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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Docente – Prof. Victor Hugo Junqueira
Discente – Fernando Andrade de Morais - RA: 8094789
PROJETO DE PRÁTICA: A GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E SIGNIFICADOS SOCIAIS NA ATUALIDADE
Brasília - DF
2020 – Claretiano – Rede de Educação
1ª Etapa: Inicialmente, faça a leitura do artigo:
KAERCHER, N. A. A Geografia escolar: gigante de pés de barro comendo pastel de vento num fast food? Terra Livre, Ano 23, v. 1, n. 28, p. 27-44. 2007. Disponível em: https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/terralivre/article/view/220. Acesso em: 03 jul. 2020. Em seguida, responda as seguintes questões:
1) Qual o significado do título do artigo?
Pés de barro: epistemologia pobre, pedagogia confusa.
Pastel de vento: porque é vistoso por fora e recheio pobre.
Fast food: porque sacia-nos rápido – há muito conteúdo a ver -, mas de forma pouco nutritiva, reflexiva.
2) Cite três críticas que o autor realiza as práticas dos professores de Geografia.
· O que observo em muitas de nossas aulas é um edifício teórico muito pobre, quando não sem sentido lógico algum. Um gigante com pés de barro.
· A nossa prática pedagógico-escolar bastante longe de tornar nossos alunos parceiros da reflexão. Por conseguinte, os alunos ficam distantes do que fazemos dentro da sala.
· O professor, parece, não sabe aonde quer chegar com o seu dizer. O resultado disso não raro é a dispersão dos alunos.
3) De acordo com autor, como são abordadas as concepções de Geografia em sala de aula?
O pressuposto maior da aula e deixar o tempo escoar, passar lentamente, seja com a chamada que dura minutos, seja com papos extra-classe, ou mais comum, com atividades que tem como principal característica ocupar os alunos, muito freqüentemente com atividades mecânicas. Trabalho em grupo que Alguns vão denominar “pesquisa” em grupo. Seja qual for o nome dado, o resultado é constante: baixo desgaste do professor e quase inexistência da aprendizagem por parte dos alunos. Feito esse introdutório, a seqüência passa por responder algumas questões, que vêm, via de regra, do próprio texto.
Há ainda um predomínio da Geografia mnemônica, meramente informativa na sua versão empobrecida. Um somatório de informações, sem uma teoria geral que ligue os fatos discutidos entre si e, salvo exceções, sem ligação dos assuntos vistos com a vida dos alunos. Os conceitos, sejam mais gerais – espaço, natureza, sociedade, lugar, paisagem, região –, seja os mais específicos – ligados aos assuntos específicos vistos durante o ano - parecem dados ou subentendidos a priori, compreendidos pelo simples fato de serem citados.
4) Qual a crítica realizada pelo autor ao uso de mapas? Como este e outros recursos podem ser melhor aproveitados em sala de aula?
Quase todos, geógrafos ou não, associam Geografia a mapas. Mas, mais uma vez os professores são traídos pela projeção idealista de acharem que seus alunos sabem onde estão os lugares citados – e são muitos – nas aulas ou nos textos. A ausência de mapas, mesmo quando os assuntos tratados são os próprios mapas é uma constante. Há professores que não usam mapas. Ponto. O professor parece ficar demasiado confiante que suas aulas são por demais claras. A ilusão de muitos de nós: a Geografia fala como é o mundo. Basta falar dele para que os alunos entendam tudo com clareza. Além da quase inexistência dos mapas, há também muito pouco uso de outros materiais visuais. Fotos, imagens, charges são relativamente raras. Desperdiça-se um recurso fundamental para a Geografia, qual seja, a visão. Não que a simples visão de uma imagem vá mostrar como são as coisas, mas é um bom ponto de partida para se buscar sentidos além do imediatamente perceptível pelos alunos.
5) Quais os desafios do ensino de Geografia na atualidade?
Priorizar um ensino de Geografia que estabeleça relações entre Geografia e outras áreas do conhecimento, que estimule a capacidade de reflexão e expressão dos alunos e que contribua para pensarmos nossa existência e nosso mundo/entorno parecem desafios, utopias e obstáculos que podem nos motivar à docência de forma apaixonada e apaixonante. Escolher brincar de amor com a Geografia e seduzir o aluno para ir conosco a lugares nunca dantes navegados. Fazer da Geografia uma ponte que conecte o nosso lugar, o nosso lar com o mundo, com os outros lugares.
2ª Etapa: Nesta etapa, você deverá realizar a leitura do seguinte artigo: STRAFORINI, Rafael. O ensino de Geografia como prática espacial de significação. Estud. Av., São Paulo, v. 32, n. 93, p. 175-195, ago. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142018000200175&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 03 jul. 2020.
Após a leitura, responda as seguintes questões:
1) Quais as mudanças a Reforma do Ensino Médio provoca na Geografia Escolar?
Caracteriza um retrocesso negar a possibilidade de acesso a estes conhecimentos necessários aos estudantes para uma leitura reflexiva e cidadã do mundo contemporâneo.
2) De acordo com o autor, qual o significado do Ensino de Geografia deve ter no Ensino Médio?
O papel da Geografia junto aos escolares da Educação Básica (Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio) consiste em proporcionar aos alunos a formação na perspectiva do cidadão, que busque sempre a justiça e a equidade social a partir do processo de reflexão crítica sobre os fenômenos e eventos espaciais em suas múltiplas e indissociáveis escalas de análise, isto é, considerando o que está próximo (local) e o longínquo (global) como partes de um todo indissociável. Trata-se de operar com um conjunto de conhecimentos que atua e desenvolve formas de raciocínio geográfico.
3ª Etapa: Após a leitura dos dois artigos e a resolução das questões, escreva um comentário pessoal, de 15 a 20 linhas, analisando os textos, destacando as contribuições, críticas e divergências em relações a eles.
A aprovação, pelo poder público, da lei da reforma do ensino médio teve várias mudanças em relação ás matérias a ser lecionadas no ensino médio. O estudante agora pode optar por quais matérias ele quer cursas ao ingressar no ensino médio. Somente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática serão obrigatórias em todas as séries da etapa final da educação básica. O governo justifica essa mudança alegando crescimento econômico. Há, ainda, a alegação de que o atual currículo do ensino médio é sobrecarregado de disciplinas “inúteis” ou “desinteressantes”, ou seja, pouco atraente aos jovens, o que justifica a grande evasão nesse nível de escolaridade. Mas diversos segmentos sociais se apresentaram contra a tal medidas.
O que se observa nessa proposta é o agravamento das desigualdades do país no acesso à educação de qualidade, na medida em que caberá aos sistemas de ensino definir o que eles vão e o que não vão oferecer em termos de itinerário formativo. Isso significa que os estudantes das cidades menores, os estudantes dos lugares pobres, das escolas pobres, não terão acesso a alguns dos conteúdos hoje considerados obrigatórios para eles e para todos. Isso é muito grave, porque quanto mais periférico for o espaço social do estudante, menores serão as suas oportunidades. Isso significa a reprodução e ampliação das desigualdades sociais.

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