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Ações dos Hormônios Tireoidianos_

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Ações dos Hormônios Tireoidianos:
Referência Bibliográfica: Livro: MARGARIDA, 5º edição
Livro: TRATADO DE FISIOLOGIA MEDICA, 13º edição
Livro: FISIOLOGIA BASICA, 2º edição
Hormônios tireoidianos são aminicos e possuem pro-
O hipotálamo recebe um estímulo para aumenta TRH, os hor-
mônios parvos liberam no sistema porta hipofisário, na adeno-hi-
pofise temos os tireotrofo que possuem receptores específicos pa-
ra TRH, ativando uma via de sinalização para a produção de TSH,
as células foliculares da tireoide têm receptor para esse hormônio
induzindo a produção de T3 e T4 e seu aumento na corrente san-
guínea
teínas carregadoras produzidas pelo fígado que aumentam sua
meia vida - para ser ativos precisam se soltarem dessas proteínas
carregadoras
Proteínas carregadoras:
Principal é a TBG, o estrógeno induz o aumento da
síntese de TBG e consequentemente o hormônio acoplado au-
menta diminuindo a fração dos hormônios livres
A testosterona (andrógenos) diminui a síntese
de TBG diminuindo os hormônios acoplados, aumentando a fra-
ção livre – esse conceito serve para todos os hormônios que pos-
suem proteínas carregadoras
Ativação/inativação do HT por desiodases:
Somente a forma livre do hormônio entrará na célula
para exercer sua função fisiológica
Depois que a tireoglobulina se funde com o lisossomo o
T3 e T4 se soltam da TBG e entram na célula alvo (o
corpo todo é sensível ao hormônio da tireoide)
Nas células alvo o T3 e o T4 como é um hormônio li-
possolúvel aminicos não consegue atravessar mem-
brana, precisam de um transportador
MCT8 para o T3
OATP para o T4
T3 e T4 saem por um transportador
Exemplo: T4 sofrendo uma
Quando T3 e T4 entram na
célula alvo podem sofrem
processos de desiodação,
por meio das enzimas
desiodases elas retiram um
iodo podendo inativar ou
ativar esses hormônios
monodesiodação (saindo um
iodo) virando o T3 é uma
“ativação”
Tipos de desiodases:
•
•
*
*
-
-
-
-
-
D1 - Tecido periférico - libera para o plasma
D2 - SNC, hipófise, tecido adiposo marrom, músculo e coração.
Uso interno (quando tenho ativação de D1 formo hormônio T3 e
ele pode sair da célula para o interstício, no caso da D2 esse hor-
mônio formado vai ser de uso da própria célula)
(↑afinidade por T4). ↑T4 à D2 à ↑T3.
D3 - placenta e SNC. ↑T3 à ↑D3- desiodases 3 serve para inati-
var o hormônio, então teremos em lugares que precisa se proteger
contra o excesso
rT3: Isoforma reversa de T3, quando a posição do iodo está tro-
cada fazendo essa molécula não ter função
Resumo da imagem: temos T3 entrando ou sendo formada a par-
tir do T4 por ação das desiodases, T3 vai para o núcleo onde será
gerado um RNAm que dará origem a alguma proteica. O recep-
tor do hormônio tireoidiano no núcleo faz parte de um com-
plexo proteico , quando o T3 se liga a esse receptor temos uma
ação nuclear que pode ativar ou inativa genes
Nos tireotrofos essa ligação
Exemplo: na adeno- hipófise –
ação gênica
Nos somatotrofos, quando o
T3 se liga ao seu receptor nuclear
ele acelera a produção de GH, ou
seja, induz uma transcrição
vai inibir a transcrição de TRH e
TSH, ou seja, ele inativa a trans-
crição
A via não genica é a mais rápida
Exemplo de ação não gênica:
Integrina (⍺Vβ3) que é uma proteína de membrana a
qual o hormônio tireoidiano consegue interagir ativando vi-
as de sinalizações intracelulares. Após a ligação de T3 e T4
com a integrina (⍺Vβ3) ativamos proteína quinase C e fos-
folipase e partir disso ocorre várias fosforilações intracelu-
lares que podem chegar até o núcleo ativando a síntese gê-
nica. Tambem ativamos trocadores de membrana, transpor-
tador de aminoácidos, trocador de sódio e hidrogênio
Essa ação não gênica contribui indiretamente para o
efeito de ação do HT
•
-
-
-
l
Termogênese facultativa, quando tem necessidade em
Ações fisiológicas:
Termogênese: 
Efeito nos músculos e no tecido adiposo marrom e os dois
possuem muitas mitocôndrias por isso o aspecto amarronzado
Mitocôndrias são responsáveis pela produção de ATP, que du-
rante esse processo geramos calor – termogênese obrigató-
ria basal
caso de necessidades como uma viagem para o Alasca ela pode
ou não aumentar
Termogênese Obrigatória (basal):
O hormônio da tireoide aumenta a expressão de proteínas de-
sacopladororas (UCPs), as quais ficam “roubando” o próton da
ATP sintase, em síntese ela atrapalha o processo de formação de
ATP e como a célula precisa formar ATP ela acelera o processo
formando mais calor
Os HT aumentam o desacoplamento fisiológico da
mitocôndria
Principalmente nos tecidos adiposo, fígado, musculo esque-
lético e coração
Avaliada pela taxa de metabolismo basal – TMB (mede o con-
sumo de O2 do indivíduo em repouso)
Aumentando o processo de formação de calor,
consumismo mais O2 pois ele está sendo utili-
zado na via de formação de ATP, com a queda 
do O2 aumentamos a porcentagem de CO2 le-
vando ao aumento da ventilação – no hiper-
tireoidismo a TMB
aumenta
Hormônio tireoidiano também induz o aumen-
to da expressão da bomba de Na+/K-
ATPase e Ca2+- ATPase , induzindo o consumo
de mais ATP e a geração de mais calor
Termogênese Facultativa:
Participação do sistema nervoso simpático
Em ambientes muito frios a expressão de UCP1,2 e 3 é
aumentada para produzir mais calor
UCP 3 – principal em adultos (mm estriado esquelético,
coração e tecido adiposo marrom)
Ação no musculo esquelético:
O HT regula a expressão de miosinas e de
transportador de cálcio, em conjunto facilitam o pro-
cesso de contração muscular
Hipertireoidismo leve: aumentamos a reação muscular
levando a tremores leves (sutis) de 10 a 15 vezes por segun-
do
Hipertireoidismo descontrolado: você estimula tanto
o musculo que começa a causar catabolismo proteico (que-
bra proteica), ocasionando a diminuição da força de contra-
ção
Hipotireoidismo: músculos lentos, porque o processo
de contração está desacelerado
Hipertireoidismo descontrolado: diminui a força de
Ação no coração:
Segue o mesmo princípio dos músculos esqueléticos
Cronotrópico: potencializa a ação dos receptores β
adrenérgicos – frequência
Inotrópico: aumenta a resposta às catecolaminas for-
O aumento da atividade cronotrópica e inotrópica au-
menta a expressão de miosinas, principalmente atriais, au-
mentando a velocidade de contração cardíaca levando ao
aumento do débito cardíaco e da PA
Hipertireoidismo leve: tem um efeito na força de con-
tração aumentando DC e PA
contração devido o catabolismo proteico
ça
Hipotireoidismo: diminui a força de contração levando
a diminuição de DC e PA
Hipertireoidismo leve: aumenta a
Ação no cérebro:
O desenvolvimento normal intraute-
rino do sistema nervoso necessita de
HT
Assim como após o nascimento, pre-
cisamos dos HT para a Mielinização, cres-
cimento e desenvolvimento dos axônios
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atividade cerebral, nervosismo, tendências psiconeuróticas (an-
siedade, preocupação e paranoia
Tratamento: administração do hormônio HT nas pri-
Cretinismo:
Teve um crescimento intrauterino normal por causa do forne-
cimento de HT da mãe, porém após o nascimento não tinha HT
Hipotireoidismo congênito não tratado. - Atraso no desenvol-
vimento do crescimento e na cognição
meiras semanas pós nascimento leva ao crescimento nor-
mal (figura 2) e vai depender desse T4 para o resto da vida
Obs: o hipertireoidismo aumenta a força de contração, causando
tremores e a longo prazo leva um estado de exaustão levando fa-
diga (cansaço constante) e esse efeito excitatório sob o SNC pre-
judica o sono
Obs: no hipotireoidismo, devido a baixa de T3 aumenta a sono-
lência levando de 12 a 14 horas de sono diariamente
Ação sobre o crescimento musculoesquelético:
Participação do GH e todo o metabolismo de
influência do HT
Menina de 17 anos com hipotireoidismo
O HT é necessário para o crescimento de te-
cidos e do desenvolvimento cognitivo
Ação na eritropoiese:
O HT aumenta a eritropoiese
Hipotiroidismo o paciente pode desenvolver anemia
Ação sobre o metabolismo de carboidratos:Ação sobre o tecido adiposo:
Maturação de pré-adipócito em adipócito
Lipólise: quebra de ácidos graxos livres no plasma
Hipertireoidismo, causa a diminuição da quantidade de
colesterol e o aumento dos acido graxos circulantes
Aumenta receptores de LDL no fígado e remoção do
plasma e liberado na bile
A pessoa com hipertireoidismo emagrece, porque au-
menta a via da lipólise
Resumo da biossíntese:
8. Secreção de T4 e T3
1. Síntese da tireoglobulina
2. Transporte de iodeto pela NIS
3. Pendrina transporta iodeto para o coloide
4. Oxidação do iodeto pela TPO (peroxidase)
5. Iodo se liga a tirosina – organificação
6. Acoplamento de de MIT e DIT
7. Endocitose do coloide e fusão com lisossomo 
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R: Um tumor hipotalâmico secretando grandes quantidades de
Casos Clinicos:
Caso 1: 
Uma mulher branca de 45 anos apresentava sintomas de fadi-
ga e depressão e pequeno ganho de peso. Apresenta também 
pele seca áspera e edema palpebral bilateral. A análise labo-
ratorial revelou redução no nível de T4, T4 livre e T3. Inicia 
a terapia com levotiroxina (T4) e os sintomas da paciente me-
lhoram.
a) Qual disfunção da tireoide a paciente apresenta? 
R: Hipotiroidismo
b) Como estão os níveis de TSH e TRH nesta paciente antes do
tratamento? 
R: Altos
c) Qual tipo de resposta de feedback o tratamento promoveria so-
bre o eixo hormonal? 
R: Negativo
d) Qual o efeito do tratamento sobre a expressão gênica do TRH? 
R: Diminuição da expressão gênica do TRH
Caso 2: 
Uma paciente tem bócio associado aos elevados níveis plasmá-
ticos de TRH e TSH. Sua frequência cardíaca está elevada.
Esta paciente mais provavelmente apresenta que condição?
a) Bócio endêmico
b) Tumor hipotalâmico secretor de grandes quantidades de TRH
c) Tumor hipofisário secretor de grandes quantidades de TSH
d) Doença de Graves
TRH estimularia a hipófise a secretar quantidades aumentadas de
TSH. Como resultado, a secreção dos hormônios tireoidianos au-
mentaria, o que resultaria em uma elevada frequência cardíaca.
Em comparação, um paciente com um tumor hipofisário secretan-
do grandes quantidades de TSH ou com doença de Graves teria
baixos níveis plasmáticos de TRH devido ao feedback. Tanto os
níveis de TRH quanto os de TSH estariam

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