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Arboviroses: Viroses Transmitidas por Artrópodes

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Arboviroses 
• REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: MURRAY, Patrick R.; 
ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. 
Microbiologia médica - 8. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 
2017. Cap. 52: Togavírus e Flavivírus. 
• Dentro do reino animal, no filo dos artrópodes, temos 
insetos, aracnídeos e crustáceos - quando falamos em 
arboviroses, estamos abrangendo um grupo de vírus 
que vivem nos artrópodes. 
• ARBOVIROSES: são viroses transmitidas por 
artrópodes. 
• NÃO UMA FAMÍLIA VIRAL: existem várias famílias 
capazes de causar as doenças - ex: Flaviviridae, 
Togaviridae, Bunyaviridae… 
↪ trata-se apenas de uma classificação pelo fato desses 
vírus serem transmitidos por artrópodes. 
• DOENÇAS QUE PODEM SER CAUSADAS PELOS 
ARBOVÍRUS: encefalites, febres hemorrágicas… 
• CADEIA DE TRANSMISSÃO: vírus → vetor 
(artrópodes) → hospedeiro vertebrado (podem ser 
macacos, aves, o próprio ser humano…) → homem 
(ou outro hospedeiro final). 
• ECOLOGIA: a ↑ quantidade de florestas nos expõe à 
um ↑ risco de contrair alguma arbovirose. 
 
➱ Visão Geral das Arboviroses: 
• Existem +600 espécies de arbovírus reconhecidas, 
sendo que 210 espécies já foram isoladas no Brasil e 
36 delas são capazes de causar doenças nos seres 
humanos de forma esporádica, endêmica e/ou 
epidêmica. 
↪ ex: epidemia de dengue. 
• FAMÍLIA Flaviviridae: vírus da dengue, febre amarela, 
Nilo Ocidental, Zika, Rocio, vírus da encefalite de St. 
Louis. 
• FAMÍLIA Bunyaviridae: Vírus Oropuche, La Crosse, 
vírus da encefalite da Califórnia. 
↪ o Oropuche possui sintomatologia similar à do vírus 
da dengue. 
• FAMÍLIA Togaviridae: Vírus Mayaro, Chikungunya, 
vírus de encefalites equinas - venezuelana, do leste e 
do oeste. 
↪ muitas vezes o paciente está com Mayara e obtém 
o diagnóstico de Chikungunya - isso ocorre pois ambos 
os vírus são da mesma família viral. 
• TRÍADE DAS ARBOVIROSES MAIS COMUNS: dengue, 
zika (ambos da família Flaviviridae) e Chikungunya 
(família Togaviridae). 
• Ocorreram alguns casos esporádicos de febre amarela 
e a extensa campanha de vacinação foi suficiente para 
controlar os casos da epidemia de 2017. 
➱ Doenças Causadas pelos Arbovírus: 
• Doenças febris (ex: rash); 
• Encefalites; 
• Febre hemorrágicas; 
• Os arbovírus estão associados à epidemias e muitos 
deles não são identificados. 
➱ Vetores dos Arbovírus: são exclusivamente os 
artrópodes. 
• Mosquitos - ex: Culex, Aedes; 
• A ECOLOGIA DO VETOR ESTÁ RELACIONADA COM 
A ECOLOGIA DA DOENÇA: na febre amarela, p. ex, 
temos um ciclo silvestre e um ciclo urbano, sendo que 
o vetor mostra-se como o diferencial para a 
identificação do ciclo. 
• As arboviroses precisam realiz ar um ciclo em um 
hospedeiro invertebrado, no caso do Aedes aegypti, 
por exemplo, ele permite a infecção por diferentes 
tipos de arbovírus (diferentes tipos de arbovírus são 
capazes de reconhecer receptores do Aedes aegypti). 
• Em laboratório, algumas linhagens de insetos podem 
ser utilizadas para realizar a replicação viral, ↑ sua 
população. 
➱ Hospedeiros Vertebrados Arbovírus: 
• É onde o vírus se mantem, realizando viremia, mostra-
se como um reservatório de longo prazo. 
• Esses indivíduos não são afetados gravemente e são 
migratórios. 
• Nas arboviroses, podemos ter um ciclo urbano e um 
ciclo silvestre: 
↪ CICLO URBANO: artrópode → homem - é um 
artrópode urbano, não faz parte do ciclo silvestre, ocorre 
quando o vírus é capaz de realizar no artrópode sua 
replicação e infectar o indivíduo na cidade. 
↪ CICLO SILVESTRE: artrópode → vertebrado → 
artrópode → homem - nesse caso, o homem entra em 
contato com o artrópode da floresta/mata preservada. 
* o homem pode se expor à esse artrópode durante a 
realização de trilhas, p. ex. 
 
➱ Controle das Arboviroses: 
• PROFILAXIA: VACINAS - ex: febre amarela. 
• CONTROLE DO VETOR: é o ponto mais importante - 
pode ser realizado através de educação pública (ex: 
campanhas para controle da reprodução do Aedes 
aegypti). 
➱ Patogênese: 
• Infecção ocorre logo após a picada, onde teremos 
uma replicação epitelial e/ou nos macrófagos e 
monócitos. 
• O quadro inicial dessas arboviroses é um Flu-like: 
parece um quadro de resfriado comum - sinais e 
sintomas são semelhantes (dor no corpo, cefaleia…). 
• Podem causar viremia, possuindo um tropismo 
secundário para o seu órgão alvo. 
➱ Recuperação: 
• Segue a mecanística padrão da imunidade inata, 
presença das células NK e interferon. 
• Também haverá participação da imunidade celular e 
humoral. 
• Anticorpos atuam no controle da viremia. 
➱ Diagnóstico das Arboviroses: 
• São de difícil diagnóstico. 
• Ex: Chikungunya - paciente apresenta lesões 
eritematosas nos mmii semelhantes às da erisipela, só 
é cogitada a Chikungunya quando percebe-se que 
essa presença é bilateral, porém nem sempre ela é. 
• Existem características específicas de determinados 
tipos de arboviroses - ex: dengue - dor atrás do olho; 
Zika - rash (vermelhidão no corpo com coceira).; 
Chikungunya - poliartralgia unilateral ou bilateral. 
• Por esse motivo, o diagnóstico laboratorial é MUITO 
IMPORTANTE! 
• EXAMES LABORATORIAIS: 
↪ ELISA - métodos imunoenzimáticos. 
↪ PCR - reação em cadeia da polimerase: encontra o 
material genético viral. 
• GÊNERO: Flavivírus. 
• É um vírus icosaédrico. 
• ssRNA+: é um virus de RNA fita simples positiva (já é 
um RNAm, A PARTÍCULA VIRAL CONSEGUE SER 
DIRETAMENTE MONTADA NO CITOPLASMA) - 
possuem uma única sequência aberta de leitura, ou 
seja, quando esse RNA é traduzido, temos a produção 
de uma grande poliproteína que será clivada através 
da ação de proteases em proteínas estruturais e não-
estruturais. 
↪ PROTEÍNAS ESTRUTURAIS: formam a estrutura viral 
- ex: proteína do capsídeo viral, proteína pré-membrana 
está entre o capsídeo viral e ao envelope, proteína E 
(ligada ao envelope). 
↪ PROTEÍNAS NÃO-ESTRUTURAIS: são 7 no total e 
estão presentes no momento da replicação viral - ex: 
NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B e NS5 
• ENVELOPADO. 
• PRESENÇA DE CAPSÍDEO: material genético está 
dentro do capsídeo. 
• FAMÍLIA QUE ABRANGE OS SEGUINTES VÍRUS: 
↪ VÍRUS DA DENGUE: com 4 sorotipos. 
↪ VÍRUS DA FEBRE AMARELA: com apenas 1 sorotipo. 
↪ ZIKA VÍRUS: acredita-se que seja apenas um 
sorotipo. 
• COMO OCORRE A AREPLICAÇÃO VIRAL DA 
FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE: 
↪ o vírus realiza adsorção à célula hospedeira e será 
endocitado - a proteína G do envelope viral é capaz de 
absorver múltiplos receptores de diferentes tipos 
celulares em diferentes hospedeiros. 
↪ após ser endocitado, teremos o DESNUDAMENTO - 
liberação do material genético viral no citoplasma, onde 
ele será dividido para duas finalidades: 
- PRODUÇÃO DE POLIPROTEÍNAS: uma vez que esse 
material é um RNA fita simples positiva, nos 
ribossomos esse RNA sintetizará uma poliproteína, 
composta por proteínas estruturais e não estruturais. 
- PRODUÇÃO DO SEU PRÓPR IO MATER IAL 
GENÉTICO: nesse ssRNA (+) teremos a síntese de 
um molde de ssRNA (-) que posteriormente 
sintetizará vários progênies de ssRNA (+) que serão 
colocados dentro do envelope virão e posteriormente 
sairão da célula por exocitose. 
➱ Dengue: 
• Possui quatro sorotipos (DENV 1-4): dengues 1, 2, 3 e 
4. 
↪ sorotipos 1 e 4: associados à casos mais leves. 
↪ sorotipos 2 e 3: são mais graves. 
* a gravidade da doença também está relacionada com 
o polimorfismo de HLA, ou seja, depende da genética 
do paciente - dependendo disso, teremos uma 
diferente resposta imune sendo desenvolvida contra o 
vírus. 
↪ dentro dos sorotipos também temos os GENOTIPOS, 
que são pequenas variações dentro dos vírus: dengue 1 
e 2 (5 genótipos), dengue 3 (4 genótipos) e dengue 4 
com (2 genótipos). 
• É uma doença febril viral aguda. 
• A maior parte dos pacientes apresenta uma clínica 
leve e autolimitada, apenas uma pequena parte evolui 
para forma grave da doença. 
• PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL: é a 
arbovirose mais importante que afeta o ser humano. 
• Juntamente com o vírus da febre amarela,foi um dos 
primeiros vírus à ser isolado. 
• VETORES: Aedes aegypti e Aedes albapictus. 
• DENV 5 - 2007: nos EUA tivemos uma pesquisa em 
amostras coletadas de pacientes com dengue e para 
classificação dos sorotipos e genótipos, é levado em 
consideração uma proteína não-estrutural chamada 
NS-1 - nesse estudo, foi coletado um material na 
Malásia e observou-se que o um paciente apresentou 
um vírus diferente dos 4 sorotipos existentes, 
classificando-o como DENV 5, TODAVIA ainda são 
necessários mais estudos pois não verificou-se 
novamente a presença desse sorotipo, há uma 
hipótese de que ele esteja circulando entre a 
população de insetos e macacos na Malásia. 
• Devido ao pequeno número de sorotipos (1-4), temos 
o surgimento de uma pressão ambiental por 
hospedeiros (isso ocorre pois uma vez que o indivíduo 
se infecta com determinado sorotipo, ele desenvolve 
memória imunológica e, uma vez que existem poucos 
sorotipos, o indivíduo pode se tornar imune à todos 
mais facilmente) → A PRESSÃO AMBIENTAL POR 
HOSPEDEIROS FAZ COM QUE TENHAMOS 
MUTAÇÕES. 
• O vírus é capaz de replicar no intestino médio dos 
mosquitos e, posteriormente, migra/faz tropismo para 
outros tecidos chegando na glândula salivar → o 
mosquito é hematófago e ingere sangue com uma 
quantidade de vírus e para ↑ a carga viral no inseto, 
esse vírus se replicará em seu intestino médio. 
• Quando o inseto pica o homem, o vírus poderá 
infectar fibroblastos, macrófagos, migram para 
linfonodos locais e podem alcançar a circulação 
sanguínea causando viremia. 
• A viremia está relacionada com o início da febre, que 
começa um dia antes da manifestação da febre e vai 
até o 5º dia → A FEBRE AJUDA NO CONTROLE DA 
VIREMIA. 
• Alguns indivíduos podem ser assintomáticos. 
• DENGUE NAS AMÉRICAS: 
↪ 81-82: 1ª epidemia de dengue 1 e dengue 4 
documentada no Brasil, aconteceu em Boa Vista - 
Roraima. 
↪ 86-87 - dengue 1 em vários estados (RJ / SP / CE / 
MG / BA / PE / AL) - ocorreu pois os indivíduos de Boa 
Vista infectados começaram a viajar pelo Brasil e, nessas 
outras cidades também tínhamos o Aedes aegypti, que 
se infectou com o vírus da dengue e passou a transmiti-
lo. 
↪ 1ª VEZ EM QUE SE CONFIRMOU A TRANSMISSÃO 
DA DENGUE AUTÓCTONE (transmissão comprovada e 
sustentada dentro de uma população): 1987 em SP 
(Guararapes e Araçatuba). 
↪ 1º caso de dengue hemorrágica (DEN-2): surge em 
indivíduos que já tinham anticorpos próprios para o 
sorotipo DENV-1. 
• VETOR DO DENV: 
↪ Aedes aegypti (mais comum nas Américas) e Aedes 
albapictus (mais comum na Ásia e no Pacífico) - são 
mosquitos de hábitos diurno, doméstico, possuem uma 
↑ capacidade adaptativa (seus ovos conseguem resistir 
à dessecação, são resistentes à ação de inseticidas e 
permanecem no ambiente por até 1 ano e 2 meses). 
↪ a dengue possui uma sazonalidade bem delimitada 
(períodos de chuva) → ↑ da população de vetores e ∴ 
↑ dos casos de transmissão do DENV. 
↪ IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA 
POPULAÇÃO PARA CONTER A REPRODUÇÃO DO 
VETOR: reprodução ocorre em recipientes naturais/
artificias em água limpa ou não. 
• A INFECÇÃO PELO DENV PODE SER: 
↪ ASSINTOMÁTICA: muitas pessoas já tiveram dengue 
e nem fazem ideia disso. 
↪ FEBRE DO DENGUE: quadro clínico clássico - febre, 
cefaleia, dor atrás dos olhos, perda de paladar e apetite, 
manchas e erupções na pele semelhantes às do 
sarampo, principalmente no tórax e mmss., náuseas, 
vômitos, tontura, fadiga. 
↪ DENGUE HEMORRÁGICA/CHOQUE DO DENGUE: 
caso grave de dengue. 
* também pode haver febre na dengue clássica 
dependendo do sorotipo do vírus. 
• TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA DENGUE NO AEDES 
AEGYPTI: 
↪ o mosquito é hematófago e irá ingerir o sangue 
contaminado, o vírus irá se replicar no intestino médio 
do Aedes aegypti migrando para a glândula salivar. 
↪ temos uma viremia ocorrendo no mosquito no 
período extrínseco de incubação, corresponde ao 
momento em que teremos um ↑ das partículas virais 
no mosquito. 
↪ posteriormente, o mosquito se al imentará 
novamente de sangue e, uma vez que o vírus está em 
sua glândula salivar, ele infecta outro indivíduo (homem). 
↪ NO HOMEM: o vírus consegue adsorver em várias 
células - ex: macrófagos, monócitos, fibroblastos até 
causar viremia no homem (CORRESPONDE AO PERÍODO 
INTRÍNSECO DE INCUBAÇÃO). 
* se um mosquito pica um indivíduo infectado com ao 
vírus da dengue e logo após isso pica um outro 
indivíduo, o segundo ser humano NÃO será infectado 
- isso ocorre pois o vírus precisa replicar no intestino 
do mosquito causando viremia (esse período dura em 
média 10 dias). 
* a fêmea do Aedes aegypti infectada pode pôr ovos já 
com o vírus e, nesse caso, os mosquitos já nascem 
infectados com o DENV que estará replicando em 
seus intestinos. 
• DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL DA 
DENGUE: lembrando que o diagnóstico clínico das 
arboviroses é muito difícil de ser feito!!! 
- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: o exame a ser 
realizado deve ser bem conhecido, bem como o 
melhor período para a realização deste: 
↪ o período de incubação do vírus é de, em média, 7 
dias - a partir desse período teremos a viremia. 
↪ após a viremia o vírus continua se replicando, 
atingindo os linfonodos locais. 
↪ o pico da viremia geralmente ocorre um dia antes do 
aparecimento da febre. 
↪ a febre geralmente se estende por 5 dias e, por ser 
uma resposta imune, teremos que a quantidade de vírus 
começa a ↓. 
↪ entre o 2º-3º dia de febre, começamos a ter o início 
da produção de anticorpos. 
↪ JANELA: se o PCR (detecta o antígeno viral) for 
realizado um dia antes da febre, no 1º dia até o 5º de 
febre, ele dará (+), PORÉM, se o mesmo PCR for feito 
entre o 5º-7º dia, temos uma janela em que o PCR 
pode dar (-) - isso ocorre porque teremos a presença 
de anticorpos neutralizando as partículas virais. 
↪ NA PRESENÇA DE ANTICORPOS CONTRA ÀS 
PARTÍCULAS VIRAIS OS TESTES PARA IDENTIFICAR 
NS-1 OU A PARTÍCULA VIRAL EM SI PODEM 
NEGATIVAR. 
↪ após o 5º dia de febre (12º dia após a infecção), o 
exame mais adequado à ser feito é a SOROLOGIA → 
identificação de anticorpos contra NS-1. 
↪ após o início da febre, entre o 5º e o 7º dia temos 
uma janela - nesse período ambos os testes podem 
negativar. 
• PATOGÊNESE DO DENV: 
↪ teremos a picada do mosquito fêmea (Aedes aegypti 
OU Aedes albapictus) que inoculará o vírus da dengue 
no hospedeiro humano. 
↪ o vírus da dengue causará infecção em células 
musculares estriadas, lisas e fibroblastos - pode haver dor 
muscular e dor retro-orbitaria devido a presença de 
vírus no tecido muscular. 
↪ teremos uma viremia primária - vírus se dissemina 
atingindo os linfonodos regionais até cair na circulação 
(infecta monócitos/macrógafos - possui tropismo por 
células fagocitárias). 
↪ TROPISMO POR CÉLULAS FAGOCITÁRIAS: por 
esse motivo, teremos uma ↑ liberação de citocinas 
(interferon e TNF) - sinais e sintomas que decorrem 
dessa liberação: febre e mal estar.
↪ alguns pacientes evoluem para cura sem apresentar 
nenhum tipo de sintoma. 
↪ CURA: após o 5º dia de febre teremos uma intensa 
resposta imune humoral,. com a produção de anticorpos. 
• RE-INFECÇÃO PELO DENV (OUTRO SOROTIPO): 
* EX: um indivíduo se infectou com o DENV-2 e curou-
se com a produção de anticorpos contra o DENV-2 - 
esse indivíduo pode se infectar novamente porém 
com outro sorotipo do vírus, p. ex. o DENV-1. 
↪ nesse caso, os anticorpos contra o DENV-2 se 
ligarão com o antígeno do DENV-1 formando diversos 
imunocomplexos que serão posteriormente fagocitados 
pelos macrófagos MAS esses anticorpos são 
INCAPAZES DE NEUTRALIZAR O DENV-1. 
↪ sendo assim, os macrófagos/monócitos fagocitam o 
imunocomplexo, colocam o vírus ativo em seu interior 
fazendo com que o DENV-1 replique no interior desses 
fagócitos. 
* TEORIA DE HALSTED: disserta sobre as complicações 
dessas formações exacerbadas de imunocomplexos. 
↪ A REPLICAÇÃO VIRAL NO INTERIOR DOS 
FAGÓCITOS IMPLICA EM UMA INTENSA RESPOSTA 
IMUNE: produção de anafilotoxinasque alteram a 
permeabilidade vascular acarretando em coagulação 
intravascular, que ↓ o volume sanguíneo podendo levar 
o paciente à um choque hipovolêmico - pode também 
haver edema local. 
↪ a hidratação do paciente com dengue é 
indispensável para evitar o choque hipovolêmico! 
↪ PADRÃO DE HEMOGRAMA DO PACIENTE COM 
DENGUE: hematócrito alterado, linfócitos atípicos, 
leucopenia, plaquetopenia… 
* PLAQUETOPENIA: o vírus tem tropismo pelas células 
de Kupffer no fígado e, por esse motivo, temos uma 
desregulação dos fatores de coagulação que 
QUAL EXAME LABORATORIAL SOLICITAR? 
ANTES DO 1º DIA DE FEBRE ATÉ O 5º DIA DE 
FEBRE: ELISA, PCR (verificação de antígenos 
virais) 
APÓS O 5º DIA DE FEBRE: solicitar SOROLOGIA 
(verificação de anticorpos contra NS-1).
transformam o megacariócito em plaquetas → isso 
justifica a plaquetopenia. 
• DENGUE HEMORRÁGICA: acontece geralmente nessas 
re-infecções por outros sorotipos - nesses casos 
temos uma alteração da permeabilidade vascular que 
implica no extravasamento de plasma, ativação do 
sistema complemento, liberação de anafilotoxinas… 
↪ O RISCO PARA DENGUE HEMORRÁGICA É ↑ EM 
PACIENTES QUE JÁ TIVERAM UMA INFECÇÃO PRÉVIA 
PELO DENV. 
↪ existem alguns sorotipos do DENV que conseguem 
causar quadros mais graves, inclusive quadros 
hemorrágicos - principalmente os sorotipos 2 e 3. 
• DENGUE E IMUNIDADE HUMORAL: 
↪ a imunidade gerada para um sorotipo de DENV é 
protetora APENAS CONTRA AQUELE SOROTIPO 
ESPECÍFICO (sorotipo homólogo) - não é protetora 
contra infecção por sotoipos heterólogos. 
• VACINA PARA O DENV: precisa ser tetravalente (se 
ela não for, estaremos ↑ o risco da dengue 
hemorrágica para ser completamente segura contra a 
dengue hemorrágica. 
↪ vacina da Sanofi-Pasteur: percebeu-se que as 
pessoas que tomaram a vacina tiveram casos mais 
graves de dengue (quadros hemorrágicos) - isso 
ocorreu porque a vacina deveria abranger os quatro 
sorotipos da dengue mas temos a questão do 
polimorfismo de HLA. 
* o polimorfismo de HLA pode fazer com que 
produzamos anticorpos contra os sorotipos 1, 2 e 3 
mas não contra o 4. 
* a problemática da vacina é que com os anticorpos 
prévios não neutralizantes teremos um ↑ risco da 
dengue hemorrágica. 
* POR ESSE MOTIVO, A VACINA SÓ PODE SER 
APLICADA EM INDIVÍDUOS QUE JÁ TIVERAM 
DENGUE PELO MENOS UMA VEZ - ESSAS 
P E S S O A S J Á T E M A N T I C O R P O S N Ã O 
NEUTRALIZANTES DE QUE QUALQUER JEITO. 
* podem existir casos de dengue assintomática, então é 
importante realizar a sorologia antes da administração 
da vacina. 
• PROVA DO LAÇO PARA DENGUE: fazemos um 
garrote no paciente e verificamos o nº de petéquias 
que surgem - detecta se há fragilidade capilar (> 10 
petéquias significa (+) para adulto e, nas crianças, o nº 
é > 20 petéquias para positivar). 
➱ Febre Amarela - Vírus Amarílico: 
• Trata-se de uma doença febril aguda. 
• Possui curta duração (no máximo 12 dias). 
• Sua gravidade é variável - apresenta-se como 
infecções subclínicas e/ou leves, até formas graves, 
fatais; 
• Nas formas graves teremos complicações hepáticas e 
renais. 
• O VÍRUS AMARÍLICO: 
• Família: Falviviridae. - vírus envelopado RNAss+. 
• Gênero: Flavivirus. 
• Teremos dois ciclos: 
↪ CICLO SILVESTRE: os macacos que serão os 
hospedeiros vertebrados (mosquitos envolvidos: Aedes, 
Haemagogus e Sabethes). 
↪ CICLO URBANO: homem e Aedes aegypti serão os 
hospedeiros vertebrados. 
• VETORES: Haemagogus janthinomis e Aedes aegypti 
• Na última epidemia não identificou-se ciclo urbano, 
nenhum mosquito após a maceração apresentou o 
vírus amarílico - tivemos apenas o ciclo silvestre.. 
• Os macacos devem ser observados SEMPRE durante 
a vigilância epidemiológica - macacos mortos na 
floresta devem ser necropsiados para verificação da 
existência do vírus da febre amarela. 
• Existe apenas um sorotipo de vírus amarílico - ele não 
replica muito bem no Aedes aegypti e, por esse 
mosquito ser o único que participa do ciclo urbano, 
nunca tivemos uma epidemia significativa nesse ciclo. 
• Haemagogous e Sabethes são os mosquitos mais 
importantes do ciclo silvestre e temos boa replicação 
nesses vetores - eles estão localizados principalmente 
na copa das árvores, no “topo” da floresta. 
• PATOGÊNESE DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA: 
↪ teremos a picada do mosquito fêmea inoculando o 
vírus amarílico no sangue do hospedeiro (nesse caso, o 
ser humano). 
* MOSQUITOS DO CICLO SILVESTRE: Haemagogus 
janthinomis, Sabetes e Aedes aegypti. 
* MOSQUITO DO CICLO URBANO: apenas o Aedes 
aegypti. 
↪ o vírus atingirá os linfonodos locais, macrófagos e 
realizará multiplicação local. 
↪ com isso, teremos uma viremia primária responsável 
por disseminar o vírus pelo organismo. 
↪ TROPISMO SECUNDÁRIO: localização e replicação 
viral ocorre no baço, rim (pode levar à insuficiência 
renal), medula óssea e principalmente no fígado. 
* FEBRE AMARELA: as pessoas ficam ictériacas devido 
ao tropismo secundário do vírus causando lesões 
hepáticas (células necróticas) - o acúmulo de bilirrubina 
que não consegue ser metabolizada pelo fígado leva à 
icterícia. 
↪ após esse estágio, poderemos ter 2 desfechos: cura 
(imunidade) ou lesões necróticas nos rins e fígado que 
podem levar ao óbito. 
↪ A RESPOSTA IMUNE IMPORTANTE QUE LEVA ÀS 
LESÕES NECRÓTICAS. 
↪ a maior parte dos indivíduos infectados pela febre 
amarela evoluem para cura e desenvolvem imunidade 
contra o vírus. 
• QUADRO CLÍNICO: 
↪ quadro inicial é um “flu like”: sintomas de resfriado - 
febre alta, mal estar, cefaleia, mialgia, fadiga e calafrios 
(facilmente pode ser confundido com outras doenças). 
↪ após 3-4 dias: a maioria dos doentes apresentam 
apenas esses sintomas e recuperam-se completamente 
ficando permanentemente imunizados contra o vírus 
(existência de apenas 1 sorotipo). 
* COMPLICAÇÕES: corresponde ao período toxêmico 
(fenômenos hemorrágicos) - nesses casos, os 
pacientes desenvolvem sintomas graves decorrentes 
de uma resposta imune exacerbada que lesiona o 
órgão-alvo (fígado). 
↪ 50% dos pacientes que evoluem para o quadro 
grave morrem. 
↪ QUADRO CLÍNICO DO PERÍODO TOXÊMICO: febre, 
dores abdominas, diarréia, vômitos, manifestações 
hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e 
gengivas), complicações hepáticas (icterícia) e renais 
(anúria). 
* quadros hemorrágico decorre das lesões hepáticas - 
com isso, teremos uma plaquetopenia importante que 
implica na disfunção dos fatores de coagulação. 
* PLAQUETOPENIA SEMPRE INDICA PROBLEMAS NO 
FÍGADO OU NA MEDULA ÓSSEA. 
↪ apenas 15% dos infectados com o vírus irão 
desenvolver esse quadro grave. 
↪ os indivíduos que sobrevivem ao quadro grave, 
recuperam-se totalmente. 
→ 
O ÓBITO ESTÁ MUITO MAIS RELACIONADO 
COM AS LESÕES DECORRENTES DO 
TROPISMO SECUNDÁRIO DO VÍRUS E PELA 
RESPOSTA IMUNE EXACERBADA DO QUE 
PELA PRÓPRIA REPLICAÇÃO VIRAL.
↪ geralmente temos um quadro clínico de sintomas de 
resfriado que dura por 5 dias e os indivíduos evoluem 
bem. 
↪ alguns pacientes possuem uma viremia por volta do 
3º/4º dia de infecção, existe uma produção de 
anticorpos PORÉM teremos uma resposta imune 
exacerbada lesionando o fígado e fazendo com que o 
paciente possa evoluir ao óbito. 
↪ nos casos graves, os pacientes costumam a evoluir 
para o óbito em 9 dias (é muito rápido). 
 
• VACINA: FEBRE AMARELA 17DD: 
↪ é uma vacina utilizada desde a década de 50. 
↪ o vírus foi replicado em células de aves 
(especificamente em ovos embrionados) até ser 
atenuado (↓ a virulência) e ela é utilizada até hoje. 
↪ vírus é inoculado em ovos embrionados de aves → 
se replica no interior desses ovos → maceramos e 
purificamos esses ovos → partículas virais atenuadas. 
↪ produção da vacina é demorada devido à esses 
estágios - dificuldade em vacinar todos os indivíduos 
rapidamente. 
↪ ensaio clínico verificou que a vacina fracionada 
(diluída) também havia eficácia - imunologistas 
recomendam que os indivíduos que tomaram essa 
versão fracionada devemtomar a vacina integral após 
um ano para conferir imunidade para vida toda. 
↪ VIAJANTES: devem administrar a vacina 10 dias antes 
da viagem. 
↪ doação de sangue pode ser realizada 30 dias após a 
vacinação. 
➱ Zika: 
• Família: Falviviridae. - vírus envelopado RNAss+. 
• Doença febril aguda, autolimitada - geralmente causa 
um “flu like” que perdura por 3-7 dias e as 
complicações não são comumente associadas. 
• A maior parte dos indivíduos infectados são 
ASSINTOMÁTICOS! 
• Existem algumas registros de morte e manifestações 
neurológicas, principalmente em indivíduos com 
comorbidades - há risco de morte e microcefalia. 
• No Brasil o vírus se comportou de maneira diferente - 
apesar do Zika vírus ter sido isolado em 1947 na 
Floresta de Zika, os casos de microcefalia só foram 
identificados em 2018 no Brasil. 
↪ 1942: Zika é isolado em macacos rhesus na em 
Uganda, na Floresta Zika. 
↪ estudos indicam que o Zika sofreu uma mutação em 
2013 que tornou esse vírus mais infeccioso. 
↪ acredita-se que o vírus chegou ao Brasil com a visita 
do papa/grandes eventos esportivos que ocorreram 
nessa época. 
↪ Zika só causou microcefalia NO BRASIL! 
↪ o Zika só manifesta tropismo por células nervosas no 
embrião - verificou-se que as células cancerígenas 
possuem características muito semelhantes às células 
embrionárias ∴ existem estudos para o uso do Zika no 
combate às células cancerígenas (atua como uma 
espécie de terapia alvo, destruindo apenas as células 
cancerígenas). 
• MODO DE TRANSMISSÃO DO ZIKV: 
↪ VETOR: Aedes. 
↪ TRANSMISSÃO SEXUAL: verificou-se a presença do 
vírus no sêmen de indivíduos infectados mesmo meses 
após a infecção. 
↪ TRANSMISSÃO VERTICAL (MÃE-FILHO): presença 
de vírus no líquido amniótico. 
↪ existem hipóteses que cogitam a transmissão por 
transfusão sanguínea devido a presença de viremia. 
• TROPISMO DO ZIKV: 
↪ CÉLULAS HOFBAUER: são macrófagos da placenta - 
vírus consegue acessar vasos sanguíneos afetando o 
sistema nervoso do embrião → lesões na bainha de 
mielina. 
* infecção pelo Zika prejudica a interação entre os 
neurônios e as células da glia, considerada essencial 
para o desenvolvimento do córtex cerebral. 
* mulheres infectadas com o Zika vírus no 1º trimestre 
de gestação possui ↑ probabilidade de aborto. 
* quanto mais tardia for a infecção na mulher grávida, ↓ 
a chance de lesões neurológicas no bebê. 
* Zika vírus congenito nao está relacionado apenas com 
a microcefalia - temos casos de aborto espontâneo, ↓ 
peso, surdez, retardo no desenvolvimento, anencefalia, 
mal-formação articular… 
• PATOGÊNESE DO ZIKV: 
↪ teremos a replicação viral ocorrendo nas células 
dendríticas e citoplasma dos fibroblastos, atingindo 
queratinócitos da epiderme e da derme. 
↪ o vírus consegue se dispersar por linfonodos 
regionais atingindo a corrente sanguíneo. 
↪ vírus tem tropismo pelo SNC implicando em várias 
complicações. 
• QUADRO CLÍNICO DO ZIKV - INFECÇÃO NÃO 
FETAL: 
↪ presença de exantema maculopapular de início 
precoce - “vermelhão" com muito prurido. 
↪ febre geralmente é baixa ou ausente. 
↪ hiperemia ocular não purulenta, artralgia ou arbitre, 
edema de extremidades, astenia e cefaléia. 
↪ 80% dos infectados são assintomáticos. 
➱ Chikungunya - CHIKV: 
• Trata-se de uma doença febril. 
• Família Togaviridae - porém possui as mesmas 
características do DENV, vírus amarílico e ZIKV: 
ssRNA+, envelopado. 
* RELEMBRANDO: envelope NÃO é fator de virulência - 
os vírus não envelopados conseguem sobreviver por 
um tempo maior no meio ambiente → o envelope 
pode ser facilmente inativado/destruído na presença 
de algumas substâncias, justamente pelo seu envelope 
lipoproteíco. Além disso, o envelope também pode ser 
destruído em pH’s específicos - ex: pH do suco 
gástrico. 
• CARACTERÍSTICA CLÍNICA MAIS NOTÓRIA: febre e 
artralgia (poliartrite). 
* poliartrite: inflamação em diversas articulações. 
• MORFOLOGIA: apresenta 4 proteínas não estruturais 
e 5 proteínas estruturais. 
• Também produz uma poliproteína que serão clivadas, 
porém nesse caso teremos 4 proteínas não 
estruturais e 5 proteínas estruturais. 
• POLIARTRITE: indivíduos com Chikunguya tendem a 
andar curvados devido a inflamação em diversas 
articulações. 
• Chega ao Brasil em 2013 com os grandes eventos que 
ocorreram aqui (chegada do papa, jogos olímpicos…) 
- veio juntamente com o Zika, Oropuche, Mayaro. 
• 2014: ocorreu a primeira transmissão autóctone no 
Amapá e na Bahia. 
• Atualmente, o único estado em que não há casos de 
transmissão autóctone é o RS. 
• PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2-10 dias após a picada pela 
fêmea do Aedes aegypti ou o Aedes albopictus 
infectadas pelo CHIKV. 
• Um indivíduo infectado consegue transmitir o CHIKV 
dois dias antes da manifestação dos sintomas caso o 
inseto o pique. 
• PATOGÊNESE DO CHIKV: 
↪ o vírus possui tropismo pelos fibroblastos, células 
endoteliais e macrófagos. 
↪ seu maior problema associado é a replicação do 
vírus que gera um grande recrutamento de células por 
conta do processo inflamatório - com isso, podemos ter 
danos em diversas articulações. 
↪ 70% dos casos são SINTOMÁTICOS - casos divididos 
em formas típicas e atípicas: 
* formas típicas: fase aguda, srubaguda e crônica. 
* formas atípicas: evoluem para os casos graves. 
• FASE AGUDA OU FEBRIL - FORMA TÍPICA: duração 
média de 7 dias. 
↪ indivíduo pode apresentar poliatralgia, febre de início 
súbito. 
↪ a poliatralgia em punhos, mãos e pés pode ser 
simétrica ou assimétrica, além de geralmente ser 
debilitante e bilateral. 
↪ presença de Rash cutâneo (exantema) em mais de 
50% dos casos - muitas pessoas são tratadas com 
antibioticoterapia devido ao diagnóstico errôneo de 
erisipela.
↪ outros sintomas: cefaléia, conjuntivite, fadiga, mialgia, 
náuseas e vômitos. 
* muitos indivíduos produzem anticorpos que degradam 
a bainha de mielina e apresentam síndrome de Guilain 
Barre. 
• FASE SUBAGUDA - FORMA TÍPICA: 
↪ desaparecimento da febre; 
↪ a poliatralgia pode se estender por anos e em 
múltiplas articulações. 
↪ pode ocorrer edema persistente. 
↪ existem casos relacionados à tenossinovite (síndrome 
do túnel do carpo. 
• Síndrome do Túnel do Carpo: devido à uma 
compressão do nervo mediano em decorrência do 
estreitamento do túnel do carpo o indivíduo pode 
apresentar formigamento, dor e perda de sensibilidade 
nas mãos. Tratamento: fisioterapia e em alguns casos 
cirurgia. 
↪ demais manifestações: lesões cutâneas (bolhas e 
vesículas), púrpuras, prurido e exantema nas mãos e nos 
pés. 
• FASE CRÔNICA - FORMA TÍPICA: 
↪ artropatias crônico-degenerativas musculoesqueléticas 
e neuropáticas - ex: síndrome de Guilain Barre. 
↪ duração 3-6 anos. 
↪ mais da metade dos pacientes evoluem para fase 
crônica, sendo os fatores de risco para cronificação: 
idade > 45 anos, sexo feminino, desordem articular 
preexistente e maior intensidade das lesões articulares na 
fase aguda.
• D IAGNÓST ICO D I FE RENC IAL DENGUE X 
CHIKUNGUYA:

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