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É o estudo do comportamento de um agente tóxico nos diferentes compartimentos do organismo Antes que ele atinja o sítio de ação gerando efeitos Passagem da substância do meio de contato para a circulação sanguínea. Sendo as principais vias de exposição: dérmica, oral e respiratória. Já vias intramuscular, venosa e a subcutânea são meios normais de introdução de agentes medicamentosos. É importante ressaltar que a via intravenosa não existe absorção pois a substância alcança direto a circulação sistêmica Por apresentar sete camadas de tecidos, sendo a mais interna a derme e mais externa a epiderme, a pele é considerada relativamente impermeável a maioria dos íons, pois é necessário ultrapassar todas camadas para que assim chegue a circulação sanguínea. Porém, mesmo com mais dificuldade isso pode acontecer, tudo depende do tamanho da molécula e de como integra esta sua pele. Através da camada transfolicular ou transepidermica O aparelho respiratório é uma importante via de entrada de substâncias tóxicas para o organismo, Através de materiais particulados fumos; fumaças; poeiras e neblinas; gases e vapores. As partículas sólidas ou liquidas suspensas no ar atmosférico, assim como gases e substancias voláteis, podem passar pelas fossas nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia e alvéolos pulmonares, alcançando a circulação sanguínea sistêmica. < 1 µm ALVEOLOS PULMONARES ABSORÇÃO SISTÊMICA E LINFÁTICA; REMOÇÃO COM MUCO, POR MOVIMENTOS CILÍARES. 2 à 5 µm TRAQUEOBRONQUIOLAR FAGOCITOSE POR MACRÓFAGOS; REMOÇÃO COM MUCO, POR MOVIMENTOS CILIARES. > 5 µm REGIÃO NASOFARÍNGEA ELIMINAÇÃO POR ASSOPRO, ESPIRRO OU LIMPEZA A A exposição aos toxicantes no trato digestivo é uma via relativamente diferente para classe dos xenobióticos podendo ser de forma acidental ou voluntária. A absorção pode ocorrer tanto no estomago quanto no intestino depende da variação de pH, irrigação e características anatômicas, bem como das propriedades físico-químicas da substância Presença de microvilosidades intestinais altamente irrigadas que proporciona uma grande área de superfície Substâncias ácidas são melhores absorvidas no estômago e alcalinos no intestino devido ao pH local Essa absorção também depende da composição alimentar, alimentos ricos lipídios dificultam o tempo de absorção do agente Após absorção a substância é transportada pelo sangue e pela linfa para diversos compartimentos. Portanto, a distribuição depende do fluxo sanguíneo e linfático nos diferentes órgãos, além de sofrerem interferência de outros fatores, como: diferença de pH e coeficiente de participação de cada substância Água/óleo Coração, cérebro, fígado É ATINGIDO MAIS FACILMENTE NOS TECIDOS QUE RECEBEM GRANDE CIRCULAÇÃO DE FLUÍDOS É ATINGIDO MAIS LENTAMENTE NOS ÓRGÃOS POUCO IRRIGADOS Ossos, unhas, dentes e tecido adiposo A intensidade e a duração dos efeitos tóxicos dependem da concentração do agente no sitio de ação. Para alcançar esse sitio de ação a substância deve estar preferencialmente em seu estado molecular lipossolúvel e não ligada as proteínas plasmáticas, essa fração não ligada gera ação farmacológica ou tóxica. Fenitoina 90% de ligação; Antipirina não se liga É toda transformação que ocorre na estrutura química da substancia no organismo, normalmente sobre a ação de enzimas especificas. O principal órgão responsável por esse processo é o fígado Conversão de substância lipossolúvel em hidrossolúvel, facilitando a excreção. Processo pelo qual uma substância é eliminada do organismo. Podendo ocorrer por diferentes vias e, na maioria das vezes, sob forma de produtos mais hidrossolúveis, após sua biotransformação URINA EXCRETA SUBSTÂNCIAS HIDROSSOLÚVEIS PULMONAR RESPONSÁVEL PELA EXCREÇÃO DE GASES E VAPORES FEZES CARREGAM SUBSTÂNCIAS NÃO ABSORVIDAS NO TRATO DIGESTIVO E PRODUTOS EXCRETADOS PELA BILE Os rins exercem papel importante na filtração sanguínea, excretando substancias. São basicamente três mecanismos envolvidos na formação da urina e na excreção: Filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção pulmonar. O agente toxico ligado as proteínas não são filtrados por conta do tamanho do seu complexo, tendo, portanto, maior permanência no organismo. Após filtração, as partículas hidrossolúveis são excretadas com a urina. Alguns agentes são excretados pelo processo chamado de secreção tubular, que consiste na passagem desses agentes do sangue diretamente para urina, nos túbulos proximais por mecanismo de transporte ativo. substância lipossolúveis: sofrem intensa reabsorção tubular, já hidrossolúveis são mais excretadas, pois são menos reabsorvidas. Efeito surge no primeiro sitio de contato antes da absorção Distante do primeiro sitio de contato após absorção Ao derrubar uma substância tóxica na pele, em seguida pode ocorrer uma reação local em sito, apresentando: prurido, coceira, rubor. Caso atinja a circulação, pode causar um efeito sistêmico, como: tontura, dor de cabeça, desmaio, ou seja, alguma repercussão de origem sistêmica termo usado farmacologicamente para quantificar a distribuição de uma droga pelo corpo após administração A toxicidade da substância depende do seu volume de distribuição, mas nem sempre o local de maior distribuição é o órgão mais lesado, as vezes o órgão funciona como simples deposito. VD é o parâmetro toxicocinético que indica a extensão da distribuição de uma substância. Vale ressaltar que tempo de absorção depende da via, local e particularidade do agente que é administrada VALOR DE VD Indica que a maior fração da substancia toxica permanece no plasma, provavelmente como resultado da ligação às proteínas plasmáticas VALOR DE VD Indica que a substância é distribuída aos vários compartimentos do organismo e uma pequena fração permanece no plasma 𝑉𝐷 = Carga corpórea total Concentração Plasmática Cada membrana constitui uma barreira na passagem de substancias dissolvida no sangue para os tecidos A barreira hematocefálica é uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o Sistema Nervoso Central SNC de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue, sendo essencial para função metabólica normal do cérebro. Ela separa o compartimento sanguíneo do sistema nervoso central e apresenta estruturas anatômicas e funcionais especiais permitindo assim a sua alta capacidade seletiva.
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