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Claudia Ronca Felizzola, DVM, Ms, PhD FIOS , SUTURAS E HEMOSTASIA ROTEIRO FIO CIRURGICO SUTURAS E NÓS CIRURGICOS HEMOSTASIA FIO CIRURGICO-DEFINIÇÃO “ É UMA PORCÃO DE MATERIAL, SINTÉTICO OU DERIVADO DE FIBRAS VEGETAIS OU ESTRUTURAS ORGANICAS, FLEXÍVEL, DE SECÇÃO CIRCULAR COM DIAMETRO MUITO REDUZIDO EM RELAÇÃO AO COMPRIMENTO”. “DESTINA-SE A CONTEÇÃO E FIXAÇÃO DE ESTRUTURAS ORGANICAS OU ELEMENTOS USADOS EM CIRURGIA PARA DE SUTURAS E NÓS.” CARACTERISTICAS DO FIO IDEAL GRANDE RESISTENCIA `A TRAÇÃO E TORÇÃO CALIBRE FINO E REGULAR MOLE , FLEXÍVEL E POUCO ELASTICO AUSÊNCIA DE REAÇÃO TECIDUAL NÃO ALERGICO, NÃO CANCERRIGENO, NÃO CAPILAR CUSTO BAIXO FÁCIL ESTERILIZAÇÃO TAMANHO DO FIO-USP* 5 4 3 2 1 0 2-0 3-0 * USP- UNITED STATES PHARMACOPEIA 4-0 5-0 6-0 7-0 8-0 9-0 10-0 FLEXIBILIDADE DO FIO CAPACIDADE DE TORÇÃO E DIAMETRO Fio de aço- Baixa flexibilidade Fio de poliester- Intermediária flexibilidade Fio de poliamida- Alta flexibilidade CARACTERISTICAS DE SUPERFICIE E REVESTIMENTO DO FIO ATRITO OU ARRASTE FIXAÇÃO DO NÓ REAÇÃO LOCAL CAPILARIDADE O processo pelo qual fluido e bacterias são levadas para dentro do intertiscio das fibras multifilamentosas. Ex: seda- capilar NÃO SE USA FIOS CAPILARES EM LOCAIS DE INFECÇÃO E NEOPLASIA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO TENSÃO DO NÓ E MENSURADA PELA FORÇA EXERCIDA NA SUTURA EM “POUNDS”; CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS ESTRUTURA DO FIO ORIGEM COMPORTAMENTO DO FIO A ABSORÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS ESTRUTURA MONOFILAMENTADO MULTIFILAMENTADO TORCIDO TRANCADO- (REVESTIDO OU NAO) FIO DE CIRURGICO - ESTRUTURA FIOS CIRURGICOS MONOFILAMENTADO MULTIFILAMENTADO REVESTIDO TRANÇADO TRANÇADO REVESTIDO TORCIDO FIO TIPOS TAXA ABSORCAO TAXA CATEGUTE SIMPLES Colageno derivado de tecidos derivado de serosa, de bovino e ovino Processo digestivo por enzima proteolítica 7-14 d CATEGUTE CROMADO Colageno derivado de tecidos derivado de serosa, de bovino e ovino Processo digestivo por enzima proteolítica . 60 d 33%-7d 67%-28d AC. POLIGLACTINA 910 VICRYL MULTIFILAMENTADO Copolímero de glicocideo e lactato revestido com poliglactina 370 e estearato de cálcio hidrolise 57-70% absorcao 75%- nas primeira 2 semanas, ate 60 d POLIDIOXANO NA PDS II MONOFILAMENTADO hidrolise 14% EM 14 D 180D FIOS ABSORVÍVEIS A United States Pharmacopeia (U.S.P.) define a sutura cirurgica absorvivel como: “Fio esteril preparado com colágeno de tecidos de mamiferos ou polimeros sinteticos” The United States Pharmacopeia, Twentieth Revision, Official from July 1, 1980. Absorção dos fios absorvíveis 1-Fios absorviveis – CATEGUTE : são suturas biológicas, que são digeridas gradualmente por enzimas ; 2- Fios Absorviveis sintéticos- -POLIMEROS- serão desfeitas por hidrólise de fluido tecidual (POLIGALACTINA E POLIDIOXANONA) FIOS INABSORVÍVEIS ORIGEM CLASSIFICACAO DOS FIOS NOME COMERCIAL ANIMAL SEDA TRANCADA SEDA CIRURGICA VEGETAL LINHO TORCIDO LINHO CIIRURGICO ALGODÃO TORCIDO ALGODÃO SINTÉTICO POLIAMIDA SUPERLON POLIPROPILENO POLIESTER PROPILENE SUPRALENE PERLON SUPRAMID METÁLICO AÇO MONOFILAMENTOSO MULTIFILAMENTAR COM TEFLON ACIFLEX FLEXON Reação de fios inabsorvíveis • Suturas inabsorvíveis, não são biodegradáveis e são encapsulados por fibroblastos • Suturas inabsorvíveis normalmente permanecem onde eles estão enterrados dentro dos tecidos . • Quando utilizado para o fechamento da pele , que deve ser removido no pós- operatório ESCOLHA DO FIO MENOR CALIBRE COMPATÍVEL COM A SUTURA AVALIAÇÃO DA TENSÃO ABSORVÍVEL X INABSORVÍVEL Escolha da agulha Cilíndricas ou atraumáticas Triangulares ou traumáticas Curvatura Curvas Semicurvas Retas Fatores que influenciam na cicatrização TRAUMA CIRURGICO Fatores que influenciam na cicatrização Paciente Local Sistemicos Diabetes mellitus Obesidade Uso de medicamentos Hipoproteinemia SUTURAS Definição: Sutura e a união ou aproximacão de estruturas com um ou mais pontos por fios. O ponto e a porção de fio compreendida entre os locais de apoio nos tecidos. CLASSIFICAÇÃO Profundidade Planos anatômicos Fio usado Tipo de ponto Finalidade Espessura do tecido Sequência dos pontos Posição de bordas PROFUNDIDADE Superficiais Abrange a pele e subcutânea Profundas Abaixo do plano aponeurotico PLANOS ANATOMICOS Por planos Em massa Mista FIO DE SUTURA ABSORVIVEL INABSORVIVEL TIPO DE PONTO SIMPLES CONTINUO FINALIDADE DA SUTURA Hemostasia Aproximação ou União Sustentação Estêtica ESPESSURA DO TECIDO Perfurante total Perfurante parcial SEQUÊNCIA DOS PONTOS PONTOS SEPARADOS Cada ponto um nó São seguras São suturas de lenta elaboração SEQUÊNCIA DOS PONTOS Sutura continua Continuidade entre os pontos, com no inicial e final Estreitar o calibre das estruturas E x: GI, vascular POSIÇÃO DAS BORDAS Sutura de confrontamento Ex: pele, nervos POSIÇÃO DAS BORDAS Sutura invaginante Aplicadas a visceras ocas. Ex: Bexiga Urinaria Alca Intestinal POSIÇÃO DAS BORDAS Sutura eversão: Bordas ficam evertidas Ex: Suturas vasculares TECNICAS DAS SUTURAS Conceitos Gerais Manipulação e apresentação das bordas da ferida; Colocação da agulha no porta agulha TECNICAS DAS SUTURAS Sentido da Sutura: Direita para esquerda Sutura circulares no sentido antihorário Técnica de secção do fio TIPO DE SUTURA PONTOS SEPARADOS CONTINUOS SUTURA: APOSIÇÃO INVAGINANTE EVAGINANTE TIPO DE SUTURA SUTURA: APOSIÇÃO (Simples, Continuo) INVAGINANTE (Lambert, Cushing) EVAGINANTE PONTOS SEPARADOS Ponto Simples Ponto simples com o nó para interior Ponto “U” horizontal Ponto “U” vertical - Donati Ponto “X” horizontal TIPOS DE SUTURA- SEPARADOS VANTAGENS: Afrouxamento de um ponto não interfere na sutura; Menor quantidade de CE; Menos tecidos isquemicos DESVANTAGENS: Mais trabalhosa Mais demorada PONTO SIMPLES PONTO “U” VERTICAL – DONATI PONTO “U” HORIZONTAL -MATTRESS FAR-FAR-NEAR-NEAR X FAR-NEAR-NEAR-FAR SUTURA CONTINUA Simples continua ou Chuleio simples Festonado ou Chuleio ancorado U horizontal continuo ou Barra Grega ou Colchoeiro U vertical superfical- Lambert U vertical profundo - Donati SUTURA CONTINUA Bolsa de Fumo Perfurante Parcial invaginante – Cushing Perfurante Total não invaginante- Schimiden SUTURA CHULEIO- SIMPLES CONTINUO CHULEIO ANCORADO- FESTONADO BARRA GREGA-”U” HORIZONTAL- COLCHOEIRO SUTURA CONTINUA INTRADÉRMICA BOLSA DE FUMO LAMBERT SIMPLES E CONTINUA SIMPLES CONTINUA CUSHING - NÓ CIRURGICO Ser firme Manutenção da sutura Grau de tensão Destreza do cirurgião Cada laçada deverá ser feita em sentido oposto a outra TIPOS DE EXCECUÇÃO DO NÓ Manuais Instrumentais Mistos NÓ QUADRADO V UMA MÃO UMA MÃO UMA MÃO UMA MÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃONÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE CIRURGIÃO NÓ pROFUNDO NÓ PROFUNDO NÓ PROFUNDO NÓ PROFUNDO NÓ COM INSTRUMENTO NÓ COM INSTRUMENTO NÓ COM INSTRUMENTO NÓ COM INSTRUMENTO NÓ COM INSTRUMENTO NÓ COM INSTRUMENTO SINTESE COM SUTURA SEM SUTURA- cola cirurgica COM PROTESE Biologica- pericardio, fascia lata, dura-mater Sintetica – aco inoxidavel,teflon, dacron, silicone Cola Cirurgica N-Butil, isobutil-2-cianoacrilato Adesivos Cirurgicos Tissucol http://kbfoto.nl/Baxter/source/d2007-03-12_004.htm Clipes e Grampos Realizam a sutura com mais rapidez Colocar a distancia de 1cm de cada Grampos sutura são utilizadas em estruturas ocas ELETROCAUTÉRIO Monopolar Multipolar Boa Sintese Assepsia Bordas Regulares Hemostasia Material apropriado Manuseio adequado Plano a plano Tecnica Perfeita Boa vitalidade Tecidual HEMOSTASIA Manobra Cirúrgica destinada a previnir ou interromper o sangramento HEMOSTASIA TEMPORÁRIA: Tamponamento com gaze Aplicação de garrote Ligaduras falsas Compressão digital Clamp’s vasculares Vasoconstritoes HEMOSTASIA DEFINITIVA- Esponja de fibrina Aplicacao de clips metalicos Ligadura e sutura com fio Tamponamento com cera ossea Bisturi eletrico HEMOSTASIA HEMOSTASIA HEMOSTASIA HEMOSTASIA
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