendo aumento da prevalência ao longo do tempo. • Meninos > meninas. • Aproximadamente 3,5% (ainda há subnotificação). • Taxas mais elevadas: ✓ Sobrepeso e obesidade (24,8%). ✓ Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (15%). • Numerosos estudos mostraram que aumento da PA na infância aumenta o risco de HAS e síndrome metabólica no adulto. • Comprovada correlação com aumento de resistência vascular cerebral (RVC). • Risco de lesão de órgão-alvo (hipertrofia de VE, retinopatia, DRC, AVC). • Diagnóstico tem sido realizado tardiamente. • Novas tabelas: ✓ Baseado em medidas pelo método auscultatório obtidos de 50 mil crianças e adolescentes. ✓ Não incluiu aqueles com sobrepeso/obesidade. QUANDO AFERIR A PA • Deve ser aferida na consulta de rotina, pelo menos 1x/ano, em todas as crianças > 3 anos. • > 3 anos ou adolescentes obesos, tomam medicamentos que podem elevar a PA (corticoide), têm doença renal, diabéticos ou história de cardiopatia, a PA deve ser medida em todas as consultas. Obs.: cateterismo umbilical → risco de trombose de vasos renais. METODOLOGIA DA AFERIÇÃO • 1º passo: medir a distância do acrômio ao olecrano. • 2º passo: marcar o ponto médio da distância entre o acrômio e o olecrano. • 3º passo: medir a circunferência do braço nesse ponto médio. • Coluna que vamos trabalhar: percentil de estatura da criança. • Paciente com 3 anos e com estatura de 1m → valor mais próximo é 99cm (percentil 50% - referência para PAS e PAD). 2 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP CLASSIFICAÇÃO DA PA DE ACORDO COM FAIXA ETÁRIA • Sempre considera a medida mais elevada quando PAS está alta e PAD normal e vice-versa. • PA do P5 ao P90 é normal / PA baixa é abaixo do P5. • Não pode fazer arredondamentos na PA. • Caso a PA se apresente elevada (acima do p90) deve-se aferir mais 2x na mesma visita; para realizar a classificação faz a média dessas duas novas medidas e desconsidera a primeira (na prática). • HAS = valores da PAS e/ou PAD iguais ou superiores ao p95 para sexo, idade e percentil da altura em 3 ou mais ocasiões diferentes. CONDUTA • PA elevada → MEV e reavaliar em 6 meses. ✓ Se persistir elevada → reforçar orientações + PA nos 4 membros e reavaliar em 6 meses. ✓ Ainda elevada → MAPA, iniciar investigação diagnóstica e considerar encaminhar ao especialista. • HAS estágio I → MEV e reavaliar em 1-2 semanas. ✓ Se persistir estágio I → checar peso e dieta + PA nos 4 membros e reavaliar em 3 meses. ✓ Ainda em estágio I → MAPA, seguir investigação e encaminhar ao especialista. Iniciar tratamento de acordo com o caso. • HAS estágio II → MEV + PA nos 4 membros e reavaliar em 1 semana (se assintomático). ✓ Se persistir estágio II → MAPA, seguir investigação e encaminhar ao especialista + iniciar tratamento. ✓ Pode encaminhar de imediato ao especialista. HAS PRIMÁRIA OU ESSENCIAL • Não tem uma causa atribuível e identificável. • Sugestivo de HAS primária: ✓ Mais de 6 anos de idade; ✓ História familiar para HAS essencial ou são relatadas complicações em parentes próximos (1º grau); ✓ Sobrepeso/Obesidade. • Maioria assintomática – cefaleia é o sintoma mais comum. • Exame físico pobre. HAS DO AVENTAL BRANCO • Fenômeno frequentemente observado em adultos e adolescentes. • Níveis pressóricos aferidos no consultório são superiores aos obtidos por meio da Monitorização Ambulatorial da PA (MAPA), da Medida Residencial da PA (MRPA) ou por outras pessoas que não são médicos. HAS SECUNDÁRIA • Mais comum em pediatria. • Investigar mais extensivamente: crianças muito pequenas, HAS estágio II, maior elevação de PAD, sinais clínicos que sugerem causa secundária (manchas café- com-leite nos lábios, axilas e região inguinal → neurofibromas – risco maior de aneurisma e estenose de vasos renais). • Baixa estatura pode indicar doença crônica. • História de cateterismo umbilical. • Aferir PA nos 4 membros: ✓ Geralmente em MMII é 10-20mmHg maior. • Coarctação de aorta: ✓ Pulsos femorais fracos ou ausentes. ✓ PA menor em MMII (PA em MMSS é 20mmHg > MMII). NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 CAUSAS DE HAS NA INFÂNCIA 3 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP Doença renal e renovascular são as causas mais comuns de hipertensão nas crianças. Logo, SEMPRE pensar em doença renal e renovascular em pacientes pediátricos hipertensos, particularmente naqueles < 6 anos de idade. INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL URGÊNCIA HIPERTENSIVA • Estabilidade clínica, sem comprometimento de órgãos- alvo. • Paciente com HAS estágio II e sintomático. • 30mmHg ou mais acima do p95 ou 180/120 mmHg nos adolescentes. • Conduta: encaminhar para o serviço de urgência. • Reduzir a PA lentamente – 1 a 2 dias ou mais. TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO • Redução de peso; • Exercício físico; • Dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension): redução do sal, das gorduras saturadas, colesterol e gorduras totais, redução do consumo de carne vermelha, açúcares, bebidas ricas em açúcar, leite e derivados. ✓ Deve ser rica em potássio, magnésio, cálcio, proteínas e fibras. Enfatiza a ingestão de frutas, verduras e produtos sem gordura. Também inclui grãos, peixe, aves e castanhas. FARMACOLÓGICO • Falha no tratamento não-farmacológico (MEV); • HAS sintomática; • Presença de hipertrofia de VE; • HAS estágio II sem fator modificável identificado; • Qualquer estágio de HAS + DRC/DM; ➔Objetivo: PA abaixo de p90 ou 130/80mmHg, o que for menor. ➔Normalmente, o tratamento inicial pode ser feito com Inibidor da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA), Bloqueador do Receptor da Angiotensina (BRA), Bloqueador dos Canais de Cálcio (BCC) ou diurético tiazídico. ➔Em recente metanálise, verificou-se que os IECA e BRA representam a melhor escolha de tratamento para hipertensão pediátrica. ➔Os anti-hipertensivos devem ser introduzidos um a um, só devendo ser adicionada uma segunda droga após ter sido atingida a dose máxima da primeira, a não ser que a dose máxima da anterior não tenha sido atingida em decorrência de possíveis efeitos colaterais. DE ACORDO COM A DOENÇA DE BASE ➔No nosso país, não há nenhuma medicação anti- hipertensiva comercializada com preparação pediátrica (solução ou xarope), portanto, muitas necessitarão de manipulação, devendo ser feita em Farmácia especializada para evitar erros de dosagem. ➔Os beta-bloqueadores, os alfa-bloqueadores, os agentes de ação central, os diuréticos poupadores de potássio e os vasodilatadores devem ser reservados para pacientes que não respondem a dois ou mais agentes preferenciais. 4 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA 1ª LINHA • IECA e BRA: relaxamento da arteríola eferente com redução da pressão hidrostática capilar glomerular, o que representa risco de lesão renal aguda em situações de hipovolemia. ✓ Da mesma forma, o emprego dessas medicações constitui-se em contraindicação absoluta para pacientes com estenose bilateral de artéria renal. 2ª LINHA GLOMERULONEFRITES NA INFÂNCIA GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA PÓS- ESTREPTOCÓCICA • Processo inflamatório de origem imunológica que acomete os glomérulos de ambos os rins e cuja expressão clínica é uma síndrome nefrítica, que, independente da origem, é caracterizada por: hematúria, edema, HAS, oligúria e proteinúria subnefrótica. • Infecção pelo estreptococcus beta-hemolítico do grupo A de Lancefield (EBHGA). • Cepas M 1/3/4/12/18/25/49→ faringite. • Cepas M 2/49/55/57/60 → impetigo. • Proteína M: antígeno que induz a imunogenicidade e caracteriza os sorotipos.• Pico de incidência: 6 a 8 anos. • Mais prevalente no sexo masculino: M2:1F (IVAS)/ M1:1F (piodermite). • É considerada, juntamente com a febre reumática, sequela tardia, não supurativa de estreptococcia. ✓ GNDA secundária a faringoamigdalite: 7 a 21 dias (média 2 semanas). ✓ GNDA secundária a piodermite: 15 a 28 dias (média 3 semanas). 5 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP • GN mais comum na infância: ✓ Mundo: 472.000 casos/ano. ✓ 404.000 casos em crianças. ✓ 456.000 casos em países menos desenvolvidos. • Nivel socioeconômico: ✓ Surtos epidêmicos. ✓ Áreas densamente populosas. • Predisposição genética. PATOGENIA • Não se sabe precisamente o mecanismo. • Algumas teorias: 1. Aprisionamento de imunocomplexos circulantes; 2. Formação de imunocomplexos contra componentes estreptocócicos presentes nos glomérulos; 3. Formação de imunocomplexos in situ contra componentes do glomérulo (mimetismo molecular); 4. Ativação do complemento no glomérulo e atração de linfócitos T, neutrófilos, macrófagos, com liberação de citocinas. • O EBHGA é constituído por 3 partes: cápsula + parede celular (camada proteica que apresenta a proteína M) + citoplasma. FISIOPATOLOGIA • Processo inflamatório nos capilares glomerulares → perda da integridade → passagem de elementos que normalmente não são filtrados (hemácias, leucócitos e proteínas) + redução da luz dos capilares (diminuição da TFG) → retenção de creatinina, ureia, potássio e água → lesão renal aguda → diminuição da oferta de água e sódio aos túbulos renais. • Os túbulos renais geralmente se encontram com sua função preservada e, portanto, promoverão reabsorção de água e sódio com desajuste do balanço glomerulotubular → oligúria, aumento do volume extracelular circulante (supressão do SRAA), edema, HAS e congestão circulatória. • Lesão nos capilares glomerulares → hemácias para o espaço de Bowman → hematúria. • Reação inflamatória → alteração na membrana basal → proteinúria. Normal GNDA Obs.: o espaço de Bowman é comprimido pelo maior volume dos tufos capilares → diminuição da diurese. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Tríade clássica que se manifesta 10 a 20 dias (no máximo 6 semanas) após a infecção estreptocócica de vias aéreas superiores ou de pele: 1. Edema: 85% dos casos; matutino; periorbitário; aumento progressivo para MMII e genitália. ✓ Muitas vezes, é evidenciado apenas por queixas indiretas: aumento brusco de peso e/ou roupas e sapatos apertados. 2. Hipertensão: 60-90% dos casos; multifatorial; tabelas para sexo/idade/altura. ✓ Pode ser agravada pela ingestão de alimentos com elevado teor de sódio. 3. Hematúria: microscópica (quase 100% dos casos) ou macroscópica (50% dos casos). • Comuns: ✓ Proteinúria: 73% apresentam proteinúria nefrítica; 3% apresentam proteinúria nefrótica (> 50mg/kg/dia); 24% não apresentam proteinúria. ✓ Oligúria: diminuição do volume urinário; 25-30% dos casos. • Frequente: congestão circulatória e palidez. • Inespecíficos: febre, mal-estar, dor abdominal, cefaleia, anorexia, cansaço, indisposição, inapetência, hipertemia e vômitos alimentares. • Raros: anúria, IRA, encefalopatia hipertensiva e IC. Complicações: ➔Congestão circulatória (mais comum): sinais clínicos de hipervolemia → taquicardia, dispneia, tosse, estertores subcrepitantes em bases pulmonares e hepatomegalia; pode ser agravada por hipertensão e levar a IC e EAP. ➔Encefalopatia hipertensiva: deve-se essencialmente à hipertensão; cefaleia, vômitos, alterações visuais (diplopia ou amaurose transitória), irritabilidade, agitação, sonolência, crise convulsiva ou coma. ➔Insuficiência renal aguda (IRA): oligoanúria intensa, retenção de escórias proteicas no plasma e distúrbios hidroeletrolíticos graves, com tendência a hipercalemia. 6 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP DIAGNÓSTICO • História e exame físico. • Sumário de urina: ✓ Hematúria; ✓ Cilindros hemáticos (sugestivos de hematúria glomerular); ✓ Leucocitúria; ✓ Proteinúria. • Bioquímica: ✓ Ureia aumentada; ✓ Creatinina normal ou aumentada; ✓ Hiponatremia dilucional. • Avaliação hematológica: ✓ Anemia normocítica e normocrômica; ✓ Trombocitopenia. • Imunologia: ✓ ASLO: eleva-se 10-14 dias após infecção estreptocócica; pico na 4ª semana/piodermite não se altera. ✓ Anti-DNase B: 90-95% de alteração nas piodermites. ✓ C3 e CH50 diminuído (90-100%). ✓ C4 menos alterado. Obs.: a maioria das alterações urinárias regride em 4 a 8 semanas, embora 10% dos casos possam persistir com hematúria residual por vários meses. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • GN membranoproliferativa, GN rapidamente progressiva e doença de Berger. TRATAMENTO • Deve-se dar preferência ao tratamento ambulatorial e, a princípio, restringir a hospitalização aos casos de oligúria intensa, IC ou encefalopatia hipertensiva. 1. Erradicação da estreptococcia ✓ Não muda o prognóstico. ✓ Penicilina V na dose de 25.000 a 50.000 UI/kg/dia, por via oral, a cada 6h, durante 8 a 10 dias ou penicilina benzatina em dose única de 600.000 U para crianças < 25kg e 1.200.000 U para crianças > 25kg. ✓ Alergia à penicilina: eritromicina na dose de 30mg/kg/dia durante 10 dias. ✓ Evita disseminação das cepas. 2. Repouso relativo ✓ Controle do edema e hipertensão ou na vigência de complicações. ✓ Não se justifica o repouso prolongado, pois isso não influencia a evolução da doença. 3. Restrição hidrossalina (água + sal) ✓ Na fase oligúrica, edema e HAS. ✓ Ingesta hídrica limitada a: 20mL/kg/dia ou 300 a 400ml/m²/dia. ✓ Quando houver regressão do edema: acrescentar as perdas do dia anterior (diurese, vômito, diarreia). ✓ Menos de 2g de NaCl/m²/dia. 4. Restrição proteica e potássio* ✓ Quanto houver IRA. ✓ Máximo 1g/kg/dia de proteína. ✓ Recomenda-se dieta de arroz e frutas, a qual contém 300 mg de NaCl. ✓ *Indicada apenas nos casos de oligúria importante (diurese < 240 mL/m²SC/dia). 5. Diurético ✓ Furosemida: 1 a 5 mg/kg/dia (sinais de intoxicação hídrica) → congestão cardiocirculatória importante, oligoanúria, hipertensão sintomática, taquipneia, criança cansada na hora de dormir. 6. Anti-hipertensivo ✓ Utilizar somente nos casos em que a hipertensão persiste apesar do desaparecimento do edema e da oligúria ou nos casos de hipertensão sintomática. ✓ BCC (nifedipina ou anlodipina) → se não for suficiente mesmo na dose máxima, associa com os vasodilatadores (hidralazina). ✓ Beta-bloqueadores. ✓ Cuidado com IECA e BRA → risco de provocar aumento dos níveis de potássio e/ou creatinina. EVOLUÇÃO NORMAL • Recorrência é rara. • Excelente evolução, especialmente em crianças (apenas 1% dos pacientes pediátricos evolui para DRC). • O primeiro sinal de melhora é o aumento da diurese com consequente diminuição do edema e normalização dos níveis da PA. • Oligúria melhora em 2 semanas. • Hematúria macroscópica desaparece em até 2 semanas e a microscópica até 18 meses. • Níveis normais de PA em 3 a 4 semanas. • Proteinúria nefrótica desaparece em até 4 semanas e a proteinúria discreta pode persistir por alguns meses. • C3 e CH50 normalizam em até 8 semanas. EVOLUÇÃO ANORMAL • Azotemia: aumento da ureia no sangue sem sintomas. • Uremia: aumento da ureia no sangue com sintomas. BIÓPSIA RENAL Indicações: • Hematúria macroscópica > 4 semanas e/ou; • Função renal persistentemente alterada (azotemia) > 4 semanas e/ou; • Hipertensão arterial prolongada > 4 semanas e/ou; • Complemento sérico persistentemente baixo > 8 semanas e/ou; 7 Beatriz Cavalcanti Regis Aula Geórgia + SBP • Associação com síndrome nefrótica > 4 semanas e/ou; • Oligoanúria > 72h. CASO CLÍNICO • Sexo masculino, 5 anos, 112 cm de altura, com lesões cicatriciais de piodermite e hipervolemia (hepatomegalia,edema de MMII, provável edema pulmonar – MV diminuído em bases pulmonares). ✓ 5 anos e 112 cm de altura → entre p95 e p95 + 12 → hipertensão estágio 1. ✓ O melhor parâmetro para avaliar o edema: ganho ponderal de pelo menos 10%. CLEARENCE DE CREATININA NA CRIANÇA ➔Fórmula original de Schawartz (mL/min/1.73m²). • Por que a diferença no valor de K entre crianças e meninas adolescentes X meninos adolescentes? Porque os meninos adolescentes ganham massa muscular! ESTÁGIOS DA DRC • Paciente do caso com RFG: 112cm x 0,55 (K)/0,7mg = 88 mL/min/1,73m² → dano renal com RFG discretamente diminuído (estágio 2). • Diagnóstico complementar (além do EAS e hemograma) → anti-DNase B (devido a piodermite) e dosagem do complemento. • No tratamento, o mais importante → restrição hidrossalina! Além disso, diurético devido a hipervolemia.
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