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ANAMNESE E EXAME FÍSICO EM ORTOPEDIA

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ANAMNESE E EXAME FÍSICO EM ORTOPEDIA
 Hoje nós temos que começar pela síntese básica do que eu vou pedir, que é o exame 
físico. Ninguém sabe nada sem antes saber fazer um bom exame físico e uma boa 
anamnese. Depois nós vamos trabalhar alguns tópicos:
- As artroses das principais articulações
- Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT) e lesões por esforço 
repetitivo (LER), estão incluídas aí as tendinites, bursites, lesões de sobrecarga.
- Processos infecciosos ósseos, que são patologias bastante frequentes e por vezes 
passam despercebidas, ou seja, desde a osteomielite, que é a infecção óssea, até a 
artrite séptica, que é a infecção das articulações. São urgências e que deve ser feito o 
tratamento tão logo quanto é feito o diagnóstico.
- Lesões das regiões de crescimento da criança, que é a região que a gente chama de 
fase de crescimento, então as lesões são as epifisiólises, as lises da região de 
crescimento
- Vamos trabalhar com uma das patologias mais comuns do quadril da criança, a 
displasia de desenvolvimento do quadril, que deve ser diagnosticado ou suspeitado 
pelo médico do ESF quando ele faz os exames físicos da criança recém-nascida, a 
puericultura.
- Algias da coluna, basicamente nós vamos nos direcionar para as algias lombares, que 
são as principais e, dentre essas, os principais causadores das algias lombares, que 
são as discopatias, ou seja, o fenômeno discogênico, uma alteração do disco vertebral 
que vai levar a essa dor na região lombar.
 
 Tudo começa pela anamnese e pelo exame físico. Na verdade o exame físico da 
ortopedia compreende a simples observação do paciente, ou seja, o simples olhar o 
paciente. Aquele paciente que está entrando na sala, ele já nos traz muita informação. Por 
exemplo, aquele vovozinho que caminha corcunda. A gente já tem que pensar que ele 
possa ter uma queixa na região dorsal, ou seja, ele está apresentando uma cifose, uma 
deformidade da coluna e nós temos que pensar que pode ser simplesmente uma cifose 
postural ou esse vovozinho pode ter feito um esforço em casa e ter levantado um 
sofazinho para a patroa varrer embaixo e sentiu uma dor meio incômoda, que no outro dia 
piorou e ele pode ter feito uma fratura em um osso osteoporótico. Alguns autores 
consideram isso uma fratura patológica, porque existe uma patologia predisponente, que 
é a osteoporose, como também outros autores consideram fratura patológica apenas 
aquelas oriundas de tumores.
 Ou aquele paciente que chega mancando, ou seja, ele não consegue levantar o 
quadril. Tu já observa e percebe que aquele quadril não levanta, ele não consegue 
inclinar a pelve e dessa observação tu já pode pensar que ele tem uma patologia no 
quadril que está fazendo com que aquele glúteo médio (que é o grande responsável por 
fazer a elevação da pelve) esteja insuficiente, ou esteja de certa forma frouxo. O 
encurtamento do colo do fêmur pode provocar insuficiência nesse braço de 
alavanca, que é o glúteo médio e que se insere no grande trocânter. Isso pode fazer 
com que ele não mantenha a sua tensão e, por isso, não consiga puxar o membro 
superior com a mesma força, ou seja, não tem o braço de alavanca efetivo. Uma 
fratura consolidada de uma forma equivocada (consolidação viciosa, que é quando o 
osso quebra e consolida de forma errada, no lugar errado) pode provocar um 
encurtamento do colo do fêmur e, consequentemente, uma discrepância entre os 
membros e isso faz com que o glúteo médio se torne insuficiente.
 Tem paciente que chega caminhando e arrastando a ponta do pé porque ele não 
consegue puxar o pé dele pra cima. Aí o paciente senta na tua frente e diz que sente uma 
dor na região lombar e que desce pra membro inferior, essa dor já é de longa data e 
esporadicamente ele sentia as pernas perderem as forças e ele caía no chão. Agora, 
de uns tempos pra cá, ele não consegue mais levantar a ponta do pé. Eu já tenho que 
pensar, observando o modo como esse paciente entrou, que ele possa estar tendo uma 
lombociatalgia, que é aquela dor lombar que se irradia para toda região do trajeto do 
ciático, sendo sempre inferior distal à articulação do joelho e que esteja levando a um 
déficit de força e motricidade. O fato de levantar, fazer a dorsiflexão, é uma função de L4 
e L5. Então ele tem uma hérnia discal que está comprometendo essa função de força e 
motricidade e provavelmente vai estar comprometendo os reflexos profundos. Se a gente 
fizer um reflexo patelar (a raiz responsável por isso é L4), ele pode ter uma hiporreflexia 
ou uma arreflexia completa. Então toda a observação do paciente é importante.
 Aquela paciente que chega cambota, com os joelhos tortos pra 
fora. A gente chama isso de genu varum. Essa paciente pode ter 
tido tanto uma fratura que alterou o eixo dos membros inferiores, 
como essa paciente pode ter sofrido de uma patologia das fises do 
crescimento na infância pela sobrecarga de peso, começado a 
caminhar antes da idade correta e pelo peso excessivo em cima 
dessa fises de crescimento numa idade precoce, lesou. Essa 
patologia se chama Doença de Blount e faz com que os joelhos 
criem deformidade em varum e que a fise de crescimento medial 
se lesione e pare de crescer, enquanto a fise lateral continua 
crescendo, então os joelhos curvam pra fora. Inclusive não é 
incomum você ver a criancinha de 3 aninhos já com os joelhos varos. 
Normalmente é uma criança gordinha e que começou a 
caminhar antes do tempo. Também tem o fator raça associado, 
pois é mais comum em pessoas negras.
 Mas também pode ser um fenômeno de degeneração, um 
processo crônico degenerativo das articulações sinoviais, que 
nós conhecemos por artrose. Mais especificamente no joelho, 
gonartrose.
 Um paciente de 20 anos de chega deambulando, claudicando, 
com dor no quadril esquerdo. Ao avaliar tu tem que pensar que 
esse paciente possa ter uma necrose avascular da cabeça do 
fêmur, possa ter uma insuficiência do glúteo, um processo crônico degenerativo… Tem 
uma doença que causa necrose avascular da cabeça do fêmur na infância com etiologia 
ainda desconhecida e que se chama doença de Legg-Calvé-Perthes, porque foi 
descrita ao mesmo tempo por 3 pessoas em 3 pontos diferentes do mundo.
 Deve-se fazer um estudo do movimento da articulação, dos graus que ela consegue 
abrir, fechar, rotar interno e externo, aduzir e abduzir.
 A ortopedia-traumatologia é um grande sítio de atestados para o INSS. Vocês já devem 
ter visto filmagem de algum paciente que entrou mancando de muleta, conseguiu o 
benefício e saiu caminhando com as duas pernas e jogando as muletas dentro do carro. A 
ortopedia tem muito paciente que realmente precisa, que realmente sente dor, que está 
com algum problema, mas também tem muito paciente tigre, que quer atestado, que quer 
se encostar.
Todos nós temos os nossos 
joelhos levemente valgizados num 
ângulo em torno a 5° a 7°, que é 
o considerado normal. Na 
população feminina, um 
pouquinho mais, de 7° a 10°, ou 
seja, é um pouco mais valgo o 
joelho das mulheres que os dos 
homens.
 Também a ortopedia é uma das maiores ciências em que nós vamos ter as patologias 
psicossomáticas. Paciente somatizando, estressado, aquela mulher com problemas 
conjugais, que só pensa em faxinar, que chora pelos cantos porque os filhos foram 
estudar fora e não tem mais ninguém em casa. E isso começa a estourar onde? Dói a 
coluna, dói o quadril, dói aqui, dói ali. E aquela dor que sobe e desce aqui nas costas e 
salta pra ponta dos dedos. Outra grande característica desses mesmos fenômenos é 
gástrico: dói o estômago, tem refluxo… doenças funcionais.
 A anamnese na nossa área é extremamente dirigida. Ela deve ser feita através de 
perguntas diretas e criteriosas:
• Localizar a gravidade da queixa
• O quanto incomoda?
• O quanto está limitando as atividades do cotidiano ou a 
atividade laboral desse paciente?
• Quando começou? Após um trauma, após um esforço, do 
nada?
• Foi uma patologia que começou insidiosa? Ou de forma lenta, 
gradual efoi piorando?
• Como é essa dor? Aonde dói? Irradia?
• Qual é a intensidade dessa dor?
• Qual a forma dessa dor?
• Características cronológicas e se está associado a algum fator de melhora ou piora
 A dor do processo crônico degenerativo, da artrose, seja ela de qual articulação for (as 
mais comuns são as articulações de carga, de peso: coluna, quadril, joelho) é o que 
costumamos chamar de protocinética, é aquela dor que no repouso incomoda, 
quando começa a se movimentar melhora, mas se se movimenta muito ou para de 
movimentar, ela para de doer. É também associada a uma característica que a gente 
chama de rigidez protocinética, “é duro, parece tudo embreagem enferrujada, mas ai eu 
começo a me mexer e parece que alivia, parece que pega no tranco” e depois o paciente 
para e volta a ficar duro de novo, “as juntas demoram para esquentar de manhã”.
 A HPP é só perguntar se tem hipertensão, diabetes… Algumas patologias que nós 
vamos estudar estão relacionadas à atividade/ocupação desse paciente, que são as 
DORT/LER e saber esse dado é extremamente importante. Manicuras, caixas de banco, 
digitadores, corredores de tiro… O movimento repetitivo leva a uma sobrecarga das 
estruturas musculotendíneas, que responde com inflamação. As nossas estruturas tem 
uma capacidade de resistência de acordo com a carga que nós 
damos. Nós chamamos isso de ¨envelope funcional¨, que é essa 
área que fica abaixo dessa reta dessa função de primeiro grau é 
aquilo que responde, que as estruturas do nosso corpo estão aptas 
a receber. Tudo que ultrapassa essa carga faz com que elas 
respondam do único jeito que elas sabem, inflamando, que é o 
processo de tendinite. Ou o processo das cápsulas inflamatórias, a 
capsulite. E o que vai acontecer com a musculatura adjacente pra 
impedir que essa estrutura que está sendo forçada? Ela começa a 
trabalhar. Nós começamos a realizar movimentos compensadores com as outras 
musculaturas que não estavam adaptadas pra aquela carga ou nunca tinham sido usadas 
para aquela função. Aí começa contratura muscular cervical, do ombro, do cíngulo 
escapular e resolver isso é um parto.
Características semiológicas da 
dor: 
• Localização 
• Qualidade/caráter 
• Intensidade 
• Duração 
• Evolução 
• Relação com funções orgânicas 
• Fatores agravantes e 
atenuantes 
• Manifestações concomitantes
Resistência
Carga
 Perguntar que tipo de medicação que usa. A necrose isquêmica da cabeça do fêmur 
é bastante associada, principalmente entre pacientes entre 30 e 50 anos, ao uso 
crônico de corticoide. Esse fármaco vai alterar a lipogênese da região do fêmur proximal 
e isso vai causar uma obstrução dos vasos da cabeça do fêmur, dos vasos intra-ósseos e 
vai causar um infarto. Antigamente também tinha que se questionar o uso de medicações 
porque muitas eram teratogênicas e causavam grandes deformidades, como a 
Talidomida.
Observar também os aparelhos auxiliadores: cadeira de rodas, muletas…
 
Observem a figura:
 O que é isso? Escoliose. É um desvio em S da coluna. 
Como a gente observa isso? Não só pela coluna vertebral, 
mas parece que um ombro está mais abaixado que o outro. 
A altura dos ombros, a proeminência das escápulas, os 
arcos costais, o triângulo de Talhe (formado pelo dorso e o 
membro superior) são sinais a serem vistos.
 Olha só o nosso vovozinho com uma cifose provavelmente por 
uma osteoporose senil e uma fratura patológica da coluna.
 Observar a pele, os tecidos moles e subcutâneo procurando 
alteração de cor. Nos traumas têm hematomas, na suspeita de doenças infecciosas há 
hiperemia. Palpar para sentir a temperatura. Aumento de tamanho, nodulações. O 
aumento de tamanho de um membro inteiro ou uma coxa, que pode indicar hipertrofia. Ou 
simplesmente um membro que está com um processo crônico degenerativo, uma artrose 
do joelho direito, que ele vai ter invariavelmente algum grau de hipotrofia/atrofia 
daquela musculatura, ou seja, esse joelho vai estar diminuído. Procurar alguma 
anormalidade ósseas, geno valgo, geno varo…
 Os membros superiores também podem apresentar como sequela de alguma fratura, de 
algum trauma ou de alguma doença osteometabólica algumas alterações de deformidade. 
Raquitismo era muito comum antigamente e era responsável pelo surgimento de 
alterações nos joelhos, nos membros inferiores.
 Doença de Paget é uma doença do turnover ósseo, em que tu perde o feedback e o 
corpo não sabe se está formando osso o suficiente ou é demais, ou seja, é uma doença 
onde ora ocorre uma alta absorção óssea, ora ocorre uma grande deposição de 
material ósseo. Então essa doença oscila entre fases osteolíticas, quando esse osso é 
reabsorvido, se formam buracos, zonas líticas que, inclusive, podem levar a fraturas (bem 
comum de acontecer) e fases com excesso de impregnação/formação óssea, 
osteoblástica, ou seja, tu vai ver áreas hiperdensas, com excesso de osso nos membros 
inferiores, membros superiores, muito comum na coluna. Aí pode causar estenose de 
canal de forame intervertebral, acometer algum nervo, a medula. Ou obstrução por 
excesso de formação óssea de forames neurais, conduto auditivo… então o paciente 
pode apresentar cegueira, hipoacusia… ela pode causar deformidade das fraturas como, 
por exemplo, as alterações da altura dos ombros, da proeminência das escápulas, da 
Teste de AdamsEscoliose
proeminência dos arcos costais… Isso pode nos indicar uma escoliose, deformidades, 
anormalidades… Até a própria cifose já é uma anormalidade por si só.
 Tem uns testes bem mais específicos. Por exemplo o 
teste de Galeazzi nós vamos ver bem específico em 
displasia do desenvolvimento do quadril avançado, 
em estágio final. Ele serve pra nos mostrar que o 
membro inferior que é mais curto provavelmente 
esteja luxado do quadril. Ou seja, é um quadril 
displásico que chegou até a etapa final dessa doença, 
que é a luxação. O paciente fica em decúbito dorsal, 
com os dois calcanhares na mesma linha e tu vai 
observar se os dois joelhos estão na mesma altura. 
Aquele que não estiver na mesma altura é o quadril que 
está luxado.
 Vocês sabem o que é valgo e varo? O que é valgo? São os 
joelhos curvados pra dentro, mas não é só em joelho que a 
gente pode dizer. É toda a deformidade que ocorre um 
direcionamento à linha média do corpo. Já varo é aquela 
deformidade que diverge da linha medial. Então o que é o 
hálux valgus? É o hálux virado pra dentro, a ponta do 
dedão do pé empurrando pra fora e fazendo com que a 
articulação olhe pra linha média do corpo, é o nosso famoso 
¨joanete¨. Isso é bastante comum basicamente em 
mulheres, esse recurvato dos membros inferiores. Mulher 
tem uma tendência a ter uma exposição maior aos 
estrógeno. Os estrógenos tendem a causar um aumento 
da elastidão, da frouxidão capsulo-ligamentar.
 A gente tem que sempre observar alterações em valgo ou em varo diferentes, quando 
um membro é mais alterado que o outro, porque aí tem coisa errada. Quando o excesso é 
igual nos dois membros, a gente tem que lembrar da fisiologia correta, ou seja, de como é 
o desenvolvimento dos membros inferiores. Vocês lembram como é que é? Quando a 
criança nasce, ela fica com as perninhas todas abertinha assim, né? Parece um sapinho. 
Então ela é varum. A partir dos 18 meses, essa criança já tem que estar valgizada, com 
os joelhos dobrando pra dentro. Caso isso não aconteça, você observa de perto essa 
criança e aguarda, no máximo, até os 2 anos de idade. Se até os 2 anos, ela não valgizar 
os joelhos, tem coisa errada ou se, ao 1 ano e meio, que é a idade que começa a 
aparecer algum grau de valgismo, um joelho valgizar e o outro não, também é patológico. 
Isso é bem importante. E depois a tendência é evoluir até os 3-4 anos de idade com os 
joelhos bem valgus. Aí tu vai ter aquelas avós chatas, aquelas mães que levam as 
crianças ¨não aguento mais minha sogra dizendo que ele tem as pernas tortas¨. Ela vai 
dizer que a criança está batendo os joelhos, está gastando os sapatinhos… Só que a 
gente tem que falar que é o normal,que é o desenvolvimento da criança. Com 4-5 anos 
de idade vai estar bem valgo e depois começa a reverter, começa a varizar um pouco. Até 
que chega aos 8 anos de idade e o joelho chega na sua posição fisiológica, normalmente 
entre 5° e 7° de valgismo. As mulheres podem apresentar um pouco mais, mas isso é o 
normal.
 Normalmente essas duas deformidades estão associadas a sequela de fratura supra-
condiliana (…) A mais comum sempre é o valgo.
 Como a gente vê sinal de hipertrofia e atrofia?
 Deve-se palpar sempre o paciente e ver a amplitude de movimento, que é a análise da 
biomecânica do ângulo de movimento da articulação. Existe a análise de movimento 
passiva, que somos nós que fazemos os movimentos no corpo do paciente. 
Normalmente eu procuro fazer essa do que outras. No processo de artrose, quando a 
gente chega ao máximo que aquela articulação vai, o paciente vai ter dor. Se o máximo 
for 90º, geralmente é uma articulação com artrose. Então, dor nas amplitudes máximas 
do movimento é uma característica da artrose.
 E a gente tem que observar a diminuição ou aumento do volume. Como é que eu vou 
saber? Comparando um lado com o outro. Por isso temos 2 joelhos, 2 quadris, 2 
ombros… Pra gente botar um do lado do outro e comparar. Assim quando nós temos 
dúvida no raio x de uma criança, nós pedimos exame do lado afetado e do lado normal 
pra poder comparar.
 A amplitude de movimento ativa é aquela que o 
paciente vai fazer. Então, frente ao que nós fizemos 
antes, nós pedimos para o paciente fazer e nós 
observamos. Muitas vezes a gente consegue 
diferenciar os tigres nesse momento e muitas vezes ele 
realmente não consegue fazer porque o músculo não 
está indo, ele está rompido. Ou o tendão com o ombro, 
o ligamento com o ombro… Não consegue estender a 
perna porque jogou um futebolzinho e machucou o 
quadríceps. Pode? Pode! Aí vai ter diferença da 
amplitude de movimento passiva pra ativa. Ou ele pode 
ter uma alteração/afecção neurológica que pode estar 
causando isso, seja a nível de coluna, seja a nível 
direto de membro. Aquele paciente que estava saindo 
da missa, por exemplo, e levou um tiro de raspão que passou bem atrás da cabeça da 
fíbula e pegou o nervo fibular. Aí o paciente está ali sem conseguir se mexer. Tu consegue 
fazer toda a movimentação passiva, toda a dorsiflexão e flexão plantar do pé, mas tu pede 
para o paciente fazer isso e ele só consegue fazer a flexão plantar.
 E a amplitude de movimento resistido? É aquela escala de força que vocês já 
conhecem! E tem que conhecer o resto da vida para fazer plantão quando forem 
trabalhar. Como vocês vão testar os membros inferiores de um paciente pra saber se ele 
tem um AVE, seja ele isquêmico ou hemorrágico? Vocês vão testar a força.
Como se esconde dinheiro de um pediatra? 
Transforma tudo em nota de 100, que ele 
não conhece. Opa! De 50 ele também não 
conhece! 
Como se esconde dinheiro de um 
anestesista? 
Não dá, eles sentem o cheiro! 
Como se esconde dinheiro de um 
ginecologista? 
Bota no meio das pernas da mulher dele. É 
o último lugar onde ele vai procurar! 
Como se esconde dinheiro de um traumato? 
Bota no meio de um livro!
Escala de Força 
5: vence a gravidade e vence a 
resistência 
4: vence a gravidade e alguma 
resistência 
3: vence a gravidade, mas não vence 
resistência nenhuma 
2: apenas no plano horizontal 
1: quase não vence a gravidade 
0: não vence nem um pouco da 
gravidade, não tem força, não tem 
movimento, nem miofasciculações
QUADRIL
 A primeira coisa que nós vamos observar no quadril é uma possível discrepância, um 
possível aumento de volume local, hiperemia, hematomas… A gente vai palpar pulso 
femoral, depois pulso distal. A gente vai pesquisar a presença de linfonodos, que possa 
nos dar uma dica sobre a patologia, seja ela uma osteomielite, uma artrite séptica… 
Depois disso tudo, nós vamos começar a verificar os movimentos desse quadril.
Flexão:
 Faz primeiro de um e depois do outro. Tem um aparelhinho que se chama goniômetro 
que serve pra gente aferir tanto angulação de fraturas, como angulação de fêmur em raio 
X, quanto no exame físico da paciente. Flexiona até o máximo que o paciente vai e 
verifica o grau de flexão dele.
Rotação interna:
 Sempre com a perna em 90º, nunca abduzida ou aduzida. Por que é assim? Porque o 
quadril tem uma anteversão de 15º. Já quando roda externo a cabeça do fêmur sai de 
dentro do acetábulo.
Rotação externa:
 A gente tem que ver também patologias oriundas do stress, da sobrecarga, que é 
quando existe um overuse das estruturas. Flexiona o quadril, aduz um pouquinho e assim 
tu vai salientar o grande trocânter. Assim tu palpa os rotadores externos (gêmeo 
superior, gêmeo inferior, piriforme e obturador interno, obturador externo e quadrado 
femoral). Se eles estiverem inflamados, vai ter dor. Mais em cima, quase na diagonal ao 
grande trocânter dela, a gente consegue palpar o glúteo médio. Pode ter tendinite do 
glúteo médio? Pode. Pacientes que fazem bicicleta e que sobem e descem muitas 
escadas, dependendo da postura. Às vezes forma um complexo quadril-coluna, que a dor 
se irradia tanto, porque alguns músculos começam a realizar a mesma função dos outros 
para que aqueles não sejam tão mobilizados e diminua a dor, então a dor começa a subir 
e pode ser confundida com uma lombalgia ou com um processo discogênico local. Bem 
em cima do trocânter, temos a bursa trocantérica. Ao palpá-la, investiga-se bursite. Tem 
que investigar quadril.
R.I. R.E.
Em criança a gente deve fazer rotação interna e externa assim. 
Outra coisa que a gente examina em criança é o ângulo coxa-pé. Normalmente tem que 
ser aberto em torno de 10º. É o ângulo do passo, como a gente chama. Em algumas 
crianças, isso pode estar neutro ou invertido.
Abdução: Adução:
 
Existe uma outra forma de fazer abdução? Coloca os dois calcâneos na mesma linha com 
os joelhos fletidos e abre. Se algum lado estiver com uma limitação, vai ter diferença na 
abertura.
Extensão:
 Estabiliza com a mão, ergue o membro do paciente com em decúbito ventral e calcula o 
ângulo que forma entre a cama e o membro. Normalmente entre 0º a 5º.
R.I.
R.E.
Teste de Patrick (Faber):
 O 4. O que ele quer dizer? Ele nos mostra possíveis 
patologias. O que quer dizer Faber? Flection, abduction 
and external rotation. Estabiliza sempre a asa do Ilíaco 
para não alavancar. Se a paciente apresenta dor nessa 
região anterior ou lateral, normalmente é uma patologia 
intra-articular. Se o paciente apresenta uma dor posterior, 
pode ser tanto uma patologia intra-articular, como uma 
patologia na sacro-ilíaca, uma sacroileíte.
Teste do Fadir:
 Fadir é flexão, adução e rotação interna. Tu está 
testando o que? Lá na articulação do quadril, tu está 
testando se o colo do fêmur tem algum tipo de impacto 
com o acetábulo. Com isso nós estamos avaliando 
Síndrome do Impacto, uma patologia muito antiga 
descrita e que voltou à tona por um brasileiro, o Guga. É 
bem característico de jovens. Então tu testa jogando o 
colo do fêmur, principalmente a região da transição 
cabeça-colo do fêmur contra o rebordo superior do 
acetábulo. Normalmente o impacto acontece quando 
essa curvatura entre a cabeça e o colo não existe. Nós 
chamamos isso de banque ósseo. É aquele pescoço 
reto, sem fazer aquela curvinha. A gente também pode 
chamar de sinal do cabo da pistola. O paciente 
costuma ter dor principalmente na região anterolateral. Ele costuma relatar ou como um 
ponto dolorido anterior ou como uma dor em C, da região anterior pra lateral.
- CAM: alteração dessa transição cabeça-colo femoral. Existe o ângulo alfa, que a 
gente mensura na posição de flexão de 45º e uma abdução. Faz um raio x nesse 
sentido. É quase um perfil do quadril. Colocamos um círculo perfeito no meio da 
cabeça, traçamos uma linha no centro do colo do fêmur e outra linha onde o colo do 
fêmur começa a ficar discrepante do círculo, ou seja, aonde elecomeça a perder a 
esfericidade. Acima de um certo valor de ângulo alfa já existe alteração desse colo do 
fêmur. Quanto menor esse alfa, menos ou inexistente o impacto.
- Pinsir: quando existe uma alteração com o acetábulo, ou seja, ele é muito grande e 
pinça demais. O sinal para ver Pinsir se chama cross over sign. É uma linha que tem 
no raio x normal, que é a parede anterior. Como ela é mais anterior, o rebordo deve ser 
mais medial. Quando acontece a retroversão, forma um 8 e isso condiz com Impacto.
 Se esse acetábulo estiver retrovertido, ele faz o que nós chamamos de overcourage, 
uma sobrecobertura.
 A proporção de pacientes com Síndrome do Impacto que evoluem para artrose é igual à 
proporção na população sadia (5-6%). Isso eu já vi estudos de coorte de longa data 
mostrando isso aí. Não tem diferença. Claro que tendo impacto, tem dor. E o que é uma 
síndrome? É um conjunto de sinais e sintomas. Quer dizer, então, que tem muitos 
pacientes que têm essas alterações, mas não têm dor, não tem clínica? Sim, e pode 
chegar a 30-70% da população que apresenta sinal radiológico, mas não apresenta a 
clínica. Ele, então, não tem a Síndrome do Impacto. Ele tem achados radiológicos que 
podem ou não estarem associados à doença. Não se deve tratar cirurgicamente se não 
houver clínica. Geralmente tu tenta tratar conservador primeiro e indica fisioterapia, mas 
se tu tem a clínica, precisa operar porque desses, só 20% vai melhorar com a fisioterapia.
 Normalmente quando começa o impacto, seja ele do tipo Pinsir, CAM ou misto, cria uma 
pelezinha ao redor do acetábulo que a gente chama de lábio acetabular. Ele funciona 
como o menisco nos joelhos, só que no quadril, e isso vai causar dor no paciente. Em 
uma lesão labral oriunda do impacto não tem como melhorar, tu tem que ir lá e tirar por 
artroscopia.
Teste da esfregação:
 Pega o quadril, dá uma leve aduzida, empurra para baixo e roça a cabeça do fêmur 
contra o acetábulo, dando carga.
Teste de Trendelenburg:
 Serve para testar a suficiência do glúteo médio, se ele 
funciona ou não. Se eu levantar a perna e mantiver ela alta, eu 
estou dizendo que qual glúteo médio é suficiente? Do lado em 
que tu contrai ele. Se ele está contraído, ele consegue levantar 
essa pelve. Agora se eu quiser contrair e a perna ficar caída, 
esse braço de alavanca está insuficiente.
JOELHO
 Primeiro a gente vai inspecionar o joelho, ver se a gente encontra hematomas, 
vermelhidão, edema, tumefação, nodulações. Onde é comum a gente encontrar 
nodulações nos joelhos? Na patela. É pele, um leve subcutâneo e o osso. Às vezes a 
gente encontra tipo um balãozinho pré-patelar, tu aperta e flutua. É a bursa pré-patelar, 
que pode inflamar e encher de líquido, fazendo uma bursite.
 O sinal da tecla evidencia líquido intra-articular. Aí tu palpa e empurra a patela para 
ela encontrar com os condidos femorais. Normalmente tu faz isso e ela bate no osso 
direto. Quando tem líquido, é como se ela fosse contra o fluido e demorasse para bater.
 Observar os membros do paciente, se tem valgismo ou varismo.
Amplitude de movimento do joelho: extensão completa e flexão. Às vezes o paciente tem 
uma artrose tão severa, que o joelho tem um déficit de extensão, tem uma deformidade 
em flexo. Ao mesmo tempo, tu já vai sentindo o joelho do paciente e avalia a presença de 
crepitação. Ela é contínua por todo o movimento. Quando é apenas no final é um estralo 
de acomodação.
Palpação:
 Procurar as intelinhas articulares. Elas são o espaço entre o fêmur e a tíbia. Aqui eu 
tenho os meniscos. A palpação dessas linhas é a palpação direta dos meniscos e pode 
indicar apenas na palpação a patologia meniscal, uma lesão meniscal, uma ruptura…
 O que eu posso ver palpando tendão patelar? Dor do paciente, tendinite patelar… 
Comum em saltadores e corredores.
 Palpar o quadríceps do paciente e ver se tem dor. Normalmente é próximo das 
inserções. Palpar sempre com o joelho semifletido.
Teste de McMurray:
 Serve para pesquisar lesão meniscal. Coloca os teus dois dedos 
na interlinha, pega o pé por baixo e levanta. Agora tu vai estender e 
flexionar, fazendo movimentos rotacionais, procurando estalido ou 
estalido associado a dor. Lembrar de diferenciar medial e lateral.
Teste de Apley de compressão:
Se tu fizer um corte no menisco, vai parecer uma cunha. 
Normalmente quando a gente flexiona demais os joelhos, a 
gente comprime o côndilo contra o menisco e contra a tíbia. 
Então se a gente fletir o joelho, colocar uma carga e 
movimentar, a gente vai estar testando os meniscos. Se tiver 
lesão, tem dor. menisco precisa ser comprimido para ter dor.
Teste da Marcha do pato: paciente com lesão meniscal não 
consegue fazer.
Teste da Compressão:
 Quase igual ao teste da esfregação. Coloca as duas mãos em cima da patela, pressiona 
e faz movimentos rotatórios. Quando a patela artrósica bater na tróclea, vai ter dor nesse 
movimento de rotação, indicando artrose femuropatelar.
Teste da Gaveta:
 A gaveta anterior testa o ligamento cruzado anterior e a 
gaveta posterior testa o cruzado posterior. Senta na perna, 
bota as duas mãos nas interlinhas e puxa para frente. Tu vai 
sentir que a parte distal desloca muito em relação ao fêmur e vai 
formar uma saliência, como se viesse a tíbia e levantasse a pele 
do paciente. Indica a ruptura do ligamento cruzado anterior. 
Por que ele é anterior? O que dá esse nome a ele? A inserção 
tibial ou femoral? A tibial.
 Já com o ligamento posterior, tu vai sentir que quando tu 
empurrar, a tíbia desloca e forma um sulco.
Teste do Bocejo:
 Serve para testar ligamento colateral. Se o 
joelho abrir demais, significa que tem ruptura 
desse ligamento.
Um entorse é a transmissão da carga axial 
de todo o peso em uma forma rotacional, 
por isso que lesiona ligamento, cápsula…
COLUNA CERVICAL:
 Flexão normalmente vai acontecer em C5 e C6, assim com a extensão. As rotações são 
feitas pelo Áxis e pelo Atlas. Então: flexão, extensão, rotação e inclinação. Tem como 
nós mensurarmos isso? Sim, bota o pau na boca. Com um abaixador de língua na boca, 
tu vai medir a distância da posição inicial com um goniômetro, mas ninguém faz. Tem nos 
livros e é assim que se faz, apenas para conhecimento.
COLUNA LOMBAR:
 Sobre a coluna torácica, nós temos que lembrar que o movimento é bem restrito, já 
sobre a lombar, é o segmento que tem mais movimento axial. Sendo ele o que tem 
maior movimento axial, é ele que vai sofrer as patologias de sobrecarga. As 
lombalgias, as discopatias degenerativas…
 Por que não é a sacral? Primeiro porque ela tem pouquíssimo movimento, pois ela é 
ligada ao anel pélvico. Inclusive é essa ligação com o anel pélvico que dissipa toda a 
carga que chega nela para o osso inominado.
 Nós temos que lembrar que sempre que estamos avaliando coluna, nós temos que 
conhecer os dermátomos. São regiões enervadas pelos pares de nervos do SNP que vão 
distribuir dor e sensibilidade naquela região. Como os nervos se formam? Com um 
neurônio aferente (sensitivo) e um eferente (motor).
Teste de Lasègue:
 O Lasègue é entre 30º e 45º. Acima disso, nós vamos ter 
distensão e dor nos músculos isquiotibiais (dor da nádega ao 
joelho), que são músculos que se inserem na região proximal 
posterior da tíbia e se inserem no ísquio. A dor do ciático 
segue o seu trajeto.
OMBRO:
Quantas articulações compõem um ombro? 3, glenoumeral, acromioclavicular e 
esternoescapular. No ombro, além da inspeção, devemos procurar algumas 
deformidades. 
Sinal de Dragona:
 Indica luxação glenoumeral. Por exemplo, o paciente jogando 
futebol caiu sobre o ombro. Se tu simplesmente olhar os ombros dele, 
de um lado está bem e do outro perdeu a esfericidade do ombro. O 
que dá essa esfericidade ao ombro? O deltoide e a cabeça do úmero. 
Se ocorreu uma luxação, esse deltoide vai estar reto. Se tu colocar a 
mão, vai sentir fofo.
Sinal da Tecla de Piano
 Às vezes podemos ver que uma clavícula está mais levantada que a outra. Isso 
ocorre quando há uma luxação da articulaçãoacromioclavicular e essa clavícula vai 
subir em relação ao acrômio. Essa clavícula, se pressionada, desce como se fosse a tecla 
de um piano. Nós temos 3 ligamentos nessa região: o ligamento acromioclavicular 
propriamente dito e os ligamentos coracoclaviculares, que são dois: o trapezoide e o 
conoide. Normalmente o primeiro ligamento acometido é o acromioclavicular. Ele pode 
estender ou até romper (luxação grau 1). O paciente vai ter dor à palpação. É o único 
lugar que a gente considera luxação sem que haja a perda de contato, só pela lesão 
desse ligamento.
 Agora quando rompe por completo, dá uma leve levantadinha na clavícula (luxação 
grau 2 - tratamento conservador). Quando rompe os 3 ligamentos, aí ferrou e a 
clavícula sobe bastante (luxação grau 3).
 Nessas regiões também existem bursas, ou seja, são alvo de LER/DORT.
Manguito Rotador:
 É um grupo de músculos e seus tendões que age para estabilizar o ombro. É formado 
por quatro músculos: o supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular. 
Ele funciona na verdade como uma convergência de tendões, semelhante a um capuz ao 
redor da cabeça do úmero. Os tendões dos quatro músculos se unem à cápsula articular 
ao redor da articulação glenoumeral e são responsáveis pelos movimentos da articulação 
do ombro. O supraespinhal é responsável pela elevação do membro superior. A rotação 
externa é feita pelo redondo menor e infraespinhal. A rotação interna é feita pelo 
subescapular. Tem que saber. Sempre peço em prova. Uma lesão inflamatória crônica 
daqueles tendões, ela pode evoluir e pode chegar a romper. Depois que romper, eu 
preciso fazer testes específicos para saber quem rompeu.
Ombro a gente examina de pé e testa ativamente.
Elevação (supraespinhal):
 
Rotação externa (redondo menor e infraespinhal) e rotação interna (subescapular):
Tem outros testes que a gente usa para avaliar a articulação glenoumeral e verificar se 
existe uma instabilidade, pois ela é a que mais sai do lugar.
Teste do sulco, teste de Fukuda, teste da gaveta…
R. Ext.
R. Int.
R. Ext.

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