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ARTIGO PRONTO - DISTURBIOS ALIMENTARES

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3
CENTRO PAULA SOUZA
ETEC PROFESSOR PEDRO LEME BRISOLLA SOBRINHO
TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
LETICIA MARIA DE ARAÚJO
MICHELE RAMOS DA SILVA DE OLIVEIRA
VITÓRIA CAROLINE PEDRÃO
DISTURBIOS ALIMENTARES: ANOREXIA E BULIMIA
IPAUSSU - SP
2018
DISTURBIOS ALIMENTARES: ANOREXIA E BULIMIA
ARAÚJO, Leticia Maria de[footnoteRef:1] [1: Graduanda do Curso Técnico em Nutrição e Dietética da Etec Professor Pedro Leme Brisolla Sobrinho, araujoleticia560@gmail.com;] 
OLIVEIRA, Michele Ramos da Silva de[footnoteRef:2] [2: Graduanda do Curso Técnico em Nutrição e Dietética da Etec Professor Pedro Leme Brisolla Sobrinho, michele.ramos3010@gmail.com; ] 
PEDRÃO, Vitória Caroline[footnoteRef:3] [3: Graduanda do Curso Técnico em Nutrição e Dietética da Etec Professor Pedro Leme Brisolla Sobrinho, vihh-caroline95@hotmail.com; ] 
VENEZIAN, Diogo Roberto Faria[footnoteRef:4] [4: Professor orientador: Bacharel em Nutrição, Universidade Paulista - SP, diogovene.nutri@outlook.com
Ipaussu– SP, junho de 2018.] 
RESUMO
Trata-se de um trabalho sobre os Distúrbios Alimentares, voltado a Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa, sendo abordados suas causas e tipos de tratamentos. Foi realizado um questionário com os alunos de uma escola técnica para avaliar seu nível de conhecimento sobre o assunto. Das 68 pessoas que responderam o questionário, apenas 12% tem uma relação ruim com seu corpo, o que vai ao encontro com os dados mostrados em diversos estudos sobre o tema. Concluímos que, atualmente as pessoas estão se aceitando como são, e tendo consciência, de que precisa de todo um processo para o corpo idealizado. E o que vem ajudando a conscientização sobre esse assunto, são os próprios famosos falando do seu “corpo perfeito “. Embora as pessoas estejam-se conscientizando cada vez mais. O nível de pessoas com esses distúrbios continua muito grande.
Palavras-chave: Distúrbios alimentares, anorexia e Bulimia
ABSTRACT
It is a work on Eating Disorders, focused on Anorexia Nervosa and Bulimia Nervosa, addressing their causes and types of treatments. A questionnaire was conducted with the students of a technical school to evaluate their level of knowledge about the subject. Of the 68 people who answered the questionnaire, only 12% have a bad relationship with their body, which matches the data shown in several studies on the subject. We conclude that people are now accepting themselves as they are, and being aware that they need an entire process for the idealized body. And what has been helping to raise awareness on this subject, are the famous ones talking about their "perfect body". Although people are becoming more conscious, the level of people with eating disorders still very high.
Key words: Eating Disorders, Anorexia and Bulimia
1 INTRODUÇÃO 
Segundo Gomes (2017) os distúrbios alimentares é uma distorção de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é. São caracterizados por abstenção voluntária de alimentos e pela ingestão compulsiva, seguida de métodos purgativos (JULIANA et al, 2006).
Essas duas patologias estão intimamente relacionadas por apresentarem sintomas em comum: uma ideia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, distorção da imagem corporal e um medo patológico de engordar. Geralmente, o perfil dos pacientes portadores de transtornos alimentares é: adolescentes do sexo feminino, raça branca, e alto nível sócio econômico cultural (JULIANA et al, 2006).
Não há uma única resposta para a causa dos transtornos alimentares. Traços de personalidade, como instabilidade emocional, obsessão e perfeição do corpo têm papel importante como facilitadores do aparecimento de transtornos alimentares. Particularmente anorexia e bulimia são os mais comuns (PEDRINOLA,1988).
A influência exercida pela mídia sobre o padrão de beleza das pessoas também pode estar entre as possíveis causas dos distúrbios. A busca ao corpo magro e o desprezo às pessoas acima do peso pregado pela indústria da beleza e da moda, aparentemente, levam milhões de pessoas em todo o mundo a apresentar quadros de distúrbios alimentares (GOMES, 2017).
Os distúrbios alimentares são doenças do foro psicológico que conduzem a comportamentos alimentares radicais. Estes comportamentos podem traduzir-se tanto no consumo de quantidades bastante reduzidas e insuficientes para as necessidades do corpo humano (anorexia) como no consumo excessivo de alimentos (bulimia). A anorexia e a bulimia nervosas são os distúrbios alimentares com maior incidência. Qualquer um destes problemas tem um forte impacto na saúde, debilitando-a e podendo inclusive conduzir à morte. Atualmente, os distúrbios alimentares são considerados a doença psiquiátrica mais letal. (ARAÚJO, NETO, 2014).
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revela que 77% das jovens em São Paulo apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia, bulimia e compulsão por comer. Entre as garotas abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso (HAY, 2002). 
Entre as participantes, 85% disseram acreditar que existe um padrão de beleza imposto pela sociedade; 46% afirmaram que mulheres magras são mais felizes; e 55% adorariam simplesmente acordar magras (HAY, 2002).
Um balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Saúde apontou que a cada dois dias, em média, uma pessoa é internada por anorexia ou bulimia nos hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em São Paulo. Somente nos primeiros sete meses do ano passado, foram 97 internações devido a distúrbios alimentares (HAY, 2002).
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Anorexia Nervosa
A anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do peso normal. Elas podem abusar de dietas, de exercícios, ou usar outros métodos para emagrecer (GOMES, 2017).
Mulheres têm mais chances de desenvolver a doença do que homens, apesar de o número de homens de todas as idades com anorexia ter aumentado nos últimos anos (GOMES, 2017).
Pessoas ligadas ao esporte e ao mundo artístico, como atores, atrizes e modelos, são mais propensas a desenvolver anorexia também, pois trabalham com a própria imagem e sofrem julgamentos por um número maior de pessoas. A mídia e a sociedade são grandes responsáveis pela anorexia (GOMES, 2017).
Os principais sintomas apresentados por uma pessoa com anorexia é:
· Sentir medo enorme de engordar;
· Recusar-se a manter o peso que é considerado normal ou aceitável para sua idade e altura (geralmente, pessoas com anorexia estão no mínimo 15% abaixo do peso normal);
· Ter uma imagem corporal muito distorcida da realidade (GOMES, 2017).
2.1.1 Tipos de Anorexia Nervosa
Anorexia tipo restritiva
Neste tipo a perda de peso é conseguida pelo fato da pessoa limitar suas opções alimentares através de dietas, jejuns ou exercícios excessivos, consumindo o mínimo possível de calorias. Durante o episódio atual, esses pacientes não desenvolveram compulsões periódicas ou purgações (GENTILLI, 2013).
A anorexia nervosa pode se manifestar de dois tipos: o restritivo, devidamente acontece a perca de peso, adquirido através de dietas ou jejum, com ou sem exercícios excessivos, e o tipo compulsão periódica/purgativo, marcado pela ocorrência de compulsão alimentar associados a vômitos auto induzidos, ao abuso de laxativos e de diuréticos (SOUZA-KANESHIMA et al, 2006).
Anorexia tipo compulsão periódica/purgativo
O tipo compulsão periódica/purgativo se desenvolveu em até 50% das pessoas com Anorexia e Nervosa. Os indivíduos do tipo compulsão periódica/purgativo tem a tendência a ter em algumas famílias nas quais algumas pessoas membro da família são obesos, e elas próprias tem histórias de maior peso corporal antes do transtorno que as pessoas restritas, quando o paciente passa a se envolve diretamente a compulsões de comer seguidas de purgações durante o episódio atual de Anorexia (GENTILLI,2013).
A maioria dos pacientes com Anorexia Nervosa que comem compulsivamente também fazem purgações forçando vômitos auto-induzidos, laxantes, diuréticos ou edemas. Algumas pessoas com Anorexia Nervosa são do tipo purgativo, mas sem compulsão periódica, ou seja, prática purgações regularmente mesmo após o consumo de pequenas quantidades de alimentos (GENTILLI, 2013).
2.1.2 Complicações da Anorexia
Complicações Físicas
Fisicamente, a anorexia apresenta diversas complicações que, em casos mais graves, podem levar a danos irreversíveis. Entre elas destacam-se:
· Queda no nível de potássio no sangue que pode causar problemas cardíacos importantes;
· Desnutrição severa em muitos casos;
· Desidratação;
· Deterioração da placa dentária, cáries e dano irreversível na aparência dos dentes;
· Enfraquecimento ósseo devido à falta de nutrientes que pode levar a uma osteoporose prematura (DIAS; BESSA, 2017).
Complicações Psicológicas
As complicações psicológicas da anorexia podem ser difíceis de superar, arrastando-se por anos. Por este motivo é importante consultar um especialista. Entre elas destacam-se:
· Autoestima muito baixa que leva o paciente a odiar o seu corpo. Inconformidade severa com o aspecto físico;
· Depressão crônica;
· Isolamento social, não querer sair ou ver os amigos.
· Ansiedade muito elevada;
· Irritabilidade, mau humor e sensibilidade extrema;
· Aumento da possibilidade de se machucar fisicamente ou de suicídio (SCHMIDT; MATA, 2018).
2.1.3 Características da anorexia 
A anorexia possui como características: a Rejeição alimentar característica, perda de massa corporal ou falha em ganhar massa corporal durante o período de crescimento na pré-adolescência (10 a 14), na ausência de qualquer doença física ou mental e duas ou mais das seguintes situações:
· Preocupação com a massa corporal;
· Preocupação com a ingestão energética;
· Imagem corporal distorcida;
· Medo de gordura;
· Vomito auto-induzido;
· Exercício exaustivo;
· Abuso de laxante.
2.1.4 tratamentos da anorexia nervosa
As metas do tratamento nutricional na anorexia nervosa (AN) envolvem o restabelecimento do peso, normalização do padrão alimentar, da percepção de fome e saciedade e correção das sequelas biológicas e psicológicas da desnutrição (LATTERZA et al, 2004).
O tratamento para a anorexia nervosa inclui, principalmente, terapias de grupo, familiar e psicoterapia, assim como acompanhamento nutricional e ingestão de suplementos para combater as carências nutricionais provocadas pela doença, que impede o paciente de se alimentar corretamente (LARTTEZA et al, 2004).
O nutricionista participa de todo processo de planejamento das refeições, ajudando o paciente a consumir uma dieta adequada e monitorando o balanço energético, assim como o ganho de peso. Deve-se ajudar o paciente a normalizar o seu padrão alimentar e aprender que a mudança de comportamento deve sempre envolver planejamento e o contato com outros tipos de alimentos (LATTERZA et al, 2004).
Em alguns pacientes, é extremamente difícil atingir as recomendações nutricionais apenas pela via oral. Nessas ocasiões, a alimentação nasogástrica pode ser recomendada ao invés da intravenosa, que só deve ser utilizada em situações nas quais há risco de vida. A alimentação nasogástrica pode acarretar, contudo, retenção de fluidos, arritmia e falência cardíaca. Apesar de a maioria dos autores não recomendarem a nutrição enteral ou parenteral, o uso da sonda nasogástrica noturna pode trazer ganho de peso mais rápido do que somente com a alimentação oral (LATTERZA et al, 2004).
2.2 Bulimia Nervosa 
A bulimia nervosa é rum tipo de transtorno alimentar. Uma pessoa com bulimia nervosa ingere muita comida em pouco tempo e então busca prevenir o ganho de peso ao tentar se livrar do que comeu tentando vomitar ou tomando laxantes. Pessoas com bulimia nervosa sente como se não pudesse controlar a quantidade de alimentos que come. Ao contrário na anorexia, pessoas com bulimia podem estar dentro da faixa de peso normal (LUARA, 2013). 
A bulimia afeta muito mais mulheres do que homens e é mais comum em mulheres adolescentes e em jovens adultas. Acredita se também que a deficiência de um neurotransmissor diretamente relacionado á sensação de prazer, pode estar relacionado à bulimia (GOMES, 2017).
A causa exata da bulimia ainda é desconhecida. Trata-se de um transtorno de alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos, ativos que levam isso a acontecer (GOMES, 2017).
Os sintomas mais comuns da bulimia são:
· Ter medo de ganhar peso;
· Perder o controle sobre o que come;
· Comer em excesso até sentir dor e desconforto;
· Ir ao banheiro imediatamente após as refeições;
· Forças o vômito;
· Fazer uso de diuréticos e laxantes após comer (GOMES, 2017).
2.2.1Tipos de bulimia nervosa
Bulimia do tipo purgativa
A bulimia nervosa do tipo purgativo é um transtorno determinados por repetidos ataques de híperfagia (fome excessiva que leva comer compulsivamente) seguidos de meio compensatórios inadequados como:
· Evitar o ganho de peso;
· Uso de laxantes;
· Diuréticos;
· Forçamento do vômito;
· Alterações da cavidade oral (CARDOSO, 2018).
Esse tipo de tipo de bulimia nervosa, chega ao conhecimento dos familiares em estados avançados, pois a pessoa se priva e não informam os familiares que sofre o transtorno (CARDOSO, 2018).
Bulimia do tipo não purgativa 
A pessoa costuma usar as práticas de jejuns alimentares prolongados, também a praticar exercícios físicos excessivos para nesse período compensar a sua compulsão alimentar ocorrida (POWERS; PAULINE; JOEL YAGER, 2010).
2.2.2 Complicações da bulimia nervosa
Complicações físicas
A bulimia é uma condição que apresenta complicações tanto a nível físico como psicológico. Como nosso corpo requer nutrientes para estar saudável e efetuar de forma correta todos os processos, a ausência dos mesmos ou os déficits alimentares põem em risco a nossa saúde de forma significativa. Assim, uma pessoa bulimica enfrentará as seguintes complicações a nível físico:
· Problemas cardíacos que podem ser irreversíveis como a arritmia, o prolapso da válvula mitral, tensão baixa. Nos piores casos podem aparecer falhas cardíacas que impliquem a morte;
· Problemas estomacais frequentes como a constipação. Com o tempo a bulimia pode ocasionar cólon irritável, refluxo, hérnia de hiato ou pancreatite;
· Lesões no esôfago e na garganta produto dos ácidos estomacais presentes no vômito;
· Problemas metabólicos originados pela alteração nos níveis de ferro, potássio, cálcio, entre outros;
· Descalcificação dos ossos que pode levar a uma osteoporose prematura;
· Problemas nos rins;
· Desidratação;
· Deterioração do esmalte dental irreversível, produzida pelo constante contato com os ácidos estomacais;
· Irregularidades no período menstrual (ASSUMPÇÃO, 2002).
Complicações psicológicas
As complicações físicas podem causar danos irreversíveis para sempre, afetando de forma séria a saúde de quem sofre de bulimia. Mas os danos psicológicos desta doença são também sérios e importantes; entre os mais frequentes encontramos:
· Baixa autoestima, rejeição ou ódio da própria figura;
· Depressão;
· Ansiedade elevada;
· Pouco interesse pelas relações sociais, isolamento;
· Irritabilidade e mau humor;
· Elevada possibilidade de autoflagelação ou de suicídio (OLIVEIRA, 2006).
2.2.3 Características da bulimia nervosa
Segundo Oliveira (2006) a bulimia possui como características:
· Práticas de exercícios excessivos;
· Ingestão exagerada de alimentos sem o aumento correspondente do peso corporal;
· Vomito induzido;
· Uso excessivo de laxante e diurético;
· Dieta radical;
· Depressão, ansiedade, automutilação, comportamento obsessivo compulsivo.
2.4.4 Tratamento nutricional da bulimia nervosa
Os objetivos da terapia nutricional na bulimia nervosa são: diminuir as compulsões, minimizar as restrições alimentares, estabelecer um padrão regular de refeições, incrementar a variedade de alimentos consumidos, corrigir deficiências nutricionais e estabelecer práticas de alimentaçãosaudáveis (LATTERZA et al, 2004).
É fundamental que o paciente se conscientize que a restrição dietética pode levar a compulsões, e que eles não devem fazer restrições aleatórias, como excluir os alimentos ricos em carboidratos da alimentação (LATTERZA et al, 2004).
3 METODOLOGIA – PESQUISA DE CAMPO
	
	A pesquisa foi realizada na Escola Técnica Estadual - ETEC Professor Pedro Leme Brisolla Sobrinho com os alunos dos cursos técnicos em Administração, Cozinha e Recursos Humanos num total de68 alunos, cuja faixa etária varia entre 16 a 65 anos, a pesquisa foi coletada no dia 14 junho de 2018 através da aplicação de questionário conforme anexo 1.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Abaixo estaremos apresentando os resultados do questionário aplicados aos alunos:
GRÁFICO 1: Você sabe o que é Transtorno Alimentar?
Neste gráfico verificamos que a maioria das pessoas sabe o que é transtorno alimentar, porém isso não impede de que as pessoas desenvolvam alguns dos distúrbios. 
GRÁFICO 2: Quais os transtornos alimentares você conhece?
Neste gráfico vemos que a maioria conhece os distúrbios de anorexia e bulimia, os dois tipos de transtornos abordados ao nosso artigo, porém algumas delas conhecem outros tipos. 
GRÁFICO 3: Você conhece alguém na sua família que possui transtorno alimentar
 
Neste gráfico vemos que como imaginávamos, poucas pessoas conhecem algum de família com distúrbios alimentar.
GRÁFICO 4: Qual a sua relação com seu corpo?
Neste gráfico vemos que a maioria tem uma relação normal com seu corpo e mesmo assim temos uma porcentagem de poucas pessoas que tem uma relação ruim com sua imagem corporal.
GRÁFICO 5: Você já deixou de comer algum alimento ou provocou vômito por medo de engordar?
Neste gráfico vemos que, a mesma porcentagem que tem uma relação ruim com seu corpo (gráfico 4) também já deixou de comer algo ou provocou vômito por medo de engordar.
5 CONCLUSÃO
Através da análise dos dados colhidos e da literatura, conclui-se que os padrões corporais estão diretamente relacionados ao desenvolvimento dos distúrbios alimentares, uma vez que as pessoas sabem o quão perigoso são as doenças,mesmo assim estão em busca do corpo ideal. Em nossa amostra a maioria dos entrevistados mostrou-se satisfeito com a aparência, porém sabe-se que a população é influenciada negativamente pelas redes sociais e mídia, mesmo com uma campanha inicial dos próprios influenciadores digitais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, A. C; NETO, L. F. A NOVA CLASSIFICAÇÃO AMERICANA PARA OS TRANSTORNOS. Rev. brasileira. ter. comport. cogn. vol.16 no.1 São Paulo abr. 2014.
ASSUMPÇÃO, C.L; CABRAL , M. D. COMPLICAÇÃO CLÍNICAS DA ANOREXIA NERVOSA E BULIMIA NERVOSA. Revista Brasileira Psiquiatria. 2002; 24 (Supl lII):29-33.
BERNARDI, J. L. D. Terapia Nutricional na Anorexia e Bulimia. In: SILVIA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007. 
__________. Terapia Nutricional na Anorexia e Bulimia. In: SILVIA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Fisiopatologia. São Paulo: Roca, 2007. 
BORDIGNON, A. J ; COUTINHO F. V. ; FERNANDES, C. A. ANOREXIA: ASPECTOS CLÍNICOS E NUTRICIONAIS. REVISTA INOVA SAÚDE. V.3 ; N 1, 2014.
BORGES, N. J. B. G, SICCHIERI, J. M. F; RIBEIRO, R. P. P, Marchini JS, Dos Santos JE. TRANSTORNOS ALIMENTARES - Quadro clínico. Medicina 2006;39 (3): 340-8.
DIAS, S .C. R. C; Bessa, V. L. M. ANOREXIANERVOSA: CONHECER PARA ENTERVIR.2017. 27p . Revisão temática. Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação de Universidade do Porto, Porto, 2017.
GENTILLI, Marta, A. TIPOS DE ANOREXIA. Disponível em: http://www.sabernarede.com.br/tipos-de-anorexia/. Acesso em : 05/04/2018.
GOMES, Vicente. ANOREXIA NERVOSA. Disponível em: http://drvicentegomes.com.br/anorexia-nervosa/. Acesso em: 30/11/2017.
_____________. BULIMIA NERVOSA. Disponível em: http://drvicentegomes.com.br/bulimia-nervosa/. Acesso em: 30/11/2017.
GUEDES, Cardoso. ESTUDOS DAS ALTERAÇÕES BUCAIS QUE AUXILIAM NO DIAGNOSTICO DE BULIMIA NERVOSA DO TIPO PURGATIVO: REVISÃO DE LITERATURA. Disponível em: http:/ www.normaseregras.com/normas -abnt/referencias/. Acesso em: 04/05/2018.
HAY, J. P; EPIDEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: ESTADO ATUAL E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS. Rev Bras Psiquiatra 2002;24 (Supl III):13-7.
LATTERZA, A. R.; DUNKER, K. L. L.; SCAGLIUSI, F. B.; KEMEN, E. TRATAMENTO NUTRICIONAL DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES. Revista Psiquiatria Clinica. 31 (4); 173-176, 2004.
MSCHMIDT,Éder, MATA, G.F.D. Revista Fractal de Psicologia. ANOREXIA E BULIMA : UMA REVISÃO. Disponívelem:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922008000200006 Acesso: 13/04/2018.
OLIVEIRA,E.A; Santos, M.A. Perfil psicológicos de pacientes com anorexia e bulimia menores: A 	ótica do pisicodiagnóstico. Revista de Medicina. 2006; 39(3): 353-60.
PEDRINOLA, Filippo. ANONEXIA E BULIMIA NA ADOLECENCIA. Disponível em: www.MOREIRAJR.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_material=5090 Acesso: 30/11/2017.
POWERS, Pauline, JOEL Y. MANUAL CLÍNICO DE TRANSTORNOS ALIMENTAÇÃO, p.31.
SOUZA-KANESHIMA et al.OCORRÊNCIA DE ANOREXIA NERVOSA E DISTÚRBIO CORPORAL DAS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Revista UAEM redalyc.org. Maringá, Paraná, Ano 2006, n°2, p. 119-127, Mar. 2018.
ANEXOS
ANEXO 1: Questionário sobre Distúrbios Alimentares
1) Você sabe o que é Distúrbios Alimentares? 
	( ) SIM ( ) NÃO
2) Assinale os transtornos alimentares que você conhece;
( ) Anorexia
( ) Bulimia
( ) Ortorexia
( ) Vigorexia 
( ) Outros
3) Você conhece alguém na sua família que possui transtornos alimentares?
 ( )SIM ( )NÃO
4) Qual sua relação com o seu corpo?
 ( ) Muito boa
 ( ) Boa
 ( ) Normal 
 ( ) Ruim
5) Você deixou de comer algum alimento ou provocou vomito por medo de engordar?
 ( ) SIM ( ) NÃO
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Você sabe o que é Transtorno 
Alimentar?
SIM
NÃO
Gráf1
	Você sabe o que é Transtorno Alimentar?	Você sabe o que é Transtorno Alimentar?
SIM
NÃO
0.897
0.103
Plan1
		SIM	NÃO
	Você sabe o que é Transtorno Alimentar?	90%	10%
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Assinale os transtornos
alimentares que você
conhece.
Anorexia
Bulimia
Ortorexia
Vigorexia
Outros
Gráf1
	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.
Anorexia
Bulimia
Ortorexia
Vigorexia
Outros
0.45
0.4915
0.0254
0.0085
0.0169
Plan1
		Anorexia	Bulimia	Ortorexia	Vigorexia	Outros
	Assinale os transtornos alimentares que você conhece.	45%	49%	3%	1%	2%
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%Você conhece alguém na suafamília que possui transtornoalimentarSIMNÃO
Gráfico1
	Você conhece alguém na sua família que possui transtorno alimentar	Você conhece alguém na sua família que possui transtorno alimentar
SIM
NÃO
0.15
0.85
Plan1
		SIM	NÃO
	Você conhece alguém na sua família que possui transtorno alimentar	15%	85%
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Qual a sua relação com seu
corpo?
Muito Boa
Boa
Normal
Ruim
Gráf1
	Qual a sua relação com seu corpo?	Qual a sua relação com seu corpo?	Qual a sua relação com seu corpo?	Qual a sua relação com seu corpo?
Muito Boa
Boa
Normal
Ruim
0.1639
0.2459
0.4754
0.1147
Plan1
		Muito Boa	Boa	Normal	Ruim
	Qual a sua relação com seu corpo?	16%	25%	48%	11%
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Você já deixou de comeralgum 
alimento ou provocou vômito por 
medo de engordar?
SIM
NÃO
Gráf1
	Você já deixou de comer algum alimento ou provocou vômito por medo de engordar?	Você já deixou de comer algum alimento ou provocou vômito por medo de engordar?
SIM
NÃO
0.2131
0.7869
Plan1
		SIM	NÃO
	Você já deixou de comer algum alimento ou provocou vômito por medo de engordar?	21%	79%
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.

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